[RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

por **Kalysta** Dom 21 Jun 2020 - 11:42

O salão principal estava apinhado. Os aventureiros não paravam de chegar, alguns ainda tinham suas malas e mochilas para guardar. Nas mesas, alguns já formavam grupinhos e conversavam animadamente.

O ambiente estava repleto de bandeiras cor roxa e dourada, com o brasão da academia: Uma espada, um cajado e um arco cruzados. As mesas tinham toalhas simples com pequenos pratos empilhados. Tortas salgadas e doces, jarras de sucos variados, cestas de frutas, bandejas com sanduíches de todos os tipos.

Um sapo azul (você leu certo) passava andando e distribuindo panfletos. Usava uma jaqueta de couro cor carmin, presa na cintura por um cinto verde, e na cabeça uma boina preta com uma grande pena amarela. Não. Não usava calças. Seus olhos eram vermelhos e esbugalhados, sua pele azul vivo com algumas verrugas mais escuras. Sua boca era larga e quando falava dava para ver sua língua cor de rosa claro.

- Atenção! Pegue aqui seu cronograma. - gritava o sapo - Tivemos acidentes nos esgotos semestre passado. As recomendações de segurança mudaram! Peguem aqui! O Digníssimo Diretor Trumm logo irá falar. Sem empurrar, por favor. Temos lugares para todos se sentarem. Poderia não sentar no colega? Obrigado. Mais um minutinho por favor. Sim, eu sou um sapo. Atenção aqui, por favor....

O panfleto continha informações básicas e o mapa da Academia:

Panfleto:: Bem vindo, aprendiz!
Aqui vão algumas informações básicas para sua maior segurança e conforto.
- Os quartos ficam no segundo andar. Não fazemos reservas. A ocupação é por ordem de chegada.
- As refeições são servidas três vezes ao dia (6h30, 12h e 20h) e têm duração de uma hora. Após este tempo, a comida some e os funcionários darão início à limpeza.
- A biblioteca é de livre acesso, portanto façam seu cartão assim que puderem.
- O cronograma das aulas está afixado nas portas de seus alojamentos.
- O acesso a Valkaria não é controlado, porém recomendamos distância dos esgotos e subterrâneos (PERIGO DE MORTE).
- Após o comitê de boas vindas, fiquem a vontade para se instalarem e explorarem a academia.
Bom semestre letivo.
Diretor Victor Trumm, o Fantástico - Arquimago de Valkaria

Ao final do salão, perpendicular às mesas dos alunos, estava a mesa dos professores. A cadeira central era mais alta e estava vazia.

À esquerda sentava uma elfa de cabelos escuros, com os braços cruzados sobre o corpo e olhando a multidão com um semblante fechado.

Ao lado da elfa, um anão ruivo barbudo bebia fervorosamente sua caneca. Acenava para os alunos animadamente, balançando as tranças da barba e do cabelo, bem como os brincos e demais adornos que usava.

- Borsch.... maneire na bebida, sim? - Disse mau-humorada a elfa, sem olhar o anão e quase sem mexer os lábios.

- Ah qual é, Kalysta!? Não corte meu barato, sim? Hoje é dia de festa. - respondeu, animado, o Anão.

*suspiro* - Ontem também foi.... e o dia anterior... estou cansada de te arrastar pelos corredores até a porta do seu quarto.

- Você poderia, pelo menos, me vestir... minha bunda está toda assada de arrastar no chão.

*suspiro* Kalysta fecha os olhos e desiste.

Do outro lado da cadeira vazia, uma figura encapuçada da cabeça aos pés. Impossível ver seu rosto, apenas duas luvas com os dedos entrecruzados em cima da mesa. Ao seu lado, uma senhorinha humana de óculos, com roupas simples, parecendo uma cozinheira de taverna.... e talvez fosse mesmo a cozinheira. Ela tricotava animadamente, e parecia conversar com a figura, que não emitia um único ruído.

OFF:: Quando queremos falar algo FORA da interpretação, usamos a palavra OFF.
Novos usuários, aqui será onde tudo começa. Podem postar a vontade e interpretar entre si.

por **Afrodite** Qui 25 Jun 2020 - 16:27

Os dias vinham sendo difíceis para Afrodite. Acometida por um mau humor que não lhe pertencia, a elfa que vivia bem humorada tinha uma nuvem negra enorme pairando sobre sua cabeça, e para piorar, aquele dia era O DIA!

Dia de recepcionar os novos alunos. Entusiamos, alegria, bagunça, pessoas. Tudo que ela mais amava e estava a odiar. Seria a transição lunar que a estaria afetando daquela maneira?

Afrodite, elfa da lua estaria sem sua luz natural?

Ela apenas se arrumou como estava seu espírito, sombrio! Colocou sobre seu corpo uma longa túnica chumbo, com um grande capuz, que lhe cobria todo o rosto. Nem as mãos quis deixar de fora, colocando luvas. Naquele dia, nem mesmo a tiara de sua vó, que amava ostentar estava presente em sua vestimenta.

Vamos lá Afrodite, você não pode não estar presente!

