Re: [Campanha Bones + Alastor] Quando bate a uma...

por **Bones** Dom 8 Nov 2020 - 22:48

Finalmente o ultimo guardião caiu mediante aos ataques combinados de todos, estando agora livres para prosseguir. O local parecia não ter nenhum tipo de armadilha além dos guardiões, aparentando estar abandonado a muito tempo. Se Pandoras estava certo sobre ele, a quanto tempo estava longe dali e por que não se lembrava?

Eis então que chegaram perto da tapeçaria. Pandoras falou mas seu olhar ja estava fixo naquele símbolo, um símbolo tão familiar, um símbolo que pra ele significava tudo, mas tudo o que? Como poderia significar tanto ao mesmo tempo que se quer possuía alguma lembrança significativa...

- Nosso Lar, Nazarick! Oh grande soberano! Seu toque no emblema abrirá as portas para a grande tumba de Nazarick

Com calma se aproximou do emblema, esticando a mão e quando o tocou, vários flashs desconexos começaram a vir em sua mente... Uma grande sala do trono... Corredores... Uma arena estrelada... Estatuas e mais estatuas, 41 delas... Então podia ver, desfocado, apenas silhuetas... Haviam alguns seres ajoelhados, pareciam dizer algo, mas quem eram e o que diziam? Uma forte dor de cabeça lhe atacou, como se fosse uma resistência ao fato de ter se lembrado...

- Eu... estive aqui... Ainz...

Estava meio que sonhando acordado, deixando escapar as palavras quando a passagem se abriu, trazendo-o de volta ao presente, tentando se recompor... Quando deram os primeiros passos para dentro, uma voz os interrompeu e era novamente familiar, tornando aquela sensação ainda mais forte ao ver aquela imagem, que misturava morte e destruição com delicadeza e feminilidade...

- Pandoras? - MESTRE???

Ele a conhecia. Sabia seu nome. Estava na ponta da língua que não tinha. Mas ainda assim não conseguia dizer. Armadura. Alabarda.

- Al...bedo?

Albedo. Sim. Sim. Era esse o nome dela. Aquela que sempre foi mais próxima a ele devido a seu posto. Aquela que sempre estava por perto e mais importante logo abaixo dele... E a dor aumenta ainda mais, fazendo dar uma leve cambaleada enquanto leva a mão a cabeça em vão, parecia que cavalos pisoteavam-lhe o crânio, mas ainda assim tentava permanecer firme, sentia que era a postura que precisava tomar diante de todos, sempre firme e imponente.

por **Alastor** Seg 9 Nov 2020 - 8:48

Me viro para onde veio a voz feminina, e observo a figura de armadura negra armada com uma alabarda: Que cena tocante. - Digo em tom irônico enquanto me aproximo dela pegando sua mão de forma galante. - permita me apresentar de forma adequada. Eu sou Alastor, seu criado. - então beijo a sua mão mantendo a minha bengala em minhas costas.

por **Kalysta** Seg 9 Nov 2020 - 9:30

Albedo escreveu:
Assim que Bones mencionou o nome da guardiã, a armadura se desfez como se fosse feita de pó, junto com a alabarda, e a real figura de Albedo era revelada.

A expressão de seu rosto era a de uma mulher cujo marido desaparecera na guerra e agora voltava à casa... uma mulher obcecada, por assim dizer. A succubus logo correu e se atirou ao pescoço de Bones
]- Ainz Sama!!! Finalmente! Eu sabia que retornaria para mim! Oh quanto tempo esperei por este momento.

Como Pandoras desse um pigarro, Albedo se ruborizou e se afastou de Bones, colocando-se de joelhos.

]- Oh Perdoe-me, soberano. A alegria de vê-lo foi maior que meu decoro e educação. É uma alegria vê-lo retornar à grande tumba de Nazarick.

Quando Alastor se aproximou, Albedo não retirou o sorriso do rosto, mas não permitiu que lhe tocasse a mão.
]- Com certeza é amigo de meu mestre, posso ver, e é bem vindo em Nazarick pelo tempo que ele assim permitir, mas não ouse me tocar em hipótese alguma. O único que pode fazê-lo sem restrições é meu mestre, Lord Ainz.

Pandora escreveu:
- Mein Meister, esta é Albedo. Líder dos guardiões da grande tumba de Nazarick.
Pandoras olhou em volta.
- Se bem que... está um pouco judiada, a grande tumba de Nazarick. O que esteve fazendo, Albedo, este tempo todo.

