Re: [Campanha Bones] Nazarick renasce

por **Kalysta** Dom 27 Dez 2020 - 23:38

Bones escreveu:Não sei não... Acabei de dizimar todo o exercito dos invasores de uma capital e as almas deles lutarão contra antigos compatriotas, tanto esse ai que levaram era o líder e como percebeu não sobrou mais nenhuma além dele... Será que estaria do seu agrado tamanha violência?

O sorriso de Demiurge se alargou, mostrando seus caninos brancos - e sua sede de matança, para ser sincero.

- Excelente. - Foi sua palavra final, seguindo Ainz sem perder o sorriso.

De volta ao mundo dos vivos, Trevor estava em pé avaliando o estrago.
- Ah, de volta aos vivos, caro irmão. Desculpe a piada. - disse em tom de chacota. Vendo Demiurge logo atrás de Ainz, Trevor abriu e fechou a boca, mas decidiu por só chacoalhar a cabeça. - Eu ... não vou perguntar. Aura e Mare foram procurar por prisioneiros ou sobreviventes. Eles conhecem esta cidade melhor do que nós. Pedi a Fulgor que fosse buscar o pessoal no acampamento. Vamos precisar limpar a bagunça e reerguer as defesas deste lugar.

Albedo se juntou a eles, já sem armadura. Ela e Demiurge se encararam por alguns segundos, as expressões indecifráveis. Obviamente era raro encontrar demônios e sucubus por aí, quem dirá seguindo a mesma pessoa.
- Um demônio.
- Uma succubus.
- Curioso.
- O prazer é meu, senhorita.

E assim estavam apresentados, aparentemente.
Trevor deu de ombros.
- Teve problemas com o vovô? - perguntou Trevor, mantendo o bom humor, mas olhando sério para o entorno daquele lugar. A cidade dos elfos tinha sido invadida pelos humanos, e eles haviam feito um estrago. - Ainz se os selos darão mais trabalho do que isso... precisamos nos preparar, caro irmão.

por **Bones** Seg 28 Dez 2020 - 10:36

Alastor pareceu gostar da proposta, seguindo-o de volta para a realidade. Ao retornar, encontrou seu irmão e Albedo esperando-o. Seu irmão logo veio recebe-lo, com as piadinhas de sempre

- Ah, de volta aos vivos, caro irmão. Desculpe a piada. - Eu ... não vou perguntar. Aura e Mare foram procurar por prisioneiros ou sobreviventes. Eles conhecem esta cidade melhor do que nós. Pedi a Fulgor que fosse buscar o pessoal no acampamento. Vamos precisar limpar a bagunça e reerguer as defesas deste lugar.

- Este é Alastor, um aliado interessado em causar dor e sofrimento a nossos inimigos.

Então veio a cena enigmatica de Albedo e Alastor se cumprimentando, não sabia dizer se haveria problemas, mas se pelo menos se eles se respeitassem, poderiam seguir sem problemas.

- Teve problemas com o vovô? - Ainz se os selos darão mais trabalho do que isso... precisamos nos preparar, caro irmão.

- Ele esta preocupado com a bagunça que os Selos vão causar no trabalho dele... Infelizmente isso tudo é obra de apenas um deles, o recém liberto mal começou a agir... Ainda tem mais 5 deles. Temos que achar nossos parentes o quanto antes, Caronte me garantiu que eles não passaram por lá, somente Nebula e com pressa.

por **Kalysta** Seg 28 Dez 2020 - 13:36

Trevor suspirou com as palavras do irmão. Nebula seria um mistério, não importa o quanto quebrassem a cabeça pensando. Já seus outros parentes, eram outro enigma. O dragão das sombras mantinha vigilância com todos os irmãos desde o incidente com Nebula, mas não conseguia localizar ninguém além de Fulgor e Ainz.

- É bem.... vamos trabalhar com o que temos a vista. - foram suas palavras. A conversa teria seguido rumo não fosse Sebas se aproximando com uma expressão grave.
- Mestre Trevor. Mestre Ainz. Acho... que deveriam ver isso.

Seguindo o mordomo, subindo por uma das ruas, passando por inúmeras casas invadidas, os três puderam chegar a um enorme fosso circular. Lá embaixo uma matéria parecida com uma gosma preta se remexia e exalava um cheiro e energia de morte.
Para qualquer um, daria uma sensação no mínimo desagradável.
Aos fracos de coração, talvez fizesse desmaiar.
A Ainz, aquilo causava um sério incômodo. A ele, energia de morte era seu combustível, e aquilo dentro do fosso era combustível puro.... mas corrompido. Errado.

- O que, em nome de todos os deuses, é isso? - foi a pergunta de Trevor, intrigado

Como se ouvisse os recém chegados, a gosma se revoltou no interior do fosso e os três ficaram em alerta, mas foram lentos demais. A energia avançou em Ainz como uma cobra atrás de um rato saboroso.... ou um raio procurando um pára-raios.

Escuridão. Era tudo o que Ainz podia ver.
O corpo pesado era tudo o que poderia sentir, como se estivesse embaixo d'águae qualquer movimento lhe causasse resistência.
Então silhuetas começaram a se formar. Seus contornos eram brancos, como feitos em algodão. Em seguida, pares de olhos vermelhos apareceram, completando as figuras à sua frente. De certa forma, pareciam as sombras que Ainz conjurava.
Pelas orelhas pontudas, eram algo similar a elfos.

por **Bones** Seg 28 Dez 2020 - 15:15

A conversa deles foi interrompida de forma brusca por Sebas, para ele ter agido assim era sinal de que era algo serio, então imediatamente o acompanhou, temendo que pudesse ser outra forma daquele Selo ou alguma surpresa tendo sido deixada para tras.

Conseguia sentir a energia aumentando antes mesmo de chegar ali e se deparar com aquela escuridão, era a energia da Morte mas não exatamente ela, haviam feito algo com aquilo, corrompido, transformado, putrefado. A Morte era um ciclo, fim para um recomeço, mas aquilo ali parecia apenas um fim sem proposito...

Antes que pudesse fazer algo, aquilo foi atraído por sua presença, atacando-o sem ter chance de se defender, sendo engolido num piscar de olhos. Por mais que tentasse se mover, era como se estivesse em piche, havendo resistência e não conseguindo sair.

Em meio a escuridão, formas com contornos brancos começavam a se formar, então marcas vermelhas, sinal de que era um ou varios Selos. Era semelhante as suas próprias sombras, mas pareciam se de elfos e aquele desconforto deixava claro que não era algo que estivesse acostumado.

- Por favor, não sejam timidos, se vocês se deram ao trabalho de me trazer até aqui é sinal que pretendem falar algo, não é mesmo? Querem que me junte a vocês? Que aceite ser corrompido? Que saia do caminho?

por **Kalysta** Seg 28 Dez 2020 - 15:54

A sombra mais à frente se aproximou de Ainz. Não era um selo.

Eram as almas dos elfos ali jogados pelos humanos.

Vagarosamente, apontou para o lado e Ainz pôde ver cenas se desenrolando à sua frente.

O fosso, tal qual encontrara há minutos atrás, vazio. Elfos negros, trazidos enrolados nas correntes que enfrentara mais cedo, jogados mortos lá dentro.
Do alto do fosso, uma figura vestida em roupas pretas que Ainz não precisou nunca ver ao vivo para saber quem era. O selo que havia visitado seus pais, do qual o ancião falara.

[Campanha Bones] Nazarick renasce - Página 5 2Q==

O clérigo o acompanhava de perto.

- Mestre Fei.... - disse o humano - Isto será suficiente?