Era só isso que sua mente repetia a si mesma, enquanto ela praticamente se arrastava. Deixou seus aposentos e seguiu para o salão principal, que estava belamente decorado com tons roxos e dourados. Via todos os olhos curiosos dos novos alunos e rostos já conhecidos dividindo a mesa com ela. Os mais atentos perceberam um leve movimento de cabeça, acenando um discreto olá quando chegou. Sentou-se a mesa e apenas ficou fitando todos a sua volta.

Este sapo consegue falar mais que eu nos meus melhores e mais animados dias! E consegue ser ainda mais atrapalhado que eu!

Por debaixo do capuz, um leve sorriso que a deixará feliz. Ela leu o panfleto sobre a mesa, e notou como o sapo estava impecável naquela noite e cômico também, tentando se impor. Nada que já não soubesse estava escrito no panfleto, orientações quanto ao ano letivo e suas regras. As comidas estavam apetitosas como sempre. Perto dela Borsch, o anão, tentava convencer Kalysta de que ele não bebia demais! Mas o que mais a incomodava era a senhora a seu lado que falava pelos cotovelos, mesmo sem ela dar uma palavra em recíproca. Tudo era dito da decoração, comida, roupas e afins. A paciência grande de Afrodite estava diminuindo em grande escala. As mãos antes cruzadas sobre a mesa, espalmaram contra a mesma com força. Um lampejo azul pôde ser visto na direção de onde estavam seus olhos e um tom de voz doce porém alterado e furioso pode ser ouvido:

- PARE DE FALAR...... por favor!

Suas bochechas coraram levemente mesmo que ninguém pudesse notar.

- Me desculpe, mas hoje não estou em um bom dia!

*suspiro*

* Nos últimos dias na verdade... Sussurrou a si mesma.

Fitando os demais da mesa que nesse momento a olhavam, abaixou o capuz mostrando uma enorme beleza, que estava visivelmente abalada. Um longo cabelo loiro e uma pele extremamente clara mostravam claros sinais de exaustão. Mesmo assim, esboçou um leve sorriso e se forçou a mantê-lo.

- Boa noite a todos... Linda noite a de hoje não?!

Sorriu sem graça neste momento e voltou a cruzar as mãos sobre a mesa, fixou seu olhar em uma das bandeiras e ali ficou, tentando se controlar e não alterar seu tom de voz com mais ninguém de novo.

por **Hans** Dom 28 Jun 2020 - 13:22

[RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho Elliot10

Do meio da multidão de calouros, surgia uma figura de cabeça ereta caminhando até o sapo falante. Usava uma vestimenta típica de Pejite e carregava uma espada embainhada na cintura. Sem interagir com ninguém, pegou o panfleto e se dirigiu em silêncio a uma das poucas mesas com lugares livres.

Leu as informações contidas no papel com rapidez e acurácia. Nada que estava escrito era complexo de se entender, a não ser pelo aviso de que havia coisas perigosas no subterrâneo. O fato de não restringirem a circulação dos alunos o surpreendeu de certa forma, pois esperava da Academia um lugar exacerbadamente regrado e exigente. A informação sobre os quartos, que não eram reservados, parece a principio ser valiosa. Porém, por ainda desconhecer os cômodos do complexo, Hans não tinha um aposento específico para se alojar em mente. Aliás, ainda não fazia ideia de como eram esses aposentos. Não que ele ligasse tanto para o padrão de qualidade de vida por aqui, afinal já aprendeu a viver tanto num cômodo sujo e frio quanto num quarto nobre bem confortável.

Muitas das pessoas presentes no local chamavam atenção. Dentre elas, uma mesa barulhenta com um anão, elfas e outras figuras se portavam de uma forma que passavam a impressão de serem influentes na Academia. Professores, talvez? Que seja. No futuro ele logo descobriria. O que Hans mais queria saber de fato era quem era o diretor, que logo se pronunciaria. Já conhecia seu nome, mas não aparência e personalidade. Ele deve ser um daqueles velhos barbudos e amnésicos fedidos a egocentrismo que se julgam mais sabichões que o gado...

- Tsc... francamente! - Pensou alto Hans, se estrebuchando sobre a cadeira. Não estava habituado a participar de comitês tumultuados e tudo isso causava-lhe desconforto, de modo que o que mais desejava era que o evento terminasse logo.

Observava os outros discentes conversando e virou a cabeça. Enquanto a maioria ali se divertia jogando conversa fora, ele ficava com cara de poucas amizades na mesa. Não, essa cena não é incomum. É de se esperar que não se dê bem com amizades, devido à sua personalidade e prioridades.

por **Ouran** Dom 28 Jun 2020 - 17:27

Finalmente parando para descansar, Ouran sentia ueq suas pernas colidirião a qualquer momento, mas, ao avistar a academia a apenas alguns metros de distância, a longa caminhada que tivera para chegar até ali finalmente parecia compensar. Adentrou o lugar apenas depois de certificar-se de ter ajeitado sua franja e suas roupas, de tons escuros e que cobriam grande parte de seu corpo, exceto pelos braços.
Quase que arrastando suas bagagens, a jovem se esquivava, de cabeça baixa, entre o mar de pessoas que se estendia a sua frente, evitando qualquer tipo de contato, físico ou visual.