Albedo escreveu:
Um raio passou por Pandoras e a expressão de Albedo se tornou de puro ódio para com o comentário do doppel.
- Despertei assim que os guardiões lá fora despertaram, Pandoras, mas não há, realmente, desculpas para minha falha. A tumba precisava star em perfeitas condições para a chegada do mestre. Minhas desculpas.

E com isso fez uma mesura, desculpando-se.

por **Bones** Seg 9 Nov 2020 - 13:06

Quando a armadura se desfez, viu o corpo da bela succubus e mais lembranças pareciam brotar em sua mente, do quanto ela ficava eufórica em sua presença e era atirada, fato comprovado por ela se jogar em seus braços, o pegando de surpresa.

- Ainz Sama!!! Finalmente! Eu sabia que retornaria para mim! Oh quanto tempo esperei por este momento.

- Erh... Se acalme Albedo...

Disse ele meio sem graça diante a presença dos outros ali, com Pandoras o ajudando, colocando um pouco de juizo na cabeça dela.

]- Oh Perdoe-me, soberano. A alegria de vê-lo foi maior que meu decoro e educação. É uma alegria vê-lo retornar à grande tumba de Nazarick.

- Tudo bem... Desculpe pela demora... Finalmente voltei...

Disse ele ainda um pouco sem convicção, pois sua cabeça estava uma bagunça com esses flashs e memorias estranhas brotando sem parar. Seriam verdadeiramente memorias que esqueceu ou estavam usando ele como receptáculo para se transformas no dono delas?

Olhou para a reação dela frente a Alastor e deu uma risada, aliviando um pouco seus pensamentos momentaneamente.

- Mein Meister, esta é Albedo. Líder dos guardiões da grande tumba de Nazarick.

- Se bem que... está um pouco judiada, a grande tumba de Nazarick. O que esteve fazendo, Albedo, este tempo todo.

- Despertei assim que os guardiões lá fora despertaram, Pandoras, mas não há, realmente, desculpas para minha falha. A tumba precisava star em perfeitas condições para a chegada do mestre. Minhas desculpas.[/quote]

Parou por um momento, ouvindo o que conversavam e parecia que havia mais, muito mais para se lembrar, principalmente sobre o porque a Tumba havia ficado daquela maneira e porque os guardiões estavam adormecidos por tanto tempo...

Talvez inspirado por todo aquele clima, decidiu se comportar de acordo com a situação, até mesmo para ver aonde aquilo iria dar. Ao que tudo indicava, mesmo que nao se lembrasse de tudo, parecia que agora possuía uma organização a seu dispor e deveria agir como tal.

- Se alguém deve se desculpar, esse alguém sou eu... Deixei meus estimados esperando por tanto tempo... Mas finalmente retornei e terei que me mostrar novamente digno de ser líder da gloriosa Nazarick. Os outros, sabe dizer onde estão? Há algo que gostaria dizer a todos reunidos...

Disse ele tentando ganhar confiança deles e ao mesmo tempo perguntando indiretamente sobre os outros, visto que Pandoras não sabia mas quem sabe ela poderia ter mais informações.

por **Alastor** Seg 9 Nov 2020 - 16:21

Ao receber aquela resposta de Albedo a respondo com toda educação e cavalheiros: - Perdão por minha falta de tato minha cara Albeto. Agora percebo que seu coração pertence ao meu caro amigo. - Então me volto para Bones com um sorriso malicioso no rosto. - Ficarei feliz em ajudar a alcançar seus objetivos, sendo uma fonte de entretenimento para minha pessoa e claro.

por **Kalysta** Seg 9 Nov 2020 - 18:03

Bones escreveu:- Se alguém deve se desculpar, esse alguém sou eu...

Pandoras e Albedo olharam Bones com surpresa. Pandoras, especialmente, olhou Bones enquanto começou a falar, mas depois olhou Albedo, receoso do que viria.

Bones escreveu:Deixei meus estimados esperando por tanto tempo...

- E-estimados.... estimados... - a líder dos guardiões respirava profundamente.

-Aqui vamos nós de novo... - disse baixo, Pandoras.

Bones escreveu:Mas finalmente retornei e terei que me mostrar novamente digno de ser líder da gloriosa Nazarick.

- Estimados... Eu sou estimada. Ele voltou só por minha causa...Só por minha e de mais ninguém... - Albedo murmurava como em um delírio.

Bones escreveu:Os outros, sabe dizer onde estão? Há algo que gostaria dizer a todos reunidos...

Se Bones não tivesse lhe indagado algo e lhe dado uma "ordem", Albedo se atiraria novamente nos braços do líder de Nazarick, desta vez sem intenção de largar. Visto que seu mestre e senhor estava lhe dirigindo a palavra e pedia por uma resposta, recompôs-se imediatamente - para alívio dos presentes.

