[Campanha Bones + Alastor] Fim da linha.

A fonte da gosma era realmente o teto. Estava brotando dali.

Bones erguia Ninna, cuja sombra era a figura da elfa, porém com olhos de um azul claro brilhante. Com a ordem, a elfa ergueu o cajado que trazia nas mãos e a gosma começou a ser congelada, perdendo mobilidade e se tornando quebradiça. Apesar disso, Karl errava seu ataque de espada, ao contrário de Pandoras que, com sua espada, arrancava um naco da geléia sombria. 

O golpe de espada de Alastor não surtiu efeito, já que mirava em uma parte ainda mole e gelatinosa da gosma, mas o gelo de Ninna a estava imobilizando completamente, restringindo seu poder de esquiva e regeneração.

Pandora escreveu:
- FINALMENTE!!!! 
Gritou entusiasmado o doppel.

Situação:

Ninna continuava a atacar a gosma com gelo, conjurando imensos cubos de gelo e lançando-os na direção da gosma, despedaçando-a em partes pouco a pouco. Karl também conseguia quebrar partes já congeladas com sua espada. 

Bones e Alastor estavam em uma maré de azar. A foice de Bones bateu, mas não despedaçou, o mesmo para o ataque do demônio. 

Pandora escreveu:
- QUEBRANDO QUEBRANDO QUEBRANDO A GOSMA PRETAAAAAA para o meu Meisteeeeeeerrrr!!!!!
Cantarolava o doppel, enquanto batia no gelo com seu braço espada. Aparentemente sua competência em batalha havia retornado. 

A gosma tentara bater em Pandoras com uma parte ainda não congelada, mas o doppel simplesmente dera um tapa no tentáculo para evitar o golpe ridículo.

Situação:

A gosma parece que estava cedendo, com Pandoras impedindo um ataque com um simples tapa, enquanto que os ataques das sombras pareciam surtir mais efeitos. Já ele próprio, melhor não comentar.. 

Novamente investiram contra a gosma, com Ninna terminando de congelar as partes moles dela. Seu golpe com a foice fez a gosma tremer mas parecia intacta ainda, até que Karl com sua espadada estilhaçou a criatura melequenta em diversos pedaços, encerrando sua existente. 

Imediatamente avançou para perto do homem, tentando entender o que poderia dizer, mas atento a mulher pois poderia ser q ela os atacasse ainda.. .

Quando derrotam a gosma, esta se despedaçou pelo chão em mil pedacinhos. 

Ambos puderam ouvir um grito de ódio e frustração, mas este foi muito longe dali, talvez dentro de suas cabeças - e Alastor já ouvira este grito antes, como muitos gritos que ouvira em sua terra natal. Não havia mais criaturas comendo o sonho, e este prosseguiu.
A mulher sorri para o humano:
- E então. Lembrou do seu nome?
- Ah... é Victor. Victor Trumm. Achei que você soubesse. - Disse o humano, confuso.
- É isso mesmo. - a mulher manteve o sorriso e deu mais uma baforada. - Pode sempre voltar à minha loja em Valkaria, sabe disso não sabe?
- Sim. Eu sei. - respondeu Victor, como se aquilo fosse óbvio demais para ser mencionado. - A respeito do outro favor. Preciso encontrar quem fez isso, Yuuko.
- Ele não quer ser encontrado.
- Quer dizer que não vai me ajudar?
- Quer dizer que ele não quer ser encontrado. - repetiu a mulher, com simplicidade e seriedade. - Do que precisa?
- Acho que preciso começar do início. Preciso saber quem é ele.
Yuuko se mantinha fumando, pensativa. Aos poucos a memória ia se afastando, mas Bones e Alastor conseguiram ouvir.
- Você vai ter que ir ao norte...

Quando a memória se apagou completamente, Alastor e Bones estavam de volta na floresta, com o velho sentado em um tronco, de olhos fechados, tal qual o deixaram. Após alguns segundos o velho os olhou, esperançoso.
- Alguma notícia boa?

Finalmente a gosma sucumbindo deu oportunidade de ouvir não apenas o nome do homem, Victor, como também o nome dela, Yuuko, além do fato de ser dona de uma loja em Valkaria, informação relevante visto que de alguma forma sentia que iria encontrá-la de novo e sabia que ela o reconheceria  

Novamente a memória se afasta e já esperava por mais coisas, contudo parece que havia sido a última, tendo o todos voltado para a floresta, com o velho espírito já impaciente perguntando. 

Alguma notícia boa?

- Você se chamava Victor Trumm, conheceu uma elfa na juventude que gostava muito de livros, você acabou partindo e encontrando Valkaria, uma cidade lendária e possuía poderes de controlar ressurgidos. Acabou na velhice encontrando com Yuuko, dona de uma loja em Valkaria, preocupado com outra pessoa que ela estava tentando ajudar. Me ensine sobre os ressurgidos, como controlá-los e convocá-los, informações sobre melhorar o gasto de energia com eles, habilidades, quaisquer coisa que faça valer a pena ter ido nessas lembranças

Disse ele numa cobrança ao homem, pois haviam ajudado-o e agora mereciam uma recompensa e visto que o poder deveria ser parecido com o seu ,qualquer forma de melhorá-lo seria uma recompensa digna...

Por sinal, foi somente nesse momento q notou que Ninna não havia sumido, ela continuava mesmo com Karl junto  provavelmente havia ficado mais habilidoso, mas duvidava que tinha sido por conta do espírito

Ao retornar a realidade ficamos diante do fantasma que logo nos recebe perguntando sobre que descobrimos, então eu espero Bones contar sobre nossas descobertas. - Tenho certeza que causou isto a você foi algo vindo do Makai. - Pergunto ao Victor em um tom malicioso em minha voz, mantendo um sorriso em meu rosto.

O velho olha Bones surpreso com tanta informação, mas com o rosto aliviado de obter aquelas informações. Parecia que uma sombra tinha sido tirada da frente de seus olhos. 
- Victor Trumm! - abriu um sorriso que mais parecia uma tumba, de tantos dentes que faltavam. - Lógico!!! HAHAHAHA... - disse se levantando do tronco e dando pulos, o máximo que lhe permitia seu corpo. 

- Ressurgidos. Eu me lembro. Era necromante. E a elfa... - aqui ele parou e seu semblante se tornou preocupado - Kalysta. 

O velho olhou a sombra de Bones e coçou a cabeça. 
- Minha habilidade não era, nem de longe, parecida com a sua, meu caro amigo... mas acho que posso lhe ensinar um truque ou outro. É realmente o mínimo que posso fazer por vocês. 

Ao comentário de Alastor, Victor emendou, com um aceno positivo da cabeça. 
- É estranho... Lembro-me de tudo agora mas não me lembro de ter morrido. Você me passa a mesma impressão da última memória que tenho antes de vir para cá. Um ser chamado Baku. Parecia um tamanduá ou algo assim... e quando dei por mim estava velho, encarquilhado e ... aqui. 

Alastor sabia de Baku. Era um demônio especializado em causar pesadelos e comer sonhos. Sua dieta consistia em comer as memórias, sonhos e pesadelos das pessoas vivas. Quando Alastor ainda estava no Makai, Baku estava aprisionado por um dos lordes demônios. Por isso o grito lhe era tão familiar. Baku era um demônio mais animal do que qualquer coisa, pois não tinha qualquer desejo em si além de se alimentar constantemente. Ele não teria capacidade de vir para o mundo dos vivos por si mesmo, alguém o teria trazido.

Os dois ainda passaram dias com a companhia de Victor, que lhes ensinou alguns "truques" de quando estava em carne e osso.