Re: [Campanha Exclusiva: Dilur]

por **Dilur** Ter 29 Set 2020 - 19:24

Dilur pareceu muito aliviado ao ouvir Briggs lhe permitir falar e assim ele o fez. "Bom...eu não conheço muitos clérigos, vi pouquíssimos por ai e eu não confio nesses aventureiros, fazem qualquer coisa por algumas moedas mas além deles apenas conheço Frappia, e não sei se ela seria uma adição segura ao destacamento mas é algo que possamos decidir. Minha maior preocupação são as Harpias e as potenciais armadilhas que os kobolds possam fazer..."

Ele então se ajeitou e foi para mais perto dos mapas, então voltando a falar. "Não é como se eu fosse um grande especialista em caçar monstros mas já participei de diversas contingências para lidar com pestes pequenas como kobolds, eles são muito sensíveis a luz então pensaríamos em ir de dia, mas eles tem fama por suas armadilhas e as harpias também podem ser um problema no campo aberto... Além do que Irontooth disse apenas reconhecimento então um acampamento não é a melhor ideia visto que eles poderiam acabar nos dando problemas a noite novamente... Sem falar que o norte é extremamente hostil, só precisamos de soldados o suficiente para nos defendermos de harpias, se tomarmos cuidado duvido que kobolds nos deem trabalho de dia.". Ele então para e pensa alisando a barba e continua. "É uma situação complicada, não teremos um contingente grande e nem podemos arriscar ficar por lá, por que não mandamos um batedor ou dois? não seria melhor do que um destacamento?"

por **Kalysta** Ter 29 Set 2020 - 20:02

Briggs escreveu:
O anão acariciava a barba enquanto Sazarya desenhava no mapa e Dilur dizia suas impressões.
- Armadilhas... Tem isso também.
Dilur escreveu:Não é como se eu fosse um grande especialista em caçar monstros mas já participei de diversas contingências para lidar com pestes pequenas como kobolds, eles são muito sensíveis a luz então pensaríamos em ir de dia, mas eles tem fama por suas armadilhas e as harpias também podem ser um problema no campo aberto...
- Um ranger ajudaria com as Harpias e com as armadilhas... e temos Vossa Alteza aí. Ele pode deixar os kobolds cegos em um bater de asas.

Olhando o mapa, Sazarya havia marcado uma parte que daria boas horas de caminhada, se não um dia se as montanhas e o clima estivessem de bom humor.

Dilur escreveu:Além do que Irontooth disse apenas reconhecimento então um acampamento não é a melhor ideia visto que eles poderiam acabar nos dando problemas a noite novamente... Sem falar que o norte é extremamente hostil, só precisamos de soldados o suficiente para nos defendermos de harpias, se tomarmos cuidado duvido que kobolds nos deem trabalho de dia.
É uma situação complicada, não teremos um contingente grande e nem podemos arriscar ficar por lá, por que não mandamos um batedor ou dois? não seria melhor do que um destacamento?
Aqui Briggs olhou Dilur com interesse.
- Mandar batedores? Um homem sozinho ou uma dupla. Você iria, Dilur?

por **Dilur** Ter 29 Set 2020 - 21:02

Dilur pareceu surpreso com a oferta mas logo sorriu. "Eu já lidei com harpias uma vez ou outra, nunca em grandes bandos mas não imagino que eu tenha problemas indo se imaginar que eu esteja apto, eu ficaria honrado em fazer o reconhecimento!"

Era uma excelente chance para tanto se aventurar um pouco além dos afazeres cotidianos quanto a ganhar mais confiança de superiores para com suas capacidades. "E sim, apenas alguns, uma dupla ou um trio já seria o ideal para uma rápida missão de reconhecimento. Nós sabemos sobre nossos inimigos, Sazarya conhece pelo menos parte do terreno, assim como nós as montanhas. Não imagino que seja problema agum.". Ele então volta a pensar olhando os mapas, vendo o tengu desenhar. "Minha única preocupação seria o número de harpias, um número muito grande poderia se tornar um problema se caso não conseguirmos despita-las caso vistos."

