[Campanha Bones] Conselho de Ragnar

por **Kalysta** Sáb 21 Nov 2020 - 21:53

Bones e os três guardiões - Albedo, Aura e Mare - ficaram por Ragnar três dias. Apesar de serem avisados, os membros do conselho precisavam terminar seus afazeres antes de retornarem a Ragnar, e isso levou tempo.

Os elfos arranjaram uma casa de hóspedes para os quatro, perto do centro da cidade. Heareus visitava todos os dias para checar se precisassem de algo e mantê-los informados da programação do conselho. Também demorava-se bastante ouvindo Aura e Mare contarem o que se lembravam da antiga cidade dos elfos negros, Darnassus, antes dos sete dias de fogo.

O centro de Ragnar era belíssimo. Suas construções eram de arquitetura simples, bem parecida com a rocha e a caverna onde se encontravam, mas a beleza das construções não ficava por menos. O centro tinha mais casas e moradias, mas era possível ver algum comércio.

No quarto dia, bem cedo, o guia veio chamar para a reunião. Finalmente todas as peças estavam reunidas.

A comitiva de Nazarick foi guiada novamente ao mesmo prédio de antes e recebidos do lado de fora da sala por Saya, sorrindo e educada como sempre.

- É uma satisfação revê-los. Fico contente que a busca por seus companheiros foi bem sucedida. Vamos entrar?

Dentro do salão, haviam sete elfos negros, contando com Saya. Cada um tinha um guerreiro posicionado atrás de si.
Apenas um tinha dois.
O rei Sizóster. Era um guerreiro de físico admirável, mas Bones pôde sentir que sabia magia. Tinha os cabelos curtos, penteados para trás, e uma cicatriz do lado esquerdo do rosto que passava por seu olho. Fitou Bones com seus olhos vermelho vivo e fez um aceno com a cabeça.

Assim que Saya acomodou a comitiva de Nazarick - Bones sentado e seus guardiões atrás - ela iniciou as apresentações.

- Lord Bones. Como sabe, eu sou Saya, mestre arcana do conselho. Esta é Turia, estudiosa de Ragnar, que comido compõe os votos da sessão arcana de Ragnar.

Turia era mais jovem, de cabelos curtos e expressão curiosa. Olhava Aura e Mare com extrema curiosidade, mas cumprimentou Bones quando foi apresentada.

Saya prosseguiu:
- Os votos dos guerreiros são Krishna e Ishtal. - eram dois elfos de feições fechadas e físico mais preparado. Ambos acenaram para Bones.
- Os votos dos civis são Morennel e Seladryn. - Os elfos de vestimentas e modos mais simples, sorriram e acenaram para Bones como se fossem velhos amigos.

- Por último, nosso rei, e voto de minerva, rei Sizóster. - Esse dispensava apresentações. Ao terminar de apresentar a todos, Saya se sentou e Albedo tomou a frente.

- Perante vocês se apresenta o lorde supremo, ser soberano de todos os guardiões e grande mestre da gloriosa tumba de Nazarick. Ainz Ool-Gown!

Morennel e Seladryn trocaram comentários, talvez por não conhecerem - ainda - do que se tratava o assunto, mas o restante do conselho apenas acenou com a cabeça.

- Ragnar recebe um antigo aliado de braços abertos, senhor Bones. - Foram as palavras de Sizóster. - Bem... agora que todos sabemos os nomes de todos, creio que possamos começar. Saya, como foi você quem nos chamou com tanta prestreza, imagino que queira fazer as honras. - Suas palavras eram sérias, porém respeitosas e tranquilas.

- Sim, senhor. Lord Ainz chegou a nós a caminho de uma missão pessoal. Talvez seja desconhecido de alguns aqui presentes mas a grande tumba de Nazarick já foi nossa aliada há muito tempo, antes dos sete dias de fogo. A antiga cidade de Darnassus pode ter sido destruída mas alguns registros foram salvos, o suficiente para inferir que Nazarick era uma nação amigável. Infelizmente, não temos muito, mas pelos desenhos e descrições reconheci a comitiva achando serem sobreviventes... não esperava o soberano de Nazarick em pessoa. Gostaria que ouvissem o que ele tem a dizer.

Dito isto, a palavra era de Ainz.

por **Bones** Sáb 21 Nov 2020 - 23:39

Os dias ali foram bons para ver como estavam as lembranças dos dois, alem de manter contato com a MENSAGEM com Sebas e Cocytus, confirmando estar indo tudo em ordem e informando a eles sobre o progresso. Único que ainda não conseguia contato era Pandoras, que provavelmente estava no inferno. Melhor que estivesse vivo, pois se demorasse mais, iria atras dele e Alastor não iria gostar nem um pouco...

As visitas do Drow não incomodavam, era ate bom ouvir as historias que os gêmeos falavam sobre Darnassus, vindo alguns flashs enquanto eles falavam, trazendo uma sensação de boas lembranças.