- Ah sim - respondeu o selo, um sorriso satisfeito nos lábios. - Por ora, vai ser. Certifique-se de jogar aqui todos os elfos que matar. Faremos nossos os poderes de todos que cruzarem nosso caminho. Vamos receber a visita do dragão das sombras logo mais, e estaremos prontos para ele.

O clérigo sorriu de maneira doente.

- Assim será. Finalmente. E quanto ao seu... irmão? Irmã?

- Ira? Ela não fica parada. Ao contrário de mim, ela precisa de movimento. MUITO movimento. Foi ao norte, em procura de comida - aqui ele riu. - Sabe... Ira tem um temperamento curioso. Alimenta-se do ódio, então precisa disseminá-lo para não passar fome. A família de dragões, já que decidiram se mostrar ao mundo, devem fazer parte do banquete como convidados de honra.

- Mas aquele dragão.... Ele... não era esperado.

Aqui Fei franziu as sobrancelhas, sem perder o sorriso.

- Um pequeno detalhe. Graças às artimanhas daquela mulher, ele não constava em nenhuma de minhas visões. Terei que observá-lo melhor na próxima oportunidade. - Fei olhou para o fosso com ganância e estendeu sua mão sobre o mesmo. Um líquido espesso e negro começou a verter de sua pele e cair no fosso, queimando e consumindo os corpos. Ainz pôde ver quando as almas dos mortos que eram tocados pelo líquido foram sugadas de volta, não para serem reerguidas, mas para serem corrompidas em algo proibido. Seriam almas que não teriam paz nunca, se aquilo prosseguisse. - Chame seus homens. Diga-lhes para beberem e aguardarem ordens.

Fechando a mão, Fei observou o clérigo se afastar. Logo voltou os olhos para o fundo do fosso com aquele mesmo sorriso ganancioso.

- Eu consigo sentir que você voltou, mulher. Saberei seu nome e saberei onde está, tão logo você cometa um deslize sequer.

Ainz observou os homens beberem daquele líquido asqueroso e ficarem mais fortes, mais ágeis. Participavam de uma espécie de ritual e adquiriam parte da força dos seres usados no fosso.

- Estou voltando à capital - foram as últimas palavras de Fei antes da cena se dissipar na frente de Ainz.

A sombra voltou a encarar Ainz e uma voz abafada falou:

- Sua presença nos liberta.... seremos eternamente gratos.

Todas as silhuetas se curvaram e, tal qual apareceram, sumiram.

Logo a consciência voltou a Ainz e estava deitado em uma cama. Era dia. Tão logo abriu os olhos, uma mão lhe tocou o rosto de leve.

- Ainz?

Era Albedo sentada ao seu lado em uma cadeira, com a expressão preocupada de quem não saiu do lado de um doente, aliviada por este abrir os olhos.

- Finalmente. Você dormiu dois dias inteiros. Sente-se bem?

Fora a sensação de ter sido atropelado por um rinoceronte, tudo estava normal.

por **Bones** Seg 28 Dez 2020 - 17:02

Estava errado, achou que eram um Selo mas na verdade se tratava de todos os elfos que foram mortos, empilhados e tratados como simples produto arcano, combustível para alimentar aqueles seres que ainda não entendia nada.

Então através deles ficou sabendo o que aconteceu e viu o que deveria ser o recipiente original do primeiro Selo, falando sobre a Ira que foi até o palácio, descrevendo como se fosse uma mulher. Isso ajudaria na buscas por eles. Descobriu como o ritual era feito para os humanos se fortalecerem e além do nome dele, descobriu que estava indo para a capital.

Então tudo se desfez e voltou apenas a ser os elfos, se ajoelhando e lhe falando, podendo sentir o sofrimento deles.

- Sua presença nos liberta.... seremos eternamente gratos.

- Vão em paz e que Caronte os guie... Mas todo aquele que quiser ajudar e me seguir, irei atrás dos responsáveis

Disse ele com uma voz mais gentil, acolhedora no começo e então terminou de forma mais firme e enfática, usando seu poder para tentar separa-los daquela mácula, torna-los puros o suficiente para poderem seguir adiante. Não era algo simples ou fácil, aquilo parecia drenar todas as suas forças...

Quando se deu conta, estava acordando em uma cama, com Albedo a seu lado, provavelmente esteve cuidando dele, embora não sobresse como saiu daquele liquido...

- Finalmente. Você dormiu dois dias inteiros. Sente-se bem?

- Me sentiria melhor acordando com seus beijos, minha cara rs Desculpe por te preocupar...

Disse ele em tom mais de brincadeira e gentil, afinal ela se mostrou uma companheira atenciosa com ele. Então se recostou, para poder falar melhor, caso tivesse chance.

- Acredito que acabei me forçando um pouco além da conta, purifiquei as almas de todos os habitantes da cidade... Seja lá do que for feito esses malditos, deixam um gosto ruim na garganta...

por **Kalysta** Seg 28 Dez 2020 - 17:20

Bones escreveu:Me sentiria melhor acordando com seus beijos, minha cara rs Desculpe por te preocupar...Acredito que acabei me forçando um pouco além da conta, purifiquei as almas de todos os habitantes da cidade... Seja lá do que for feito esses malditos, deixam um gosto ruim na garganta...

Albedo sorriu ao ouvi-lo falar daquela forma. Sinal de que estava bem.
Pousando sua mão na nuca de Ainz, lhe beijou os lábios.
- Posso tentar tirar este gosto ruim de sua garganta?

Obviamente não esperaria resposta.

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Mais tarde, com o corpo mais leve, Ainz estaria livre para sair e encontraria a cidade já limpa e seu irmão no meio da praça com Aura e Mare.
Assim que o viu, Trevor parou o que estava fazendo e foi ao encontro do irmão.
- Eu sei que você é o dragão da morte, mas não precisa ir tão longe com a reputação, sabe? Qualquer dia me mata do coração e vai ter que ir me buscar lá com o seu velho mestre.

por **Bones** Seg 28 Dez 2020 - 17:45

Momento 18+

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Quando saiu, viu que haviam se adiantado e estavam fazendo um bom trabalho na limpeza e reconstrução. Seu irmão apressadamente veio em seu encontro, deixando o trabalho de lado, como sempre.

- Eu sei que você é o dragão da morte, mas não precisa ir tão longe com a reputação, sabe? Qualquer dia me mata do coração e vai ter que ir me buscar lá com o seu velho mestre.

- Nem brinque com isso, não quero nem imaginar oq aquele velho falaria ao te ver por la hehehe Antes de tudo, preciso saber o que houve do lado de fora desde quando fui pego

Afinal queria saber para onde foi parar aquela condensado de almas após o que ele fez, visto que não se lembrava muito bem se tinha conseguido ou não ajuda-los. Após as explicações, iria dizer o que aconteceu.

Aquela gosma na verdade era um condensado de almas de todos que morreram, um ritual feito pelo Selo, que atende pelo nome de Fei, vi seu rosto enquanto ele pingava seu sangue nos corpos amontoados, corrompendo a alma de todos, fazendo com que os humanos bebessem o liquido para ficar mais fortes. É assim que ele esta roubando as forças dos conquistados e fortalecendo eles. Quem atacou o Norte, nosso lar, é a Ira, provavelmente uma mulher, mas não a vi. Pelo que entendi, esse Fei possui visões, ele sabia que você viria, mas pelo que entendi, provavelmente Nébula fez algo que me oculta dele, não sei se apenas dessa vez ou de seu poder. A proposito, a apressada da nossa irmã já renasceu.

Era bastante informações, mas pelo menos tentava explicar tudo que havia visto e ouvido, quanto mais informações compartilhasse, melhor seria a estratégia que poderia tomar dali em diante.

