Hans Grison

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Mensagem por Hans Qui 25 Jun 2020 - 16:00

Hans Grison Elliot10
Nome do Personagem : Hans Grison
Raça :Humano
Classe : Guerreiro
Tendência: Rebelde

Aparência: Cabelos loiros e médios. Olhos azuis. Alta estatura. Veste roupas de alto padrão, nada muito exagerado.

Personalidade: Briguento e impaciente durante a maior parte do tempo, Hans é o típico arquétipo de um rapaz "estressadinho". Embora tenha tido uma educação exemplar, não se compromete a sempre preservar a compostura e não pensa duas vezes em sair no soco com alguém que o olhou torto na rua. Apesar desse temperamento peculiar, Hans não é uma pessoa má. Ele é do tipo que paga de rabugento para os quatro cantos do mundo, mas quando não tem ninguém olhando ajuda o gatinho a descer da árvore.

Breve História:
Se quer saber minha história, vai ficar de braços cruzados. Não gosto de enxeridos querendo descobrir sobre minha vida!"

Hans começa a rabiscar frases aleatórias no papel, sem realmente saber se escreveria ou não. Depois de alguns minutos coçando a cabeça, chega a uma conclusão lógica.

- Mas quer saber? Quando lerem essa biografia, já estarei morto. Então não tenho receios em escrevê-la - pensou.

Você, que está em posse desse documento, trate-o bem. Não é apenas um amontoado de folhas rabiscadas, é um lugar onde posso dizer o que realmente sinto, algo que tenho certeza que nunca fiz em vida.

Minhas memórias de infância são muitas e ao mesmo tempo poucas. Por que? Porque eu não sei quem sou. Você pode estar confuso agora, mas entenderá conforme lê esse documento. A primeira lembrança que tenho é a imagem de uma mulher de cabelos grandes e vestida com roupas em preto e branco com alguns babados. Ela me dava banho em uma bacia, enquanto eu olhava imóvel em seus olhos. Não tenho nenhuma outra informação sobre ela, mas tenho certeza que era a minha mãe. Sei disso pois estavam escritos em seus olhos, azuis como as estrelas além da janela, que me olhavam com todo o amor e carinho que alguém é capaz de transmitir. Essa lembrança acaba aqui. É curta pois eu era muito novo nessa época. Conforme vou ficando mais velho, obviamente, elas vão ficando mais claras.

Me lembro também de um homem, que se parecia comigo e aparecia com menos frequência que a mulher. Ele se portava de forma imponente, sempre vestido com trajes vermelhos de nobres, e comportava-se de maneira agressiva com minha mãe. Parece que ele não a via como uma esposa, e talvez realmente ela não o fosse. Uma criada? Uma escrava? Não sei, o que posso afirmar é que ela era tratada como um lixo. O homem também não gostava de mim, mas felizmente nunca me agrediu. Não porque tivesse pena, mas sim porque sempre que tentava me pisotear, minha mãe colocava-se em seu caminho e recebia todo o "castigo" em meu lugar. Eu não entendia nada, só sabia chorar. Depois de um tempo até parei de derramar lágrimas e achava normal tudo aquilo que acontecia. Eu via a vida daquela mulher se esvaindo aos poucos naquele quarto escuro e sujo de onde eu nunca podia sair. Dias, meses, anos se passam e eu crescia forte e saudável enquanto que ela ficava cada vez mais magra. O sorriso, porém, era sempre o mesmo. Isso era a única coisa que realmente me fazia feliz e eu desejaria vê-lo para todo o sempre. Porém esse desejo não se realizou. Não sei precisar quando, só sei que em determinado momento minha mãe parou de me visitar. A primeira vez que meu suposto pai veio me ver sem a presença dela, estava acompanhado de guardas. Eles me pegaram e me encapuzaram, ao passo que o suposto pai apenas dizia "Você não existe mais". Apaguei. Quando passei a ver a luz novamente, estava nas ruas pela primeira vez. No começo fiquei feliz com isso, por ter a liberdade de ver o exterior pela primeira vez. Só que não demorou muito para perceber o que realmente aconteceu. Não ganhei nenhuma liberdade, fui apenas abandonado. Sem dinheiro, sem companhia, sem vontade de viver, vaguei durante um tempo que não sei precisar pelas vielas da cidade. Minha dieta consistia em restos de alimento e pão, essa último obtido através de bons gestos vindos raras almas caridosas. Nunca roubei, mesmo que em determinados momentos precisasse fazê-lo para sobreviver. Apanhava com frequência, passava fome, frio e não tinha um lugar para dormir. Minha vida continuou assim, até que em dado momento decidi roubar pela primeira vez.