Quando finalmente encontrou um canto onde pudesse se recompor e digerir toda aquela informação do ambiente, seus olhos bordô, cintilando, se abriram para que pudesse enxergar melhor o espaço e todas as pessoas ali. Ela sorria como uma criança que acabara de encontrar o esconderijo de doces no alto do armário. Todas as cores presentes na decoração e trajes a encantavam, quase hipnotizavam-na. Então, finalmente se dando conta de que algo dentre a diversas coisas sendo ditas poderia ser identificada, notou o sapo azul com vestes pomposas que distribuía panfletos, e não pode evitar pensar o quão fofo era aquele anfíbio.

Agarrou um dos panfletos, nervosa, e agradeceu com um movimento de cabeça, sem tirar seu sorriso tolo e inocente do rosto. Andou até uma das únicas mesas quase vazia, jogando suas malas ao lado da cadeira cuidadosamente escolhida, de costas para a multidão, e começou a ler as informações do papel. Pela primeira vez naquele dia, Ouran expressava algum tipo de seriedade, que aumentava à medida que acompanhava as informações do panfleto.

— Hein? Temos tanta liberdade assim aqui dentro? — disse para si mesma, sem esperar uma resposta.

Suspirou alto e, como se voltando ao seu estado inepto, seus lábios se curvaram para cima de novo. Se contorceu para conseguir ver o tulmuto e revisar mais uma vez as pessoas presentes, tentando identificar professores ou qualquer um que estaria, de certa forma, acima dela. Alguns ali pareciam bem intensos, pensou.

Acomodou-se novamente na cadeira, reparando em alguém sentado à sua frente, parecendo carrancudo e fechado, mas perdido em meio à toda a animação do salão. Ouran, ainda ao observar o rapaz que tinha um semblante um tanto quanto intimidador, não foi capaz de evitar afundar-se em seus pensamentos, imaginando como estariam sua família e amigos e tentando decifrar como seria sua vida a partir de agora, vibrando em emoção.

por **Raahmon** Dom 28 Jun 2020 - 21:14

Após uma longa e cansativa viagem, finalmente estava ali. Ansioso, Raahmon adentrava no salão caminhando rapidamente no meio da multidão, esbarrando de leve em um ou outro estudante no meio do caminho. Ainda usando o capuz e de cabeça baixa procurava ir até a voz de alguém que gritava e parecia estar distribuindo panfletos. Ao encontrá-lo, não conseguiu segurar a expressão de surpresa e o sorriso bobo no rosto.

Pegou um dos panfletos e parado observou fixamente o sapo azul caminhando na multidão por alguns segundos. Sem sair do lugar retirou o capuz, ergueu a cabeça, e ainda com aquele sorriso bobo no rosto, observou o salão e todos aqueles tipos curiosos com atenção e fascínio até fixar o olhar na mesa mais distante. As figuras ali chamavam mais atenção do que qualquer coisa ou qualquer um no salão e claramente estavam em uma posição de destaque. Devem ser os professores... pensou, antes de ser empurrado por um estudante maior passando com pressa.

Libertado de seu "transe" pelo brutamontes apressadinho, Raahmon procurou um canto menos movimentado, sentou-se rapidamente em uma cadeira deixando sua bolsa surrada com seus poucos pertences em cima da mesa e logo após agarrou um dos docinhos com uma das mãos. Saboreando o aperitivo, começou a ler o panfleto que segurava em sua outra mão. O alerta em relação aos esgotos foi a primeira coisa em que botou os olhos.

Alertam para o perigo dos esgotos mas não controlam o acesso a Valkaria. Como se a palavra morte escrita com letras grades fosse parar alguém...

Tomou um gole de suco, se ajeitou na cadeira e continuou lendo. A falta de reservas nos alojamentos não lhe incomodou, dormiria na biblioteca se lhe fosse permitido.

Victor Trumm, Arquimago... A cadeira vazia deve ser a do "Sr. Fantástico".

Ao terminar de ler o jovem deu um suspiro profundo, jogou o panfleto na mesa e tentou se acalmar por um minuto. Tudo aquilo estava lhe deixando tonto mas não conseguia tirar o sorriso do rosto. Não sabia o que o esperava e isso trazia alguma euforia. A mesa em que estava sentado ficava em um canto menos movimentado, mas reparou que perto dali havia dois outros estudantes. O garoto vestia roupas elegantes e tinha cara de poucos amigos. A garota lhe chamou atenção, algo nela fazia Raahmon lembrar de sua antiga casa.

por **Kalysta** Seg 29 Jun 2020 - 15:23

Aborgast escreveu: O sapo passou várias vezes pelas mesas, repetindo a ladainha como se fosse uma gravação. Em dado momento parou decididamente, os papéis em suas mãos evaporaram em uma fumaça azul. Em um gesto mais pomposo do que deveria, colocou os dedos compridos em um dos bolsos e retirou um pequeno relógio de bolso dourado. Ao apertar o botão a tampa se abriu com um clique. Haviam pelo menos uns sete ponteiros naquele relógio, todos se mexendo em uma velocidade diferente, e o fundo mudava ligeiramente de cor. Os olhos do sapo piscaram duas vezes antes de este fechar o relógio e colocar no lugar.
- Bem.... acho que já é hora de começar. - disse com animação.
Em um rápido movimento flexionou as pernas e deu um salto, caindo elegantemente na mesa dos professores, sem balançar um copo se quer. De outro bolso, retirou uma pequena drágea que segurou entre os dedos bulbosos e, com um rápido movimento de sua língua, engoliu de uma vez.
- Atenção, por favor. - sua voz ressoava por todo o salão e todos podiam ouví-lo claramente - Um bom dia a todos. Já é dada a hora de iniciar os trabalhos. Prazer em conhecê-los, jovem mestres. Sou Aborgast, coordenador pedagógico e chefe da segurança desta instituição.
Interrompendo seu discurso para realizar um salamaleque, tirando o chapéu e fazendo uma mesura, logo retomou seu falatório.
- É um prazer apresentar-lhes... - aqui o sapo deu dois passos para a direita e desceu da mesa, apontando os braços para a cadeira central vazia. - o visualizador, fundador e prefeito de Valkaria. Terceiro arquimago da Torre Azul; Alto Necromante e nosso ilustre diretor.... Victor Trumm.

