Re: [Campanha Bones] Nazarick renasce

por **Bones** Dom 29 Nov 2020 - 19:25

Ainda no cavalo, avançava com sua foice em sua mão, sem pressa, deixando que eles viessem para fora para vê-lo enquanto ele emana sua aura. Sebas se posicionou e estava garantindo dali seu papel.

Invocou as sombras dos cinco soldados, com ordens de achar o mago. Enquanto isso, ele avançava encima do cavalo para perto da fogueira, onde estava a maioria deles. Esperava assim que as sombras sabendo quem era ele poderiam poupa-lo do trabalho de perguntar um a um quem era o infeliz.

Simplesmente não dava atenção aos soldados, qualquer um que tentasse algo contra ele, dois kumas iriam surgir imediatamente, destroçar o infeliz e desaparecerem, deixando um corpo mutilado e um servo humano no lugar, ajoelhado.

por **Kalysta** Dom 29 Nov 2020 - 19:49

Enquanto cavalgava pelo assentamento, os cadáveres e sombras iam se acumulando atrás de si. Os kumas estraçalhavam os soldados antes mesmo de chegarem perto, e logo o número de sombras aumentava.

Devido à aura de Ainz, alguns soldados começavam a querer fugir, mas logo tinham seu pescoço quebrado por um soco massivo, ou as costelas esmigalhadas por um chute no torso. Sebas mantinha o perímetro com maestria.

Não precisou ir muito longe, pois assim que as sombras foram procurar o mago um pilar de fogo se ergueu de uma das tendas. Aquele tipo de magia, Ainz sabia, estava acima do nível esperado para aqueles humanos em geral. Como suas sombras vinham de soldados e cidadãos comuns, as bolas de fogo surtiam o efeito de as aniquilarem.

O mago era alto, vestindo um manto negro e, ao encarar Ainz, o dragão sabia que aquilo não podia mais ser considerado humano. Seus olhos tinham um brilho avermelhado e havia tatuagens em seu rosto, negras como a noite, adornando sua pele como serpentes. Gesticulando com suas mãos, fez duas colunas de fogo se colocarem entre ele e Ainz.

por **Bones** Dom 29 Nov 2020 - 20:02

Seu número crescia conforme avançava, isso era bom pois em breve teria o equivalente a um pequeno pelotão, enquanto que ninguém saia dali graças a Sebas, então jamais saberiam o que realmente havia acontecido com eles.

O mago então resolveu dar as caras, usando todo aquele fogo. Devido as constantes brigas com Ignis, ja havia se acostumado com chamas mais ardentes, mas ainda assim realmente o que o soldado humano falou era verdade, aquilo era incomum de mais para um simples humano, ainda mais sua aparência que parecia possuído.

Tentou intimida-lo com os pilares, mas a única coisa que conseguiu foi faze-lo descer do cavalo, afinal o animal não tinha culpa de nada. Ordenou e todas as sombras vieram, lado a lado kumas e soldados, cercando o mago e a Ainz, deixando-os em um circulo.

Falar com ele poderia ser inútil, mas também caso fosse uma possessão, o responsável poderia simplesmente fugir de seu corpo caso o receptáculo fosse destruído, algo que dentro da necromancia era dito ser bem doloroso para quem era expulso dessa forma.

- De onde vem esse poder?

Foi a unica pergunta que fez, de forma inquisitiva e austera, falando num tom firme enquanto sua aura ele deixava ao máximo, provavelmente suficiente para fazer humanos mortais ficarem em pânico ou desmaiar. Mas não ele, ele não era normal, mas ainda assim seria bom ver por quanto tempo aguentaria...

por **Kalysta** Dom 29 Nov 2020 - 20:15

O mago encarou Ainz e um vulto passou por seus olhos.
- Um dragão. - falou o humano. Como aquele simples humano conseguiria saber? Um sorriso encrispou o lado direito de sua boca e as tatuagens brilharam. - Na hora certa. - sua voz agora saia com eco. Havia mais alguém falando por meio do mago.

Em outro movimento, mais duas bolas de fogo voavam em direção a Ainz, que com movimentos rápidos da foice, cancelou sem problemas.
- Resta saber.... qual deles é você. Curioso, eu deveria saber qual deles é você.

E então, uma profusão de lava brotou do chão em grossas ondas. Aquilo era demais para um humano conjurar. Ao encostar nas sombras, a lava se tornaria uma gosma preta e acabaria com as sombras ao toque.

Tenho certeza de que não é o que prevê o futuro... este conseguiu nos escapar por entre os dedos.
E a risada veio.
Oooh mal sabia ele que aquela risada lhe custaria muito muito caro.

por **Bones** Dom 29 Nov 2020 - 20:33

Não foi isso que havia perguntado e ele não era alguém que perguntava mais de uma vez. O ser tentou ataca-lo mas com sua foice conseguiu dissipar antes que o atingisse. Então novamente falou, questionando sobre qual deles ele era.

Seja que criatura fosse, não apenas sabia sobre os dragões mas também sobre suas diferenças, possuindo um poder muito acima de um humano normal, tendo que recuar suas sombras para não serem destruídas, uma vez que não era natural e o nivel de ataque era elevado.

Tenho certeza de que não é o que prevê o futuro... este conseguiu nos escapar por entre os dedos.

Pegou pesado. Tocar na ferida aberta foi algo que a criatura jamais poderia ter feito. Pode ser que não pudesse evitar os dias de fogo, mas lembra-se daquilo apenas fez com que sentisse vontade de aproveitar cada segundo que teria torturando-o.

Podia carregar uma foice, mas era de longe um dos piores combatentes dos dragões, por isso escolheu aquela arma que oferecia uma boa defesa contra as outras armas. Em vez disso, ele havia seguido um caminho diferente, mais... Arcano.

