[Campanha Akane] Mudanças

por **Kalysta** Qui 29 Out 2020 - 13:40

Após sua aventura tentando se manter viva e escondida de seus perseguidores, Aneres conseguiu se esconder em um canto da cidade, na parte mais pobre da ala leste.

Vez ou outra ainda surgia um capanga de Chucrute, e ela mudava de lugar, após conseguir fugir, mas misteriosamente, a perseguição tinha dado uma folga. E tudo se acalmou.

Acalmou neste sentido, porque a cidade inteira estava imersa em um misto de medo e preocupação.
Primeiro, as pessoas estavam caindo nas ruas, doentes.

O conselheiro do rei havia feito um pronunciamento de que havia uma doença correndo solta, consequência da proximidade cada dia maior do Fukai. Uma praga. Agia no sistema nervoso central, deixando a pessoa incapacitada e com dificuldade de respirar. Os hospitais estavam ficando cheios e o setor leste (justamente o mesmo de Akane) estava em quarentena. As pessoas não podiam sair de suas casas de jeito nenhum.
Estalagens e bares estavam fechados. Nas ruas só circulava o exército.

Segundo ponto, o exército começou a realizar uma grande quantidade de prisões (a maioria, youkais) alegando serem pessoas infectadas que precisavam ser afastadas do restante da população. Aparentemente, a praga era mais contagiosa na dita raça do que na humana.

Se estava planejando sair de Pejite, agora seria o momento mais complicado, pois o exército estava em alvoroço.

O lugar onde Akane estava era um sótão inutilizado de um depósito. Havia uma clarabóia com acesso ao telhado, então Akane tinha uma boa visão das ruas em volta.

Agora era noite.

por **Akane** Qui 29 Out 2020 - 19:53

-- MAS QUE MERDA! -- Ela socava forte a primeira parede que estava ao seu lado... E com razão. Não havia motivos para esconder tamanha raiva depois de tudo o que havia acontecido. Olhando para o alto e observando o céu noturno estrelado, decide subir pela claraboia para ter uma visão melhor da cidade e tentar colocar os pensamentos no lugar. Sim, a situação estava um caos... Não por causa dos ocorridos recentes contra Akane, mas também por causa de um problema de impacto similar que assolou a cidade. A doença se espalha como fogo e mata todos aqueles de saúde fraca. Como se não bastasse, toda e qualquer outra raça que não fosse humano estava sendo caçado pela Guarda de Pejite e mantido em prisões, como uma espécie de quarentena, acreditando que isso resolveria o problema de maneira parcial. Obvio que estavam enganados.

-- Sair da cidade agora vai ser um tiro no pé... -- Dizia ela para si, observando o horizonte e fixando o olhar para uma das saídas da cidade. -- Fica presa nesse lugar imundo também não rola... -- Complementava a fala ao fitar para o sótão abandonado. -- E ninguém ajudaria um demônio com essa porcaria de praga. -- Finalizava a lógica ao se sentar no telhado, suspirando em desapontamento, como se não tivesse nenhuma solução em mente. -- Mas que merda! Porque isso tá acontecendo comigo? E porque logo agora?! Aquele maldito do Remnik não deve ser um zé mané pra fazer algo tão planejado como isso. Além de matar o Rohan, ele conseguiu espalhar a notícia em um curto espaço de tempo por toda a cidade. Deve ter algo por trás disso tudo... Só que... -- Akane observa as próprias mãos por uns segundos, fechando-as com força ao manter uma feição com certa seriedade. -- Eu vou precisar de um linguarudo. Sei que a fofoca rola solta por aí, afinal, Pejite pode ser qualquer coisa, mas não sabe guardar um segredo quando é forçada a falar com um toque de agressividade. -- Essa linha de pensamento a fazia o sangue ferver e se animar, pois estava na hora de aproveitar de suas "verdadeiras habilidades" demoníacas. Se levantando por impulso, ela se alonga brevemente e decide saltar do telhado, descendo pelas paredes com acrobacias "parkounianas" até o chão para não se machucar.