Albedo escreveu:
- Mestre Ainz, eu lamento muito milorde... Minhas memórias são embaralhadas e confusas. Como disse, despertei juntamente om os dois cavaleiros lá fora, com uma única missão em mente: deter qualquer intruso que se atreva a por os pés em Nazarick. Obviamente o desfecho foi muito mais agradável do que uma luta.

Sua voz era séria e profissional.
- Se houvessem outros guardiões em Nazarick já teriam vindo prestar contas por sua chegada, lorde soberano. Receio que a tumba esteja vazia. Permitem-me perguntar onde encontrou Pandoras?
Como Pandoras explicasse todo o caminho que fizeram até ali, Albedo levou uma mão ao rosto decepcionada.

-Ahh... eu não fui a primeira a ser descoberta por Lord Ainz... queria ter sido a primeira.
Deixando isso de lado, novamente se dirigiu a Bones

- Ainz-sama. Poderia humildemente sugerir um curso de ação? Creio que uma inspeção à tumba seja a melhor opção agora, para analisar os estragos e talvez procurar pistas para planejarmos o próximo passo.

Albedo não era só a líder e comandante dos guardiões, mas também tinha uma cabeça boa para estratégias - não a melhor entre eles - mas boa.

por **Bones** Seg 9 Nov 2020 - 18:36

Pela forma como ela reagiu e ficou balbuciando, por um instante achou que sofreria algum tipo de violencia sexual por parte dela, mas tão logo perguntou sobre os outros e a sanidade parecia ter voltado a mente dela, respondendo com pesar.

- Mestre Ainz, eu lamento muito milorde... Minhas memórias são embaralhadas e confusas. Como disse, despertei juntamente om os dois cavaleiros lá fora, com uma única missão em mente: deter qualquer intruso que se atreva a por os pés em Nazarick. Obviamente o desfecho foi muito mais agradável do que uma luta.

- Hmmmm entendo... Ao que parece, provavelmente todos de Nazarick sofreram do mesmo destino...

Então deixou Pandoras atualiza-la sobre o caminho ate ali. Enquanto isso, respondeu a Alastor, um pouco desconfiado de suas verdadeiras intenções...

Ficarei feliz em ajudar a alcançar seus objetivos, sendo uma fonte de entretenimento para minha pessoa e claro.

- Sou-lhe grato pela ajuda, como pode ver parece que ainda teremos muito o que fazer, fica a seu critério continuar ou partir...

Deixou em aberto até mesmo para sondar qual seria a posição dele. Seria um ser puramente hedonista ou haveria algum motivo escuso?

- Ainz-sama. Poderia humildemente sugerir um curso de ação? Creio que uma inspeção à tumba seja a melhor opção agora, para analisar os estragos e talvez procurar pistas para planejarmos o próximo passo.

Parou por um breve instante, não precisava pensar muito pois ja fazia uma ideia do que pretendia fazer, tendo apenas que verificar as informações e ir adaptando seus planos aos fatos que fossem ocorrendo.

- Vamos ver como esta Nazarick primeiro, se sua estrutura esta comprometida, os andares estão utilizáveis e se ainda estão guardadas nossas posses. Como você não foi despertada antes, então acredito que não houveram saqueadores, então será menos um trabalho de recuperar tudo... Já adianto que após observarmos tudo, precisaremos do apoio de nossos velhos companheiros para o que virá a seguir...

Disse ele tomando a dianteira para avançar para o interior. Não fazia ideia se tinham outros andares ou se tinham tesouros, mas da forma como falavam, provavelmente teria e se realmente ela não despertou e não tiveram saqueadores, poderia muito bem encontrar artefatos de eras passadas ali.

por **Alastor** Seg 9 Nov 2020 - 20:13

Dou uma risada curta com um tom de sarcasmo ao escutar que Bones diz para para mim, então respondo o seguinte: - Se pedem pra eu ficar, fico encantado. Não iria perder um pouco de diversão.

por **Kalysta** Seg 9 Nov 2020 - 20:33

Albedo os guiou pelo caminho. Após passarem pelo corredor de pedra da entrada, chegavam a um imenso mausoléu. Havia um número imenso de covas, porém todas vazias. Haviam 3 andares do mesmo, com corredores ladeados por lápides, agora vazias. Tudo estava quebrado, ou aterrado, mas sem corpos ou vestígios de corpos.

No quarto andar, uma enorme caverna abrigava um lago de águas escuras. A rocha ali era de um azul enegrecido, belíssimo, e o lago tinha as águas calmas. Tudo iluminado com orbes de luz que se acendiam à medida que o grupo andava. Infelizmente, o lago tinha sido atingido por pedras e estalactites e suas águas estavam enlameadas e turvas.