Todos estavam confortáveis, então não tinha preocupações. Durante o dia, usava sua armadura e saia para ver o mercado, sejam alimentos ou produtos como armas e ferramentas, queria ver como eles estavam e se poderia propor algo a respeito quando se reunisse no conselho.

Eis que então o fatídico momento surge, foram convocados para a reunião, vestindo seu manto porem com a máscara ainda. Novamente se encontrou com Saya que lhes aguardava.

É uma satisfação revê-los. Fico contente que a busca por seus companheiros foi bem sucedida. Vamos entrar?

- Obrigado pela colaboração. Vamos sim.

Agradeceu tanto pelas palavras quanto por ter feito toda a preparação com a reunião e estadia deles. Entrou seguindo o ritmo e seguindo o decoro, era um momento de lideres e não povo numa taverna, sabia que havia toda uma ordem para as coisas e momentos, quase uma ritualística. Bastante tediosos, mas ainda assim teriam que ser seguidos.

O rei parecia fazer jus a sua posição, uma figura que em qualquer campo de batalha se destacaria, tanto pela aparência quanto pela presença que impunha, uma aura de nobreza. Além disso, sentia que ele possuía capacidades arcanas, então não era alguém inculto ou limitado, como muitos reis combatentes podem acabar sendo.

Conforme foi sendo apresentado e houve as apresentações, respondia os acenos com um cumprimento com a cabeça em sinal de respeito, mas não exaltação, afinal ele ali era uma autoridade em igualdade com o rei e não os conselheiros.

Deixou Albedo o apresentar, algo corriqueiro, afinal a própria Saya havia apresentado todos ali. Então foi a vez deles falarem, ouvindo atentamente o que tinham a dizer, principalmente enaltecendo a velha aliança e elucidando a questão para alguns que ainda desconheciam o assunto. Então finalmente lhe foi dada a palavra.

- Agradeço a recepção e lamento se vim em hora inoportuna. Como foi dito, estava em busca desses dois antigos companheiros que agora me acompanham, Aura e Mare. Contudo, achei oportuna a situação para lhes prestar uma visita e renovar uma velha aliança.

Ele falava de forma calma, sem pressa, em um tom alto e claro para que todos ouvissem, mas sem ser arrogante ou submisso, procurava ser uma autoridade falando com iguais e não tentando começar uma guerra ou parecer um filhotinho medroso.

- Assim como vocês, nós em Nazarick também sofremos com os sete dias de fogo, fomos dividos, muitos perderam suas vidas, inclusive eu...

Nesse instante ele retirou a máscara para revelar sua face e mostrar que o que falava era verdade.

- Contudo, nem isso foi capaz de destruir Nazarick, pois Nazarick não são pedras, não são seres, não sou eu, Nazarick é um conceito, um local que inicialmente surgiu para abrigar todos aqueles que fugiam da opressão, opressão essa principalmente causada por humanos que perseguiam, escravizavam e matavam qualquer raça que não fosse submissa a eles, sendo aceitos qualquer um desde que não fosse humano.

Ele era um morto vivo, Albedo uma succubus e dois drows estavam ali, realmente o que dizia sobre outras raças se fazia visível pela presença deles.

- Com o tempo, crescemos em números, poder e influencia, ao ponto de firmar alianças com nações e sobreviver até mesmo aos sete dias. O que venho propor é justamente a retomada e renovação de tal aliança, de beneficio mutuo, seja uma simples não agressão e transição pelo território à uma aliança comercial, politico e bélica de proteção mutua, estando eu disposto a ouvir o que os senhores tem a dizer e os termos que julgam adequados, podendo começarmos com um acordo simples e progressivamente aprofundarmos a relação conforme a confiança for sendo adquirida.

Aproveitou a oportunidade para elucidar um pouco mais sobre o que era Nazarick visto que alguns desconheciam e outros so sabiam de poucos retalhos de fatos documentados, mostrando suas intensões e insatisfação contra uma raça em especifico que sabia que os Drows também não suportavam.

por **Kalysta** Dom 22 Nov 2020 - 9:46

Bones escreveu:- Agradeço a recepção e lamento se vim em hora inoportuna. Como foi dito, estava em busca desses dois antigos companheiros que agora me acompanham, Aura e Mare. Contudo, achei oportuna a situação para lhes prestar uma visita e renovar uma velha aliança.

A atenção de todos se voltou por um instante a Aura e Mare, que acenaram como boas crianças, com sorrisos no rosto. O único que continuava com os olhos fixos em Bones era Sizóster.

Bones escreveu:- Assim como vocês, nós em Nazarick também sofremos com os sete dias de fogo, fomos dividos, muitos perderam suas vidas, inclusive eu...