Cada um de seus irmão vinha proveniente de um elemento diferente, até mesmo seus pais. Ele, contudo, não era um elemento em especifico, pelo menos não um facilmente encontrado por ai. Era a quintessência, o espirito a sua afinidade natural. Sombras, Mortos vivos, Esqueletos, tudo isso se tratava apenas da manifestação fisica de seu poder, mas isso era como apenas o pico nevado de uma montanha: por baixo daquela aparência, havia muito mais.

Apenas esticou sua mão e logo uma garra espectral estava cravada no peito do homem, segurando seu coração, sentindo-o pulsar. Começou a aperta-lo, aperta-lo, aperta-lo. Até que então sentiu como se um balão fosse estourado. Fechando o punho com o que restava do coração, puxou-o para fora, arrancando de seu peito.

por **Kalysta** Dom 29 Nov 2020 - 20:50

Assim que Ainz cravou as garras no coração do homem, as tatuagens sumiram e os olhos vermelhos tornaram-se castanhos. Ao invés da atitude soberba de segundos atrás, estava o pavor e o medo da morte, com lágrimas brotando dos cantos, naturais de um humano prestes a ter seu coração esmagado.

O corpo do mago caía pesado ao chão.

O restante dos soldados havia sido morto, seja pelas sombras ou por Sebas. Falando nele, o mordomo trazia o comandante daquela palhaçada toda pelo colarinho, arrastado, com ambos os braços torcidos de um jeito absolutamente estranho. Um sujeito velho, com uma barriga de barril e vestindo uma armadura que com certeza era três números mais apertada do que seu porte de porco.

Sebas escreveu:
- Senhor, achei este espécime chafurdando para fugir, abandonando seu posto de comandante. Devo fazer algo com ele?

Após ouvir a resposta, Sebas continuou:
- Por sinal, achei outra coisa interessante, acho que o senhor deveria vir ver.

Guiando Ainz para uma das tendas, Sebas abriu um dos lados do tecido branco esperando que seu mestre adentrasse o lugar.

Assim que entrou a primeira coisa que lhe atingiu era o cheiro. Um cheiro que, há muito, havia esquecido por sua condição como Bones, mas que, agora, lhe recordavam algo único.

Bem ao centro da tenda, havia o pilar de madeira que sustentava toda a estrutura.
De costas, acorrentada ao pilar havia uma figura feminina. Ainz só via seus cabelos negros, dois chifres retorcidos no topo de sua cabeça, duas asas negras que saiam de seus quadris, amarradas, e seus braços pálidos envoltos em correntes que brilhavam em vermelho, deixando marcas em uma pele delicada.

A voz que saiu dali lhe era conhecida mas, ao contrário de quando era Bones, o tom adocicado de voz mexia com algo em seu sangue. Qualquer ser humano, ou com vontade fraca, teria perdido qualquer controle emocional.
- O cheiro não é de porco.... me pergunto quem será. - foi o que a voz disse, em um tom sarcástico bem conhecido seu.

por **Bones** Dom 29 Nov 2020 - 21:20

Sabia, imediatamente antes do humano morrer o covarde fugiu, abandonando aquele pobre coitado para morrer. Coitado não, pois estava envolvido, havia feito muito mais atrocidades antes mesmo de ter sido possuido. Agora, como sombra, poderia responder tudo, mas Sebas o interrompeu para algo mais importante, então recolheu a sombra do mago, iria interroga-lo em seguida.

Sebas estava com um troféu ali, um soberbo comandante que tentava desesperadamente se salvar, mesmo que estava abandonando seus subordinados, algo impensável para um dragão.

- Senhor, achei este espécime chafurdando para fugir, abandonando seu posto de comandante. Devo fazer algo com ele?

- Vivo ele vai tentar desesperadamente se salvar, inclusive mentir. Como sombra, ele não tem escolhas e não podemos deixar testemunhas, mas vamos ver primeiro o que encontrou.

Curioso foi imediatamente, seria um artefato ou algo assim? Então sentiu aquele cheiro, se recobrou daquela sensação, algo que infelizmente não podia mais sentir. Descobriu o motivo, era um ser, uma fêmea, amarrada e torturada, presa por correntes que queimavam sua carne.

- O cheiro não é de porco.... me pergunto quem será

- Apenas alguém de passagem... Se quiser porco assado, posso lhe servir de janta

Disse ele com o mesmo tom sarcástico, enquanto deu um golpe para cortar as correntes que lhe prendiam, lhe ajudando a ficar em pé caso tivesse dificuldades. Então olhou para o homem que Sebas carregava e falou para ela.

- Pode fazer o que quiser com ele, o dele corpo não me interessa

Quando ela acabasse, ai sim tornaria ele uma sombra, para começar o interrogatório de ambas as sombras, do comandante e do mago.

por **Kalysta** Dom 29 Nov 2020 - 21:46

Assim que suas correntes foram cortadas deixou escapar um suspiro... podia se mexer com mais tranquilidade. Sua pele nos braços e pescoço permaneceria queimada por dias.
Quando Ainz se colocou à sua frente para lhe ajudar, os olhos dourados da sucubus o encararam com curiosidade, de cima a baixo. Não é sempre que se é resgatada por um estranho vestindo uma armadura imponente e uma foice ameaçadora, ainda mais sendo uma succubus. Aceitou a ajuda e se colocou de pé, com a delicadeza de alguém da realeza. Desatou as cordas em suas asas, e as esticou com alívio.

Isso foi até a página dois. Até que fitou o porco a quem Ainz estava se referindo. Então seus olhos se estreitaram e brilharam em um tom carmesim. Sua expressão passou de deusa da beleza para o pior pesadelo em forma de demônio.
- O porco....- falou, em um tom que seria melodioso, se não fosse altamente tenebroso e carregado de ódio.