Silêncio.

O sapo piscou nervosamente duas vezes, olhou da cadeira para Kalysta, nervoso. A elfa parecia evitar o olhar do anfíbio. Aborgast olhou para os estudantes, todos esperando algo acontecer.... que não acontecia. Aborgast então, pigarreou e direcionou seus olhos para Kalysta, suplicante.

- Ahn... Milady.... - disse com a voz muito mais diminuta. - Eu lhe imploro, estou morrendo aqui.

Ao que a elfa respondeu com um fechar de olhos e um suspiro irritado. Levando sua mão esquerda até o braço da cadeira, deu dois toques com seu dedo indicador na madeira e, com um baque e uma fumaça branca, Victor Trumm se materializou em pé ali com os braços abertos.
O sapo suspirou aliviado, enquanto batia palmas entusiasmadas.

Victor Trumm escreveu: Kalysta tinha apenas um trabalho. Realizar uma pequena magia de comunicação ilusória para que Victor pudesse dar as boas vindas aos novos alunos e continuar seu importantíssimo afazer longe da escola.
Era uma magia simples, mas a elfa demorou tanto que Victor estava quase cogitando a possibilidade de ela ter tido uma síncope e estar incapacitada.
Tudo funcionou no final e o efeito até ficou bom, ele esperava. Em um momento estava em sua ... missão... em outro sua consciência foi dividida e podia ver o salão principal de sua amada Academia. Era cansativo, verdade, mas a magia de Kalysta lhe daria suporte o suficiente para acabar a cerimônia e voltar logo ao que devia.
De braços abertos e com um largo sorriso, Victor falou e não precisou de pílula nenhuma para ser ouvido.
- Meus caros.... É com imenso prazer que os recebo em nossa amada Academia. Desnecessário dizer meu nome, após esta longa apresentação de nosso fiel Aborgast. - Abaixando os braços, foi passando o olhar pelos futuros aventureiros. Tinha tantas esperanças para eles. Lembrou-se de quando começou, jovem e ignorante, o quanto alguma orientação teria feito de diferença. Seu semblante era de orgulho e total satisfação de estar ali... pelo menos em parte.
- Iniciamos mais um semestre letivo e acredito que nosso fiel coordenador pedagógico já os tenha informado das mudanças nas regras. Estamos trabalhando para que os subterrâneos voltem a ser nosso canal principal de exercícios e exploração, mas por enquanto o acesso sem supervisão fica desaconselhado. - aqui sua expressão ficou mais pesada - O propósito da Academia é evitar mortes desnecessárias lá embaixo, mas nunca passamos por uma situação crítica como esta. A segurança foi redobrada e, acredito que nos próximos dias, já teremos resolvido o problema.
Após uma breve pausa pensando em quantos ali já estavam com a cabeça na aventura, pensando em como tentariam driblar a segurança nos subterrâneos, Victor voltou a sorrir.

Victor olhou de rabo de olho para Kalysta, mas a elfa sequer retribuiu o olhar, quanto mais se mexer.
- Agora vamos às apresentações. Seus professores estão ansiosos por recebê-los. Sem mais delongas, senhoras e senhor, por favor, apresentem-se aos seus novos alunos.

Dizendo isto, Victor se sentou mas não bebeu ou comeu nada que estava a sua frente. Apenas observou seus colegas de Academia enquanto falavam, um por um.

Borsch escreveu: Borsch não parou de beber em um só momento enquanto o sapo circulava pelo salão.
Quando este começou o falatório, o anão tão somente diminuiu o ritmo, mas continuou molhando a garganta. Pareceu-lhe que Victor não iria comparecer e, a caminho de dar mais uma golada de cerveja, parou no meio quando o sapo apresentou o diretor e apontou para a cadeira. O anão, assim como todos no salão - menos Kalysta - olhou para a cadeira central, com curiosidade. Passados os segundos de silêncio, Borsch olhou de novo para o sapo e aí entendeu tudo.

Começou a rir, uma risada rouca e divertida, saboreando o resto de sua cerveja e pousando a caneca na mesa.
- Kalysta... - disse baixinho - porque não facilita as coisas?