Após este nível, no quinto andar, caminhavam por uma geleira, com picos de gelo que mais pareciam cristais, azuis e brancos. Muitas das montanhas tinham sido destruídas e jaziam com seus restos no chão.

O sexto andar da tumba de Nazarick contava com uma selva e, em seu centro, uma enorme arena que mais parecia um coliseu. A arquibancada era circular e imensa, haviam entradas em ambos os lados e o centro da arena tinha postes e correntes. Aquela instalação também tinha sofrido com o tempo e algum desastre, pois algumas paredes jaziam no chão.

O sétimo nível era coberto por lava e rocha incandescente, com explosões de fogo acontecendo enquanto caminhavam.

Em seu oitavo nível, a tumba continha uma pradaria imensa com vegetação e muito espaço.

Finalmente, no nono andar, chegavam aos alojamentos, refeitório e sala de reuniões. O quarto de Bones/Ainz ficava ali. Apesar da poeira, tudo ali parecia intacto.

Abaixo dos aposentos, ficava a sala do trono. Um enorme corredor em pedra, decorado com tapeçarias exibindo o emblema de Nazarick, levavam a um imponente trono.

Onde Bones quisesse parar, ele poderia e Pandoras e Albedo o acompanhariam.

por **Bones** Seg 9 Nov 2020 - 20:56

Já não sabia dizer se estava andando pelos corredores ou por suas memórias. Cada espaço, cada ambiente, cada andar. TUDO era familiar, conseguindo antecipar o que viria a seguir quando virava um corredor ou abria uma porta, sentindo ja ter passado inumeras vezes por aqueles locais.

Caminhava sem pressa, nostálgico por um momento que achava que nunca teve. Sentia que estava completamente diferente, desolado, abandonado, faltava algo por ali. Preferiu tirar o elmo e guarda-lo no inventário, sabia que não precisaria dele ali e se sentia mais a vontade assim, como fazia antigamente.

Cada andar tinha uma aura única, uma assinatura, uma marca daquele que ali o protegia. Contudo os guardiões não estavam ali para recebe-lo como sempre, saudando o grande líder da tumba. Um sentimento de tristeza e revolta lhe abatia, mas assim assim procurava não demonstrar.

Caminhava em silêncio, quase uma procissão fúnebre. Contudo, não era um enterro que eles fariam ali, pois para um necromante um enterro é o começo do trabalho e a tumba no momento estava apenas começando.

Antes de ir para os aposentos, foi até a sala do trono, vendo o símbolo nas tapeçarias, agora com varias teias de aranha, e o caminho que levava ate o trono imponente, ficando em pé ao lado dele, mas sem se sentar, não ainda, faltava algo...

Então foram em direção aos aposentos e fez um gesto com a mão para que parassem, queria entrar sozinho no cômodo. Olhou bem ao redor, viu o que a ruina havia feito ali, um lugar belíssimo que mesmo que não o usasse constantemente, ainda assim era seu recanto mais privativo...

Meio a esmo, olhou os moveis e armário, não como um saqueador mas sim alguém que teve sua casa destruída e agora olhava para o que restou. Se encontrasse algo pegaria para olhar melhor por alguns momentos. Caso não encontrasse nada, iria prosseguir, falando de forma convicta.

- Assim como nós, Nazarick ainda persiste, nem mesmo todo esse tempo foi capaz de fazer algo contra ela. É questão de tempo até sua gloriosa forma retornar.

Disse ele enquanto andava, com punhos serrados e olhos brilhando. Seja la o que tinha causado tudo aquilo, não adiantou, pois o quanto antes a tumba se reergueria e logo o mundo todo saberia sobre sua existência e a temeria como outrora...

por **Alastor** Seg 9 Nov 2020 - 22:22

Eu acompanho o cortejo pela tumba de Nazarick que tanto Pandora falava, e aparentava estar em um estado decadente. Quando chegamos ao salão principal do mausoléu: - Bem precisam de recursos isto demanda de tempo. - Então me posiciono ao lado direito de Bones acompanhando o passo deles, dando um sorriso maliciosa meio de lado para o necromante e digo: - Bem posso dizer que deste que te encontrei com aquela bela Drow, posso afirmar tem bom gosto para mulheres sem duvida. Mas voltando ao assunto que interessa, eu tenho uma sugestão de estratégia que poderá trazer algum prestigio merecido para "gloria" Nazarick, talvez queira ouvir que tenho em mente. Provavelmente também deve ter pensado em algo. Podemos pensar junto em uma maneira de tornar isto possível.

por **Kalysta** Qua 11 Nov 2020 - 9:26

Pandoras e Albedo acompanhavam seu líder solenemente em silêncio. As memórias retornadas aos guardiões diziam respeito somente ao seu mestre. O sentimento de lealdade era tudo o que eles tinham, mas os detalhes da era que haviam vivido, ali, isso era um enorme borrão indefinido. Mas, a eles, isso não importava.