A mulher olhou o comandante nos olhos e o cheiro adocicado se intensificou, mas apenas o homem estava sendo afetado. O homem começou a babar e sorrir de maneira demente.
- Um troféu. Achou que poderia me ter como troféu. Se não fosse seus truques baratos e aquele clérigo, jamais teria colocado um dedo sequer em mim - não tirava os olhos do humano podre e sujo, que começou a ter espasmos conforme a sucubus se agachava para olhá-lo de frente, com puro desprezo.

- Você não merece ... - falou em um tom exagerado de pena, ao que o homem começou a balançar a cabeça em desespero. A sucubus estava tão perto de seu rosto que ele podia sentir seu cheiro, e seu sangue fervia, seu cérebro estava emitindo tantas substâncias químicas que estava tendo alucinações.

- ... sequer ... - os olhos do homem começaram a sangrar e sua baba ficava mais grossa, um som gorgolejante saía de sua garganta. Aquela voz e aquele cheiro o estavam enlouquecendo de uma maneira pior do que um veneno.

-... que eu brinque ... - a mulher entortou a cabeça e o homem começou a sacudir a cabeça em desvario. Aqueles olhos dourados o estavam fritando por dentro do crânio.

- ... com você. - terminou com a frase entre os dentes. O comandante humano, em um último espasmo desvairado, mordia sua própria língua e caía de lado se retorcendo. A mulher não piscou, observou aquilo com puro prazer no olhar.

Assim que o humano parou de fazer barulhos incômodos, ela se levantou, ajeitou seus trapos e olhou para Ainz com um sorriso simpático.
- Eu lhe devo um agradecimento, estranho, e você me deve uma janta.

por **Bones** Seg 30 Nov 2020 - 13:18

Seu olhar parecia sedutor e curioso, o analisando enquanto ele a ajudava, mas nada falou. Provavelmente era a primeira vez que ela via um de sua espécie pessoalmente, embora para ele não fosse a primeira vez que via uma succubos. Quando ela se virou para o humano, falou algo deveras interessante e precisava de mais detalhes.

- Um troféu. Achou que poderia me ter como troféu. Se não fosse seus truques baratos e aquele clérigo, jamais teria colocado um dedo sequer em mim

Ou seja, aquele humano havia usado algum truque que conseguia ate mesmo afetar infernais, enquanto que um clerigo parecia ter interferido. Teria sido apenas uma estrategia normal ou havia interferencia daquela entidade? Só saberia quando os interrogassem.

Esperou a cena peculiar dela matando o homem de prazer, algo a seu ver que ele não merecia um jeito doce assim de morrer, preferia vê-lo agonizando mais. Enfim, ela terminou com ele e se arrumou conforme podia, vindo falar com ele de forma mais doce.

- Eu lhe devo um agradecimento, estranho, e você me deve uma janta.

- Sebas, poderia por favor providenciar uma janta para nos três?

Disse ele se direcionando ao servo e então voltou-se para ela.

- Enquanto aguardamos, se importaria de dizer que truques aquele porco usou e se havia algo fora do comum?

Disse isso enquanto erguia a sombra do porco, digo, humano junto das restantes do acampamento, chamando para si todas elas. Queria ver se existia alguma conexão com o que presenciou com o mago. Por ela ser uma succubos, poderia lhe dizer se era um demonio que o havia possuido ou se seria uma entidade diferente...

por **Kalysta** Seg 30 Nov 2020 - 13:45

Sebas se curvou e saiu imediatamente providenciar o que lhe ordenavam.

A sucubus esperou o mordomo se retirar e observou com surpresa as sombras se erguerem e se reunirem com Ainz. Deu um sorriso, no mínimo, irresistível, mantendo seus olhos dourados no estranho.
- Um usuário de sombras... Ou um necromante? Difícil decifrar o que você é. - foram suas questões curiosas. Talvez por isso o humano possuído não soubesse qual dragão Ainz seria, se o das sombras ou se o lich.
Era estranho vê-la se dirigindo a ele tão informalmente, mas ali, naquele momento, fazia todo sentido.

Bones escreveu:Enquanto aguardamos, se importaria de dizer que truques aquele porco usou e se havia algo fora do comum?

- Depois de me livrar da companhia de vermes, eu passarei contigo o tempo que você quiser. - disse de forma provocativa, passando a responder a pergunta. - Fora do comum é a expressão correta. Eu estou acostumada a lidar com humanos. Formas de vida desprezíveis, descartáveis... mas este grupo me surpreendeu. Havia um clérigo com eles, se é que era mesmo um clérigo. Passava uma impressão diferente de outros que já encontrei. Era como se tivesse mais de um ser no mesmo corpo. Os olhos vermelhos e marcas no rosto também me eram estranhas.

Aqui a sucubus olhou para as correntes.
- As correntes que usou não eram abençoadas, mas conseguiram me ferir e paralisar como se fossem. Também não eram malditas... - disse massageando os braços. - Eram diferentes... Não esperava isso. Não de humanos. Agora entendo como conseguiram invadiram Darnassus.

por **Bones** Seg 30 Nov 2020 - 14:09

- Um usuário de sombras... Ou um necromante? Difícil decifrar o que você é.

- Um mistério que terá que descobrir

Disse ele no mesmo tom provocativo, em retorno. Não poderia simplesmente dizer seu nome ou o que era, visto que se aquela entidade que possuiu o humano sabia que era um dragão, caso ela ainda estivesse observando poderia descobrir, então era melhor no momento manter certo misterio.

- Depois de me livrar da companhia de vermes, eu passarei contigo o tempo que você quiser. - Fora do comum é a expressão correta. Eu estou acostumada a lidar com humanos. Formas de vida desprezíveis, descartáveis... mas este grupo me surpreendeu. Havia um clérigo com eles, se é que era mesmo um clérigo. Passava uma impressão diferente de outros que já encontrei. Era como se tivesse mais de um ser no mesmo corpo. Os olhos vermelhos e marcas no rosto também me eram estranhas.