A noite estava ao seu favor. Por ser um demônio, havia certa vantagem no escuro. Se locomovendo rapidamente pelas ruas e becos sem ser vista, Akane vai então em direção até o Urso Caolho, querendo tentar descobrir quem estava lá dentro pelo lado de fora através da janela e quem poderia ser uma possível vítima para realizar uma abordagem mais "sutil" no primeiro distraído que sair de lá de dentro. -- "Preciso tomar cuidado agora. Não faz meu estilo, mas não posso estragar tudo atacando na primeira coisa que se move. Isso vai ser um saco..." -- Akane era desprovida de paciência, mas se esforçava bastante para esperar pela melhor oportunidade.

por **Kalysta** Qui 29 Out 2020 - 20:12

O Urso Caolho era uma taverna/estalagem cujo dono, Krios, era um youkai kuma. Aparentemente, nada havia mudado por ali, exceto o volume de fregueses. Obviamente a parte mais "elegante" da cidade não a frequentava, o que era perfeito para Akane, mas seria difícil conseguir fofocas em um lugar vazio. Até mesmo o dono do lugar, quando Akane entrou, ficou em alerta pensando ser a milícia de novo.

Só havia um rapaz na estalagem, um humano de cabelos pretos bagunçados, que estava com a cabeça apoiada na mesa olhando sua caneca de cerveja. Aparentemente as bolhas da bebida eram deveras divertidas pois a cada subida ele soltava uma risadinha.

- hihii... é... . lá vai você... e mais um... hihihi... olha... ali vai....

por **Akane** Qui 29 Out 2020 - 21:39

-- *Sigh* Ninguém... -- Desapontada com a ausência de pessoas, teria ao menos um momento de tranquilidade em um ambiente vazio, afinal, beber ajuda bastante a relaxar o corpo e a esquecer parcialmente os próprios problemas, focando somente naquilo que realmente importa. Notando que havia somente um humano bêbado acompanhado de sua caneca borbulhante, ela se senta próximo do rapaz, já estendendo a mão brevemente para o barman. -- Relaxa, só quero uma bebida. Tá uma desgraça lá fora e a milícia acha que a gente tá por trás dessa doença toda. Dá pra acreditar? -- Querendo puxar conversa, ela finta brevemente o olhar para o pinguço sorridente, complementando o falatório. -- E enquanto a você? Não era pra estar em casa se protegendo de gente que nem eu? -- Sorrindo com o canto da boca, não fazia questão de esconder as presas que se revelavam, mas não estava ali pra brigar. Querendo apenas buscar informações, Akane permanece de boa por enquanto.

por **Kalysta** Qui 29 Out 2020 - 21:59

Krios ainda ficou encarando Akane, mas rosnou e foi buscar a bebida da menina.

O humano continuou conversando com sua cerveja, até que Akane lhe dirigiu a palavra. Os olhos pretos do rapaz se dirigiram à demônia, piscando devagar.
Proteger de vocês? - dizia quase em um delírio. - Por quem me toma? Um louco?

Ficou sério e depois caiu na risada.
- Não. Você... - olhou Akane com mais cuidado - Eu te conheço? Alguém me falou de você... mas eu não me lembro o que falaram.

Continuou falando com os olhos na espuma de sua cerveja, o queixo apoiado sobre a mesa.
- Sempre estão falando... de alguém. Mas eu não presto muita atenção. As reuniões são tão chatas...

por **Akane** Sex 30 Out 2020 - 4:56

Akane ria brevemente pelo modo que o homem agia e começa a falar. -- Tenho que concordar... Reuniões são um saco. As vezes as pessoas costumam reunir as outras só pra falarem um monte de merda. Tem hora que nem há necessidade de prestar atenção. -- Apoiando o cotovelo no balcão para dar suporte a própria cabeça com uma das mãos, ela se vira para o rapaz ao cruzar as pernas e complementa sorridente. -- Por exemplo, nem duvido que foi um completo saco ter ouvido sobre mim, por isso que não se lembra. Mas garanto que a única coisa que precisa saber agora é que serei sua guarda-costas quando estiver voltando pra casa hoje. -- Voltando para a posição normal de antes, ela se atenta para o barman que trazia sua bebida, se alegrando pela notícia de última hora que acabara de criar justamente para ter uma oportunidade desejada. -- Contudo, não acho que vá sair tão cedo, por isso vamos beber e aproveitar a noite enquanto ainda podemos! --

por **Kalysta** Sex 30 Out 2020 - 23:09

O homem franziu a sobrancelha, com uma expressão irritada.
- É mesmo, não é? Por exemplo... - aqui ele ergueu uma mão e começou a fazer círculos com a mão. - falar que uma moça de pele avermelhada fez não sei o que... e que era pra fazer não sei o que... Por que um tal Salute não gostou...
Aqui o homem parou, olhando para o teto.
- Quem é Salute??? - deu de ombros.