- E você achando que suas sombras conseguem informações... tsi tsi tsi...

Disse ele brincando

por **Kalysta** Seg 28 Dez 2020 - 18:11

Bones escreveu:- Nem brinque com isso, não quero nem imaginar oq aquele velho falaria ao te ver por la hehehe Antes de tudo, preciso saber o que houve do lado de fora desde quando fui pego

- Quando aquela... bolha, ou o que quer que fosse... avançou, Sebas e eu estávamos prontos para um ataque mas, aparentemente.... - aqui Trevor apontou para Ainz com uma expressão exagerada de tédio - ela só queria o seu corpinho. Aquela gosma toda sumiu dentro do seu corpo e você tombou mais gelado do que Gladis em época de muda de escamas, mas estava vivo. Albedo cuidou de você, obviamente, e nós nem sonharíamos em argumentar contra. Aliás... ela pode ser bem ameaçadora quando quer. Mas enfim... começamos o trabalho pesado enquanto você dormia.

As palavras de Trevor eram irônicas, claro, mas eles realmente tinham limpado toda aquela muvuca de corpos das ruas.

Bones escreveu:Aquela gosma na verdade era um condensado de almas de todos que morreram, um ritual feito pelo Selo, que atende pelo nome de Fei, vi seu rosto enquanto ele pingava seu sangue nos corpos amontoados, corrompendo a alma de todos, fazendo com que os humanos bebessem o liquido para ficar mais fortes. É assim que ele esta roubando as forças dos conquistados e fortalecendo eles. Quem atacou o Norte, nosso lar, é a Ira, provavelmente uma mulher, mas não a vi.

Trevor fechou o cenho enquanto ouvia, pensando.

Bones escreveu:Pelo que entendi, esse Fei possui visões, ele sabia que você viria, mas pelo que entendi, provavelmente Nébula fez algo que me oculta dele, não sei se apenas dessa vez ou de seu poder. A proposito, a apressada da nossa irmã já renasceu.

Aqui o irmão mais velho mostrou-se surpreso, mas exibiu um sorriso.

- Bem, onde quer que esteja, espero que esteja segura. Não podemos fazer muita coisa por ela.

Bones escreveu:- E você achando que suas sombras conseguem informações... tsi tsi tsi...

Atingido por uma ponta de orgulho ferido, Trevor sorriu com malícia.

- Bem, quem disse que você não é uma sombra a meu serviço??? HAHAHAHAAH Mas a sério... Fulgor me comunicou que parou ao norte. Algo como dar auxílio na cidade dos anões. Mas Sebas fez uma patrulha aqui em redor e viu diversos acampamentos humanos abandonados. Os poucos que conseguiu capturar e interrogar, disseram que as ordens eram de voltar para a capital. Talvez tenhamos assustado um pouco esse tal de Fei, mas eu não festejaria... ainda.

por **Bones** Seg 28 Dez 2020 - 19:24

- Quando aquela... bolha, ou o que quer que fosse... avançou, Sebas e eu estávamos prontos para um ataque mas, aparentemente.... - ela só queria o seu corpinho. Aquela gosma toda sumiu dentro do seu corpo e você tombou mais gelado do que Gladis em época de muda de escamas, mas estava vivo. Albedo cuidou de você, obviamente, e nós nem sonharíamos em argumentar contra. Aliás... ela pode ser bem ameaçadora quando quer. Mas enfim... começamos o trabalho pesado enquanto você dormia.

- Então devo agradecer a Albedo por ter salvo meu corpinho, ela deve ter espantado a bolha hehehe Agora você entende pq gosto de te-la por perto

Disse ele em tom mais ironico, levantando uma sobrancelha. Quando explicou tudo, ficou aliviado e bem ao ver que o irmão parecia feliz com a noticia.

- Bem, onde quer que esteja, espero que esteja segura. Não podemos fazer muita coisa por ela.

- Claro que podemos... Impedir o fim do mundo é algo que nossa família faz numa terça de manhã antes do almoço... Vai dizer que ainda não se acostumou? hehehe

- Bem, quem disse que você não é uma sombra a meu serviço??? HAHAHAHAAH Mas a sério... Fulgor me comunicou que parou ao norte. Algo como dar auxílio na cidade dos anões. Mas Sebas fez uma patrulha aqui em redor e viu diversos acampamentos humanos abandonados. Os poucos que conseguiu capturar e interrogar, disseram que as ordens eram de voltar para a capital. Talvez tenhamos assustado um pouco esse tal de Fei, mas eu não festejaria... ainda.

- Acho que so festejarei quando souber que ele e os outros foram selados ou destruídos. Se você visse o que vi, saberia o quanto quero pegar esse desgraçado que esta bagunçando toda a ordem natural...

Disse ele num tom mais serio e pesado, pois realmente aqueles selos eram um perigo a tudo que existia e quanto mais tempo ficassem soltos, mais seres sofreriam...

- Então vamos parar de fuxico e trabalhar... Me fale tudo que precisa ser feito que os meus soldados vão ajudar.

Disse ele perguntando sobre o que deveria ser feito e então ordenaria que as sombras saíssem de sua sombra e fossem ajudar dentro do possível. Os gigantes poderiam cavar e remover entulhos, ja os ursinos ficariam com as partes pesadas e os humanos com as ferramentas.

por **Kalysta** Seg 28 Dez 2020 - 22:46

Alguns dias de trabalho pesado se passaram e uma figura conhecida apareceu no céu. Fulgor aparecia voando e pousava em Darnassus sem cerimônias, e sem fazer questão de ser discreto - até aí nada de mais.

O problema foi quando ele voltou à sua forma humanóide e lhe faltava a alegria e furor de sempre... além de um olho. Seu rosto estava enfaixado do lado direito e foi ter com seus irmãos com uma cara de pouquissima alegria.
- Temos problemas....
- Que é que houve com você?

Fulgor olhou Trevor com a expressão pesada.
- Vocês já tinham visto ela?
- Ela?
- A mãe. Já tinham visto?

O silêncio dos dois era tão sincero quanto confuso. Fulgor respirou fundo.
- A caminho daqui. Saí de Viridur, a cidade dos anões, assim que as tropas humanas recuaram, há alguns dias. No caminho, voando, encontrei com ela.
- Com a nossa mãe?
- Era ela mesma.... mas não como imaginávamos.
Trevor suspirou - Seja específico, Fulgor, está difícil acompanhar seu raciocínio.
- Era ela na forma de dragão. Tenho certeza. As escamas douradas, os olhos um de cada cor, os chifres rubros. Não existe mais nenhum dragão com essas características. Contudo, assim que colocou os olhos em mim, atacou com tamanha ferocidade que era claro suas intenções.
- Isso... é impossível.
Aqui Fulgor o olhou com o único olho bom.
- Meu rosto discorda de sua dúvida, irmão. Não durou muito, somente o suficiente para me derrubar no chão e seguir viagem. Sobrevivi por causa daquela criatura ali.

Um ser coberto por um manto estava parado ali. Assim que a atenção virou para ele, levantou um dos quatro finos braços.
- SaUdAçÕeS. - falou uma voz que parecia vir de um megafone quebrado.
Era um inseto humanóide, mas de estatura mais baixa que a de um humano comum. Seu corpo era fino, sua cabeça com dois enormes olhos e sua pele era de um carmim escuro. Tinha quatro braços articulados que pareciam palitos. Ainz teve que controlar as memórias misturadas de Bones para não sair gargalhando da imagem de seu futuro amigo marombado, ali naquela aparência digna de piedade.
- Aparentemente ele é o último sobrevivente de sua raça, cortesia dos humanos, mas isso fica para depois. Ela estava claramente se dirigindo para onde eu estava até então. Não sei se seu objetivo era a cidade dos anões, ou algo próximo de lá...
- Mas que merda.... - foram as palavras de Trevor.
- Pode repetir isso. - Disse Fulgor, suspirando e se sentando ao chão.
Trevor levou a mão à cabeça. - Mas que merda... - repetiu sem vontade. Após pensar um pouco falou algo que Ainz o tinha dito logo após sua comunhão com a bolha gigante. - e o selo da Ira se dirige ao norte....