Seu mestre havia retornado.

Em seus antigos aposentos, Bones viu o quanto o tempo havia passado, mas estavam intactos se assim se pode dizer. Ali, a destruição não tinha atingido, mas a poeira e o passar do tempo cobraram seu preço das pinturas, tapeçarias e tecidos. Em cima de uma enorme cama, apenas um anel de pedra vermelha, com o símbolo de Nazarick estava depositado.

E ele sabia, de alguma forma, que quem tinha colocado-o ali fora ele próprio, antes de tomar uma decisão final e definitiva. Uma decisão que traria a todos até este momento.

Bones escreveu:- Assim como nós, Nazarick ainda persiste, nem mesmo todo esse tempo foi capaz de fazer algo contra ela. É questão de tempo até sua gloriosa forma retornar.

Pandoras abriu os braços em êxtase.
- Das wird legendär, mein Meister!!!! Eu Pandoras, darei meu sangue e carne para ser merecedor de estar ao seu lado em cada etapa desta jornada.

Albedo apenas sorriu com doçura, seu coração explodindo de admiração, devoção e amor - SIM AMOR, DOENTIO, MAS AMOR.

- Nazarick vive pois o grande soberano vive mais uma vez para governá-la. Estarei sempre ao lado de meu amo e senhor para ajudá-lo a pisotear violentamente quem se opuser à nossa grande Nazarick e ao nosso grande Ainz-sama.

Alastor escreveu:Bem posso dizer que deste que te encontrei com aquela bela Drow, posso afirmar tem bom gosto para mulheres sem duvida.

Um lampejo de ódio atingiu a nuca de todos e o ar ficou gelado. Albedo parou por um instante, à frente de um dos quartos. O dono, não sendo Ainz, não era importante.

Albedo escreveu:
-Eu... preciso verificar uma coisa... peço licença...

Albedo se retirou com o mesmo sorriso, mas sua expressão era de puro instinto assassino. Com passos elegantes e leves se dirigiu até o cômodo e fechou delicadamente a porta.

Então o som de vidro se quebrando, coisas voando, algo muito pesado sendo atirado contra a parede, ressoaram pelos corredores, junto com a voz de Albedo em grunhidos ciumentos.

O silêncio então voltou e Albedo saiu do quarto, alisando os negros e sedosos cabelos, e sua postura impecável, sorrindo amavelmente para seu senhor.
- Peço perdão pela minha ausência, Ainz-sama. Não havia nada de interessante aqui.

E voltou a se posicionar junto de seu mestre e do grupo.

por **Bones** Qua 11 Nov 2020 - 13:51

Ao menos seu quarto havia escapado da destruição, mas ainda assim havia sofrido com o tempo, afetando principalmente os tecidos e pelo acumulo de poeira pela falta de empregadas. Haviam empregadas em uma tumba? Melhor não discutir contra os lampejos de memória.

Entre os pertences que ainda restavam, o anel lhe chamou muito a atenção e era como se lembrasse de ter colocado ali mesmo naquela posição. Então sem hesitar o pegou, colocando em sua mão direita.

Próximo, encontrou no armário ainda intacta, porem com um pouco de poeira, uma grande túnica visivelmente bem trabalhada e ao passar a mão sentiu ser resistente o bastante. Tirou sua armadura, guardando em seu inventário, vestindo aquela túnica, sentindo-se muito mais confortável do que com aquela armadura negra.

Então quando saiu de aparência nova e falou, ambos os guardiões falaram.

- Das wird legendär, mein Meister!!!! Eu Pandoras, darei meu sangue e carne para ser merecedor de estar ao seu lado em cada etapa desta jornada.

- Nazarick vive pois o grande soberano vive mais uma vez para governá-la. Estarei sempre ao lado de meu amo e senhor para ajudá-lo a pisotear violentamente quem se opuser à nossa grande Nazarick e ao nosso grande Ainz-sama.

- Agradeço as palavras e o apoio, meus caros, então só me resta honrar sua dedicação e empenho.

Bem posso dizer que deste que te encontrei com aquela bela Drow, posso afirmar tem bom gosto para mulheres sem duvida. Mas voltando ao assunto que interessa, eu tenho uma sugestão de estratégia que poderá trazer algum prestigio merecido para "gloria" Nazarick, talvez queira ouvir que tenho em mente. Provavelmente também deve ter pensado em algo. Podemos pensar junto em uma maneira de tornar isto possível.