- Enfim... isso não importa muito agora. Ela disse que a prioridade... hic... era proteger nossos postos. - virou-se para Akane, com uma expressão séria, porém bêbada, um dos braços apoiados na mesa. - Entendeu? Nossos postos. A gente precisa... hic ... proteger aqui. - Disse, gesticulando para englobar a taverna. - Porque se não ficaremos sem postos. Você me ajuda a proteger nossos postos... hic... e eu te ajudo a acertar sua situação com o tal Parachute. É uma troca... Afinal... quem é Parachute?????

Nem bem acabou de falar, dois soldados entravam na taverna. Krios imediatamente descruzou os braços e encarou os dois com irritação.
- Hey... Krios. Como é que vai? - perguntou um dos soldados.
O youkai dono da taverna nem se mexeu nem respondeu.
- Como anda se sentindo? Estamos levando todos os youkais para exames. Protocolo de vigilância sanitária, sabe?
- Não vou a lugar algum. - rosnou o kuma.
- Bem, eu não queria ter que usar a força mas sabe como é. Ordens são ordens. - os dois começaram a sacar as espadas. Logo uma mão se colocou acima da mão do soldado, impedindo o saque da espada. Era o rapaz, outrora na mesa, já tinha chegado atrás do soldado falante, segurando sua mão. Akane não tinha visto seus movimentos, e a caneca dele agora jazia vazia na mesa. Ele com certeza era rápido, para um bêbado.
- Hic... eu disse... preste atenção...hic ... eu disse... nós vamos proteger este posto vital.... Não estava ouvindo? - disse, molenga o rapaz, com uma expressão séria.
- Ora, seu.... - o soldado fechara o punho e desferira um golpe contra a cabeça do bêbado, mas este se colocara no chão como um sapo, joelhos flexionados encostados no chão, com tal rapidez que era impressionante. Quando um bêbado se mexeria tão rápido?

Em um pulo se colocou agaichado e passava uma rasteira no primeiro soldado. O segundo já estava com espada em punho.

por **Akane** Sáb 31 Out 2020 - 0:00

Homem Bêbado escreveu:

O homem franziu a sobrancelha, com uma expressão irritada.
- É mesmo, não é? Por exemplo... - aqui ele ergueu uma mão e começou a fazer círculos com a mão. - falar que uma moça de pele avermelhada fez não sei o que... e que era pra fazer não sei o que... Por que um tal Salute não gostou...
Aqui o homem parou, olhando para o teto.
- Quem é Salute??? - deu de ombros.

Akane ria daqueles comentários ao ponto de bater de leve o balcão com uma das mãos. Sim, o rapaz era engraçado em sua forma bêbada e aquilo garantia uma ótima diversão da noite. Até ela tentou buscar na memória quem diabos era Salute, mas nada lhe passava na cabeça naquela hora. Talvez esteja confundindo os nomes ou apenas inventou na hora... Seja como for, tentará não se esquecer para possíveis perguntas.

Homem Bêbado escreveu:

- Enfim... isso não importa muito agora. Ela disse que a prioridade... hic... era proteger nossos postos. - virou-se para Akane, com uma expressão séria, porém bêbada, um dos braços apoiados na mesa. - Entendeu? Nossos postos. A gente precisa... hic ... proteger aqui. - Disse, gesticulando para englobar a taverna. - Porque se não ficaremos sem postos. Você me ajuda a proteger nossos postos... hic... e eu te ajudo a acertar sua situação com o tal Parachute. É uma troca... Afinal... quem é Parachute?????