Ele então volta a ficar de frente para Briggs. "Sei o que é apenas um rápido reconhecimento. Mas imagino que seja mais para sabermos mais sobre o terreno, e com sorte sobre a construção do tal templo correto? Assim poderemos formar uma estratégia segura e forte. Conheça seus inimigos e o terreno. A chave para ganhar qualquer batalha.". Ele então percebe que talvez falou demais sendo apenas um combatente não tão experiênciado. "Oy, eu li em uma biografia de um general famoso apenas...Heh, mas é isso que penso comandante. Concordando com tais atos eu estarei pronto ao seu comando."

por **Kalysta** Ter 29 Set 2020 - 21:13

Briggs escreveu:O anão acenou com a cabeça, pensando ser realmente a melhor estratégia. Tinha se surpreendido com Dilur, sempre tão na dele, nunca imaginaria tamanha cabeça para estratégias.

- Pois muito bem. Veja se além de Sazarya você precisa de mais alguém e vá recrutar. Saia assim que puder. Vou passar o que falamos aqui para o Comandante.

Havia dispensado os dois.

Sazarya escreveu:
O youkai, assim que saíram do escritório, sorriu para Dilur.
- Ora ora... então agora, seremos batedores? Qual seria seu primeiro comando como batedor-mor? Quem vamos recrutar?

GM escreveu:No quartel haviam arqueiros, espadachins, clérigos e alguns poucos magos.

Dilur conhecia quase todos do exército e todos o conheciam.

por **Dilur** Qua 30 Set 2020 - 10:36

Assim que dispensado Dilur se retira prestando uma rápida continência já, pegando os mapas que sazarya havia feito e indo ao quartel. Ele observaria as anotações que o Tengu teria feito para ter qualquer vantagem no terreno ao norte. "Batedor mor? hahaha, eu sou apenas um soldado seguindo ordens. Apesar de eu quem vai dar ordens é claro... Não se preocupe, uhm, não será por muito tempo eu imagino haha. Mas vamos ver... Vamos passar no quartel, vou falar com poucos que confio, não quero acabar espalhando a notícia.".

Chegando no quartel Dilur ainda estava pensativo sobre o que precisariam mas tinha uma certa ideia já. Era uma missão que ele, e provavelmente Sazarya, não eram os mais especializados então Dilur procuraria um ou dois arqueiros que ele confiava, dos tipos que patrulham as bordas das montanhas pois estes com certeza saberiam abrir caminho a frente e verificar por armadilhas. Quem sabe até chamar Fawlar também. "Só precisamos de pessoal o suficiente para atravessar as montanhas despercebidos, patrulheiros anões serão essenciais...não acho que precisemos de muitos músculos mas ter um além de mim seria melhor do que eu apenas, e eu vou evitar magos, não é o tipo de missão que precisaremos de seus poderes imagino, eu até peço que não utilize a sua Sazarya, apenas em casos de emergência, mas o quão bom é com uma lâmina?"

E assim passaria o dia, iria procurar um arqueiro capaz de passar despercebido para abrir caminho e que tivesse uma mira boa, talvez chamar Fawlar e pegar suprimentos como um um pouco de ração pra o grupo e possíveis ganchos para casa precisassem passar por terrenos mais difíceis. Mas não seria uma missão longa, Dilur planejava, se possível não passar mais que um dia no norte, querendo que todos descansassem cedo para saírem uma hora antes do sol nascer. Se perguntassem o por que ele diria que era uma melhor forma de não chamar atenção de olhares indesejados assim como aproveitar o máximo possível da luz do dia. Mais detalhes de sua estratégia ele falaria no caminho.

por **Kalysta** Qua 30 Set 2020 - 19:57

Dilur escreveu:Não se preocupe, uhm, não será por muito tempo eu imagino haha. Mas vamos ver... Vamos passar no quartel, vou falar com poucos que confio, não quero acabar espalhando a notícia.