Era de se esperar que ao revelar sua face e sua natureza, Bones recebesse algumas reações. Saya e Turia mostraram certa surpresa, Mais Turia por sua curiosidade. Se pudesse, faria diversas perguntas a Bones pois nunca havia visto uma ossada, mas se conteve.

Os representantes dos civis e mercadores, Morennel e Seladryn, não foram tão bons em esconder a surpresa. Os guerreiros, Krishna e Ishtal, apenas se endireitaram nas cadeiras. Sizóster permaneceu imóvel.

Bones escreveu:- Contudo, nem isso foi capaz de destruir Nazarick, pois Nazarick não são pedras, não são seres, não sou eu, Nazarick é um conceito, um local que inicialmente surgiu para abrigar todos aqueles que fugiam da opressão, opressão essa principalmente causada por humanos que perseguiam, escravizavam e matavam qualquer raça que não fosse submissa a eles, sendo aceitos qualquer um desde que não fosse humano.

- Com o tempo, crescemos em número, poder e influencia, ao ponto de firmar alianças com nações e sobreviver até mesmo aos sete dias. O que venho propor é justamente a retomada e renovação de tal aliança, de beneficio mutuo, seja uma simples não agressão e transição pelo território à uma aliança comercial, politico e bélica de proteção mutua, estando eu disposto a ouvir o que os senhores tem a dizer e os termos que julgam adequados, podendo começarmos com um acordo simples e progressivamente aprofundarmos a relação conforme a confiança for sendo adquirida.

Terminada a fala de Bones, os elfos se entreolharam brevemente, entre suas duplas. Finalmente foi Saya quem falou.

Saya escreveu:- Sei que a dúvida pode ser um fator constante, especialmente nos dias que vivemos, mas posso garantir ao conselho que o que dizem...

Aqui, Sizóster simplesmente levantou a mão.

Sizóster escreveu:- Ninguém aqui está duvidando da veracidade do que foi dito, Saya, e nem de suas intenções mais do que interessadas no bem estar e prosperidade de Ragnar.

Ishtal escreveu:Mesmo assim. Ficamos obviamente satisfeitos de ver uma nação que sobreviveu à tragédia de dois mil anos atrás...Contudo, temos nossos próprios problemas para nos preocupar, como Lord Ainz bem sabe. O mesmo ocorre para Nazarick, ainda estão se reconstruindo. Quando as duas partes estiverem com problemas solucionados e pernas fortes, podemos sentar e conversar sobre ....

Turia escreveu:Mas uma aliança não é o acordo de ajuda mútua? Somos duas nações com problemas. Duas cabeças pensam melhor do que uma. Duas nações trabalhando juntas me parece muito mais produtivo do que uma nação sozinha.

O guerreiro sorriu para Turia.

Ishtal escreveu:Sua falta de experiência com assuntos além da biblioteca turva sua visão, minha cara. Uma aliança requer comprometimento, além de mútua ajuda. E não somos uma nação sozinha.

Krishna escreveu:Quanto a nossa opinião quanto a humanos, estamos mais sozinhos do que juntos.

Com as palavras de seu companheiro guerreiro, Ishtal ficou calado.

Krishna escreveu:Nossos parentes afastados convivem normalmente com eles e não se importam de dividir o que têm. Lórien tem humanos em suas ruas como se pertencessem ao lugar. Nossos vizinhos, anões, também decidiram por perdoar e esquecer. Youkais nem podem ser trazidos na conversa, o mesmo vale para nossos irmãos do deserto. São levianos demais para aprenderem alguma coisa do passado. Nossa escolha de manter relações estritas com humanos nos faz uma nação isolada das outras, pois não aceitamos a tal raça em nosso meio. Pelo menos, não em nossa Ragnar.

Um silêncio se abateu sobre a mesa do conselho, e foi Sizóster, desta vez, quem falou. Quando falou, ninguém se atreveu a cortar.

Sizóster escreveu:Esta discussão terá que ficar para outro momento. Agora não estamos nem no tempo nem nas condições de discutirmos algo sobre os humanos e nossas atitudes para com eles. Como foi Lord Ainz quem pediu por esta reunião e propôs a aliança, por que não trabalhamos com algo mais direto. O que precisa de nós no momento, Lord Ainz, e o que estaria disposto ou na condição de oferecer?

por **Bones** Dom 22 Nov 2020 - 13:34

Não ficou surpreso com o espanto de alguns, mas foi uma boa noticia ver que não houve grito ou revolta maior, contudo sabia que provavelmente este seria um dos poucos lugares fora de Nazarick que poderia agir assim.

Após falar, todos começaram a deliberar sobre o assunto levantado por ele e surgiram algumas opiniões interessantes a serem abordadas, contudo por ser um convidado, aguardou sua vez e deixou que eles se expressassem, ouvindo com atenção e notando como que era a forma de pensar e preocupações de cada um ali. Então o rei lhe devolveu a palavra.