-- Falou e disse, maluco. Contrato com demônio só se faz com sangue e se quebra com a morte de um dos lados. Mas vamos deixar o sangue pra lá e mudar pro bom e velho álcool. E como eu sou que nem barata, 'cê vai ter que fazer um esforço extra pra se manter vivo se quiser que eu pague a minha parte do acordo. -- Ela ria com o comentário, erguendo brevemente a mão direita, como uma boa cumpridora de promessas. [Imagem Figurativa]

Mas como já havia aprendido que tudo que é bom dura pouco, aquele breve sentimento de alegria se foi quando percebe a entrada de dois milicianos de Pejite na taverna, querendo assim exercer seu papel "honrado" na sociedade e levar o barman para a zona de quarentena... Ou, como eles disseram "levar os youkais para fazer exames por causa do protocolo de vigilância sanitária". Seja como for, Akane havia ficado quieta até então, evitando ser reconhecida pela dupla armadurada e tentar não arranjar confusão. Entretanto, com a abordagem "pacífica" de tentar levar o ursão chamado Krios, o suposto bêbado que estava ao seu lado um segundo antes era o que havia tomado a iniciativa para impedi-los de sacarem as espadas no segundo depois.

-- Caralho borracha! Como cê fez isso?! --

Homem Bêbado escreveu:- Hic... eu disse... preste atenção...hic ... eu disse... nós vamos proteger este posto vital.... Não estava ouvindo? - disse, molenga o rapaz, com uma expressão séria.

-- Ohhhh.... Entendi! Caralho, isso vai ser foda demais. -- Com a oportunidade de ataque, ela então avança rapidamente contra o que estava com a mão ainda no cabo da espada, canalizando sua energia demoníaca e tentando-o acertar com grande força. -- Punho Intenso! -- Mirando bem no peito do soldado, Akane alvejava joga-lo para longe, de preferência, para fora da taverna e evitar possíveis destruições lá dentro.

Rolagens:

por **Kalysta** Sáb 31 Out 2020 - 23:48

O murro de Akane havia acertado o soldado em cheio, lançando o ar para longe dos pulmões do militar, e o militar para fora da taverna. Quando Akane se aproximou, o soldado tentou acertá-la com a espada, mas a garota desviara com agilidade.
O bêbado se colocou de pé como uma cobra, sem usar os braços, e estava com suas duas espadas curvas na mão. Seu corpo parecia feito de borracha, mas quando saltou meteu duas espadadas, uma em cada ombro, do outro soldado ali presente.

Eu disse... Este posto.... hic - começou de novo o bêbado, mas parou no meio do caminho, olhando o soldado gritando de dor. - Por que você está gritando tanto?

Olhou em volta, procurando pelo soldado que voara para fora.
Não tinha... outro? ... não? Bem... - o bêbado se ajoelhou ao lado do segundo soldado - Por que... eu digo... POR QUE... você está gritando? E cadê a menina vermelha?? hic... ela também.. ela se foi... o Parachute pegou?

Situação:

por **Akane** Dom 1 Nov 2020 - 0:09

-- Nossa, eu tinha me esquecido que bater deles era bom demais! -- Ela sorria em satisfação por aquele combate ter iniciado e por pouco se esquece do que realmente tinha ido fazer ali. Estralando os dedos do punho, ela complementa. -- Mas negócios são negócios, então nada pessoal, bando de latas de sardinhas. --

Homem Bêbado escreveu:
Olhou em volta, procurando pelo soldado que voara para fora.

Não tinha... outro? ... não? Bem... - o bêbado se ajoelhou ao lado do segundo soldado - Por que... eu digo... POR QUE... você está gritando? E cadê a menina vermelha?? hic... ela também.. ela se foi... o Parachute pegou?