- Acredito que esbarrei com ele agora pouco, infelizmente só arranquei o coração do receptáculo, o covarde acabou escapando... Sabe dizer que tipo de criatura deve ser? Algum conhecido dos infernos?

- As correntes que usou não eram abençoadas, mas conseguiram me ferir e paralisar como se fossem. Também não eram malditas... - Eram diferentes... Não esperava isso. Não de humanos. Agora entendo como conseguiram invadiram Darnassus.

No que ela falou sobre as correntes, se abaixou para pega-las, queria ver se ela reagiria a ele e se ainda tinha algum traço de poder delas, tentando identificar a magia ou sua origem, decifrando o que poderia estar por tras daquele novo poder...

por **Kalysta** Seg 30 Nov 2020 - 14:28

A garota gostou da provocação, sorrindo maliciosamente e aceitando o desafio.

As correntes, em contato com a pele de Ainz, começaram a queimá-la como se fosse uma panela recém tirada do fogo o que, para um dragão, não seria algo insuportável. Não marcaria sua pele, nem lhe causaria dano considerável de saúde, mas continham algum tipo de encantamento que ele, em todos seus estudos, não saberia identificar. A sucubus olhava com interesse o efeito das correntes na pele de Ainz, mas se ateve de comentários.

Bones escreveu:- Acredito que esbarrei com ele agora pouco, infelizmente só arranquei o coração do receptáculo, o covarde acabou escapando... Sabe dizer que tipo de criatura deve ser? Algum conhecido dos infernos?

Balançando negativamente a cabeça, a mulher respondeu com seriedade: - Com certeza não vinha dos planos inferiores. Qualquer coisa de lá é fácil demais de se reconhecer. Eu saberia reconhecer.

Suas palavras eram recheadas de certeza. Passar boa parte de sua vida nos planos infernais e conhecia o bastante para afirmar isso.
O que falava fazia sentido. Qualquer coisa saída dos planos infernais emanaria uma aura facilmente identificável como maldita.

O cheiro de algo sendo assado invadiu a tenda e lhes informou que Sebas estava de volta, com algo assando. O mordomo se encontrava no centro do assentamento. Tinha afastado os corpos e reacendido a fogueira, colocando espetos de alguma carne para assar. O estômago de Ainz roncou com o cheiro - algo que ele se lembraria quando voltasse a ser Bones. Mais uma sensação para se lembrar.

Sebas escreveu:
Com sua postura impecável, informou a Ainz que logo mais poderiam jantar. Levantando-se, andou até a sucubus com roupas em seus braços.
- Tomei a liberdade de arranjar-lhe roupas enquanto estava a procura de comida, milady. Espero que sejam de seu agrado.

Aqui a mulher sorriu de maneira inocente, e não daquela maneira provocativa e sensual de antes. Não era todo dia que uma sucubus era tratada com tanto cuidado e gentileza, especialmente por homens. Abaixando a cabeça, agradeceu Sebas.
- Já que teremos um jantar tão especial, se me derem licença, vou me banhar e me trocar. - virou-se e começou a andar em direção às árvores. No meio do caminho se virou para Ainz com um sorriso do mais convidativo possível - Me acompanha?

Se ele dissesse que não, ela manteria o sorriso e diria: - um outro dia, então.. - e seguiria seu caminho. Se fosse 2000 anos para frente, esse convite seria muito mais agressivo.

Se ele dissesse que sim.... bem... ele iria.

por **Bones** Seg 30 Nov 2020 - 14:54

As correntes pareciam que ate mesmo o afetariam. Não era grande o incomodo, mas ainda assim ser capaz de reagir a ele era um mal sinal. Seria melhor guarda-la em sua sacola, serviria como prova de que os humanos estavam lidando com algo nunca visto antes, além do seu testemunho e da súcubos.

Sebas então estava preparando a refeição, vindo lhes avisar, embora o ronco de sua barriga quase poderia ser audível ao sentir o cheiro da carne assando.

- Tomei a liberdade de arranjar-lhe roupas enquanto estava a procura de comida, milady. Espero que sejam de seu agrado.

- Obrigado Sebas, gentil de sua parte.

Elogiou o servo que ágil tão pro ativamente, dando-a roupas novas para substituir aqueles farrapos. Então ouviu aquele convite provocador enquanto ela andava de forma sedutora, claramente se oferecendo para ele.

- Já que teremos um jantar tão especial, se me derem licença, vou me banhar e me trocar. Me acompanha?

Não falou nada, apenas seguiu na direção dela, indo lhe fazer uma vigorosa "companhia".

por **Kalysta** Seg 30 Nov 2020 - 15:17

Sebas, como hábil e discreto mordomo, retirou a carne do fogo para que não virasse carvão, esturricado completamente no fogo esperando pelos convidados.

Sairiam do riacho com muito mais do que um banho tomado.

Ele ficaria com as lembranças das sensações intensas que sentira naquela noite com Albedo, pelo resto daquela vida e de outras. O cheiro da pele branca, o toque de suas mãos, o calor de seu corpo.

Ela, não conseguiria mais ficar longe daquele estranho o qual descobrira o nome somente no riacho. Seguiria Ainz até de volta ao inferno, se ele assim ordenasse. Jurava servi-lo, segui-lo e ser sua para o resto de suas vidas. Mesmo que ele, um dia, não a quisesse mais, contentaria-se somente em estar a seu lado.

Quando as figuras dos dois apareceram de volta, Sebas muito discretamente voltou a carne para o fogo, a fim de ser aquecida e servida de acordo.