- Acredito que vossa majestade tenha dito a palavra chave de meu pensamento: prosperidade. Sr. Ishtal tem razão ao dizer Nazarick não esta em sua força total no momento e que somos dois reinos com problemas, e ingenuidade a parte, o comentário da Sra. Turia é valido. Imaginem por um instante se um humano adentrasse por aquelas portas nesse momento, armado. Ele poderia matar alguns aqui, mas mesmo assim Ragnar continuaria. Para acabar com Ragnar, ele precisaria de outros para apoia-lo pois sozinho não iria muito longe...

Implicitamente e de forma velada, transpareceu seu verdadeiro plano de acabar com os humanos, mostrando que sozinho poderia causa estrago mas não seu fim, então precisaria de aliados para isso.

- Vossa Majestade, a primeira coisa que gostaria de acertar seria o livre acesso as cidades, Nazarick e Ragnar. Dessa forma pouparemos trabalhos em demasia. Para tal, a adoção de duas formas de sinal quando se aproximarem, uma indicando que está tudo bem e outra que há um problema. Dessa forma podemos evitar que invasores se passem pelo outro e acabe minando nossas credibilidades. Tal código pode ser mudado periodicamente, para evitar falsificações também, é claro.

Era um procedimento de cautela mas ainda assim poderia ajudar bastante as relações entre ambos. Tanto Ragnar quanto Nazarick ficavam em regiões de dificil acesso, então um acesso seguro garantiria uma maior eficiência dos mercadores e transportes de mercadorias, além de providenciar uma segurança contra visitas indesejadas.

- O ponto que poderia trazer mais beneficio para ambos seria o comercio. Ragnar possui contato com os anões e estão em meio as pedras, então não possuem problemas com metais, pedras e pedras preciosas, mas em meu caminho ate aqui percebi que são poucas as áreas cultiváveis e não há animais em abundância. Nazarick em compensação esta localizada em uma região pantanosa, cercada por agua, terras, plantas e animais. Podem não aparentar, mas Mare é um excelente mago capaz de moldar grandes quantidades de terreno a seu bel prazer enquanto Aura é uma ranger sem igual, capaz de domesticar qualquer animal. Em meu retorno, farei com que os dois ajustem a região e possam produzir madeira, alimentos e carnes, que podemos negociar com vocês em troca principalmente de metais e pedras, numa troca justa: 1 moeda de carne por 1 moeda de metal.

Era uma proposta interessante a seu ponto de vista, uma vez que até onde sabia eles não poderiam comer pedras e ter uma maior variedade de alimentos em troca de pedras e metais em abundância não seria um inconveniente.

- Caso hajam interessados, será bem vindo todo aquele que quiser ajudar a trabalhar em nossa produção, recebendo proteção e abrigo em Nazarick. Ferreiros e artesãos receberão pelo trabalho também. Estamos com intenção de criar um vilarejo proximo, um "posto avançado" para poder facilitar o acesso visto que a região é bastante traiçoeira, então aqueles que não quiserem estar em Nazarick propriamente dito, poderão se estabelecer nele.

por **Kalysta** Dom 22 Nov 2020 - 14:35

Os conselheiros ouviram Bones com atenção.

Bones escreveu:- Vossa Majestade, a primeira coisa que gostaria de acertar seria o livre acesso as cidades, Nazarick e Ragnar. Dessa forma pouparemos trabalhos em demasia. Para tal, a adoção de duas formas de sinal quando se aproximarem, uma indicando que está tudo bem e outra que há um problema. Dessa forma podemos evitar que invasores se passem pelo outro e acabe minando nossas credibilidades. Tal código pode ser mudado periodicamente, para evitar falsificações também, é claro.

Turia escreveu:Podemos estabelecer contato via mensagem de espelho. É algo bem confiável e seguro, só se pode entrar em contato se tiver a runa correspondente ao destinatário. Só podemos contactar Nazarick com a runa deles, e vice-versa.

A elfa falava com entusiasmo, com certeza conhecia muitas artimanhas em magias e encantamentos que seriam muito úteis. Após sua fala, Saya tomou a palavra.

Saya escreveu:O mais sensato seria nomear um embaixador em ambas as nações para cuidar apenas destas questões de comunicação. Seria mais um mensageiro do que qualquer coisa. Precisamos restringir o número de pessoas que tenham acesso a essa comunicação e também às duas nações.