-- Ô! Eu to aqui, animal. -- Dava um peteleco na orelha vermelha dele dele. -- E dá um sossega-leão nesse puto ou mata logo... Os gritos vão chamar atenção se ele continuar. -- Coçando a cabeça com certo incômodo, Akane então finta o olhar em direção ao ursão da taverna, dizendo algumas palavras. -- Acho que depois dessa, mereço ao menos uma ou duas respostas para as dúvidas que eu tenho, não acha? -- Aproximando-se do balcão e sentando-se na cadeira ao pegar a grande caneca de cerveja totalmente cheia, ela bebe com goles profundos e satisfatórios, soltando o ar dos pulmões em alívio com total cheiro de álcool. -- É o seguinte... Eu não sou inteligente e preciso de ajuda pra encontrar um cara chamado Remnik. Querendo ou não, foi ele quem realmente matou o Rohan. -- Colocando então a nota ensanguentada no balcão, ela continua a falar para o Krios. -- Depois de receber isso, tudo ficou uma merda na minha vida. Eu realmente tava tentando ter uma vida boa por aqui, mas depois disso... Eu já nem sei se consigo mais me segurar. -- O punho formado próximo do papel tremia com tanta força feita no músculo. Sua feição de raiva e indignação era algo impagável de se ver. Contudo, ela se acalma segundos depois e volta a dizer. -- Não vou negar que eu ia me aproveitar desse bêbado, mas depois do que ele fez, é mais fácil ele me dar uma surra do que eu dar nele. Seja como for, eu to de mãos atadas. Não tenho pra onde ir, a cidade tá atrás de mim e não tem como sair por causa dessa maldita doença que ninguém sabe o que realmente é de verdade. Se não tiver, não tem problema... Eu saio por aquela porta e você nunca mais vai me ver aqui. --

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 9:48

O bêbado recebeu o peteleco mas reagiu segundos depois. Finalmente chutou a cabeça do soldado e o deixou ali.
Enquanto Akane falava com Krios, o bêbado arrastava os soldados para os fundos da taverna, cantarolando.

O kuma coçou a cabeça, confuso com toda aquela história.
Quando o bêbado voltou, sentou-se ao lado de Akane.
- Mizerak. - disse Krios, referindo-se ao bêbado - conhece Remnik?

O rapaz respondeu: - Quem?

- Esquece. Leva a menina para a sua chefe. Talvez ela possa ajudar.

Mizerak olhou Akane e deu de ombros.
- Certo, se você... hic... acha... Me dá uma garrafa pra viagem? - pediu o rapaz, ao que Krios prontamente respondeu lhe dando uma garrafa de aguardente. Mizerak pulou do banco e fez sinal para Akane lhe seguir.

As ruas estavam estranhamente vazias. Por causa da doença, todos evitavam de sair. Mizerak andava e, a cada dois passos, bebia um gole de aguardente.

Virando em uma esquina, parou em um beco e ficou encarando a parede. Akane já achava que ele estaria dormindo.
- Qareen. - chamou Mizerak. - QAREEN! - gritou
Da sombra de Mizerak apareciam dois olhos felinos amarelos. Olharam Mizerak e depois Akane.
- Mizerak. - disse uma voz de dentro da sombra do rapaz.
- Hm? - respondeu o rapaz.
- Por que você está com a assassina que todo mundo quer pegar?
- Quem? - Mizerak olhou para Akane. - Aaaaah. Ela. hic ....Ela quer ajuda para achar quem armou para ela... Ela acabou de me ajudar com a segurança do hic....posto.
Os olhos ficaram em silêncio por um tempo.
- Estou ouvindo. - disse a voz.
Akane explicaria sua situação para a sombra e esta ouviria em silêncio.
- Façamos um acordo... - disseram os olhos - Vou procurar saber algo sobre esse tal Remnik. Em troca, poderia ajudar o meu rapaz aí com mais um serviço? Estou um pouco sobrecarregada salvando a cidade desta maldita praga.

por **Akane** Dom 1 Nov 2020 - 10:21

Em passos vagarosos, Akane ao menos conseguia seguir em frente em sua procura para encontrar o Remnik. Nessa brincadeira toda de bebida e pancada na taverna, descobriu também o nome do bêbado, que, por pouco, não se chama "miserável". Seguindo-o então pelas ruas desertas da cidade noturna, eles chegam em um muro de pedra assim que dobram a esquina e entram em um beco. Vendo-o gritar para o nada por um susporto sujeito chamado "Qareen", os olhos do ser surgem das sombras e conversa conosco. Com as informações transmitidas e lados compreendidos, o misterioso então joga a seguinte proposta.

Qareen escreveu:- Façamos um acordo... - disseram os olhos - Vou procurar saber algo sobre esse tal Remnik. Em troca, poderia ajudar o meu rapaz aí com mais um serviço? Estou um pouco sobrecarregada salvando a cidade desta maldita praga.