Era um homem distraído, segurando um pedaço de pão mordido. Não foi difícil. Tomei o alimento da mão dele e escapei por um beco. O homem gritou e me perseguiu. Para minha surpresa, ele estava à cavalo e o beco não tinha saída. O animal bloqueou o caminho e o homem sacou uma espada. Se eu tivesse percebido antes, não teria o roubado: ela era um cavalheiro. Mas já era tarde para pensar nisso. Em breve, a lâmina passaria pelo meu pescoço e eu não poderia fazer nada. Larguei o pão e me ajoelhei, esperando meu castigo pelo crime que cometi.

- Já deves saber que roubar é errado - o cavalheiro apontou a espada para meu rosto, ainda a uma distância de um metro.

Fiquei imóvel e fechei os olhos. Aceitei meu destino. Esse homem vai dar um fim ao meu sofrimento e me livrar desse mundo cruel, mesmo que doa um pouquinho no pescoço.

- Não vai tentar fugir? - O cavalheiro parecia um pouco surpreso. - Que seja. Morra, bandido!

Escutei o tinar de metal, mas não senti nada. A morte é indolor? Abri o olho direito. O cavalheiro continuava com a espada apontada para mim. A minha frente, outra espada parecida com a dele repousava no chão.

- Seja homem! Lute pela sua vida! - Ele avançou com a lâmina.

Fui tomado por um curto instinto de autodefesa. Peguei a espada do chão e bloqueei o golpe, mas fui lançado contra a parede pelo impacto. Ele agarrou meu pescoço e me suspendeu no ar.

- Escute bem, covarde! Não desista nunca! Se o mundo foi cruel com você é porque tem medo que fique mais forte que ele e seja capaz de mudá-lo - disse o cavalheiro, me jogando contra o chão.

Recuperei a espada e lutei pela minha vida até não conseguir mais me mexer. O que aconteceu depois você já deve imaginar. Jules, o nobre cavalheiro, meu acolheu. Me deu um lar, educação e me ensinou tudo o que um homem privilegiado como ele aprendeu na juventude.

Eu poderia escrever mais coisas, se não estivesse com preguiça. Para finalizar, posso dizer que após bastante tempo vivendo com Jules, decidi encarar o mundo. Tomei essa decisão pois ele me contava muitas histórias sobre o "mundo lá de fora". Uma cidade nas nuvens, uma porção de água salgada gigante e até mesmo uma floresta de fungos. Queria ver com meus próprios olhos tudo o que minha mãe não pôde aproveitar. E não é só! Vou me tornar alguém mais forte, forte o suficiente para proteger os oprimidos. Quando me tornar um homem justo e implacável, voltarei para casa e farei o homem cruel pagar por tudo o que fez contra mim e minha família. E quando o serviço estiver feito, não pararei. Farei de Kosala um lugar mais justo para todos nem que para isso eu precise degolar o rei!

Inventário: Espada Curta

Couro Batido


Magias:


-


Perícias: 


- Atletismo I(FIS): +1 em testes de esquiva, acrobacia e equilíbrio.
- Lidar com Animais I: +1 em testes que envolvam domar, montar, cavalgar, lutar montado, acalmar, tratar e treinar animais em geral.
- Intimidador: +2 em testes que envolvam exclusivamente Intimidar.


Artes Marciais:


- Berserk I: Durante 1 turno, o guerreiro concentra sua fúria. O ataque no próximo turno não precisa de teste de acerto.
- Golpe Duplo I: Realiza dois ataques em um turno.
- Corpo Fechado I: Próxima defesa ganha +1 de Armadura.
- Crítico I: O próximo ataque, caso acerte, causa dano máximo.