Os elfos pareceram concordar com a fala de Saya. Manter uma linha de comunicação com outra nação não era nada ultrajante, mesmo os dois guerreiros que se mostravam mais resistentes não puderam deixar de pensar nas vantagens em se ter informação de outro lugar além das montanhas.
Bones continuou:

Bones escreveu:- O ponto que poderia trazer mais beneficio para ambos seria o comercio. Ragnar possui contato com os anões e estão em meio as pedras, então não possuem problemas com metais, pedras e pedras preciosas, mas em meu caminho ate aqui percebi que são poucas as áreas cultiváveis e não há animais em abundância. Nazarick em compensação esta localizada em uma região pantanosa, cercada por agua, terras, plantas e animais. Podem não aparentar, mas Mare é um excelente mago capaz de moldar grandes quantidades de terreno a seu bel prazer enquanto Aura é uma ranger sem igual, capaz de domesticar qualquer animal. Em meu retorno, farei com que os dois ajustem a região e possam produzir madeira, alimentos e carnes, que podemos negociar com vocês em troca principalmente de metais e pedras, numa troca justa: 1 moeda de carne por 1 moeda de metal.

Ao falar de comércio, os dois conselheiros civis, Morennel e Selandryn ouviram com seriedade as palavras de Bones, fazendo pequenos comentários em voz baixa entre si. Quando o soberano de Nazarick terminou, os dois começaram a conversar, e na língua deles. Sizóster manteve o silêncio, deliberadamente permitindo que eles conversassem sobre a situação econômica e comercial de Ragnar, antes de se manifestarem. Quando percebeu que a conversa havia terminado, quebrou o silêncio.

Sizóster escreveu:Muito bem... Alguém contra o estabelecimento de uma rede de comunicação com Nazarick?

Ele era direto e não queria perder tempo. Ninguém levantou a mão contra.

Sizóster escreveu:Turia, já que parece entusiasmada com a proposta, deixo você encarregada dos detalhes, sob supervisão de Saya e acompanhamento direto de Nazarick. Vamos aproveitar que estão aqui. Tenha certeza de um sistema seguro e eficiente. A proposta de Saya sobre um embaixador me parece prática, já que não poderemos nos dar ao luxo de uma reunião destas todas as vezes que precisarmos decidir algo em relação às duas nações. Alguém se manifesta contra?

Novamente, as mãos permaneceram abaixadas.

Sizóster escreveu:Então sugiro que Nazarick e Ragnar elejam um embaixador, o mais breve possível, a fim de realizar a comunicação, transmitir mensagens e, principalmente, realizar as visitas quando necessário a ambas as nações. Acredito que, assim, teremos menos chances de sermos enganados ou sabotados. Morennel, Sylandrin. Gostaria de suas opiniões a respeito da proposta feita por Lord Ainz no que diz respeito ao comércio.

Sylandrin escreveu:Nosso comércio se fortalece no que diz respeito a jóias, pedras e metais, majestade, mas consideramos que uma proposta de melhoria no sistema de recursos alimentícios e madeira seria interessante, mesmo que num prospecto futuro. Caso seja de interesse a Nazarick, podemos providenciar estes recursos que nos são abundantes, em troca dos mais escassos. Caso contrário, precisaríamos discutir os valores e demais detalhes com mais tempo e calma.

Todos aguardaram Ainz se manifestar a respeito da proposta, e novamente a votação foi a favor do estabelecimento de um sistema de comércio entre as duas nações. Guerreiros e magos nada teriam a dizer a respeito, após a deliberação dos dois civis que eram representantes de toda Ragnar comercial e residencial. Ishtar e Krishna provavelmente esperavam demandas mais militares, mas com as propostas até então apresentadas, tudo o que todos queriam era se reconstruir e prosperar o máximo possível.

por **Bones** Dom 22 Nov 2020 - 15:28

Ouviu a proposta sobre o sistema de comunicação. Diferente de sua MENSAGEM que poderia usar com Nazarick, eles tinham outra forma que poderia ser igualmente util. Não havia motivos para discordar, visto que a principio era uma forma de comunicação restrita e limitada, de ponto a ponto.

- Nomeio Albedo como Embaixadora, ela é meu braço direito e responde por Nazarick em minha ausência.

Nada mais do que o esperado, visto que ela era a responsável pelos outros guardiões e quem sabia ate mesmo antes dele quando algo acontecia, então ela poderia exercer a função com maestria.

- Os valores e medidas podemos negociar mediante a capacidade de produção de ambos, podendo ser reajustado mediante comum acordo e aviso prévio. A exatidão deles contudo solicito que aguarde meu retorno e eu veja como anda a produção para então estabelecermos um parâmetro.

Ao que parece, três vitórias ate o momento, haviam concordado com o acesso, a comunicação e o comercio. Agora que as coisas ficariam mais interessantes.

- Visto que parece que chegamos a um acordo sobre curto prazo, se me permitem então, gostaria de levantar dois assuntos a longo prazo: politica e militar.

Ousou um pouco, mas precisava negociar também esses assuntos que embora não fossem prioridades no momento mas que a qualquer momento poderiam ser, então precisava ao menos garantir que ja tivesse uma ideia do que esperar a respeito.