-- A noite ainda é longa e meu contrato com o Mizerak como guarda-costas é por toda ela. Até o dia raiar, sou total badeco dele, gostando ou não. -- Ela dizia meio sorridente enquanto dava-se de ombros. Akane não se importava com quem lhe contratasse, desde que no fim, receba o devido pagamento. E nesse caso, estava recebendo informações como salário honesto. -- Então, o que vamos fazer agora? --

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 11:25

Os olhos responderam, em tom bem humorado.
- Ótimo! Mizerak. Pode ir até a prisão da parte norte. Temos alguns dos nossos presos lá. Você sabe onde é.
- Eu sei?
- SABE! Repeti quatro vezes na reunião. Você.... seu nome acho que era Akane. Não deixe ele sóbrio. - recomendou os olhos, e sumiram de vista.

Mizerak riu e deu outra bela golada na aguardente, soltando um arroto em seguida.
- Então... é... vamos. Norte... é pra cima... - Mizerak olhou para cima, para o céu. - Oh... esqueci... não estamos num mapa... deve ser por ali, então...

A dupla andou pelas ruelas mais remotas e alternativas. Mizerak ia na frente, cambaleando e bebendo de sua pinga. Finalmente, chegaram até uma parte com poucas casas, bem na periferia do bairro residencial.
Era como a entrada para um túnel. Haviam dois guardas, um de cada lado, com lanças. A entrada do túnel tinha grades de metal.

O ladrão tomou mais uma golada e fechou a garrafa, guardando-a na bolsa e puxando as espadas.
Olhou para Akane e disse:
- Bem...hic ... o plano... - piscou. Fungou. - Você pega o da esquerda, eu pego os dois da direita.

E saiu correndo com as espadas em punho.

por **Akane** Dom 1 Nov 2020 - 11:49

-- "Essa vai ser uma noite loooooonga..." -- Pensava a garota demônio ao observar o bêbado agir como um guia pela cidade. Como não poderia esperar muita coisa da memória dele, ao menos fez um esforço para se manter atenta e não serem pegos desprevenidos. O tempo passa e logo chegam em um local remoto, onde mais a frente tinha uma espécie de passagem para o subterrâneo e dois guardas a postos.

Mizerak - Homem Bêbado escreveu:
O ladrão tomou mais uma golada e fechou a garrafa, guardando-a na bolsa e puxando as espadas.
Olhou para Akane e disse:
- Bem...hic ... o plano... - piscou. Fungou. - Você pega o da esquerda, eu pego os dois da direita.
E saiu correndo com as espadas em punho.

Já estralando o pescoço, Akane faz como lhe foi dito e vai correndo como uma maníaca no guarda da esquerda, dando-lhe uma voadora com toda a força ao ponto de batê-lo bem forte contra a parede. -- YAHOOOOOOOOOOOO!!! --

Rolagens:: Acerto - 1d20+3 = 16 (Acerto)
Dano - 1d4 = 3

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 11:59

Mizerak correu até o soldado da direita e lhe desferiu um corte na vertical, bem no tórax. Imediatamente o militar revidou, mas Mizerak bloqueara o ataque com as espadas cruzadas.
- Você.... Vou cuidar de você e depois do seu irmão gêmeo... - dizia o rapaz.

Akane dera uma voadora que atingira o guarda, mas este não tombara. Apenas girara a lança para acertar o estômago da garota, mas Akane foi mais rápida e desviou do ataque.

Situação:

por **Akane** Dom 1 Nov 2020 - 12:11

O golpe acertava em cheio, mas não tinha sido forte o suficiente para causar um dano considerável no inimigo. E vendo o guarda puxar uma lança da bunda, percebe que se aproximar seria um dificuldade irritante para o momento. Por sorte, havia uma carta na manga... E ela contém balas de calibre .50.