Enquanto os três irmãos conversavam na praça, a comitiva da futura Nazarick ia se aglomerando em volta do recém chegado, deixando que os irmãos cuidassem de seus problemas. Aura se aproximou do jovem inseto com pura curiosidade.
- OOOH! Nunca tinha visto um espécime igual. Você tem nome?
- COCYTUS- respondeu o inseto.
Demiurge, que ultimamente auxiliava Trevor em suas estratégias políticas, tomou interesse pelo recém chegado.
- Uma constituição um tanto frágil...
- AINDA NÃO TROQUEI DE PELE ESTE ANO.
- Ooh... quando o fizer, vai ficar mais intimidador?
- MUITO.
O demônio riu, não colocando muita fé - óbvio - mas o inseto era alheio a coisas como sarcasmo.
- Bem, quando estiver em sua forma intimidadora, quero que me considere um amigo próximo. Não gostaria de tê-lo como inimigo. - e voltou aos seus afazeres. Cocytus pensou por um instante e assentiu com a cabeça.
- OK. FAREI ISSO. - sua inocência só fez com que Demiurge risse mais ainda no caminho.
- Sabe usar alguma arma, Cocytus? - Perguntou, simpática, Albedo.
- ESPADAS.
- Vamos encontrar algo para você então. Quando for mostrar pro Demiurge sua forma assustadora, não pode estar de mãos vazias.

por **Bones** Seg 28 Dez 2020 - 23:20

Após alguns dias de trabalho, Fulgor apareceu chamando atenção como sempre, entretanto suas condições não eram nem um pouco das melhores, ferido e sem um olho, aflito e nem um pouco sorridente como sempre...

- Temos problemas....

- Que é que houve com você?
Vocês já tinham visto ela?
- Ela?
- A mãe. Já tinham visto?

Ao ouvir aquilo, seu sangue gelou, pois ja imaginava o que viria a seguir.

- A caminho daqui. Saí de Viridur, a cidade dos anões, assim que as tropas humanas recuaram, há alguns dias. No caminho, voando, encontrei com ela.

- Com a nossa mãe?
- Era ela mesma.... mas não como imaginávamos.
- Seja específico, Fulgor, está difícil acompanhar seu raciocínio.
- Era ela na forma de dragão. Tenho certeza. As escamas douradas, os olhos um de cada cor, os chifres rubros. Não existe mais nenhum dragão com essas características. Contudo, assim que colocou os olhos em mim, atacou com tamanha ferocidade que era claro suas intenções.
- Isso... é impossível.

- Trevor... A Ira... O Selo a esta controlando... Faz sentido se pensar no que aconteceu no palácio...

Disse ele com os punhos serrados, nem podendo imaginar o quão baixo aqueles Selos estavam agindo para conseguir o que queriam.

Ao ver Cocythos, sabia que ele mudaria bastante, provavelmente algo típico de sua raça, que infelizmente ja não existia mais. Era engraçado, mas diante da situação, não tinha como não manter o foco no assunto principal...

- Aparentemente ele é o último sobrevivente de sua raça, cortesia dos humanos, mas isso fica para depois. Ela estava claramente se dirigindo para onde eu estava até então. Não sei se seu objetivo era a cidade dos anões, ou algo próximo de lá...

- Mas que merda.... -
- Pode repetir isso. - Mas que merda... e o selo da Ira se dirige ao norte...

- Vão usa-la para destruir os anões, eles não terão nenhuma chance contra ela... Temos que ir e evacuar a cidade ou ela pode simplesmente tornar o lugar um vulcão e cozinhar todos dentro da montanha... Se lembre doq eu falei, há duas formas de lidar com os selos: destruindo o hospedeiro ou acabando com a fonte que alimenta ele... Temos que tentar aplacar a fúria dela e acho que sei como...

Seria algo pesado e um golpe baixo, mas se tudo o que falaram a respeito do incidente no palácio foi verdade, então o gatilho que a deixou assim foi justamente a morte de Nébula. Provavelmente ele era o único que poderia falar com mais propriedade sobre o que havia acontecido com ela, mas provavelmente isso significaria que todos os três teriam que tentar imobiliza-la para que ela pelo menos ouvisse o que ele tinha a dizer...

Enquanto isso, olhou de relance e viu o que seria a futura Nazarick tomando forma, a interação entre eles, algo que naquele momento havia percebido e gostado, mas se soubesse do futuro provavelmente teria ido ali para passar um pouco mais de tempo com eles...

por **Kalysta** Ter 29 Dez 2020 - 12:02

Bones escreveu:- Vão usa-la para destruir os anões, eles não terão nenhuma chance contra ela... Temos que ir e evacuar a cidade ou ela pode simplesmente tornar o lugar um vulcão e cozinhar todos dentro da montanha... Se lembre doq eu falei, há duas formas de lidar com os selos: destruindo o hospedeiro ou acabando com a fonte que alimenta ele... Temos que tentar aplacar a fúria dela e acho que sei como...

Trevor ponderou as palavras de Ainz.
- O propósito deles é de despertar o próximo selo e se alimentar no processo. Se ela foi até lá tentar despertar a Guerra, só os deuses sabem como fará isso. Contudo, largar Darnassus sem supervisão é arriscado demais. Fulgor, você fica aqui e Ainz e eu iremos atrás da Ira.
- De nossa mãe, você quer dizer? - cutucou Fulgor.
O irmão mais velho suspirou.
- Fulgor.... Se a hora chegar em que tivermos que enfrentar... ela.... Faremos todo o possível para trazê-la de volta à razão. Mas temos de ter os pés no chão e a cabeça no lugar caso isso não seja uma possibilidade.

O dragão do relâmpago baixou o olho e assentiu com a cabeça.
- Apenas em último caso, certo?
- A última cartada de um jogo perdido. Vamos embora, Ainz. Vai ser uma boa prática para você usar sua forma de novo. Quanto mais usar, mais fácil fica.

por **Bones** Ter 29 Dez 2020 - 13:22

- O propósito deles é de despertar o próximo selo e se alimentar no processo. Se ela foi até lá tentar despertar a Guerra, só os deuses sabem como fará isso. Contudo, largar Darnassus sem supervisão é arriscado demais. Fulgor, você fica aqui e Ainz e eu iremos atrás da Ira.

- De nossa mãe, você quer dizer?
- Fulgor.... Se a hora chegar em que tivermos que enfrentar... ela.... Faremos todo o possível para trazê-la de volta à razão. Mas temos de ter os pés no chão e a cabeça no lugar caso isso não seja uma possibilidade.

- Nos podemos ser vistos como "acima" das outras raças por boa parte deles, mas isso apenas nos torna mais responsáveis doq todos, mesmo que isso custe as nossas vidas...

Foi um dizer com pesar, mas era um fato de que eles não poderiam se dar ao luxo de deixa-la livre apenas por seu sua mãe ou por ser uma Dragão. Entre ela e o mundo, no fundo eles sabiam a escolha que deveria ser feita, embora tentariam de tudo para não ter que fazer tal escolha...