Rindo com a resposta que a elfa lhe disse baixinho, esperou Victor concluir sua falatória. Sabendo que seria o primeiro, pois Kalysta e Afrodite eram mais reservadas, ajeitou seu cinto e os anéis em sua longa barba ruiva.
Assim que Victor se sentou, Borsch se levantou e subiu na cadeira, sem mesuras - para desespero do sapo. A madeira rangeu com o peso do anão, que vestia uma armadura de metal e botas pesadas de couro. No chão, ao lado da cadeira, era possível ver apenas o cabo de seu fiel machado.
- Muito bem, pessoal. Eu sou o guerreiro Borsch, filho de Trisha e Marsch Anduin..... - vendo que ninguém ali conheceria os nomes de seus parentes, nem continuou sua linhagem. Aquela escola precisava de mais anões. - Deixem pra lá... Sou o professor dos aspirantes a Guerreiros e nossas aulas começam na arena. Deixem a sala de aula pros magos e venham se exercitar um pouco. É melhor virem já certos do que serão, pois não pretendo começar de leve para os indecisos. Quem tiver armas, ótimo. Quem não tiver, será providenciado. Caso queiram discutir alguma coisa do curso, é bom pagarem uma cerveja. Só converso nestas condições.

Com um pulo sonoro, desceu da cadeira e se sentou novamente. Com um sorriso debochado, deu dois tapinhas no ombro de Kalysta.

Kalysta escreveu:Kalysta permaneceu quieta o resto do tempo, provando apenas uma das uvas na cesta a sua frente. Queria estar onde Victor estava, mas precisava estar ali, cumprindo protocolos... e agindo de suporte para a farsa do diretor, que queria estar em dois lugares ao mesmo tempo sem esforço. Quando sentiu o olhar de Aborgast, tentou simplesmente ignorar, mas a vozinha esganiçada do sapo lhe amoleceu o coração.

Após realizar a magia ilusória, respondeu ao comentário debochado do anão em uma voz baixa, mal mexendo os lábios.
- Quem disse que não facilitei?
Escutou a introdução de Victor com um semblante preocupado e ignorou o olhar do mago. Quando Borsch subiu na cadeira para se apresentar, a elfa se deu ao direito de crispar o canto da boca em um sorriso satisfeito. Sabia bem como seria o começo... traria um basilisco para os alunos enfrentarem, quem sabe?
Quando sentiu seus tapinhas no ombro, pigarreou e se levantou.
- Sou Kalysta e serei sua professora nas magias arcanas. Ao contrário do meu colega, começaremos sim na sala de aula. A idéia é começar do básico, mas se todos já tiverem conhecimento do que preciso, pretendo avançar na matéria para podermos passar pros exercícios práticos o quanto antes. Podem me procurar na biblioteca ou deixar recado no dormitório.

Breve, sentou-se sem mesuras e olhou para Afrodite, como que lhe passando a palavra.

por **Hans** Qua 1 Jul 2020 - 19:09

À medida que o tempo passava, o recinto parecia ficar cada vez mais cheio. O sapo, de certa forma, parecia não ter muito controle sobre a multidão tendo em consideração o tumulto barulhento que tomava conta dali. Ele definitivamente não tinha pulso firme.

Hans permaneceu quieto e entediado no seu lugar. A mesa continuava vazia, algumas pessoas passavam a impressão de quererem sentar-se próximo dele e mudar de ideia logo após olharem para seu rosto. Ele não tinha muita noção do porquê os estudantes o evitarem: se era feio, deselegante ou um pouco sério. Ademais, assim como para quase tudo o que considera trivial da vida, ele não dava a mínima para o motivo.

Uma garota de olhos levemente rubros aproximou-se da mesa, deixando as malas por perto. A partir desse momento, o "vidente" Hans já sabia o que iria acontecer: ela olharia para ele, pegaria as bagagens e procuraria outro lugar para ficar. Só que segundos se passaram e, para sua surpresa, ela se acomodou e não foi embora. Uma faísca de dúvida tomou conta do jovem humano. Ela não percebeu sua presença ou simplesmente não se incomodou em sentar-se com ele?

Ficou mais confuso ainda ao escutá-la falando. Não estava acompanhada, então falava sozinha ou aquela pergunta foi direcionada a ele? Essa dúvida do rapaz não foi claramente respondida, mas o fato é que a garota voltou-se a ele em seguida. Ela ficou olhando-o por tantos segundos, sem piscar, que Hans não sabia se ele ficou sem-graça ou apenas com raiva. Desviou então o olhar, pegou seu panfleto, recostou-se na cadeira, virou a cabeça para o lado e jogou os braços para trás com o panfleto num ângulo favorável para a leitura. Começou a supostamente ler o documento que já havia lido, pontualmente olhando para a garota de rabo de olho.

- Hunf... que bom! Com essa liberdade sinto que se pode fazer o que quiser por aqui - Disse Hans com uma entonação séria e ao mesmo tempo escarnecedora. Ele queria fazer parecer que estivesse falando sozinho com base no que lia no panfleto, mas era nítido que estava complementando a observação da pessoa sentada à sua frente. Será que ela perceberia?

Com o rosto ainda virado para o lado, foi impossível não perceber outra pessoa próxima. Um jovem encapuzado, imantado com um semblante de mistério e de serenidade. O sujeito devorava doces apetitosos, enquanto estava mergulhado em seus próprios pensamentos. Como consequência de não ter se alimentado devido à pressa de não chegar atrasado na conferência, o estômago de Hans roncou de leve. Ele pedia alimento, algo que Hans infelizmente não dispunha no momento. Uma ruga ganhou lugar na testa, os olhos se esconderam por detrás dos cabelos loiros e, parado como uma estátua, Hans implorou para o fundo de sua alma que ninguém tenha escutado aquele maldito barulho.