-- Diga olá para a minha "amiguinha". -- Sorrindo em satisfação pelo momento, Akane então começa a disparar contra o guarda, mas mantendo um certo controle para não desperdiçar tanta munição. Como não podia se aproximar, o jeito era atacar a distancia. -- Tá achando que isso vai dar certo? Tá querendo compensar por algo que te falta? Enfia a porra dessa lança no cu e vê se morre logo, caralho! --

Rolagens:: Acerto - 1d20+3 = 9 (Erro)

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 12:31

Akane errava o disparo, e o guarda devia ter ficado puto com as provocações, pois desferiu uma estocada no estômago da garota com a lança que faria qualquer um perder o almoço.

Já Mizerak desferia outro golpe no soldado com as espadas, encerrando a vida do desgraçado. Olhou o golpe que Akane levava e fez uma careta de dor.
- Você.... que boca suja.... hic... você quer ajuda? - perguntou o bêbado.

Situação:

por **Akane** Qui 5 Nov 2020 - 15:06

-- URGH! -- Ela sentia a perfuração na barriga e via seu sangue escorrer na área atingida, mas viu aquilo como uma chance de ouro. Com a lança presa em seu corpo, tudo que fez foi se aproximar cada vez mais de maneira ameaçadora e temerosa, atravessando a arma mais e mais até que ficasse perto o suficiente para segurar o pescoço do soldado com uma das mãos, canalizando enfim sua energia demoníaca com a outra para atingi-lo com bastante força com o punho intenso. -- N-Não pense que vai se livrar de mim tão fácil, maldito! TOMA! -- [Imagem Meramente Ilustrativa]

Rolagens:: Acerto - 1d20+3 = 19 (Acerto)
Dano - Punho Intenso - 1d6+3 = 9

por **Kalysta** Sex 6 Nov 2020 - 8:34

O guarda ficou simplesmente aterrorizado com o que via. A menina se aproximava dele mesmo estando com uma lança em seu estômago. Que tipo de criatura era ela??? Mizerak apenas vomitou tudo o que tinha bebido no chão ao presenciar a cena.

Não teve muito tempo para raciocinar, pois um violento soco veio voando em sua direção. O guarda voou e bateu na parede da prisão.
- M-monstro! É um monstro! - Gritava, com a boca ensanguentada.

Limpando sua boca, Mizerak aderiu a um olhar ameaçador e as espadas girando nas mãos.
- Ok...Vamos acabar com a raça desse coitado.

Mas, infelizmente, no primeiro passo, escorregou em seu próprio vômito e caiu de cara no chão.
- Ai.

Situação:

por **Akane** Sex 6 Nov 2020 - 15:18

-- Monstro? HÁ! Não me faça rir. Eu sou pior que um monstro, humano... Eu sou a porra de um demônio que veio te atazanar pessoalmente. -- Sorrindo sadicamente ao estralar os dedos do punho, Akane apenas quebra a madeira da lança que estava fincada no estômago, removendo assim o restante com a ponta afiada pelo outro lado e jogando fora. Com um buraco ainda aberto e sangrando parcialmente, ela continua a avançar pra cima do soldado assustado, emanando uma aura demoníaca para canaliza-la na mão e desferindo enfim mais um soco poderoso pra quebrar a cara do homem, querendo finalizar de vez aquele combate.

Rolagens:: Acerto - 1d20+3 = 13 (Acerto)
Dano - Punho Intenso - 1d6+3 = 5

por **Kalysta** Sex 6 Nov 2020 - 15:39

A cabeça do homem fez um estralo e se moveu de um jeito que não deveria. O corpo do soldado bateu ao chão e ali ficou.
Mizerak fez uma careta e levou a mão ao estômago.
- Erghs. Ok... já já... acabou aí? - perguntou simplesmente, mexendo em algo no bolso do manto. Retirou um pequeno frasquinho com um líquido vermelho. - Precisa de um drinkzinho? Você... tá meio... - Mizerak olhava o furo na barriga da moça - Está vazando.

Ao beber do líquido ( se bebesse ) Akane sentiria seu corpo recuperando um pouco das forças. O sangramento pararia e a ferida na barriga começaria, ao poucos, a se regenerar.

Acho que podemos ir em frente, certo? - Disse o ladrão, girando as espadas quando Akane estivesse pronta.