- Apenas em último caso, certo?

- A última cartada de um jogo perdido. Vamos embora, Ainz. Vai ser uma boa prática para você usar sua forma de novo. Quanto mais usar, mais fácil fica.

- Fulgor, ninguem espera ter que fazer isso e temos que tentar de tudo antes... Trevor, por mais que quisesse voar, não acha que seria mais rápido um de seus portais? Assim podemos chegar antes dela e quem sabe estar preparados para a chegada dela... Eles podem ser uteis em ajudar a preparar e proteger o povo de lá enquanto nos dois lidamos com ela...

Disse ele apontando com a cabeça para o pequeno e estranho grupo que havia formado, tão heterogêneo e mesmo assim poderia ter uma chance diante da catástrofe que estava por vir...

por **Kalysta** Ter 29 Dez 2020 - 14:17

Trevor olhou para o grupo, cada vez mais estranho, que se juntava em redor deles. Dois elfos negros, um demônio e uma succubus, um mordomo e um inseto último de sua raça. Qual seria o próximo?
- Se acha isso, confio em seu julgamento. - olhando para aquele tanto de gente, Trevor apenas suspirou. - Transportar tudo isso de gente, por toda aquela extensão de terra vai me custar caro, depois não reclame do meu mau humor. Tenho o palpite de que esse grupinho está virando mais do que aparenta...

Ele nem fazia idéia do quanto...
Após os preparativos de todos, Trevor explicou brevemente o que fariam, a fim de evitar turistas em sua "dimensão paralela", o que lhe daria um bocado de trabalho. Cocytus fez questão de acompanhá-los, mesmo com as ressalvas de Demiurge.

Gesticulando com a mão, sua sombra no chão virou um portal e todos puderam passar para a dimensão do rapaz sem dificuldade.

- Ooh! Im-pressionante! - foram as palavras de Mare.
- Não é para tanto. É só uma habilidade para criar um espaço paralelo. Custa um bocado de mana, mas é bem útil.
- Mas.... é somente acessado pelo portal?
- Ah é. - explicou Trevor, com paciência. - Eu preciso querer que a pessoa acesse, ou nada feito. Acontece o mesmo com Ainz e seu ticket pro mundo dos defuntos, mas o destino dele é muito mais divertido do que o meu. O máximo que consigo é esse efeito de castelo abandonado.
- Já tentou prender alguém aqui? - perguntou Demiurge, com segundas intenções.
- HAHA... você é traiçoeiro! Já! Mas o ser em questão fez uma confusão. Qualquer dano causado aqui me afeta, de alguma forma, então não é muito esperto ficar trancafiando pessoas aqui. Pode não parecer, mas uma pessoa mal intencionada aqui poderia causar bastante dor de cabeça.
- E se algo acontece ao senhor aqui dentro?
Trevor olhou para trás com um sorrisinho malicioso.
- Bem eu nunca testei essa possibilidade...

Finalmente chegavam à porta em questão. Uma caverna nas montanhas, de onde podiam ver claramente a cidade dos anões, Viridur. Estava intacta, até onde poderiam ver, mas ainda era notável os vestígios de um cerco à cidade e danos nos campos gelados em volta.

Assim que todos saíram do portal, Trevor respirou fundo.
- Nunca entrei na cidade dos anões, então aqui é o mais próximo que consigo. Fulgor os ajudou então imagino que não teremos problemas para nos apresentar.

Decididos, caminharam até os portões de Viridur. Logo que foram avistados foram escoltados por soldados da cidade. De cara, Ainz podia ver que os anões de outrora eram muito mais atarracados do que seriam no futuro, e bem menos educados - se é que isso é possível - mas deviam ser muito mais resistentes fisicamente.
- OK, moças, não esperava mais visitantes ilustres depois que o tal Fulgor zarpou para Darnassus. O que posso fazer por vocês?

por **Bones** Ter 29 Dez 2020 - 20:59

- Se acha isso, confio em seu julgamento. - Transportar tudo isso de gente, por toda aquela extensão de terra vai me custar caro, depois não reclame do meu mau humor. Tenho o palpite de que esse grupinho está virando mais do que aparenta...

- Isso explica porque esta sempre com dor de cabeça, vive dando umas festinhas em sua casa particular hehehe

Então ajudou Trevor a explicar para todos o que pretendiam fazer, tendo a colaboração deles, inclusive do pequeno Cocythos. Uma vez todos de acordo, foram para a dimensão de seu irmão e logo vieram perguntas...

- Ooh! Im-pressionante! - foram as palavras de Mare.

- Não é para tanto. É só uma habilidade para criar um espaço paralelo. Custa um bocado de mana, mas é bem útil.
- Mas.... é somente acessado pelo portal?
- Ah é. - Eu preciso querer que a pessoa acesse, ou nada feito. Acontece o mesmo com Ainz e seu ticket pro mundo dos defuntos, mas o destino dele é muito mais divertido do que o meu. O máximo que consigo é esse efeito de castelo abandonado.

Mas esqueceu de mencionar que aonde vou, existem outras almas e um velho rabugento que toma conta de todos que morrem hehehe

- Já tentou prender alguém aqui?

- HAHA... você é traiçoeiro! Já! Mas o ser em questão fez uma confusão. Qualquer dano causado aqui me afeta, de alguma forma, então não é muito esperto ficar trancafiando pessoas aqui. Pode não parecer, mas uma pessoa mal intencionada aqui poderia causar bastante dor de cabeça.
- E se algo acontece ao senhor aqui dentro?
- Bem eu nunca testei essa possibilidade...

- Vamos descobrir na proxima vez que começar de gracinhas comigo... hehehe

Respondeu ele, no mesmo tom malicioso. Ao sairem, podiam ver o que parecia o pós combate, com rastros de destruição aqui e ali.

- Nunca entrei na cidade dos anões, então aqui é o mais próximo que consigo. Fulgor os ajudou então imagino que não teremos problemas para nos apresentar.

- Acho que eles ficarão felizes ao saber que dois dragões e vários outros notáveis estão dispostos a ajuda a se protegerem de uma Dragão Anciã furiosa hehehe

Tentou brincar para tentar amenizar a situação, mas era um impasse complicado esse estado da mãe deles, pois o pior realmente poderia vir a acontecer e será que um deles teria coragem de fazer o que fosse preciso? Enquanto pensava, eram escoltados pelos baixinhos rabugentos.

- OK, moças, não esperava mais visitantes ilustres depois que o tal Fulgor zarpou para Darnassus. O que posso fazer por vocês?

- Um dragão veio para ajudar contra um exercito. Já dois dragões... acho que você consegue imaginar a gravidade da situação...

por **Kalysta** Ter 29 Dez 2020 - 21:53

O anão encarou Ainz com seriedade.
- O que? MAIS problemas? Os humanos recuaram e nos deram um descanso. Se vocês estão trazendo más notícias, dispensamos.

Logo uma outra anã veio correndo e falou algo ao pé do ouvido do comandante, que arregalou os olhos e fez sinal para que os acompanhassem.
- Ironwill quer vê-los. Aparentemente, dragões são um povinho importante agora.

Viridur estava em trégua, mas a cidade respirava guerra. Soldados corriam de lá para cá. Haviam gigantes e youkais, entre outras raças que Ainz não saberia reconhecer.

O grupo entrou na montanha e chegou a um cômodo amplo, onde vários anões se reuníam em volta de uma mesa que servia de mapa.
Um dos anões, obviamente devia ser o rei, usava uma armadura imponente e os saudou assim que entraram.
- Bem vindos, amigos de Fulgor. Adoraria recebê-los com festa e honrarias, mas deixaremos isso para depois, infelizmente. Quero saber as notícias.