De repente, a voz do sapo irrompeu pelos quatro cantos e surpreendentemente Hans lhe deu a devida atenção. O sapo era chefe de segurança? Mas que surpresa! Queria ver com os próprios olhos se esse coordenador seria capaz de dar conta do recado. O fato é que, como o diretor Victor Trumm, que havia chegado de forma imponente salientou aos alunos, eles estavam tendo problemas com segurança embora seja previsto que seria resolvido rapidamente.

Hans apoiou o queixo sobre as mãos, fitando os professores que começaram a se apresentar. Borsch, o professor dos aspirantes a guerreiro... Hans de primeira já se identificou com o anão. Iriam pôr a mão na massa logo no primeiro dia de aula, sem colher de chá. Não via a hora de evoluir sua esgrima e habilidades físicas.

- Aula prática... era tudo que eu precisava! - Disse Hans, deixando passar um pequeno sorriso no canto dos lábios.

O segundo docente a se apresentar era Kalysta. "Quieta, enigmática, altiva e às vezes prepotente", são essas características que Hans costuma dar a uma pessoa que fica a vida inteira lendo livros e lançando magias. E assim, externalizou-as à primeira vista para a professora. Seja como for, ela parecia poderosa e o jovem humano pensaria duas vezes antes de abordá-la, ou não.

por **liun** Qui 2 Jul 2020 - 16:35

liun estava encostada em uma parede, ninguém por perto ou falando em seus ouvidos era relaxante, ela era uma jovem bonita com cabelos roxos meio ruivos enrolados e olhos azuis e um belo colar de pedra azul céu, ela usava um vestido preto e simples, chamar atenção era oque menos queria, só saiu da parede para pegar um doce em suas roupas a bala de açúcar e caramelo a fazia se acalmar, odiava multidões, ela vaga os olhos pela multidão e ve em uma mesa uma garota com um sorriso doce como a bala que ela acabara de comer ela se aproxima e ve um outro garoto com cara de ser anti-social ela se aproxima e se senta na mesma mesa

[color:a9a3=cc0033] oi sou liun qual seu nome?

pergonta com um sorrisinho no rosto

por **Ouran** Qui 2 Jul 2020 - 18:21

O barulho incessante fez Ouran perceber que ainda estava no salão, fazendo-a voltar a si mesma — Agora não é hora para ocupar a mente com coisas sob as quais não tenho controle! — pensou, com uma expressão destemida estampada em seu rosto. Voltando à realidade, percebeu que ainda olhava na direção do rapaz à sua frente, agora com uma postura menos imponente e mais largada, quase como se despreocupado.

Ele olhava na direção do panfleto que segurava, mas parecia observar além dele, o que fez Ouran olhar na mesma direção. Em meio à tanta gente um tanto quanto espalhafatosa, os mais discretos eram os que realmente se destacavam. Estreitando os olhos, a jovem notou que alguém, talvez a pessoa de aparência mais acanhada ali, olhava na direção de sua mesa.

Ajeitando uma mecha atrás da orelha, Ouran foi pega de surpresa por uma voz calma, porém firme, de alguém que certamente não hesitava ou falhava em uma palavra sequer. Com cara de interrogação, demorou alguns segundos para raciocinar sobre o que o garoto falava. Ainda assim, sua atitude era estranha. Ou ele era incrivelmente esnobe ou, talvez, tímido, e escondia isso atrás de um casco grosso, até impenetrável. De qualquer forma, decidiu ignorar isso, ao menos por enquanto.

— E não é?! Isso também te deixa empolgado? — ainda sentada, inclinou seu tronco para frente, apoiando as duas mãos sobre a mesa, fixando os olhos nos daquele à sua frente.

Não muito tempo depois, percebeu alguém se aproximando da mesa, o que achou estranho. Os outros alunos não pareciam demonstrar interesse em estar ali em um canto afastado. Uma elfa de cabelos de tom arroxeado juntou-se aos dois. Ouran não tinha tido muitas experiências com seres de outras raças, para não dizer nenhuma, e parou alguns segundos para analisar a aparência da garota. Mesmo vestindo-se de forma simples, estava muito elegante. A elfa, que também parecia ser uma caloura, apresentou-se como Liun.
— Muito prazer! Eu me chamo Ouran! Ouran Miyo. Aquele é… Ei, qual seu nome? — ligeiramente constrangida por sequer ter perguntado o nome da pessoa com quem conversava, Ouran soltou um riso tímido e apoiou suas mãos sobre seu colo.

Depois do que pareceu passar em um piscar de olhos, a apresentação do corpo docente estava prestes a se iniciar. O primeiro foi o sapo de mais cedo. Chefe de segurança? Então, por fim, temos algum tipo de supervisão, mas ele dá conta de tudo sozinho? — pensou, ao mesmo tempo em que se certificava de que suas malas ainda estavam lá.