Sazarya escreveu:
Sazarya acompanhava Dilur, andando com as mãos para trás.Estava ansioso por partirem.
- Hm... acho que não te colocariam à frente de uma coisa destas se não confiassem em seu senso de liderança. Esta missão será o seu teste de fogo.

Dilur escreveu:não acho que precisemos de muitos músculos mas ter um além de mim seria melhor do que eu apenas, e eu vou evitar magos, não é o tipo de missão que precisaremos de seus poderes imagino, eu até peço que não utilize a sua Sazarya, apenas em casos de emergência, mas o quão bom é com uma lâmina?
Ouvindo a pergunta do anão, Sazarya trouxe suas mãos das costas e as mostrou, onde tinha garras negras consideravelmente grandes.
- Nunca precisei de uma espada. Fico lhe devendo. Desculpe. Usarei magia apenas quando pedirem. Ela chama, realmente, muita atenção.

GM escreveu:Dilur conhecia dois arqueiros muito bons. Um era Bawlor, um anão ruivo tagarela que vivia arranjando encrenca na taverna. Sua irmã gêmea, Barilla (sim... igual o macarrão) era a cabeça no lugar dos dois. Ambos eram arqueiros de alto calibre, destacados a ficarem nas torres mais altas quando havia um problema, ou se aproximarem de fininho de uma situação difícil. Apesar da língua destravada, Bawlor era ótimo com armadilhas e conhecia bem os kobolds, atirava com uma besta pesada. Já Barilla.... Sua flecha poderia acertar a rolha de uma garrafa de vinho a muitos metros de distância, usava um arco grande. Os dois pareciam cópia um do outro, com a diferença da barba ruiva de Bawlor.
Eles estariam nos portões principais, e aceitariam a missão de imediato.

Fawlar era o tipo guerreiro raiz: Espada, músculos e pouco raciocínio. Tinha muita perícia com uma lâmina, mas nem tanto com as palavras ou com idéias muito complicadas.
Todos entenderam a importância da discrição naquela missão, especialmente Fawlar que havia acompanhado Dilur no dia anterior.

Após conseguirem os ganchos e suprimentos, Dilur foi visitado por Frappia que lhe deu 2 poções de cura (1d6). A anã não disse nada, apenas deu os frascos para Dilur e saiu sem fazer ou responder perguntas.

Ao nascer do sol, a equipe estava toda reunida no portão principal.

Estava bem vazio, pois o movimento mesmo era ao meio do dia.

Os anões aguardaram as instruções de Dilur para seguirem caminho.

por **Dilur** Qui 1 Out 2020 - 13:10

Já no portão principal Dilur começa uma rápida "reunião" com os membros. Ele ainda estava sem seu capacete, o segurando entre o braço e o torso. "Agradeço a rapidez com que se arrumaram e por terem aceitado meu pedido.". Ele estende a mão para apresentar os que não se conheciam a Sazarya. "Estes dois são os melhores vigias e infiltradores que conheço no exército, Bawlor e Barilha apresento vocês a Sazarya, convidado de honra á nossa grande casa. Claro, Fawlar meu camarada. Também creio que os irmãos possam conhecer Fawlar, um companheiro nas muralhas.".