História vai e história vem, o grupo lhe contou sobre os selos, sobre Darnassus, sobre as profecias que ouviram e, por último, sobre Luria como selo da Ira.
- Até agora não tivemos notícias de dragões, até vocês baterem à nossa porta. É uma pena que tenhamos que nos preocupar com um deles, a esta altura. Têm certeza de que ela viria para cá?
- Majestade, a esta altura temos poucas certezas. Viemos lhe avisar porque... conhecendo nossa mãe, o estrago seria, no mínimo, preocupante. - foi a resposta de Trevor.
Ironwill acenou com a cabeça e chamou um dos guardas. Deu-lhe ordens para dobrar a guarda nas muralhas, principalmente qualquer visitante vindo do céu. Voltando a encarar os visitantes, abriu os braços.
- Por ora, é o que podemos fazer. São bem vindos para ficar, é claro. SHALTEAR!
Uma mulher vestida pomposamente em preto, de cabelos prateados e olhos vermelhos, entrou na sala e analisou o grupo de Ainz e Trevor com um sorriso no rosto, mostrando os dentes brancos e os caninos afiados.
- São nossos convidados. Deixe-os a vontade. Shaltear está conosco desde que seu clã foi pego no fogo cruzado. Se precisarem de qualquer coisa, ou tiverem qualquer outra informação, podem me procurar. Tenho que me reunir com meus comandantes e generais.

Shalttear se aproximou do grupo e gesticulou para que os acompanhassem.
- Tão dificil ver um grupo tão diversificado. - com um olhar de rabo de olho para Ainz, a menina emendou - É deveras interessante.

Ainz pôde sentir, muito bem, o primeiro de muitos arrepios na nuca ao sentir o olhar de Albedo para Shaltear.

- E o quê, EXATAMENTE, é tão interessante em um grupo de viajantes, senhorita. - perguntou Albedo, de forma educada porém com certa aspereza.
- Ora, veja seu belíssimo amigo, por exemplo... - apontando para Ainz. O grupo logo sentiu a tensão aumentar - Seu cheiro é deveras peculiar. Eu diria que é um necromante, mas com certeza é o necromante mais perfumado que já encontrei em minha longa vida.
- Que bom que gostou, o perfume é meu. - comentou Albedo, a voz cínica. - Longa vida?Ora... sua aparência nada mostra de sua idade, querida.
- Agradeço o elogio.
- Eu não daria mais do que 10 anos humanos. - Albedo sorriu, maliciosa e venenosa, divetindo-se com a expressão contrariada da vampira. Trevor também estava se divertindo com a situação - Deve ser tedioso, andar por aí eternamente em um corpo de uma criança.
- Ah senhorita Shaltear.... - Interrompeu Sebas, educado. - Perdeu seu clã para os humanos, escutei corretamente? Nunca tinha visto alguém de sua raça.

Os suspiros de alívio vieram sem demora e o tópico da conversa mudou.
- Uma pena, realmente, mas não eram exatamente pessoas de quem vou sentir muita falta. Vampiros convivem juntos por praticidade, mas não havia ninguém realmente que valesse a pena. Querem descansar da viagem? OU preferem andar pela cidade até algo de interessante acontecer? Serei sua guia então... podem pedir... o que.. quiserem.
- EEEU prefiro dar uma olhada por aí. - respondeu, rapidamente, Trevor, dando tapas amigáveis nos ombros de Ainz. - Mas deixarei meu capaz e perfumado irmão com vocês e os encontro depois. Certo?

Trevor deu seu sorriso mais cínico e capanga ao irmão e se afastou do grupo.

por **Bones** Qua 30 Dez 2020 - 10:49

Não respondeu o anão que os escoltava, o que precisava falar seria melhor se fosse para o rei logo de uma vez. Então prosseguiram até o rei, Ironwill, os recebendo em uma ampla mesa, com uma armadura mais refinada que os outros.

- Bem vindos, amigos de Fulgor. Adoraria recebê-los com festa e honrarias, mas deixaremos isso para depois, infelizmente. Quero saber as notícias.

- Saudações, rei Ironwill, Sou Ainz e meu irmão Trevor, irmãos de Fulgor que esteve aqui pouco tempo atrás. Infelizmente trazemos más noticias.

Então ele e o irmão explicaram o ocorrido até ali.

- Até agora não tivemos notícias de dragões, até vocês baterem à nossa porta. É uma pena que tenhamos que nos preocupar com um deles, a esta altura. Têm certeza de que ela viria para cá?

- Majestade, a esta altura temos poucas certezas. Viemos lhe avisar porque... conhecendo nossa mãe, o estrago seria, no mínimo, preocupante.

- Lamento que seja numa situação ruim que aparecemos, majestade. Acredite, ela tem poder suficiente pra tornar esse lugar um vulcão e torrar todos que estiverem dentro sem um pingo de esforço e nada poderiam fazer para se proteger de um ataque como esse... Não estamos sugerindo lutar, pois provavelmente apenas nos dois conseguiríamos ganhar algum tempo, e sim salvar seu povo, talvez uma retirada em massa de todos os cidadãos.

Então foi interrompido pela chegada do guarda que o rei chamou

- Por ora, é o que podemos fazer. São bem vindos para ficar, é claro. SHALTEAR!

Imediatamente olhou para a figura parcialmente feminina, pois era desprovida dos atributos femininos avantajados como a Albedo, mas ainda assim estava pomposamente vestida e analisando o grupo.

- São nossos convidados. Deixe-os a vontade. Shaltear está conosco desde que seu clã foi pego no fogo cruzado. Se precisarem de qualquer coisa, ou tiverem qualquer outra informação, podem me procurar. Tenho que me reunir com meus comandantes e generais.

Então fez uma reverencia com a cabeça para o rei que se retirava e imediatamente sentiu um certo atrito com Albedo que parecia um tanto incomodada com a figura recem chegada. Após algumas provocações e Albedo tentando "marcar territorio" no corpinho dele, então veio a parte importante, informações.

- Uma pena, realmente, mas não eram exatamente pessoas de quem vou sentir muita falta. Vampiros convivem juntos por praticidade, mas não havia ninguém realmente que valesse a pena. Querem descansar da viagem? OU preferem andar pela cidade até algo de interessante acontecer? Serei sua guia então... podem pedir... o que.. quiserem.

- EEEU prefiro dar uma olhada por aí. - Mas deixarei meu capaz e perfumado irmão com vocês e os encontro depois. Certo?

Trevor como sempre se esquivava, tentando fugir e abandona-lo diante da encrenca... Seria complicado com a Albedo junto a ele, mas uma vampira poderia ser util a um grupo tão heterogêneo assim. Parece que depois teria que mostrar quem era o macho da situação...

- Acredito que possamos fazer o reconhecimento da cidade, estive dormindo os últimos dois dias então preciso esticar as pernas um pouco... Sintam-se livres para acompanhar, irem por conta própria ou descansar.

Disse ele de forma educada, tranquilo e politico. Ja sabia a resposta da Albedo, provavelmente ela grudaria em seu braço, para deixar ainda mais claro que ele era dela. Quanto aos outros, ainda não sabia dizer então seria uma boa oportunidade de ver como seria a reação de cada um.

por **Kalysta** Sáb 2 Jan 2021 - 15:12

Com a proposta de Ainz, cada um escolheu algo para fazer.

Sebas decidiu seguir Trevor para não deixá-lo andando sozinho.
Aura e Mare queriam olhar os estábulos e a biblioteca, respectivamente.

Demiurge decidiu ir até o centro da cidade, e Cocytos prontamente disse que o seguiria - já que seriam melhores amigos em breve.