- Politicamente, acredito que quase nenhuma reino se lembre da gloriosa Nazarick, então eventualmente, mesmo se tratando de um pântano atualmente, podem haver aqueles que podem querer reivindicar o território e impor taxas e impostos. Um apoio formal dos Drow para a manutenção de Nazarick como um território autônomo e reino independente pode trazer peso em nossa defesa. Em contra partida, Nazarick oferece seu apoio na questão relacionada contra a sorrateira expansão humana, além de auxilia-los e mediar questões relacionadas com os outros povos. Não acho que um reino sendo apoiado por seres poderosos o bastante pra terem sobrevivido desde os 7 dias de fogo seria facilmente subestimado pelos outros...

Um comentário perspicaz para aguçar a proposta, pois assim Nazarick seria as "costas quente" de Ragnar. Em tese, ele próprio poderia ser visto como algo próximo ao divino, pois não existiam muitos que tivessem sobrevivido a tal fato andando por ai, quanto mais dispostos a falar em seu favor.

- Militarmente, não acredito que soldados devam morrer por vontade de governantes apenas porque foram mandados a fazer isso. Contudo, em caso de necessidade, proponho que possam ofertar uma força mercenária, dessa forma os livram da culpabilidade de uma aliança militar formal não comprometendo a posição de Ragnar diante os outros reinos, enquanto que serão recompensados por tal ato todo aquele que aceitar participar. Quanto a Nazarick, somos um pouco mais peculiares quanto a isso... Ninna, Karl, apareçam.

Ordenou ambos que aparecessem, um de cada lado, ambos se ajoelhando em seguida.

- Pode parecer estranho, mas prezo pela vida de todos, então militarmente possuímos uma força que não demanda de suprimentos, descanso ou que fica no chão quando ferida, podendo lutar por semanas sem parar. Um apoio como esse pode muito bem inverter as mares de uma batalha, caso necessitem de nosso auxilio... Isso sem falar dos guardiões e de mim mesmo...

Então levantou a mão gesticulando, para que ambas as sombras voltassem a sua e permanecessem ali como sempre, aguardando as ordens de seu mestre.

por **Kalysta** Dom 22 Nov 2020 - 16:02

Ao ser nomeada embaixadora, Albedo levou a mão fechada ao peito e assentiu com a cabeça.

Sizóster assentiu com a cabeça e olhou para Saya.

Sizóster escreveu:Acredito que seu interesse cultural em Nazarick será bem utilizado, Saya. Aceitaria ser a embaixadora, do nosso lado?

Saya escreveu:Eu espero fazer jus à confiança, majestade.

Bones escreveu:- Os valores e medidas podemos negociar mediante a capacidade de produção de ambos, podendo ser reajustado mediante comum acordo e aviso prévio. A exatidão deles contudo solicito que aguarde meu retorno e eu veja como anda a produção para então estabelecermos um parâmetro.

Os dois elfos civis assentiram com a cabeça, seguidos de Sizóster, pondo um fim àquela parte da discussão. Quando Bones mencionou questões políticas e militares, Krishna e Ishtal mostraram particular interesse.
Tudo isso virou novamente espanto, até mesmo nos olhos de Sizóster, quando Bones ergueu as sombras de Ninna e Karl.

Sizóster escreveu:Sombras... - foi o comentário em voz baixa de Sizóster - Está nos mostrando muito de sua capacidade, Lord Ainz. Aprecio a honestidade.- com um sorriso um tanto quanto malicioso, o rei se virou para Ishtal - Tem algo a acrescentar, Ishtal?

O elfo negro olhava para a sombra de Bones com apreensão, talvez até curiosidade, mas virou-se para responder ao rei.

Ishtal escreveu:Como é de conhecimento de todos, temos vários de nossos homens cuidando de assuntos ao norte de nossa cidade.... e em outros pontos, também. Nossa prioridade no momento é a resolução de tais problemas. Mas... . Devo admitir que as capacidades de nossos convidados são, no mínimo, interessantes demais para serem descartadas. Não vejo problemas em concordar com um auxílio emergencial em caso de ataques a nossos lares.

Sizóster sorriu e viu que Krishna era de mesma opinião.

Sizóster escreveu:Alguém contra esta iniciativa de mútuo auxílio emergencial entre as nações?

Todos negaram com as cabeças, mantendo as mãos abaixadas. Após aquela demonstração, só os deuses sabiam o que Nazarick era capaz de fazer.

Turia escreveu:Eu gostaria de propor uma questão a ser discutida. Já que nossos convidados parecem ter acesso a informação antiga, de antes dos dias de fogo, seria deveras interessante que pudessem compartilhar conosco. Em troca e da mesma forma, pelo que entendi estão há pouco tempo despertos e nossa cidade tem seus ... meios para conseguir informações pelo mundo, inclusive do meio humano. Poderíamos concordar em uma troca consistente dessas informações?

