[Campanha Bones] O mundo gelado.

Assim que Bones apanha a orbe com sua mão sombria, o vento e o barulho na montanha se intesificam. Da orbe um fio de luz começa a sair até formar a figura de uma mulher de rosto desfigurado, cabelos negros, usando vestes brancas. Os olhos da mesma são vermelhos.

Quando abre a boca, um grito ensurdecedor ecoa pelos corredores. 

A mulher flutua no ar e avança na direção dos três, atacando Cocytus que se coloca à frente do grupo. As garras da mulher páram no cabo da katana de Cocytus e este empurra a mulher para o lado. 
Albedo se coloca em estado de batalha.

A orb na verdade se mostrou uma criatura, provavelmente uma Banshee, um tipo de assombração. Como sabia? Não fazia ideia, mas quando se tratava de mortos, parecia que simplesmente conhecia seus "primos".

O ataque dela não significou nada para seu guardião que logo a afastou, enquanto que Albedo se colocou ao lado dele, assumindo uma postura de ataque e impedir o caminho até ele. Foi então que pensou em algo motivacional para ela, provavelmente poderia incentiva-la a lutar com mais afinco.

- Minha queria Albedo, parece que ela esta tentando me roubar de você... Vai deixar que ela se atire encima de mim assim?

Disse ele tentando provocar a ira dela contra a criatura enquanto ele próprio a atacaria com sua foice e convocou Ninna para ajudar com o ataque dela.

Ao ouvir as palavras de Bones, o corpo inteiro de Albedo tremeu.
- Tentando... tirar? Meu.... Ainz? Como... se atreve... ??

Sua vista escureceu e só havia aquela mulher... seu alvo. Respirando rápido, a sucubus começou a correr enquanto rugia. 

- Como se ATREVEEEEEEE?????
Com um grito de guerra Albedo corre e usa Cocytus como suporte para dar um salto e cravas sua Alabarda no pescoço da mulher, que parecia surpresa com aquele ataque. Ambas foram ao chão, a mulher embaixo daquela armadura enfurecida, que agora a pegava pelo pescoço e batia sua cabeça no chão.

- NUNCA!!! JAMAIS!!!! VADIA!!! PIRANHA!!! JAMAIS !!!! ELE É MEU! MEU MEU MEU MEU MEU MEU MEU!!!! 

Aquela cena era com certeza algo único de se ver. Um ser demoníaco, apaixonado, possessivo e obcecado, pegando pelo pescoço uma aparição materializada pelo remorso e ciúme. No mínimo, interessante. 

Cocytus parecia perdido. Olhou de Bones para a cena de Albedo descontrolada. Calmamente caminhou até o local e, pegando sua katana com a lâmina paralela a seu braço, enfiou a ponta na cabeça da aparição, não só para por fim ao sofrimento da pobre alma, mas também para quebrar o que quer que estivesse acontecendo com Albedo. 

A guardiã ainda respirou fundo algumas vezes até se recompor e se colocar em pé. 
Puxando sua alabarda, limpou a garganta. 
- Alvo, eliminado, lorde... Ainz-sama.

O corpo da aparição foi aos poucos se desfazendo até voltar ao estado de uma orbe azulada, a qual Cocytus apanhou e levou até Bones.

Por baixo do elmo Albedo apenas ouviu as palavras doces de Ainz. 

Ele a havia usado. 

Ele, lorde soberano de Nazarick. Senhor supremos dos guardiões.

Havia usado. Colocado para uso.

Ela... sua relez e fiel seguidora, uma serviçal. 

E ela tinha sido útil. 

E tinha um lugar ao seu lado.

Albedo precisava fazer força para tomar o ar de volta aos seus pulmões, pois seu coração parecia que queria saltar da garganta, de alegria, entre outros sentimentos mais lascivos.

- Sempre que precisar e quiser, Ainz-sama, não hesite em me usar como for de sua vontade. foram suas palavras. 

A orbe com certeza continha magia dentro, mas Bones desconhecia como liberar ou utilizar. Somente de manipular e observar, parecia apenas uma jóia comum.

- Sempre que precisar e quiser, Ainz-sama, não hesite em me usar como for de sua vontade

Parece que finalmente estava aprendendo a como agir com ela e tirar proveito do melhor desempenho dela, alem é claro de mante-la disposta para com ele.

Sobre a pedra, parece que nada poderia ser feito no momento, pois não dispunha de conhecimento suficiente de como tirar a magia que nela continha e diferente da orbe que o guardião estava preso, não sentia energia semelhante, com temor de acabar perdendo aquele feito sem aprende-lo, decidindo assim guarda-la para depois a identificar.

Ao que parece, todos os compromissos haviam sido realizados e nada mais restava aquele lugar a ser feito, era hora de voltar para casa.

- Por favor, se aproximem, estamos indo para casa.

Disse ele encostando em um dos ombros de Cocytus com uma das mãos enquanto que o outro braço ele abriu, pois sabia que Albedo iria se jogar nele. Então, usaria o anel para irem de volta a Nazarick, para o interior dela.