Abrindo a grade da instalação, ambos começariam a descer por um corredor longo feito em rocha pura, iluminado por orbes nas paredes.
Em uma curva à direita, veriam mais dois guardas, montando vigília na frente de celas cheias de youkais, com apenas alguns humanos.
- Ok... ahn... o plano é o ... seguinte. - disse Mizerak, mas parou e tomou outra golada da cana. Arroto. Guarda a garrafa. - A gente vai de novo. - Disse e se lançou correndo em direção ao guarda da esquerda, com as espadas prontas. Os soldados aqui usavam espadas e se colocaram de guarda assim que viram os dois.

por **Akane** Sex 6 Nov 2020 - 15:57

Mizerak - Homem Bêbado escreveu:
- Erghs. Ok... já já... acabou aí? - perguntou simplesmente, mexendo em algo no bolso do manto. Retirou um pequeno frasquinho com um líquido vermelho. - Precisa de um drinkzinho? Você... tá meio... - Mizerak olhava o furo na barriga da moça - Está vazando.

-- M-Me dá essa porcaria ae... -- Ela nem fazia cerimônias. Tirando a tampa, logo tratou de beber aquele suposto líquido no recipiente e sentiu que suas forças iam se recuperando pouco a pouco. A dor que sentia no estômago também já estava cessando de maneira gradual, assim como o sangramento e o ferimento. -- Caralho boné, cê precisa me arranjar uma dessas também. -- Dizia Akane em um tom de surpresa pelas propriedade curativas daquela suposta poção.

Mizerak - Homem Bêbado escreveu:
Acho que podemos ir em frente, certo? - Disse o ladrão, girando as espadas quando Akane estivesse pronta.

-- Opa, só se for agora. -- Sorrindo de maneira determinada, ela estralava o pescoço, querendo por mais brigas como aquela. Enquanto passavam pelas grades, ela questiona. -- E você, já bebeu o que tinha cuspido pra fora? -- A pergunta logo foi respondida assim que o via tragando goela abaixo a bebida que estava no bolso e dizendo que havia mais dois guardas mais a frente.

Mizerak - Homem Bêbado escreveu:
- Ok... ahn... o plano é o ... seguinte. - disse Mizerak, mas parou e tomou outra golada da cana. Arroto. Guarda a garrafa. - A gente vai de novo. - Disse e se lançou correndo em direção ao guarda da esquerda, com as espadas prontas. Os soldados aqui usavam espadas e se colocaram de guarda assim que viram os dois.

-- Adorei o plano. -- Puxando sua fiel pistola da cintura, Akane já sai atirando pra cima do soldado desacompanhado, metendo bala pra querer matar mesmo.

Rolagens:: Acerto - 1d20+3 = 11 (Erro)

por **Kalysta** Sex 6 Nov 2020 - 16:07

Mizerak partia para atacar o soldado, mas este conseguiu bloquear seus ataques com a espada. O outro, agaichou-se assim que ouviu a movimentação, esquivando dos tiros. Como estava longe de Akane, começou a correr em sua direção.

Ja Mizerak, estava em uma briga de espadas com o soldado. Aquele daria trabalho.

por **Akane** Sex 6 Nov 2020 - 16:15

-- PORQUE CARALHOS EU AINDA USO ESSA MERDA?! -- Akane se irritava mais uma vez com a pistola, mas não fazia questão de jogar fora. Em vez disso, apenas a guardou de volta e avançou na direção do soldado com os punhos já formados. Com a investida, a aura de seu corpo começava a irradiar uma energia maligna, mas era apenas para lhe auxiliar em se defender contra aquelas lâminas afiadas, pois não estava nem um pouco afim de se machucar de novo. -- Vamos ver se você é capaz de me cortar agora com minha Furia Interior. -- [4 de PM pra aumentar em +2 a ARM]

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Rolagens:: Duração da Habilidade - 1d4 = 1 turno

por **Kalysta** Sex 6 Nov 2020 - 16:37

Os ataques de Mizerak tinham sido repelidos pela espada e o soldado rasgava seu braço com um golpe.
Olhando seu machucado, o ladrão apenas comentou.
- Ok... se incomoda de trocarmos... hic... agora eu te bato e você sangra.

Akane era envolta em uma aura que a protegia, mas o soldado conseguira cortar sua pele no ombro mesmo assim.

Situação:

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