O diretor tinha uma presença e tanto, o ar do ambiente certamente mudava quando ele estava lá. Ouran, porém, não sabia ao certo como se sentia sobre ele, nem acreditava que teria muito tempo ou informações para se decidir.
Ainda mais atenta agora, finalmente conheceria um pouco de seu tutor. Embora o menor dali, certamente era o que lhe causara uma primeira impressão mais marcante, e também aquele com quem Ouran teria mais cautela ao conversar.
— Não que seja muito diferente do que eu esperava, mas ele parece um pouco impetuoso. Vou sentir falta do conhecimento teórico…
A próxima era uma elfa de semblante sério e nobre. A caloura sentia-se um pouco decepcionada por não poder ter aulas com Kalysta, mas decidiu apenas admirá-la de longe.

— Mal posso esperar para que essas formalidades acabem e finalmente nos liberem para explorarmos a Academia. — mesmo sem se virar completamente para olhar, Ouran podia dizer que o rosto do loiro se comprimia em uma expressão séria, mas que ainda parecia emburrada. Quanto à elfa, parecia estar concentrada, mas sem demonstrar qualquer tipo de contentamento ou insatisfação. O que será que se passava na cabeça dela neste momento?

Sua atenção já se havia esvaído, agora, pensando a respeito do que lera sobre os quartos no panfleto. Não deveriam ser muito diferentes um do outro, não é? Ainda assim, não pôde evitar, já estava idealizando um quarto agradável, com uma janela que abria para uma vista atrativa. E novamente, perdeu-se em meio a sua imaginação.

por **Raahmon** Sáb 4 Jul 2020 - 16:30

Raahmon continuava a saborear os doces que havia na mesa enquanto observava os dois outros estudantes nas mesas próximas. Pareciam conversar timidamente um com outro sobre o que dizia o panfleto. Algo no jeito da garota o fazia lembrar de sua antiga casa. Talvez também fosse do Vale dos Ventos? De repente se viu com a mente bombardeada com memórias de sua vida no Vale, da vida tranquila, da fazenda e de sua família. Memórias da noite em que perdeu tudo, das explosões, do fogo que tirou a vida de seus pais e de seu mestre emergindo vitorioso no meio dos escombros. Inquieto, o jovem fechou os olhos apertando a cabeça com as duas mãos, tentando suprimir as lembranças e os sentimentos confusos que esses acontecimentos deixaram e que ressurgia de tempos em tempos.

Depois de alguns segundos abriu os olhos e respirou fundo. Repetia para si mesmo que não deveria se deixar perturbar pelos murmúrios do passado, precisava se dedicar ao presente, que naquele momento se manifestava para seus ouvidos através dos gritos esganiçados de um sapo azul vestindo uma jaqueta de couro.

O sapo se apresentava como coordenador pedagógico e chefe de segurança. Sabia que não poderia julgar nada apenas pela aparência nesse lugar extraordinário, essa criaturinha deve ter habilidades que fariam qualquer um dos valentões nesse salão parecer um bebê chorão - pensou, voltando-se para observar o jovem loiro de cara fechada que agora estava sendo abordado por uma elfa de cabelos roxos que surgiu de repente da multidão.

Após o anúncio de Aborgast e alguns segundos de silêncio constrangedor o diretor da instituição surgiu de forma imponente. O gesto da elfa ao lado parecia estar associado ao aparecimento do Arquimago. Por que o mago mais poderoso de Valkaria precisava de ajuda para se transportar ao local? Ele realmente estava ali ou seria uma ilusão? - os pensamentos corriam na mente de Raahmon enquanto atentamente o discurso de Victor Trumm. Sua figura era cativante e inspiradora para o jovem, estivesse realmente ali ou não.

Enquanto o anão guerreiro falava voltou-se novamente para os docinhos na mesa sem prestar muita atenção no que dizia, até que a elfa Kalysta se pronunciou. Sua fala breve foi o suficiente para que o jovem se pusesse a imaginar os fantásticos segredos que lhe seriam revelados e as habilidades que iria adquirir naquele lugar.

por **Hans** Dom 5 Jul 2020 - 16:17

A dúvida a respeito de a quem a garota dirigia sua pergunta fora inteiramente sanada ao ser abordado diretamente por ela, que aproximou-se debruçada sobre a mesa. Hans olhou-a de volta, ainda um pouco retraído mas preservando a mesma compostura firme de sempre. Ao ser indagado sobre estar empolgado com a liberdade proporcionada pela Academia, ele assentiu com a cabeça e um breve sinal sonoro da garganta.

Enquanto sentado, agora conversando diretamente com a garota de olhos bordô, percebeu a aproximação de mais uma pessoa. Uma elfa, para ser mais preciso. Com seus cabelos ruivos e orelhas pontudas, a jovem sentou-se já se apresentando de forma simpática e sendo prontamente respondida pela humana. Ele travou por alguns segundos, sem responder a pergunta feita a respeito de seu nome. Muito embora Jules lhe tivesse ensinado todas as etiquetas de um cavalheiro, Hans possuía pouca vivência prática quando o assunto é relacionamento social. Tudo o que acontecia nesse dia era novo para ele, e isso acabava deixando-o desconfiado e inseguro. Mas apesar disso, Jules também o ensinou que nunca se deve recuar diante de um desafio independentemente de ser social ou marcial. Sendo assim, Hans inspirou fundo fazendo uma expressão neutra com os lábios (que para ele pode ser interpretado como um sorriso) e balançou a cabeça como uma forma de cumprimento para ambas.