Como suspeitado, Albedo decidiu seguir Ainz e, para sua desgraça, Shaltear também decidiu acompanhá-los onde Ainz decidisse ir.
- Tenho algo deveras interessante para mostrar, se estão interessados em armas de batalha. - disse Shaltear, com uma expressão divertida. Pelo que podia ver, a vampira sempre teve o gosto por provocar os outros, especialmente Albedo.

Caso decidissem segui-la, ela andaria pelas ruas mais afastadas do comércio e residências, partindo por entre as minas dos anões.

Após alguns minutos de caminhada, chegariam até uma grande abertura na montanha. Ali, uma grande escavação tomava forma e, bem ao centro, cercado de andaimes e cordas, havia uma enorme figura humanóide de pedra.
- E o que seria isso? - perguntou Albedo, verdadeiramente interessada.
- Um golem de pedra. O maior já visto, alegadamente. Estão quase terminando as escavações e reparos. Pelo que dizem, é uma criação antiga, mais antiga que a cidade, mas é uma obra de arte anã. Após terminarem com o corpo, darão início aos encantamentos e rituais necessários para colocá-lo em movimento.

por **Bones** Sáb 2 Jan 2021 - 20:33

Cada um acabou indo para um lado diferente, mas como esperando, Albedo não o abandonou, ainda mais sozinho com aquela vampira. Pelos comentários que ela soltava enquanto caminhavam, era evidente sua tentativa de provocar.

- Tenho algo deveras interessante para mostrar, se estão interessados em armas de batalha

- Se refere a armas normais ou equipamento de cerco?

Decidiu acompanhar para ver do que se tratava, seria alguma descoberta dos anões? Influencia de outro povo? Pelo caminho que seguiam, ficou um pouco desconfortável pois ela poderia estar tramando algo.

Então se deparou com algo diferente, interessante, um humanoide de pedra, colossal como só os anões conseguiam fazer.

- E o que seria isso?

- Um golem de pedra. O maior já visto, alegadamente. Estão quase terminando as escavações e reparos. Pelo que dizem, é uma criação antiga, mais antiga que a cidade, mas é uma obra de arte anã. Após terminarem com o corpo, darão início aos encantamentos e rituais necessários para colocá-lo em movimento.

- Conhecendo os anões, ficou bem evidente a participação deles na criação... Mas sendo tão antiga, ainda funciona? Alguem ainda conhece os encantamentos e rituais necessarios? Sem duvida será muito importante um golem desse porte.

Uma criatura como aquela realmente faria diferença em qualquer campo de batalha, seja defendendo ou atacando. não era atoa que os anões estavam se saindo bem contra os humanos até o momento, mas com aquele golen a situação mudaria completamente a favor deles. Seria ele capaz de segurar sua mãe tempo suficiente para eles lhe fazer recobrar a consciência?

por **Kalysta** Sáb 2 Jan 2021 - 21:09

Bones escreveu:- Conhecendo os anões, ficou bem evidente a participação deles na criação... Mas sendo tão antiga, ainda funciona? Alguem ainda conhece os encantamentos e rituais necessarios? Sem duvida será muito importante um golem desse porte.

Shaltear escutou a pergunta de Bones, mas continuava andando, desta vez pelos andaimes abaixo a fim de terem uma visão mais clara do gigante. Quanto mais andavam, mais Ainz tinha a sensação de já tê-lo visto antes. A vampira continuou sua explicação.
- Golens são diferentes de máquinas e quimeras, que enferrujam e deterioram com o tempo. Seu corpo precisa estar reparado e perfeito para sua ativação, e isso não está sendo um problema para os artesãos de Viridur. O encantamento é relativamente simples, pelo que ouvi. Ativar Golens é algo comum, nos dias de hoje, mas claramente para um Golem deste tamanho é necessário uma quantidade de mana absurda para tal. Talvez seja necessário um ritual com vários magos e clérigos, e aí o feitiço de posse fica complicado.
- Feitiço de posse?
- Geralmente quem ativa o golem é seu mestre e senhor. Quando se precisa de várias pessoas, isso complica um pouco mais as coisas.
- Mais ou menos como o feitiço de possessão de demônios?
Shaltear olhou Albedo com surpresa e confusão.
- Perdão?
- Quando um humano faz um ritual para estabelecer um pacto de possessão com um demônio, a alma daquele humano é consumida no feitiço e o demônio passa a habitar o corpo do humano em questão. Quando se tem mais de um humano a fim de diminuir o custo de mana, aquele que doou a maior parte da mana será o beneficiário principal. Daí os sacrifícios constantes para se sumonar um demônio.
- OOh... - Shaltear sorriu para Albedo com sincera admiração, mas não pôde deixar de adicionar uma alfinetada. - Quem diria que você teria algo além dos atributos físicos a oferecer.
Albedo sorriu.

O passeio teria que ser interrompido. Um guarda anão, talvez o mesmo que os acompanhara até o salão com o rei, vinha correndo buscar Ainz e as duas moças.
- Mestre Ainz! Sua mãe.... O rei requer sua presença imediata nos portões.

Obviamente partiriam dali correndo.
Ao chegarem nos portões veriam o exército em peso em guarda. Arqueiros nos muros mantinham seus arcos retesados, mirando um ponto no solo. Soldados armados com machados e martelos, clérigos com os cetros e mão, todos em um cerco pesadamente armado a uma única figura solitária, em pé no meio de uma rasa cratera no chão - obviamente o lugar de seu pouso.
Era Luria, com certeza, mas uma Luria mais jovem. Seu corpo era mais magro e atlético, seus cabelos loiros mais viçosos e soltos. Contudo seus olhos, azul e verde, faiscavam com algo que não era a doçura da qual todos se lembravam. Seu rosto sempre sorridente era frio, sério. Igualmente, suas roupas não tinham o tom de cor e realeza, mas um azul escuro sombrio. Mantinha-se em pé, do lado de dentro dos portões, olhando à frente.
Trevor e Ainz chegaram juntos. Luria os fitou com os olhos e encrispou um sorriso estranho no rosto.
- Alô, meninos. - disse com doçura.
O rei já estava ali e aparentemente, ela já tinha dito a que veio.
- Fico feliz que Ainz e Trevor estejam aqui. - Ela continuou. - Assim, as coisas ficam mais fáceis.
.- Disse que veio ajudar. Estou ouvindo- cortou o rei.
Luria voltou a olhar o rei anão, com a expressão dura novamente.
- Achei que anões seriam mais hospitaleiros do que isso, especialmente com membros da realeza. Meus filhos não lhe disseram que eu viria? Sempre recebe os convidados com flechas e espadas?

por **Bones** Sáb 2 Jan 2021 - 22:32

Pela primeira vez as duas não estavam tentando se matar e sim dialogando normalmente, explicando uma a outra sobre os conhecimentos que tinham. Parecia um milagre, mas quem diria que haveria um momento em que elas foram capazes disso...

- Golens são diferentes de máquinas e quimeras, que enferrujam e deterioram com o tempo. Seu corpo precisa estar reparado e perfeito para sua ativação, e isso não está sendo um problema para os artesãos de Viridur. O encantamento é relativamente simples, pelo que ouvi. Ativar Golens é algo comum, nos dias de hoje, mas claramente para um Golem deste tamanho é necessário uma quantidade de mana absurda para tal. Talvez seja necessário um ritual com vários magos e clérigos, e aí o feitiço de posse fica complicado.