Ele então coloca seu capacete e pega alguns mapas do dia anterior com a região/caminho que Sazarya teria descrito. "Como sabem fui encarregado de verificar uma situação que pode ser preocupante para a paz de nossa cidade, assim como de sua relação com comerciantes e viajantes, não preciso citar novamente os responsáveis disso...Nós faremos o reconhecimento do local, seus arredores e quantos habitam, assim como uma possibilidade de desconhecidos não deve ser descartada. Vamos pegar um caminho mais afastado de estradas óbvias assim que começarmos a chegar perto da área, conto com vocês dois para abrirem caminho após esse ponto, verificar pos hostis e armadilhas. Mas vejam, temos ordens diretas de evitar qualquer conflito e recuar assim que o ocorrer, podemos facilmente ser sobrepujados pelos números desconhecidos deles então confio em sua furtividade. Eu e Fawlar seremos a última linha de defesa caso qualquer coisa de errado e precisemos fugir, assim como se necessário qualquer outro tipo de trabalho pesado que vocês dois necessitem de ajuda. Agora você Sazarya é o único que conhece mesmo que um pouco o lugar, além de que pode voar, espero que esteja melhor pois se necessário um reconhecimento aéreo rápido seu pode ser de muita ajuda. Assim como nosso amigo de penas é capaz de manipular magia, que eu pedi estritamente de último recurso, a última coisa que queremos é acordar e alertar um ninho de harpias e kobolds.". Ele então distribui um mapa extra para os irmãos e pede para que anotem qualquer informação que obterem, quando se separarem, do terreno e dos hostis. "Oh, mais uma coisa, se virem qualquer coisa que acha que pode gerar problemas quando estivermos separados mas a frente ou nos esperem ou façam uma marca como uma "X" no caminho, para ficarmos atentos, todos entendidos? Seguimos esse plano e voltaremos a tempo para dormir em nossas camas e beber amanhã com toda informação que precisamos para um ataque em maior escala. E vamos a marcha, é um longo caminho!".

Terminou sinalizando para abrirem os portões e começarem a jornada. Como instruído os irmão eram apenas para se separar e ir mais a frente para reconhecimento quando Sazarya determinasse que estivéssemos chegando perto, ou a qualquer sinal de Harpias. Não esperamos que encontraremos kobolds logo que a luz do dia aparecer mas Dilur não descarta nenhuma possibilidade. E só andariam fora das estradas caso possível. Sazarya poderia fazer reconhecimentos aéreos caso não vissem perigo dele ser visto. Logo cedo Dilur puxaria Sazarya mais de canto e sussurraria discretamente pra ele. "Ouça, se qualquer coisa acontecer e eu achar que não sairemos facilmente, quero que pegue os mapas e leve a informação ao Irontooth...Mas vamos torcer para que tudo saia bem.". Apesar de ter agido de forma confiante Dilur não conseguia parar de pensar que algo poderia dar errado, algo que não soubessem que prejudicasse a missão, era apenas o jeito dele, e não significava que ele daria para trás ou que daria menos de si.

por **Kalysta** Qui 1 Out 2020 - 19:30

Anões escreveu:O grupo ouviu atentamente as instruções de Dilur e concordaram prontamente. Assim que o anão terminou de falar, Barilla apanhou o mapa e seus olhos percorreram ligeiros os caminhos.

- Conheço parte do caminho, mas deste ponto em diante vou precisar de seus olhos, Sazarya. O saco de batatas que chamo de irmão vai conosco, à frente, procurando armadilhas. - aqui, seu irmão bocejou e Barilla, muito violentamente, deu um soco nas costelas do irmão, que o fez perder o fôlego. Fawlar e Dilur poderiam jurar que ouviram um alto crec. Continuou falando com o Tengu, como se não tivesse sido interrompida, sua voz e expressão inabaláveis. - Caminhe na frente comigo para me explicar mais sobre o terreno a frente e eu te explico como você vai voar. Treinei um falcão uma vez, acho que deve ser bem similar. Depois vamos trabalhar juntos para reconhecimento, eu por terra e você por ar. Explico no caminho.

Sazarya escreveu:
Sazarya acenou afirmativo para Dilur, reconhecendo sua preocupação. Nem teve tempo de responder pois teve sua atenção dirigida para Barilla, pois a anã estava tomando a função completamente a sério.
- Conte comigo, mestre Barilla.

GM escreveu:Os anões partiram com o céu ainda escuro, faltando uma hora para o nascer do sol. Barilla e Bawlor tinham o passo leve e tomaram a dianteira sem problemas. A arqueira andou rápido para acompanhar Sazarya, que apontava coisas no mapa e lhe explicava detalhes do terreno. Depois era Barilla que lhe explicava como deveria voar para chamar menos atenção, como deveria sinalizar para o grupo em terra, e como deveria agir em caso de conflito.
Com os primeiros raios do sol, já tinham avançado consideravelmente e se afastado da estrada, tomando o caminho mais difícil ao pé das montanhas. Sazarya, após a conversa com Barilla, escalou por um tempo e depois se lançou a voar. Voava baixo no começo, aumentando a altitude até quase se perder de vista, voltando a voar baixo e repetindo este processo enquanto avançavam.

