[Campanha Bones] O mundo gelado.

Albedo escreveu:
Albedo permaneceu em sua armadura, pois oferecia mais proteção ao frio do que suas roupas comuns, e servia para esconder sua figura demoníaca. 
- Que lugar encantador. - foram as palavras de Albedo, em sua voz doce e abafada pelo elmo.

- Não tão encantador quanto nossa Nazarick, mas tem seu charme, com certeza.

Albedo escreveu:
À menção de um único quarto, Albedo sorriu por baixo do elmo, um sorriso malicioso e cheio de segundas - e terceiras - intenções 
- Um quarto... um quarto para mim e Lord Ainz. Somente Lord Ainz e eu.. sozinhos... em um lugar remoto, gelado e reservado.

- Oh eu vivo aqui há uns 20 anos, rapaz. Já ouvi de tudo. Aqui na cidade temos piratas que passam de vez em quando, causando problemas aqui e ali. Tem também a velha vidente, Baba, vive no pé da montanha mais próxima. A caverna dos sussurros é uma atração que todo mundo quer explorar, mas poucos saem de lá com a sanidade em dia, se é que me entende. 

Desde sempre ouvi histórias sobre uma ruína a uns dois dias de viagem daqui. Ninguém sai de lá com vida para contar o que tem dentro. Dizem que há uma maldição ou coisa assim. 

Bones escreveu: E sabe dizer se mais recentemente, no ultimo mês, algo estranho aconteceu ou aumentou?

Albedo escreveu:
- Lord Ainz gostaria de se deitar agora? Ou mais tarde? Devo tomar banho ou o senhor deseja que permaneça assim? Posso não usar nada, também, se for de seu desejo. Ou podemos tomar banho juntos.

As asas que ficavam na lombar de Albedo sacudiam em ansiedade pela resposta.

Albedo escreveu:
O rosto de Albedo se ruborizou até as orelhas com o carinho e as palavras de seu mestre lhe soaram como música nos ouvidos. Ele se preocupava tanto com uma simples guardiã, mostrando tanta delicadeza e cordialidade. Assim era seu amado e soberano de Nazarick. A felicidade que sentia transbordava em sua voz doce. 
- Como desejar, mestre Ainz.

Assim Albedo se colocou a tomar banho. Parecia que até o tempo ela cronometrara, pois após 25 minutos estava fora com um roupão negro e grosso.

Bones estava com o mapa aberto na mesa, analisando-o, quando a succubus se aproximou devagar.

- Então... que faremos primeiro, meu amado Lord Ainz?? - disse obviamente se referindo ao que fariam ali, sozinhos, naquele quarto em uma taverna remota no meio de uma ilha gelada ao norte de tudo e de todos.... mas claro que Bones poderia entender outra coisa.

Albedo escreveu:
A sucubus estava no país das maravilhas, se é que isto existe. Seu mestre e senhor a colocou para dormir com tanta preocupação, que não poderia fazer diferente. Afinal, ele sabia o que era o melhor a se fazer. Se ele a mandasse dormir, ela assim faria não importava o que pensava. Não poderia suportar a idéia de atrasá-lo ou prejudicar sua viagem, preferindo tirar a própria vida antes. 

Albedo dormiu abraçada a Bones por uma hora inteira, com um sorriso no mínimo extasiado no rosto. 

Após a uma hora, Albedo assegurou Bones que não precisaria de descanso por muito tempo. Geralmente uma meditação leve faria as vezes do dormir. 
A succubus se alimentou e os dois estavam prontos para seguirem até a casa da vidente.

Realmente aquilo havia "acalmado" os ânimos de Albedo. 

- Estão adiantados. Isso é bom. 

 Não tenho mais cadeiras, mas não imagino que você seja do tipo que se cansa. Vocês têm direito a três perguntas.

Um dos seus está preso na caverna a leste daqui. Procurem o monte com duas pontas. Há uma ruina lá dentro, há muito erguida para conter um item amaldiçoado. Esse item contém o ser que você procura.

A mulher que você viu em memórias alheias. Deve procurar esta mulher. Ela já lhe conhece. Ela lhe espera.

Nazarick estará sempre ameaçada. Contudo, a mais próxima é a ameaça do grupo que lhe fez o que é hoje. São pessoas cegas pela ambição e sedentas pelo poder. Eles já sabem o que você é e quem você foi, por isso virão até você em Nazarick. Seu sucesso irá depender muito dos aliados que terá a seu lado.

Albedo escreveu:
Albedo escutava seu mestre com atenção.
- Infelizmente, o nome não me recorda nada, mestre. Quando acordei, a única coisa de que me lembrei era da lealdade para com meu mestre, mas até vê-lo em minha frente, não passava disso. Um sentimento de lealdade a alguém que eu reconheceria quando visse.

A sucubus andava com sua alabarda em mãos, atenta a qualquer sinal de problema.
- Quando o vi.... Reconheci que era meu mestre, na hora. Sabia seu nome, não sei como. Sabia, também, o nome de Pandoras. Lembrava de alguns momentos em que conversei com ele na tumba de Nazarick.... Mas qualquer outra pessoa em minhas memórias aparece como um borrão, sempre com informações confusas.

Aqui Albedo abaixou a cabeça. 
- Mesmo sua figura, do passado, aparece para mim como algo indefinido, para minha tristeza. Eu não saberia descrevê-lo como era antes, meu soberano. Apenas carrego a lealdade inquestionável... e meu amor incondicional. Mas garanto que os dois sentimentos são suficientes para mim, por ora.

- Quando o vi.... Reconheci que era meu mestre, na hora. Sabia seu nome, não sei como. Sabia, também, o nome de Pandoras. Lembrava de alguns momentos em que conversei com ele na tumba de Nazarick.... Mas qualquer outra pessoa em minhas memórias aparece como um borrão, sempre com informações confusas.

- Mesmo sua figura, do passado, aparece para mim como algo indefinido, para minha tristeza. Eu não saberia descrevê-lo como era antes, meu soberano. Apenas carrego a lealdade inquestionável... e meu amor incondicional. Mas garanto que os dois sentimentos são suficientes para mim, por ora.

Albedo escreveu:
Vendo aquilo, Albedo não poderia ficar quieta.
- Ainz-sama. Permita-me ir à frente. Não suportaria se levasse dano, enquanto eu, sua serva estou na retaguarda.

- Não. A minha é a mais segura. - dizia a da direita

DIR - Claro que estou. Vejo claramente como o dia. 

ESQ-- Deveria perguntar a ele qual porta é a certa. 

DIR- Concordo! Deveria perguntar a mim.