ATRIBUTOS

FÍSICO: 5
DESTREZA: 4
RESISTÊNCIA: 5
MENTALIDADE: 4

ARMADURA: 17
PONTOS de VIDA: 25
PONTOS de MANA: 8


Última edição por Hans em Sex 24 Jul 2020 - 18:26, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Atualização de classe Aprendiz de Aventureiro --> Guerreiro)
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Mensagem por Kalysta Qui 25 Jun 2020 - 17:03

Gostei. Usou a pouca informação do fórum e fez uma boa história. 
Quando subir de nível ou tiver algo para adicionar, você edita sua ficha aqui com o que precisar, pois os Gms vão usar de referência.

Ficha aprovada. Bom jogo.
Kalysta
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Mensagem por Hans Sex 24 Jul 2020 - 18:30

Atualização:
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Mensagem por Hans Sex 28 Ago 2020 - 14:01

Nome: Hans Grison
Nível:2
Raça: Humano
Tendência: Rebelde

Aparência Física: Cabelos loiros e médios. Olhos azuis. Alta estatura. Veste roupas de alto padrão, nada muito exagerado.
Personalidade: Briguento e impaciente durante a maior parte do tempo, Hans é o típico arquétipo de um rapaz "estressadinho". Embora tenha tido uma educação exemplar, não se compromete a sempre preservar a compostura e não pensa duas vezes em sair no soco com alguém que o olhou torto na rua. Apesar desse temperamento peculiar, Hans não é uma pessoa má. Ele é do tipo que paga de rabugento para os quatro cantos do mundo, mas quando não tem ninguém olhando ajuda o gatinho a descer da árvore.

História:

Se quer saber minha história, vai ficar de braços cruzados. Não gosto de enxeridos querendo descobrir sobre minha vida!

Hans começa a rabiscar frases aleatórias no papel, sem realmente saber se escreveria ou não. Depois de alguns minutos coçando a cabeça, chega a uma conclusão lógica.

- Mas quer saber? Quando lerem essa biografia, já estarei morto. Então não tenho receios em escrevê-la - pensou.

Você, que está em posse desse documento, trate-o bem. Não é apenas um amontoado de folhas rabiscadas, é um lugar onde posso dizer o que realmente sinto, algo que tenho certeza que nunca fiz em vida.

Minhas memórias de infância são muitas e ao mesmo tempo poucas. Por que? Porque eu não sei quem sou. Você pode estar confuso agora, mas entenderá conforme lê esse documento. A primeira lembrança que tenho é a imagem de uma mulher de cabelos grandes e vestida com roupas em preto e branco com alguns babados. Ela me dava banho em uma bacia, enquanto eu olhava imóvel em seus olhos. Não tenho nenhuma outra informação sobre ela, mas tenho certeza que era a minha mãe. Sei disso pois estavam escritos em seus olhos, azuis como as estrelas além da janela, que me olhavam com todo o amor e carinho que alguém é capaz de transmitir. Essa lembrança acaba aqui. É curta pois eu era muito novo nessa época. Conforme vou ficando mais velho, obviamente, elas vão ficando mais claras.

Me lembro também de um homem, que se parecia comigo e aparecia com menos frequência que a mulher. Ele se portava de forma imponente, sempre vestido com trajes vermelhos de nobres, e comportava-se de maneira agressiva com minha mãe. Parece que ele não a via como uma esposa, e talvez realmente ela não o fosse. Uma criada? Uma escrava? Não sei, o que posso afirmar é que ela era tratada como um lixo. O homem também não gostava de mim, mas felizmente nunca me agrediu. Não porque tivesse pena, mas sim porque sempre que tentava me pisotear, minha mãe colocava-se em seu caminho e recebia todo o "castigo" em meu lugar. Eu não entendia nada, só sabia chorar. Depois de um tempo até parei de derramar lágrimas e achava normal tudo aquilo que acontecia. Eu via a vida daquela mulher se esvaindo aos poucos naquele quarto escuro e sujo de onde eu nunca podia sair. Dias, meses, anos se passam e eu crescia forte e saudável enquanto que ela ficava cada vez mais magra. O sorriso, porém, era sempre o mesmo. Isso era a única coisa que realmente me fazia feliz e eu desejaria vê-lo para todo o sempre. Porém esse desejo não se realizou. Não sei precisar quando, só sei que em determinado momento minha mãe parou de me visitar. A primeira vez que meu suposto pai veio me ver sem a presença dela, estava acompanhado de guardas. Eles me pegaram e me encapuzaram, ao passo que o suposto pai apenas dizia "Você não existe mais". Apaguei. Quando passei a ver a luz novamente, estava nas ruas pela primeira vez. No começo fiquei feliz com isso, por ter a liberdade de ver o exterior pela primeira vez. Só que não demorou muito para perceber o que realmente aconteceu. Não ganhei nenhuma liberdade, fui apenas abandonado. Sem dinheiro, sem companhia, sem vontade de viver, vaguei durante um tempo que não sei precisar pelas vielas da cidade. Minha dieta consistia em restos de alimento e pão, essa último obtido através de bons gestos vindos raras almas caridosas. Nunca roubei, mesmo que em determinados momentos precisasse fazê-lo para sobreviver. Apanhava com frequência, passava fome, frio e não tinha um lugar para dormir. Minha vida continuou assim, até que em dado momento decidi roubar pela primeira vez.