A mesa dirigiu seus olhares para Bones a fim de aguardar a resposta e qualquer outra proposta.

por **Bones** Dom 22 Nov 2020 - 16:41

Ao que parecia, havia conseguido conquistas em todos os campos que poderia imaginar, tudo tendo sido garantido em prol de Nazarick, inclusive sua jogada de revelar as sombras que pareceu interessar bastante o rei.

Sombras... - foi o comentário em voz baixa de Sizóster - Está nos mostrando muito de sua capacidade, Lord Ainz. Aprecio a honestidade.- com um sorriso um tanto quanto malicioso

- Na verdade não muito, majestade, estou bastante contido.

Também sorriu maliciosamente, embora aquele sorriso não saísse do seu rosto...

Então tudo estava certo, exceto por Turia, que logo acrescentou algo referente a informações antigas, pré dias de fogo. Esse tipo de informação por si só poderia ser extremamente valiosa nas mãos certas e parecia que ela tinha um par delas, ávida por aquele conhecimento.

- Acredito que um ato de boa fé como esse pode selar nosso acordo. Tem minha permissão para visitar Nazarick e, no tempo livre deles, conversar com os gêmeos para lhe contar tudo sobre Darnassus, acredito que seja capaz de escrever um livro com o conteúdo. O restante do conhecimento podemos ir periodicamente discutindo, conforme nossos compromissos permitirem. Em troca, precisaria de um bom artífice para um serviço, pois preciso encomendar alguns itens.

Disse ele numa forma de compensar pela oferta que fez, pois inicialmente pensou em pedir coisas simples, mas se fosse habilidoso o suficiente, poderia ate mesmo replicar o efeito do anel de Nazarick ou encantar seu próprio manto e foice.

por **Kalysta** Dom 22 Nov 2020 - 17:29

Turia não pode esconder o sorriso com a aceitação de sua proposta. Ficando tudo acertado, aquele assunto também se encerrava.

Turia escreveu:Ficarei mais do que feliz de arranjar o artífice eu mesma e auxiliar no que precisar.

Com mais uma negociação terminada, Sizóster se levantava, seguido de todo o resto do conselho.

Sizóster escreveu:Espero que os acordos aqui firmados tragam prosperidade para ambas as nossas nações, Lord Ainz. As portas de Ragnar estarão abertas para vocês. Fiquem o quanto quiserem e precisarem.

Com um simples aceno de cabeça, Sizóster se retirou, seguido da maioria dos conselheiros que cumprimentaram Ainz respeitosamente.
As únicas que ficaram foram Turia e Saya, sendo que a primeira se dirigiu a Ainz com a animação.

Turia escreveu:Muito bem! Conheço vários artesãos na cidade, todos muito bons. Só me dizer o que precisa e estarei trabalhando nisso já! Não vejo a hora de começar a escrever meu livro sobre Darnassus. Quanto à comunicação eu pensei em...

Saya pigarreou, interrompendo a elfa.

Saya escreveu:Turia... um pouco mais de decoro. Ele é lord de Nazarick. Você é conselheira, pelos deuses. Aja com menos entusiasmo e mais professionalismo.

A elfa olhou de Saya para Bones, honestamente surpresa.

Turia escreveu:O que? Por acaso eu disse algo desrespeitoso??

por **Bones** Dom 22 Nov 2020 - 17:43

A drow pareceu satisfeita com a proposta e logo se prontificou em ajudar pessoalmente na questão do artífice. Então todos se levantam e ele parte em seu cumprimento.

Espero que os acordos aqui firmados tragam prosperidade para ambas as nossas nações, Lord Ainz. As portas de Ragnar estarão abertas para vocês. Fiquem o quanto quiserem e precisarem.

- Igualmente, Lord Sizóster, espero poder recebe-los em Nazarick para que possam ver pessoalmente tudo o que debatemos.

Então cumprimentou todos que saiam, com respeito e decoro, restando apenas as duas drows, uma delas, Turia, mal conseguindo manter as aparências e o decoro, se empolgando com a possibilidade de pesquisar mais sobre o passado. Saya ainda tentou adverti-la, porém parecia que seria em vão tamanha empolgação.

- Não foste desrespeitosa, acho que apenas um pouco empolgada de mais hehehe Poderia nos acompanhar até nossos aposentos? acredito que com calma lá poderemos conversar os por menores.

Disse ele tentando ser cortes e educado, afinal o assunto ali havia acabado e restava agora apenas detalhes a serem resolvidos, não era necessário ficar ocupando o espaço como um penetra. Pretendia resolver tudo dentro dos próximos 2 dias e então retornar para Nazarick com os guardiões. Havia muito a ser feito lá e precisava começar o quanto antes.

por **Kalysta** Dom 22 Nov 2020 - 18:16

Saya pediu desculpas, mas teria que começar os preparativos do sistema de comunicação o qual Turia havia sugerido.

Turia, por outro lado, ficou animadíssima com o convite.
- Claro!!!! Adoraria acompanhá-los.