Os três se sentaram em torno da fogueira. As roupas que Sebas tinha conseguido eram simples, muito melhor do que trapos, mas nem por isso deixavam a sucubus mal vestida.
- Sabem para onde vão, daqui? - foi a pergunta de Albedo, enquanto amarrava seu cabelo molhado para comer.

por **Bones** Seg 30 Nov 2020 - 15:31

Como pudera esquecer o motivo pelo qual Albedo era tão obcecada por ele? Todas as sensações e a lembrança de ter se deitado com ela no riacho. Será que haveria alguma forma de devolver, mesmo que temporariamente seu corpo original ou pelo menos um corpo "vivo" no tempo presente??? Parece que seria algo a se buscar com certa urgência quando voltasse...

Sebas era um exemplo de servo e discrição, nada disse, apenas deixou preparado o alimento a espera deles. Agradeceu pela comida a ele enquanto se servia e servia a ela.

- Sabem para onde vão, daqui?

- Rumo a Oeste, atrás de quem esta por trás disso. E quanto a você, Albedo? Tem planos agora que ganhou sua liberdade novamente?

Disse ele de forma a sondar o que ela planejava mas também com uma certa provocação, vendo como reagiria apos aquele momento intimo deles. Falou que ia atrás dele mas não necessariamente isso, afinal tinha que obter mais informações e se preparar conforme havia falado com seu irmão. Havia algumas provas, mas nada em definitivo ainda que pudesse levar ate o Conselho, tinha que ter algo mais contundente em mãos e pra isso precisaria continuar com a viagem...

por **Kalysta** Seg 30 Nov 2020 - 15:44

Albedo escreveu:
Com a pergunta, Albedo o olhou sorrindo, começando a parecer a Albedo que conhecia no futuro.
- Eu lhe disse, Ainz-sama. Vou segui-lo até onde for a não ser que queira o contrário. Prometo acabar com minha existência antes de me tornar um fardo ou atrapalhar sua missão.

Pensando um pouco, voltou a falar, com o tino para estratégias que Bones bem conhecia.
- Darnassus está a uns dois dias de viagem daqui, ao norte. Até onde eu sei, os humanos conseguiram invadí-la, mas não cheguei a ver com meus próprios olhos. O clérigo de que lhe falei mencionou algo sobre voltar para lá e averiguar a situação. Não sei se isso ajuda em sua missão, Ainz-sama.

por **Bones** Seg 30 Nov 2020 - 16:17

- Eu lhe disse, Ainz-sama. Vou segui-lo até onde for a não ser que queira o contrário. Prometo acabar com minha existência antes de me tornar um fardo ou atrapalhar sua missão.

Apenas sorriu a ouvir tais palavras, realmente estava se tornando a Albedo que conhecia, agora entretanto sabendo de onde vinha tanta lascividade.

- Darnassus está a uns dois dias de viagem daqui, ao norte. Até onde eu sei, os humanos conseguiram invadi-la, mas não cheguei a ver com meus próprios olhos. O clérigo de que lhe falei mencionou algo sobre voltar para lá e averiguar a situação. Não sei se isso ajuda em sua missão, Ainz-sama.

- Pode ser interessante averiguar, contudo corro o risco de me expor de mais. Além disso, o responsavel pode não estar sozinho, caso tiver outros como ele em meio ao exercito, ficará dificil de localiza-los uma vez que podem simplesmente mudar de corpos e eles possuem esse poder estranho. Esta noite vou refletir e ponderar a respeito e amanha decidirei com mais calma.

Palavras e raciocínio mais ponderados, procurando ver a questão por diferentes angulos. Não bastaria sair invadindo a cidade como fez com aquele acampamento, Darnassus era uma capital, para ter sido tomada significava que eles teriam um contingente numeroso e se houvessem mais daquele ser, provavelmente teria problemas, ainda mais se descobrissem quem ele era. Preferia consultar seu irmão antes e avisa-lo das descobertas, esperaria que Albedo fosse dormir para fazer isso a sós em outro local.

por **Kalysta** Seg 30 Nov 2020 - 16:28

Bones escreveu:- Pode ser interessante averiguar, contudo corro o risco de me expor de mais. Além disso, o responsavel pode não estar sozinho, caso tiver outros como ele em meio ao exercito, ficará dificil de localiza-los uma vez que podem simplesmente mudar de corpos e eles possuem esse poder estranho. Esta noite vou refletir e ponderar a respeito e amanha decidirei com mais calma.

Com isso, a conversa estava encerrada. Já que estavam em um acampamento, ferramentas não faltaram para se ter um lugar minimamente confortável para dormirem. Mesmo assim, ninguém queria usar as tendas dos soldados, preferindo dormir próximo da fogueira.

Albedo se recolheu a um lado da fogueira, em um leito improvisado pelo gentil mordomo, e pegou no sono imediatamente.

Sebas ficaria de vigia em cima de uma árvore, deixando Ainz com seus pensamentos e afazeres.

Como sabia, chamar o irmão era tão somente falar com sua sombra, e Trevor ouviria. Quando viu sua sombra se mover, sabia que ele estava ali.

Saindo do chão como se a gravidade não existisse, Trevor aparecia à frente do irmão, com o semblante preocupado e olheiras profundas em sua pele alva.
- Muito bem... Relatório... - antes que pudesse continuar, ainda com os braços no ar e a boca entreaberta, um cheiro lhe invadiu as narinas e seus olhos bateram na figura feminina dormindo não muito longe dali. Depois, os olhos do dragão das sombras se arrastaram e voltaram a encarar os do irmão. Um sorriso cortou seu rosto devagar, deixando Ainz com arrepios que seriam dignos de história de terror. O terror de todo irmão caçula prestes a ser zoado pelo irmão mais velho. - E não ouse esconder nenhum detalhe, seu cachorro. - foram suas palavras maléficas, cruéis e sarcásticas.