- Feitiço de posse?
- Geralmente quem ativa o golem é seu mestre e senhor. Quando se precisa de várias pessoas, isso complica um pouco mais as coisas.
- Mais ou menos como o feitiço de possessão de demônios?
- Perdão?
- Quando um humano faz um ritual para estabelecer um pacto de possessão com um demônio, a alma daquele humano é consumida no feitiço e o demônio passa a habitar o corpo do humano em questão. Quando se tem mais de um humano a fim de diminuir o custo de mana, aquele que doou a maior parte da mana será o beneficiário principal. Daí os sacrifícios constantes para se sumonar um demônio.
- OOh... - Quem diria que você teria algo além dos atributos físicos a oferecer.

- Hmmmm Então se eu ajudasse com a mana...

Nem teve como terminar, visto que foi interrompido pelo mensageiro apressado, indo imediatamente para os portões ver do que se tratava. Chegando lá, viu a figura de sua mãe, contudo transformada e bem diferente, havia perdido sua majestade para dar lugar a uma imagem mais sinistra.

- Alô, meninos.

- Fico feliz que Ainz e Trevor estejam aqui. Assim, as coisas ficam mais fáceis.
.- Disse que veio ajudar. Estou ouvindo
- Achei que anões seriam mais hospitaleiros do que isso, especialmente com membros da realeza. Meus filhos não lhe disseram que eu viria? Sempre recebe os convidados com flechas e espadas?

- Que pena, Ira... Vê-la assim não me causa revolta e sim pena de você, transformando a magnifica Luria em uma figura tão apagada realmente remete apenas a decadência... Imagina quando nossa mãe souber que foi iludida e Nebula esta bem, será que ela ainda continuaria a fomentar a guerra para libertar outro Selo?

Se sua mãe pudesse ouvir em alguma parte dela, então talvez tivesse uma chance, pelo menos de desestabiliza-la enquanto falou de forma que o rei pudesse entender que se começassem batalhas, acabariam libertando outro Selo...

por **Kalysta** Sáb 2 Jan 2021 - 23:38

Bones escreveu:- Que pena, Ira... Vê-la assim não me causa revolta e sim pena de você, transformando a magnifica Luria em uma figura tão apagada realmente remete apenas a decadência... Imagina quando nossa mãe souber que foi iludida e Nebula esta bem, será que ela ainda continuaria a fomentar a guerra para libertar outro Selo?

Foi rápido demais. Apenas um clarão em sua direção e um estrondo similar a um raio. O calor ao lado de seu corpo denunciava que algo passara muito perto de seu corpo.

Quando conseguiu ver com mais clareza, o lugar onde estava previamente estava afundado e queimado por uma longa faixa, desde Luria até dentro da cidade de onde vieram. O rei havia sido protegido, mas vários soldados tinham sido queimados no processo. A terra se tornara negra. A fumaça exalava o cheiro de madeira e terra queimada.

Luria não movera um centímetro de seu corpo, mas olhava Ainz com os olhos brilhando.
- Não se engane, querido Ainz. Apesar de não querer matá-lo, posso chegar bem perto se se intrometer em meu caminho. Tenho somente uma missão neste corpo e é vingar a morte de Nebula. Sei muito bem quem a matou e vou fazê-lo pagar. - Suas palavras exalavam ódio.
Aqui a matriarca dos dragões olhou o rei dos anões.
- Se não quiser ter mais baixas em seu exército, é melhor controlar a língua de seus convidados.

Trevor, do outro lado da faixa queimada, comentou.
- Quem matou Nebula foi Fei.
Luria voltou seus olhos para Trevor, com clara expressão de "isso é óbvio".
- E daí?
- O selo da Inveja, Fei.
- Trevor, se vai ser repetitivo eu vou perder minha paciência de novo. Sei quem é Fei. Sei que ele é um selo, tal qual eu agora. Eu quero matá-lo, vocês também. Qual seu ponto?

por **Bones** Dom 3 Jan 2021 - 0:01

O ataque foi forte, sabia que sua mãe era poderosa, mas provavelmente aquilo era ainda mais poder, nutrido pelo Selo. Pior ainda era ela fazer os anões como reféns numa situação como essa.

- Não se engane, querido Ainz. Apesar de não querer matá-lo, posso chegar bem perto se se intrometer em meu caminho. Tenho somente uma missão neste corpo e é vingar a morte de Nebula. Sei muito bem quem a matou e vou fazê-lo pagar.

- Ira, você domina o corpo mas desconhece as lembranças dela? Não sabe que sou os Aspecto Draconico da Morte e posso interagir com os mortos? Minha mãe sabe muito bem disso, inclusive sobre O Makai e Caronte, foi ele quem contou sobre Nebula... Quer ir comigo para que ele fale pessoalmente e prove oq digo?

Então Trevor interveio.

- Quem matou Nebula foi Fei.
- E daí?
- O selo da Inveja, Fei.
- Trevor, se vai ser repetitivo eu vou perder minha paciência de novo. Sei quem é Fei. Sei que ele é um selo, tal qual eu agora. Eu quero matá-lo, vocês também. Qual seu ponto?

- ERRADOS !!! Não foi Fei quem matou Nebula... Trevor, Mãe, Nebula partiu dessa vida por conta propria e ja reencarnou. Fei tirou vantagem disso para lhe enganar, abra seus olhos! Reclamava tanto que a bebida dominava nosso pai e logo a senhora vai se deixar dominar por um ser tão fraco? POSSO PROVAR CADA PALAVRA MÃE, ACORDE IMPERATRIZ LURIAMIS DRAGNARUS!!! Quanto mais ira sentir, mais o Selo ira lhe controlar! Se alegre!!! Sua filha vive mais uma vez!!!

por **Kalysta** Dom 3 Jan 2021 - 9:21

Bones escreveu:- ERRADOS !!! Não foi Fei quem matou Nebula... Trevor, Mãe, Nebula partiu dessa vida por conta propria e ja reencarnou. Fei tirou vantagem disso para lhe enganar, abra seus olhos! Reclamava tanto que a bebida dominava nosso pai e logo a senhora vai se deixar dominar por um ser tão fraco? POSSO PROVAR CADA PALAVRA MÃE, ACORDE IMPERATRIZ LURIAMIS DRAGNARUS!!! Quanto mais ira sentir, mais o Selo ira lhe controlar! Se alegre!!! Sua filha vive mais uma vez!!!

Luria ficou encarando Ainz. Ele pode ver em seu olhar que ela ponderava as palavras do dragão.
- Estou bem acordada. - foram as palavras frias da matriarca ao final, sinal de que a conversa tinha acabado.

Não foi possível ver. Em um momento Luria estava lá, no outro estava ao lado do rei com uma enorme espada dourada em sua mão, seus olhos fixos no anão.
- Minha paciência se acabou.

O golpe veio violento, mas parou quando a espada dourada encontrou uma outra, negra como a noite.
Trevor tinha aparado o ataque.
- Você está no caminho. - Luria dizia, sem fazer um pingo de esforço. Já Trevor, estava colocando toda as forças para conter o golpe da mãe.
- Não vamos deixar outra cidade ser destruída.

O comandante dos anões também não teria tanta paciência, principalmente após um ataque direto ao rei e ordenou que os anões atacassem.
Luria sorriu.

Flechas voaram e sequer encostaram na mulher. Havia uma barreira invisível protegendo-a. Projéteis de nada adiantariam.
Os guerreiros e clérigos partiram para cima da mulher, mas tudo o que Luria fez foi desviar.

Assim que se afastou do rei, este foi levado de volta para a cidade... e Luria permitiu.
Qualquer outro não veria isso, mas Ainz e Trevor sabiam que ela poderia matar o rei a distância facilmente, se assim quisesse, mas optara por não fazer.

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