- Hans Grison é o meu nome - Ele respondeu de forma calma. - Por conveniência, me chamem apenas de Hans.

Diante da observação de Ouran sobre o professor Borsch, Hans passou a refletir melhor sobre o que acabara de ter dito. Aulas ao ar livre são importantes, porém nada substitui a teoria. Em suma, toda prática necessita de estudos para ser consolidada. Por outro lado, ainda assim, Hans continuava a considerar que a metodologia do anão de ênfase no combate era o melhor caminho para a formação de um guerreiro.

Hans já iria responder o último comentário de Ouran quando novamente seu estômago roncou, só que agora de modo a todos ao redor ouvirem. Vendo que seria impossível manter o disfarce e com a fisionomia visivelmente irritada, ele olhou para uma torta trufada disposta à mesa, na dúvida se deveria pegá-lo ou não. Quem venceria a luta: sua fome ou sua vontade de manter as aparências sem demonstrar fraqueza para outrem? Aprendera a lidar com inanição, mas dessa vez abriria uma exceção. Sem se dar conta, após a apresentação às duas jovens, a presença de pessoas amigáveis interagindo normalmente com ele fê-lo se sentir mais confortável.

- As formalidades já estão para terminar, espero! - Respondeu a Ouran, enquanto garfava um pedaço cortado da torta.

Ficou em silêncio por algum tempo. Vendo que não tinham mais assunto, resolveu ele mesmo tomar a iniciativa.

- Vocês... por que entraram na Academia? - Perguntou em claro tom, curioso em saber o motivo para cada uma delas se matricularem numa instituição referência na formação de aventureiros do continente. Ele fazia essa pergunta e também notava novamente a presença do rapaz encapuzado na outra mesa. Ele por algum motivo despertava interesse, apesar de não estar na mesma mesa.

por **Kalysta** Sáb 11 Jul 2020 - 13:09

OFF escreveu: Avaliação de Postagem

Fukuro e Raahmon: Nada a declarar. Postagem clara e criativa. Assim que terminarem a participação em campanhas aqui na Academia, poderão mudar de classe e estão livres para circularem pelo Fórum.

Ouran: Acho que algum código que você está usando deixa as letras enormes. Não sei se é intencional, mas fica ... estranho. Também sugiro colocar os pensamentos em outra cor e em itálico, para que os leitores possam identificar melhor o que é descrição e o que é pensamento. Fora estas sugestões, postagem impecável. Assim que terminar a participação em campanhas aqui na Academia, pode mudar de classe e está livre para circular pelo Fórum.

Ilun: Sua escrita é um pouco confusa. Use mais pontos finais para separar as frases. Quando você utiliza um único parágrafo cheio de vírgulas, a leitura fica confusa. Sempre que "mudar de assunto", use ponto. Por exemplo: Quando você fala da descrição física da personagem, encerre com um ponto antes de dizer o que ela pensa ou o que ela vai fazer. Também sugiro que, antes de postar, aperte o botão "pré-visualizar" para ver quais códigos estão funcionando e quais não estão. Vou esperar mais algumas postagens suas aqui em Valkaria.

por **Afrodite** Qui 23 Jul 2020 - 16:29

Afrodite dedilhava a mesa, enquanto esperava Victor dar o ar de sua graça. Diversos alunos adentravam a porta do salão, lhes dirigindo olhares. Olhares que iam da curiosidade ao descaso. Conseguia imaginar o que se passava na cabeça de cada aluno, já estivera naquele papel uns bons anos atrás.

Abogarst se apresentou formalmente a todos. Neste momento os alunos não o viam apenas como o sapo espalhafatoso, distribuindo folhetos pelas mesas, e como era de se esperar, apresentou Victor, que sim, não apareceu realmente.O olhar de suplica do sapo para Kalysta, para que ela resolvesse aquilo me fez sorrir. Kalysta sabia ser simpática na mesma proporção em que sabia ser rude e má.

Victor surgiu na sua imponência de diretor, de fala curta e direta se apresentou e não mais enrolou no falatório.

Borsch na sua destotal delicadeza, num solavanco, pulou e se fez aparecer sobre a cadeira, levemente alterado, coisa comum naquele anão, se apresentou, arrancando olhares incrédulos de alguns por ser professor de luta dos guerreiros, mal sabiam eles a força e maestria com que Borsch lidava com qualquer tipo de armas e sua tamanha maestria em esquiva.

Em seguida foi a vez de Kalysta se apresentar, a elfa não era de muitas palavras e nem de caras amistosas, mas também era excelente naquele que fazia. Se havia uma elfa que dominava a arte da magia era ela. Ao fim do seu discurso, Kalysta me olhou, me passando a palavra.

Sorri, levantei e fitei os alunos.

Bem, olá a todos!

Sou Afrodite, e ao longo deste ano, serei a professora de arco e flecha de vocês.

Nossas aulas se darão entre a arena e a sala de aula. Também espero que venham certos daquilo que buscam e do caminho que irão percorrer. A fim de evitarmos a perda de tempo!

Sorriu sarcasticamente e voltou a se sentar. Esperando os demais falarem se necessário. Ao fim, saiu rapidamente do salão, rumo aos seus aposentos.

por Conteúdo patrocinado

[RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

[RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho

Re: [RP Aberta - Modelo] Comitê de boas vindas aos novos alunos - Junho