A situação era séria, era. Mas jamais... JAMAIS ... um irmão perderia a chance de zoar com o mais novo... e a recíproca era verdadeira.

por **Bones** Seg 30 Nov 2020 - 17:35

O poder de seu irmão tinha muitas utilidades, embora deveria dizer o contrario, ele quem tinha desenvolvido muitas utilidades para seu poder, algo que lhe servia de inspiração quando se tratava de treinar suas próprias habilidades.

- Muito bem... Relatório... E não ouse esconder nenhum detalhe, seu cachorro.

Nesse ponto preferia a descrição de Sebas do que a malicia do irmão, embora não tivesse nada a esconder.

- Antes ou depois de ter me deitado com ela?

Disse ele diretamente, assim o irmão não pegaria de guarda baixa ou o zombaria, ir direto ao ponto era uma estratégia que aprendeu desde muito sedo para escapar das provocações dele. Não falou como se estivesse se gabando ou tirando vantagem, era apenas para evitar a chacota. Particularmente nesse tipo de assunto ele preferia ser mais discreto...

Acontece que a vila que me enviou estava sendo atacada por humanos, usando os Youkai Kuma como escravos. Tive um certo problema quando cheguei aqui. O mago humano estava possuido por algo que nunca vi ou ouvi falar antes. Olhos vermelhos, tatuagens negras, voz distorcida e um poder muito acima do nivel de um humano.

Enquanto falava desenhou no chão com um graveto a aparência que se lembrava das tatuagens

A encontrei numa tenda, estava presa com essas correntes, elas podem ate mesmo nos afetar e nem eu, nem ela, sabemos a origem desse encantamento. Não é divino, não é maldito, e absolutamente não é humano, porém agora eles tem acesso a isso...Interroguei um mago, segundo ele, os humanos passam por um ritual, com liquido preto, runas e amuletos, no qual eles são possuídos por uma entidade, uma só que controla diversos corpos, dando a eles poder mas eles perdem a autonomia. Há suspeita que seja um mago ou feiticeiro, ligado a Kosala, mas ninguém consegue confirmar.

Disse ele tirando a corrente da sacola, revelando e oferecendo para o irmão a pegar.

- Segundo Albedo e o comandante daqui, um clérigo igualmente possuído esta em Darnassus, ao norte daqui. A capital dos Drow foi tomada pelos humanos e pode estar servindo de base pra esse tipo de criatura, enquanto que os escravos estão trabalhando nas minas e produção, eles estão em expansão, não vão parar tão cedo... Um clérigo possuído estava acompanhando o destacamento e recuou repentinamente, alguma coisa pode ter o alertado.

Se eu for para lá, não serei tão discreto quanto você, mas posso acabar possuindo um exercito considerável e Albedo pode nos ser útil, mas não da forma como você esta supondo, pervertido.

Ja antecipou a piadinha do irmão, para se precaver.

por **Kalysta** Seg 30 Nov 2020 - 18:16

Bones escreveu:- Antes ou depois de ter me deitado com ela?

A boca de Trevor desabou, olhando o irmão incrédulo, mas percebeu que ele preferia não dizer nada. Fechou a bocarra e somente manteve o sorriso no rosto, ouvindo seus relatos.

Bones escreveu:Acontece que a vila que me enviou estava sendo atacada por humanos, usando os Youkai Kuma como escravos. Tive um certo problema quando cheguei aqui. O mago humano estava possuido por algo que nunca vi ou ouvi falar antes. Olhos vermelhos, tatuagens negras, voz distorcida e um poder muito acima do nivel de um humano.

O dragão das sombras ouvia tudo com seriedade, agora, com um braço cruzando o torso e o outro com a mão no rosto, pensativo.

Bones escreveu:A encontrei numa tenda, estava presa com essas correntes, elas podem ate mesmo nos afetar e nem eu, nem ela, sabemos a origem desse encantamento. Não é divino, não é maldito, e absolutamente não é humano, porém agora eles tem acesso a isso...Interroguei um mago, segundo ele, os humanos passam por um ritual, com liquido preto, runas e amuletos, no qual eles são possuídos por uma entidade, uma só que controla diversos corpos, dando a eles poder mas eles perdem a autonomia. Há suspeita que seja um mago ou feiticeiro, ligado a Kosala, mas ninguém consegue confirmar.

Aqui Trevor olhou de relance para a figura adormecida.
- Sou o último para julgar alguém com chifres, Ainz, mas até onde consigo sentir com meu olfato ela é uma succubus. São conhecidas por serem traiçoeiras e só quererem UMA coisa. - ele olhou Ainz, sem brincar, desta vez - só tome cuidado.

Quando o irmão lhe ofereceu as correntes, Trevor as segurou na mão pálida.

Bones escreveu:
- Segundo Albedo e o comandante daqui, um clérigo igualmente possuído esta em Darnassus, ao norte daqui. A capital dos Drow foi tomada pelos humanos e pode estar servindo de base pra esse tipo de criatura, enquanto que os escravos estão trabalhando nas minas e produção, eles estão em expansão, não vão parar tão cedo... Um clérigo possuído estava acompanhando o destacamento e recuou repentinamente, alguma coisa pode ter o alertado.
Se eu for para lá, não serei tão discreto quanto você, mas posso acabar possuindo um exercito considerável e Albedo pode nos ser útil, mas não da forma como você esta supondo, pervertido.

- Hey! Não disse NADA! Você está pensando besteiras por conta própria.

Sua pele começou a sentir o formigamento do calor e seu sobrolho se encrispou.
- Olá. Vamos ver por onde você passou, querida.