Fawlar escreveu:O estômago de Fawlar ronca.
- Quanto até a primeira parada? - disse, acariciando a barriga.

por **Dilur** Sáb 3 Out 2020 - 13:29

Dilur sempre achou engraçado o jeito dos dois irmãos mas se conteve por causa da seriedade da missão. Ele sempre andava ao lado de Fawlar, seu escudo já em mãos e maça ao alcance caso precisasse. Não era de conversar muito, como de costume, e menos ainda durante a jornada pelas montanhas. Ele ficava atento aos arredores, de vez em quando olhando os céus caso ouvisse qualquer barulho que parecessem pássaros e é claro tentava ser tão furtivo quanto um soldado anão conseguia ser. Ele então olha de canto para Fawlar enquanto ainda andavam.

"Se for comer coma andando, não iremos fazer paradas, lembra-se do que eu disse? Enquanto há luz do dia temos vantagem, temos que aproveitar cada minuto dela Fawlar.". Ele pensou em pegar seu cantil especial e tomar um gole mas hesitou, sua ansiedade para com a situação só o deixava mais inquieto consigo mesmo. Ele então olha para Fawlar novamente e termina. "Mas assim que voltarmos comeremos até os botões de nossa camisa estourarem camarada hehehe." Disse rindo rapidamente com o pensamento de se entupir de comida. "Aguente até lá com nossas rações". Dilur da dois tapinhas no ombro dele e continua seguindo viagem.

Ocasionalmente, também, ele procurava por Sazarya, não gostava dele voando tanto mas se Barilha que o mostrou como sobrevoar de forma furtiva não seria Dilur que questionaria ela, ele gosta de suas costelas intactas.

por **Kalysta** Dom 4 Out 2020 - 13:43

Fawlar escreveu:
Dilur escreveu:Se for comer coma andando, não iremos fazer paradas, lembra-se do que eu disse? Enquanto há luz do dia temos vantagem, temos que aproveitar cada minuto dela Fawlar.
Mas assim que voltarmos comeremos até os botões de nossa camisa estourarem camarada hehehe.
Aguente até lá com nossas rações
Fawlar ouviu Dilur com a feição fechada. Seu pior problema era seu estômago sem fundo, sabia disso. Pegou um pedaço de pão e mastigou enquanto acompanhava Dilur.

- Vou me entupir de carne assada, isso sim. Quem vai pagar é você. - disse em um tom bem humorado.

Barilla & Bawlor escreveu:A arqueira andava com seu arco nas costas, mas seu irmão ia com a besta em mãos, na frente. Ele olhava as pedras no chão e para as rochas íngremes das montanhas.
- Nada?- Perguntou a anã, com simplicidade.

- Só o normal de qualquer terreno acidentado, Lilla. Duvido que encontraremos algo por aqui.

Barilla olhou para Sazarya e este lhe fez um sinal. A anã sacudiu o arco para o pássaro, que começou a voar em círculos por cima do grupo, e fez sinal para Bawlur parar também. Os irmãos esperaram Dilur e Fawlar se aproximarem.
- Pelo que nosso amigo com asas me explicou, não poderemos ver nada daqui do chão, o que significa que precisamos escalar a montanha, nem que seja um pouco - fez sinal para que Fawlar se calasse antes mesmo de começar. - existe um caminho natural de rochas que o Tengu já viu, fica logo adiante e podemos seguir sem muita dificuldade. Pelo que ele me explicou não precisamos subir muito. Sazarya vai observar do alto para que possamos subir em segurança, mas não vai avançar muito mais. Quando estivermos na altura correta, seguimos em frente e ele irá conosco por terra quando estivermos mais próximos do tal templo. De acordo, Dilur? - Barilla pergunta ao anão. Apesar de ter mais experiência em missões de exploração e reconhecimento, aquela missão ainda estava sob o comando de Dilur. Barilla era do tipo que dizia sua opinião, discordava ou concordava muito claramente de qualquer superior, mas seguia as ordens à risca. Era direta - até demais - mas respeitava hierarquia.