O calafrio de morte foi sentido por todos, pois notou que os outros também se sentiram no mínimo desconfortáveis com o clima de assassinato que se abateu no recinto naquele instante.

Aguardou Albedo se recompor e retornar para então responder, com bastante cuidado...

- Gostaria de ouvir sua proposta, pode ser que coincida com o que ja tenho em mente. Vamos para um lugar mais adequado. Por favor, se aproximem para encostar em vocês.

Então esticou a mão para tocar o ombro de Pandoras e abraçou Albedo na altura da cintura. Sabia que ela parecia obcecada por ele e após o comentário inoportuno do Demonio ela poderia estar afetada, então um agrado como esse poderia torna-la mais "amável" e menos ameaçadora. Quanto a Alastor, esperava que ele o tocasse para ir junto, ou corria o risco de ficar para trás.

Pretendia usar justamente o anel para irem até a sala de estratégia, próxima ao trono, onde esperava ainda haver a grande mesa com o mapa, que pelo menos poderia servir de base para esticar o mapa que agora carregava. Havia feito tantas e tantas vezes no passado, seu corpo e mente simplesmente sabiam como usar o anel, mesmo que ele não lembrasse direito como, uma ação reflexa dos hábitos antigos...

Pretendia com isso usar o mapa e deixar Alastor se explicar primeiro, antes que pudesse dizer o que planejava.

por **Alastor** Qua 11 Nov 2020 - 14:35

Ao presenciar o momento de ciúmes em relação ao Bones dou uma longa gargalhada pomposa de satisfação: - Pelo jeito não me enganei. Vocês realmente são individuos interessantes e muito divertidos. - Então me aproximo do necromante para que ele faça o transporte para onde possamos conversar. Ao chegar no local vou direto ao mapa onde coloquei um dos marcadores sobre Pejite. - Meu plano e utilizar a ambição e a esperança de fortuna para obter a oportunidade de estorquir os nobres por suas almas e assim poder manipular com os jogos de azar e mulheres acordos que possam Beníciar Nazarick com suas fortunas e tudo que possam perder. Mas para isso devo ir ao inferno para obter o poderio nescessário, e talvez possa trazer algo que possa trazer aqueles que chamam de guardiões dos andares de volta a vocês.

por **Kalysta** Qua 11 Nov 2020 - 16:03

Quando a líder dos guardiões viu Bones com seu antigo outfit, seus olhos amarelo ouro brilharam nas órbitas e seu rosto se encrispou em um sorriso, no mínimo, indecente juntamente com o rubor de sua linda face.

- Lord Ainz... meu lord Ainz... como eu esperei... - murmurava essas coisas baixo.

Pandoras apenas acenava com a cabeça, confuso.

Bones escreveu:- Gostaria de ouvir sua proposta, pode ser que coincida com o que ja tenho em mente. Vamos para um lugar mais adequado. Por favor, se aproximem para encostar em vocês.

Bem, então o demônio tinha um plano. Com a instrução de seu lorde, Albedo se aproximou mas quando este a envolveu pela cintura, a succubus tirou toda a vantagem que pode e colou seu corpo no de Ainz, recostando a cabeça em seu ombro. Bones poderia jurar que ouvira uma risadinha, mas talvez fosse só impressão.

Ao chegarem à sala de estratégia, a grande mesa estava empoeirada e Pandoras logo tratou de dar um jeito nisso, enquanto todos se posicionavam em volta do lugar... todos... menos Albedo. A garota estava perdida em pensamentos quando percebeu que precisaria largar seu soberano antes de lhe causar transtorno.

Arrumando o branco vestido e se colocando ao lado de Bones, ouviu Alastor com interese.

por **Bones** Qua 11 Nov 2020 - 17:39

Pela reação de Albedo, parecia que havia dado certo e ela estava mais amigável, podendo então finalmente prosseguir para o objetivo da "reunião" deles, com Pandoras preparando o espaço e ele abrindo o mapa sobre a mesa enquanto Alastor explicava.

- Meu plano e utilizar a ambição e a esperança de fortuna para obter a oportunidade de estorquir os nobres por suas almas e assim poder manipular com os jogos de azar e mulheres acordos que possam Beníciar Nazarick com suas fortunas e tudo que possam perder. Mas para isso devo ir ao inferno para obter o poderio nescessário, e talvez possa trazer algo que possa trazer aqueles que chamam de guardiões dos andares de volta a vocês.