Os olhos do irmão se tornaram completamente negros, enquanto as correntes pareciam ter vida própria, contorcendo-se como uma enguia no fogo. Ainz já o tinha visto assim. Trevor conseguia acessar as memórias dos objetos, por meio das sombras. Por isso era o dragão das sombras, mas também do conhecimento, da informação. Podia adquirir qualquer informação, desde que tivesse acesso aos objetos certos. Com pessoas era mais complicado, pois envolvia a resistência mental e força de vontade do bisbilhotado e lhe requeria mais energia. Os segundos se passaram em silêncio até que Trevor começou a falar, para por Ainz a par do que estava vendo.
- Ok.... estou tentando adiantar a parte em que foram forjadas. O exército, algum acampamento. Clérigos. Usam roupas formais de quem é clérigo, mas têm as tatuagens que você descreveu. Olhos vermelhos. Estão despejando algo nas correntes. Um líquido viscoso, preto. - mais silêncio - Darnassus. A cidade está cercada, mas esta coisinha seguiu outro caminho. Oh.

Aqui Trevor sorriu de leve: - Lá está sua amiga. Ela parece durona. - o sorriso desapareceu quase que imediatamente e seus olhos negros se mexeram para encarar a figura dormindo. Ficou em silêncio.

Seus olhos voltaram ao normal e largou a corrente de volta na sacola. Sua mão estava cheia de fuligem.
- Esqueça o que eu comentei mais cedo a respeito de succubus... e me perdoe a indiscrição. - foram suas palavras sérias.

por **Bones** Seg 30 Nov 2020 - 18:33

A reação ao seu primeiro comentário foi impagável, ver o irmão sem palavras era algo no qual ele gradativamente estava ficando bom e dessa vez conseguiu ate deixa-lo de boca aberta

- Sou o último para julgar alguém com chifres, Ainz, mas até onde consigo sentir com meu olfato ela é uma succubus. São conhecidas por serem traiçoeiras e só quererem UMA coisa. só tome cuidado.

- Então enquanto eu for capaz de dar a ela o que ela quer, não será um problema, mas acredito que ela queira algo mais do que você esta pensando...

Então ele fez seu truque novamente, buscando o passado do objeto. Diferente de seu irmão que fazia com os objetos, estava treinando fazer isso com os mortos, mas ainda sem muito sucesso, no máximo conseguia ver pelos olhos do morto seu ultimo momento. As vezes indicavam algo, outras simplesmente eram visões pro lado errado...

- Ok.... estou tentando adiantar a parte em que foram forjadas. O exército, algum acampamento. Clérigos. Usam roupas formais de quem é clérigo, mas têm as tatuagens que você descreveu. Olhos vermelhos. Estão despejando algo nas correntes. Um líquido viscoso, preto. - Darnassus. A cidade está cercada, mas esta coisinha seguiu outro caminho. Oh.

Ao que parece, aquele liquido parecia conter mais do que a simples função de possuir os receptaculos, ao que parece tambem poderia imbuir poder em objetos, isso seria um perigo pois não sabiam o que era, sua fabricação nem a quantidade que eles possuiam... Flechas e bastestras embebidas nisso poderiam ate mesmo derruba-los dos céus se não tomassem cuidado...

Lá está sua amiga. Ela parece durona. - Esqueça o que eu comentei mais cedo a respeito de succubus... e me perdoe a indiscrição.

- O que exatamente você viu?

Disse ele com tom serio e intimidador, mas de forma seca, sem emoção, cobrou saber a resposta do irmão. Não que ele simplesmente fosse agir desvairadamente e invadir voando Darnassus para vingar o que houve com ela, mas sabendo o ocorrido poderia lidar com a situação, manipular o pensamento dela a seu favor e ter uma satisfação extra ao pegar quem estava por trás de tudo isso...

por **Kalysta** Seg 30 Nov 2020 - 18:59

Bones escreveu:- O que exatamente você viu?

Trevor olhou o irmão nos olhos e falou em uma voz calma.
- Ainz... Assim como eu me expressei erroneamente agora há pouco, sucubus e incubus são considerados seres lascivos que se alimentam do prazer alheio. Os humanos também têm uma visão vaga e, francamente, bem mais deturpada, do que é uma sucubus. Para eles ela foi um objeto de prazer a ser usado e não um ser com orgulho próprio a ser respeitado. O clérigo usou as correntes para capturá-la, o que obviamente foi uma surpresa para ela, já que estava matando eles como se fossem moscas. Não vendo utilidade em matá-la, nem em usá-la como mão de obra, o comandante a usou de outra forma e o clérigo permitiu. Se quiser mais detalhes, lhe digo quantas vezes e de quantas formas diferentes, mas não vai lhe fazer bem.

Obviamente, Trevor também não tinha gostado do que viu, mas nem de longe estaria tão incomodado como Ainz. Caso entrasse em mais detalhes, só pioraria a situação.
- Me escute. Darnassus está caída e tomada. Os elfos negros que conseguiram fugir, vieram para o sul, nesta direção. Talvez, se encontrar alguns deles, eles possam oferecer mais informações e não tenhamos que ir até a cidade e nos expor. Eu consegui instalar sombras na capital, mas vai demorar até conseguir alguém influente o suficiente.

Tentava trazer outras ideias para fugir daquele assunto, que só traria mais problemas.

por **Bones** Seg 30 Nov 2020 - 19:55

- Ainz... Assim como eu me expressei erroneamente agora há pouco, sucubus e incubus são considerados seres lascivos que se alimentam do prazer alheio. Os humanos também têm uma visão vaga e, francamente, bem mais deturpada, do que é uma sucubus. Para eles ela foi um objeto de prazer a ser usado e não um ser com orgulho próprio a ser respeitado. O clérigo usou as correntes para capturá-la, o que obviamente foi uma surpresa para ela, já que estava matando eles como se fossem moscas. Não vendo utilidade em matá-la, nem em usá-la como mão de obra, o comandante a usou de outra forma e o clérigo permitiu. Se quiser mais detalhes, lhe digo quantas vezes e de quantas formas diferentes, mas não vai lhe fazer bem.