Era um homem distraído, segurando um pedaço de pão mordido. Não foi difícil. Tomei o alimento da mão dele e escapei por um beco. O homem gritou e me perseguiu. Para minha surpresa, ele estava à cavalo e o beco não tinha saída. O animal bloqueou o caminho e o homem sacou uma espada. Se eu tivesse percebido antes, não teria o roubado: ela era um cavalheiro. Mas já era tarde para pensar nisso. Em breve, a lâmina passaria pelo meu pescoço e eu não poderia fazer nada. Larguei o pão e me ajoelhei, esperando meu castigo pelo crime que cometi.

- Já deves saber que roubar é errado - o cavalheiro apontou a espada para meu rosto, ainda a uma distância de um metro.

Fiquei imóvel e fechei os olhos. Aceitei meu destino. Esse homem vai dar um fim ao meu sofrimento e me livrar desse mundo cruel, mesmo que doa um pouquinho no pescoço.

- Não vai tentar fugir? - O cavalheiro parecia um pouco surpreso. - Que seja. Morra, bandido!

Escutei o tinar de metal, mas não senti nada. A morte é indolor? Abri o olho direito. O cavalheiro continuava com a espada apontada para mim. A minha frente, outra espada parecida com a dele repousava no chão.

- Seja homem! Lute pela sua vida! - Ele avançou com a lâmina.

Fui tomado por um curto instinto de autodefesa. Peguei a espada do chão e bloqueei o golpe, mas fui lançado contra a parede pelo impacto. Ele agarrou meu pescoço e me suspendeu no ar.

- Escute bem, covarde! Não desista nunca! Se o mundo foi cruel com você é porque tem medo que fique mais forte que ele e seja capaz de mudá-lo - disse o cavalheiro, me jogando contra o chão.

Recuperei a espada e lutei pela minha vida até não conseguir mais me mexer. O que aconteceu depois você já deve imaginar. Jules, o nobre cavalheiro, meu acolheu. Me deu um lar, educação e me ensinou tudo o que um homem privilegiado como ele aprendeu na juventude.

Eu poderia escrever mais coisas, se não estivesse com preguiça. Para finalizar, posso dizer que após bastante tempo vivendo com Jules, decidi encarar o mundo. Tomei essa decisão pois ele me contava muitas histórias sobre o "mundo lá de fora". Uma cidade nas nuvens, uma porção de água salgada gigante e até mesmo uma floresta de fungos. Queria ver com meus próprios olhos tudo o que minha mãe não pôde aproveitar. E não é só! Vou me tornar alguém mais forte, forte o suficiente para proteger os oprimidos. Quando me tornar um homem justo e implacável, voltarei para casa e farei o homem cruel pagar por tudo o que fez contra mim e minha família. E quando o serviço estiver feito, não pararei. Farei de Kosala um lugar mais justo para todos nem que para isso eu precise degolar o rei!

Arma: Espada Duas mãos (2) 
Habilidade:

Lâmina Solar:

Estilo Grison - Movimento I:

FIS: 3 + 1 = 4
DES: 1 (bônus racial)
RES: 3
MEN: 1 (bônus racial)

ARM: 10 + Res (3) + Des (1) + Outros = 14

PV: 15 + RES (3) = 18
PM:  15 + MENT (1) = 16
Hans
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