Parou por um instante para analisar, vendo que o demonio estava pensando como um demônio, mas não fazia muita ideia sobre como comandar uma organização, embora ele próprio não soubesse também, estava indo apenas pelo racional.

O plano não é ruim, contudo esta fora de ordem... Antes de tudo precisamos encontrar os guardiões, restaurar Nazarick em seu funcionamento mínimo, para então poder interagir com o mundo externo ou podemos sofrer retaliações caso algum dos nobre não ceda a chantagem ou queira tirar vantagem. Acredito que achar os guardiões seja nossa prioridade no momento.

Então se recordando dos andares pelos quais passou ali dentro de Nazarick e os cenários que eles possuíam, conseguiu elaborar algumas hipóteses.

- Se formos levar em conta as características de cada um, pode ser possível encontramos lugares propícios para eles estarem. Pela nossa atual geografia, acredito que os dois pontos mais próximos sejam as Florestas e as montanhas geladas. Durante nossa jornada, não ouvi nenhum relato sobre alguma terra de fogo ou vulcão, então devo supor que outro pode estar no Inferno, um local o qual você poderia encontra-lo enquanto começa a articular o plano que comentou.

Haviam acabado de vir pelas florestas e não encontraram nenhum sinal, então provavelmente nas Montanhas poderia ser a oportunidade de encontrar ao menos mais um deles, enquanto que Alastor poderia ir ao inferno tentar achar pistas sobre o outro enquanto prepara seus esquemas...

- Acredito que devo partir para as Montanhas, quem sabe lá possa encontrar alguma informação. Mas me questiono sobre duas coisas importantes: Nazarick em si e vocês...

Disse ele se referindo a Pandoras e Albedo.

- Além dos protetores que tive que destruir para entrar, temos algum outro sistema de defesa funcionando? Mais protetores? Infelizmente não estou com poderes suficiente para invocar alguém do nível deles para bloquear a entrada...

Por um instante até cogitou uma ideia um pouco mais radical...

- Hmmmm Podemos destruir e selar a entrada, pois com o anel podemos entrar e sair sem problemas e não teríamos problemas contra invasores indesejados...

por **Alastor** Qua 11 Nov 2020 - 18:43

Dou um risada curta e digo em tom mais solene: - Desculpe meu entusiasmo, acabou sendo um pouco apressado. Mas digam teria algum outro demônio que no grupinho de vocês. - Digo em um tom meio de deboche a última parte. - Pois se houver provavelmente estará no Makai se ele foi morto. Devo concordar com seu plano, mas vou precisar de saber quem são seus companheiros para trazê-los não acha?

por **Kalysta** Qua 11 Nov 2020 - 18:59

Pandora escreveu:
- Eu com certeza me lembro da fisionomia de um ou dois deles... a nossa... ahem
Pandoras deu um olhar sorrateiro para Albedo, tentando não chamar o assunto de novo e invocar a ira maldita da guardiã sobre si.
- Nosso último encontro, mostrou seres com os quais senti afinidade. Então... talvez seguir para o local de origem deles.

Pandoras se referia a Nydelin, e a Ragnar terra dos elfos negros.

Albedo escreveu:
Em resposta a Bones, Albedo também tomou a palavra.
]- Seu ... amigo... - referindo-se a Alastor - ]- Também me passa algo de familiar, então a hipótese de termos tido um companheiro da mesma raça, e de ele estar no Makai, é totalmente viável. Quanto às defesas, eu peço que dê a mim e Pandoras alguns momentos , lord Ainz, para averiguarmos o estado atual e, caso não tenhamos defesas prontas, cuidaremos da selagem da entrada.

Albedo aguardaria a ordem e seguiria para fazer seu trabalho com Pandoras.

por **Bones** Qua 11 Nov 2020 - 19:10

- Pois se houver provavelmente estará no Makai se ele foi morto. Devo concordar com seu plano, mas vou precisar de saber quem são seus companheiros para trazê-los não acha?

Assim como todos aqui, acredito que não estão mortos e sim selados como Pandoras estava e talvez despertando como Albedo. Se seu local de origem é o Makai, então provavelmente la deve ter alguma pista...

Disse ele e logo depois foi completado pelos dois guardiões.

- Tomem o tempo que precisarem e me avisem quando estiver tudo pronto para que partamos em seguida. É nosso papel acolhe-los antes que um mal os acometa por estarem desorientados nessa nova época...

Disse ele tentando se mostrar benevolente e preocupado com um perigo real, pois os restantes poderiam também estar com problemas de memória e acabar sendo alvos como ele próprio foi durante tanto tempo...

Uma vez que não tivessem mais o que dizer, entregaria o anel a Albedo, afinal ela era a líder dos guardiões.