por **Dilur** Qua 7 Out 2020 - 9:46

Diluer quase sua frio ao pensar em ter que pagar uma conta de Fawlar mas ri junto ao companheiro enquanto andavam. Brevemente eles alcançam seus batedores e Dilur chega a pensar que algo poderia ter sido visto mas era exatamente o contrário. Ouvindo Barilha com atenção ele parava para pensar alisando a barba como de costume. "é mais arriscado subir a montanha mas não adiantara de nada se não tivermos a vantagem de vê-los primeiro. De acordo, subiremos a montanha."

Dilur respeitava Barilha, mais do que um soldado qualquer, ela o lembrava de si mesmo, mas ela com certeza não se cotinha em falar o que vinha a mente. Esperava que a parte em que estava não fosse tão íngreme e se fosse estava feliz por terem trazido alguns ganchos para ajudar. "Eu não sei o quão perto estamos, mas eu espero encontrar harpias no caminho, ainda mais quando chegarmos perto, então fiquem atentos ao céu.". Como sempre pensando à frente para estarem preparados para qualquer situação.

por **Kalysta** Qua 7 Out 2020 - 17:17

GM escreveu:O grupo seguiu subindo a montanha a partir daquele ponto. A maior parte do caminho seguia como uma trilha no meio das rochas. Complexa, porém nada impossível. Houveram pontos em que os ganchos se provaram úteis e tiveram que suar um pouco mais para conseguirem avançar.

Já passava do meio dia quando Sazarya se uniu a eles. Dali para frente ele poderia ser avistado se passasse voando, tal qual Barilla havia mencionado. O Tengu conseguia se agarrar às rochas com suas garras com tanta facilidade que foi xingado por Fawlar algumas dezenas de vezes.

Estavam virando uma muralha de pedra quando Bawlar parou e fez sinal. Haviam chego no ponto. O grupo se juntou para ver, em silêncio, resguardado pelas altas rochas.

Logo à frente, puderam ver uma construção encrustrada na montanha. Era um trabalho de se admirar, especialmente para os anões.

Eram prédios e entradas, todas esculpidas na montanha. As estátuas eram todas de Tengus do passado, mas haviam estátuas de outros youkais. As construções estavam todas de ponta cabeça, mas as estátuas estavam na direção certa.

Sazarya escreveu:
Sazarya ficou atrás dos anões, agaichado e apoiado à rocha.
- É ali. O templo que eu estava procurando.

Barilla escreveu:- Por que estava procurando este lugar, Sazarya?

Sazarya escreveu:
O tengu suspirou.
- Meu pai.... está doente e nenhum curandeiro de nossa tribo ou conhecido consegue entender o que se passa. Um de nossos shamâs disse que eu poderia encontrar respostas no templo de nossos ancestrais. Procurei em dois templos nas cordilheiras ao sul, e um na cordilheira central, mas não achei nada. Só sobrou este, ao norte, o mais afastado de minha casa. Todos os templos têm uma biblioteca. Talvez encontre algum livro que nos ajude a curar essa doença. Não pensei que teria este imprevisto.

Fawlar escreveu:Após um breve silêncio, foi Fawlar quem disse algo:
- Muito legal, muito bonito... cadê os monstrinhos?

Sazarya escreveu:
O tengu apontou para o centro do templo, um enorme pátio circular em frente a uma enorme entrada em arco. Estava vazio.
- Foi ali que eu os vi. Kobolds e Harpias. Assim que me viram, as harpias voaram para atacar e os kobolds correram para dentro do templo. Não tive muito tempo para analisar nem investigar mais.

Fawlar escreveu:O anão fungou e pigarreou, coçou a orelha e virou para Dilur.
- Bem... ou eles têm o dom da invisibilidade.... ou estão muito bem escondidos. E agora, Dilur?

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