Claro que, assim que se puseram a caminhar, Albedo se aproximou bem de fininho ao lado da elfa e fez apenas um comentário.
- Comporte-se adequadamente com Lord Ainz ou não vai conseguir se concentrar em seu trabalho. - falou em uma voz fria, porém doce e cortês.

- Ah... ah sim... - disse Turia, colocando-se mais calma. No caminho, prestou mais atenção a Aura e Mare, com quem conversou bastante antes de chegarem aos aposentos onde a comitiva de Nazarick estava hospedada.

Ali entrando, Turia partiu logo aos negócios.
- Bem. Do que precisam? Um artesão? Um ferreiro? Temos vários anões, tanto de Kjeldoran como Gor Ladur. Se for armas ou espadas, eles podem forjar.

por **Bones** Dom 22 Nov 2020 - 18:39

Por incrível que pareça, Albedo estava se comportando muitíssimo bem até o momento, sem nenhuma explosão de comportamento ou ataque as outras "femeas", então teria que puni-la mais tarde...

Quando finalmente chegaram a hospedagem, a drow foi logo perguntando que tipo serviço ele precisava, então pensou por onde começaria, decidindo que o anel poderia ser mais útil no momento, visto que pretendia deixar um com a elfa por ser uma embaixadora. Entretanto, o anel estava com Sebas e antes precisava saber de seu paradeiro.

Entrando em contato com ele através da MENSAGEM, descobriu que ele ja estava de volta em Nazarick, então isso seria providencial, pois poderia ir de um ponto a outro.

- Se me derem licença, antes de tudo preciso pegar o item em questão, Sebas esta me aguardando.

Então usou seu TELEPORTE para Nazarick, onde Sebas o aguardava na entrada, conforme havia solicitado a ele. O guardião prontamente entregou o anel, então o agradeceu e novamente usou seu TELEPORTE para retornar até eles, se dirigindo para Turia.

- Preciso copiar um efeito semelhante a esse anel, ele permite que possa ir a Nazarick instantaneamente, como fiz. Conhece alguém que possa fazer três desses? Um deles ficará Albedo e outro com Saya, como embaixadoras. O terceiro preciso para outra pessoa. Pessoalmente, busco por anéis e amuletos mágicos, de proteção e focos elementais.

Se ela havia oferecido, então ele quis ver ate onde iria a boa vontade dela de conseguir tais coisas, sabendo que ela estava diante de uma autoridade, então provavelmente seria difícil dela recusar ou falar não por temor de desagradar um convidado real.

por **Kalysta** Dom 22 Nov 2020 - 19:13

Turia apanhou o anel e o analisou, com os olhos vermelhos brilhando.
- Fascinante. Tenho certeza que consigo alguém para copiar o anel, mas levará algum tempo. Tenho um artesão de confiança, seu trabalho é fantástico. Já o encantamento. - aqui Saya direcionou um sorriso a Ainz - está falando com a maga mais capacitada para isso em Ragnar.

Talvez ela fosse confiante demais, talvez não, mas com certeza sabia vender seu peixe.

- Contudo, como eu disse, levará tempo. Antes preciso descobrir se este anel PODE ter seu encantamento extraído e copiado. Muitos magos fazem contra-feitiços de precaução para que ninguém consiga, sabe, copiar o efeito. Posso ficar com ele por hoje? Vou trabalhar nisso imediatamente. Quanto aos seus pedidos pessoais, bem.... agora somos parceiros de negócios. Tenho certeza que conseguiremos satisfazer as vontades de todo mundo.

Ouvindo algo que se assemelhava muito a um rosnado - talvez fosse mesmo - vindo de Albedo, Turia achou melhor encerrar a conversa.
- Ah bem... devem estar cansados de tanta reunião. - olhando para Bones, refez a fala - ou não... enfim, vou deixá-los com seus afazeres. Assim que tiver notícias do anel, volto para informar.

Dizendo isso, Turia se retirou.

O grupo de Bones ainda permaneceu em Ragnar alguns dias, antes de Turia conseguir as cópias dos anéis.
Saya e Turia também entregaram a Bones um espelho de comunicação, algo bem utilizado no meio arcano. Com as palavras e as runas certas, era possível se comunicar com alguém ou até vigiar um local pré-determinado. Saya ensinou como usar o artefato e como entrar em contato com ela: duas batidas na madeira e chamar por seu nome. Caso estivesse próximo do espelho, ouviria as batidas e era preciso "autorizar" a chamada para iniciar a visão do espelho. Algo bem simples. Desta forma, a aliança entre Nazarick e Ragnar estava firmada. Bones agora tinha acesso à cidade dos elfos negros e contato com eles, além de um acordo de mútua ajuda.

Uma viagem deveras proveitosa.

CAMPANHA ENCERRADA

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[Campanha Bones] Conselho de Ragnar

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