- Com o anel você pode verificar a tumba mais fácil. Estarei no trono aguardando o retorno de vocês...

Então pretendia se dirigir a sala do trono para refletir um pouco sobre as possibilidades enquanto aguardava por eles...

por **Alastor** Qua 11 Nov 2020 - 20:09

Eu me encostado em uma parede próxima enquanto rumo o óculos em meu rosto: - Sinceramente acho o Makai um lugar tedioso, talvez com um segundo demônio possamos deixar as coisas mais interessantes. E se ele estiver sem memória vou precisar de algo para avivar sua mente, Pandora me diga meu caro, quer fazer uma pequena viajem?

por **Kalysta** Qua 11 Nov 2020 - 20:24

Albedo escreveu:
Albedo olhou o anel que Bones lhe dava com profunda gula nos olhos
- Um anel... ele me deu um anel... te hehehehehehehhe

Fazendo uma mesura, agradeceu ruborizada.
- A sua benevolência comigo é digna de admiração, Ainz-sama. Farei a inspeção e voltarei o quanto antes ao seu lado.

Dizendo isto, se transportou.

Pandora escreveu:
Alastor escreveu:E se ele estiver sem memória vou precisar de algo para avivar sua mente, Pandora me diga meu caro, quer fazer uma pequena viajem?
O doppel direcionou os olhos vazados na direção do demônio.
- Se for o desejo de meu mestre, acompanharei até o inferno quem for.

Albedo voltaria algum tempo depois, quando estivessem na sala do trono esperando. A tumba estava sem qualquer outro guardião. A succubus já tinha providenciado um deslizamento que faria as vezes de uma camuflagem e impediria a entrada de qualquer invasor.

por **Bones** Qua 11 Nov 2020 - 20:57

Albedo como sempre parecia estar em um mundo só dela, não importava o que ele fizesse, parecia que ela iria explodir em prazer a cada instante... Pelo menos coisas que não envolvessem ciúmes, pois ai ela se tornava assustadora até mesmo para ele...

Ouviu o que Alastor e Pandoras falaram, preferindo pensar um pouco antes de responder, usando aquele tempo que preparavam a tumba para isso. Quando finalmente todos retornaram e estavam ali, pediu novamente o anel pra Albedo, pois precisaria dele para levar a todos.

- Agora preciso do anel novamente, minha cara.

Então o colocaria no dedo e novamente aguardaria todos se aproximarem para poder teletransporta-los para a entrada, local onde os protetores haviam sido destruídos.

- Então faremos assim... Alastor e Pandoras irão buscar informações em Makai e tentar criar vínculos e conseguir alianças, enquanto Albedo e eu partiremos para as Montanhas no norte... Contudo, acho desnecessário dizer que a integridade física e mental impecáveis de Pandoras é algo crucial e indispensável. Daqui um mês nos encontraremos novamente aqui, deve dar tempo suficiente para chegarmos aos destinos e retornar...

Então se direcionou especificamente para Pandoras

- Se achar que algo não esta certo e que corre risco, tem minha permissão para retornar imediatamente, Pandoras.

por **Alastor** Qua 11 Nov 2020 - 22:45

Saio de meu canto dando uma boa gargalhada alta em um tom irônico, então digo: - Meu caro Ainz sua integridade física de Pandora talvez possa garantir. Mas a mental se foi a muito tempo. - Logo vou próximo de Pandora sorrindo de forma maliciosa. - Não quer decepcionar Lorde Ainz não caro Pandora? Então vamos fazer o máximo para trazer aquilo que ele deseja e talvez algo mais.

por **Kalysta** Qua 11 Nov 2020 - 22:54

Albedo escreveu:
Quando Bones pediu o anel de volta, Albedo acariciou a jóia uma última vez e a entregou ao seu senhor. Nem deu tempo de ficar magoada por devolver o presente, pois Bones dizia que iriam viajar juntos. Sem mais ninguém.

Só os dois.
]- Que alegria poder viajar com meu amado Ainz-Sama. - levando as mãos ao rosto, ruborizou. - É praticamente uma lua de mel... só nós dois.

- Te he he he

Pandora escreveu:
Pandoras bateu os cuturnos e prestou continência.
- Ja, mein Meister! Minha prioridade será retornar ao seu lado.

Virando-se para Alastor, tocou em seu chapéu como forma de respeito.
- Faremos o máximo para trazer o que Lord Ainz almeja. Das wird legendär
Gritou a plenos pulmões.

Findadas as despedidas, cada dupla se dirigiu ao seu objetivo.

CAMPANHA FINALIZADA.

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