- Ou seja, ela era escrava sexual do comandante e da tropa... Imaginei pela forma como a encontrei...

Disse ele de forma seca e fria. Não que aquilo não tivesse o afetado, apenas estava direcionando o sentimento para o Clérigo em si, seu irmão não era o responsável, apenas lhe informou algo que ja parecia bem óbvio. Relembrar aquilo servia para lhe mostrar novamente o ódio mortal justificado de Albedo para com os humanos, assim como seu pessoal desprezo que também tinha por eles.

- Me escute. Darnassus está caída e tomada. Os elfos negros que conseguiram fugir, vieram para o sul, nesta direção. Talvez, se encontrar alguns deles, eles possam oferecer mais informações e não tenhamos que ir até a cidade e nos expor. Eu consegui instalar sombras na capital, mas vai demorar até conseguir alguém influente o suficiente.

- Vou tentar fazer parecido com as minhas, mas achar os Drows pode ser mais pratico e evitar problemas. Não acho que vão cooperar com um estranho tão facilmente, mas vou tentar persuadi-los...

Notou que o irmão mudou bruscamente de assunto, provavelmente temendo alguma reação dele mas evitou tambem voltar no assunto sobre ela.

vou entrar em contato novamente quando conseguir achar eles ou se acontecer algo, mas tome cuidado, não invente de bancar o heroi e enfrenta-lo sozinho, vc ta com uma aparência péssima... Aconteceu algo?

por **Kalysta** Seg 30 Nov 2020 - 20:48

Bones escreveu:- Vou tentar fazer parecido com as minhas, mas achar os Drows pode ser mais pratico e evitar problemas. Não acho que vão cooperar com um estranho tão facilmente, mas vou tentar persuadi-los...

Trevor olhou para baixo, pensativo.
- Irmão. Acho que, se tomassem nossa cidade, nos apoiaríamos em qualquer um que oferecesse uma possibilidade de alívio. Vamos tentar.

Bones escreveu:vou entrar em contato novamente quando conseguir achar eles ou se acontecer algo, mas tome cuidado, não invente de bancar o heroi e enfrenta-lo sozinho, vc ta com uma aparência péssima... Aconteceu algo?

O irmão mais velho se endireitou, exagerando uma ofensa ter ouvido aquilo.
- Eu? Bancar o herói? Olhe quem fala! - relaxando, levou a mão ao rosto e massageou a ponte do nariz. - Bem, criar sombras é uma coisa, mas manter sua consciência vagando entre elas, é cansativo. Mas vou me manter mais próximo da capital e, assim, quem sabe reduzir meus gastos. Ah sim...

Estendendo o braço, sua sombra virara um buraco onde Ainz podia ver uma estante. Conforme Trevor ia passando a mão, a estante ia virando, tal qual uma arara rotatória de lojas de roupas. Haviam roupas, vidros, armas... em uma verdadeira bagunça, na verdade. Ainz sabia que o forte do irmão nunca foi asseio.
- Acho que sua amiga pode ser mais útil se tiver uma destas. Vi que ela estava usando algo parecido. - dizendo isto, entregou a Ainz uma alabarda prateada. - Vem com uma armadura embutida. Francamente, se vai tentar conquistar a garota, ache umas roupas mais apropriadas. Achei que tinha te ensinado a como tratar uma donzela. Tenho que fazer tudo por aqui.

Gesticulando com o braço, o buraco sumiu, mas a sombra continuava aberta para sua dimensão.
- Vou voltar. Chame se precisar e não esquente muito a cabeça ou vai criar chifres. - dando risada, e caso Ainz não tivesse mais nada a acrescentar, se enfiou de volta na sombra e sumiu de vista.

por **Bones** Seg 30 Nov 2020 - 21:24

- Irmão. Acho que, se tomassem nossa cidade, nos apoiaríamos em qualquer um que oferecesse uma possibilidade de alívio. Vamos tentar.

Apenas assentiu com a cabeça, visto que era o que tinha em mente, mas pensava que eles poderiam vê-lo como espião ou algo do tipo, devido a aparência d Sebas.

- Eu? Bancar o herói? Olhe quem fala! Bem, criar sombras é uma coisa, mas manter sua consciência vagando entre elas, é cansativo. Mas vou me manter mais próximo da capital e, assim, quem sabe reduzir meus gastos. Ah sim...

- Por isso mesmo, tome cuidado...

Disse ele serio, preocupado com o irmão, mas não por drama e sim porque significava que ele estaria em território inimigo e sem estar em plena força.

Então novamente ele se exibe, abrindo seu guarda-roupas sombrio particular, bagunçado como tudo relacionado a ele. De la, tirou uma alabarda prateada, bem familiar para ele.

- Acho que sua amiga pode ser mais útil se tiver uma destas. Vi que ela estava usando algo parecido. - Vem com uma armadura embutida. Francamente, se vai tentar conquistar a garota, ache umas roupas mais apropriadas. Achei que tinha te ensinado a como tratar uma donzela. Tenho que fazer tudo por aqui.

- Esta querendo agradar sua cunhada ou devo me preocupar com o presente? hehehe Desculpe, mas ainda não tivemos tempo para passar numa costureira, estávamos "ocupados"

Disse dando um sorriso malicioso, não poderia deixar o irmão ir antes de zoalo ao menos uma vez.

- Vou voltar. Chame se precisar e não esquente muito a cabeça ou vai criar chifres.

Se cuida e não acabe com a guerra sem mim...

Então o cumprimentou e se despediu, levando consigo a alabarda, a entregaria quando ela acordasse. Por hora, descansar, mas assim que Sebas o rendesse, assumiria o posto de vigia.

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