[Campanha Bones] Busca das almas gêmeas.

por **Kalysta** Seg 16 Nov 2020 - 19:55

Pelo recente mapa que havia adquirido, Ragnar ficava nas montanhas, ao norte, mas ninguém sabia exatamente onde. Elfos negros eram reservados, recebendo apenas pessoas de confiança ou desejadas em seu meio.

Alpem disso, a cidade e os arredores eram protegidos por encantamentos que evitavam visitas indesejadas.

A lembrança de dois guardiões com características físicas semelhantes a Nydelin era a única coisa que lhe guiara até lá.

Albedo o seguiu nesta missão, feliz por ter saído do castigo de ficar longe de seu amado lorde e soberano. Tinha se mantido em seu melhor comportamento, desde então.
Estavam há alguns dias explorando as montanhas a leste da cidade dos anões, pois era sua melhor dica, mas até agora nada.

por **Bones** Seg 16 Nov 2020 - 20:09

Desde quando havia voltado de seu encontro com Yuuko em Valkaria e lido o livro, mais memórias esporadicas estavam surgindo e justamente seguindo uma delas que decidiu parir para a cidade dos Drow, Ragnar, que inclusive aquela Drow meses atrás havia comentado. Se arrependeu de não ter perguntado onde ficava a entrada...

Estava novamente viajando com Albedo, pois sabia que a região poderia ter perigos e seria bom tê-la por perto. Cocytus também poderia cumprir esse papel, mas tinha outras obrigações mais braçais para ele, enquanto que Sebas ja tinha recebido sua missão e partido com o anel para retornar facilmente.

O trabalho de buscar uma cidade escondida não era fácil, pois faltavam pistas de sua localização e a região não era amigável o bastante para que simplesmente ficassem vagando por ai. Teriam que buscar de outra forma.

Decidiu então que seria melhor começar por alguma cidade da região, provavelmente poderia encontrar algum Drow ou alguém que soubesse uma pista, como sempre, começando pela taverna...

por **Kalysta** Seg 16 Nov 2020 - 21:04

Logo Bones veria que aqueles lados das montanhas eram menos civilizados do que o restante mais ao sul.

A dupla foi atacada duas vezes por grupos de kobolds, mas conseguiram superar sem problemas.

Em um dado momento, após dizimar o segundo grupo, Albedo se virou em uma certa direção.
- Ainz-sama... estamos sendo observados. Ali de trás daquela rocha.

A guardiã nem pensou, lançou sua alabarda direto na rocha fazendo uma figurinha miúda pular de trás da mesma.

Era um youkai koneko, aparentemente filhote, gorducho, branco com manchas laranjas pelo corpo. Assim que se afastou da arma, sacudiu os braços desesperado.
- -Nya nYa me perdoem! Eu não queria bisbilhotar, nyo! Eu juro! Não me matem, nyo!!

Vestia roupas feitas de retalhos, mas bem feitas. Carregava uma pequena faca na cintura e uma boina vermelha na cabeça.

por **Bones** Seg 16 Nov 2020 - 21:20

Os ataques foram insignificantes, tendo conseguido elimina-los sem nenhuma dificuldade, tendo sido uma boa escolha traze-la consigo, além do fato dela ser bem atenta aos arredores.

- Ainz-sama... estamos sendo observados. Ali de trás daquela rocha.

Então a guardiã arremessou sua arma, fazendo aquela criatura peluda pular de trás da pedra, logo correndo para se explicar, tremendo de tanta covardia.

-Nya nYa me perdoem! Eu não queria bisbilhotar, nyo! Eu juro! Não me matem, nyo!!

- Se é um curioso por natureza, talvez possa nos ser util... Sabe como chegar ate Ragnar?

Perguntou com tom de voz firme e autoritária, buscando mensurar a utilidade daquele ser. Se a criatura andava por ali, havia a possibilidade dela conhecer o caminho ate Ragnar então seria melhor terem um guia local do que ficarem buscando a esmo debaixo de cada rocha da montanha...

por **Kalysta** Seg 16 Nov 2020 - 21:30

As orelhas do menino gato pulavam em sua cabeça ao escutar o nome da cidade dos elfos.

- Ragnar? AH... bem... nyo... Não é.... de bom tom... levar qualquer um... até Ragnar.

A alabarda de Albedo girou e parou com a lâmina a centímetros do pescoço do rapaz.
- Está chamando lord Ainz, ser supremo, de... QUALQUER UM??

O gato arregalou tanto os olhos para a arma de Albedo que Bones achou que iam explodir
- Na- na naAAAUMMM ! Não! Não chamei! Não sabia que era... que era... esse... rapaz...que você falou... Eu juro. Eu tenho... uma leve... idéia.. de onde fica a cidade.

Albedo se agaichou. ainda com a alabarda apontada para o gato. Se não estivesse usando uma armadura completa, negra, com chifres, talvez até parecesse sedutora e charmosa, mas ali parecia a morte encarnada falando com o pobre menino
- Lord Ainz... não pode perder tempo com leves idéias.

-TA BOM ta bom... Mas não digam, depois, que eu não avisei. Eles são...reservados, com quem não conhecem.

Dizendo isso, o menino se pôs de pé, ajeitou a boina na cabeça e começou a caminhar.

por **Bones** Qua 18 Nov 2020 - 0:03

Albedo era bem eficiente no que dizia respeito em convencer os outros, então preferiu não atrapalhar e deixa-la lidar com a situação, pois ela estava indo bem e repreende-la de qualquer forma poderia tirar o peso de suas palavras, então teria que deixa-la no comando da situação.

A pequena criatura peluda pareceu ceder e concordar, embora imaginasse que pelas palavras dele, deveria haver algum posto de vigia ou algo assim dos drows para impedir visitantes indesejados. Mas mesmo se os encontrassem, não seriam problemas, pois ele só queria chegar la.

- Diga-me, Ragnar esta sob ameaça? Sabe o por que desse medo deles dos outros povos?

Perguntou curioso, pois quem sabe tal informação poderia ser util depois de forma diplomatica.

por **Kalysta** Qua 18 Nov 2020 - 9:12

O neko seguia à frente, olhando Albedo de canto de olho. Ao ouvir as perguntas de Bones, o felino respondeu.

- Digamos que eles são super protetores de sua casa e de sua cultura, e não são adeptos da política de "portas abertas" e "todos são bem-vindos na minha casa".

Começavam, agora, a subir uma encosta. Bones poderia jurar que já tinham passado por ali, mas estava um pouco diferente.

- A nação dos elfos é muito diferente entre si. Os elfos da floresta são amigáveis e cultivam uma política de boa vizinhança, por assim dizer. Lórien é aberta, hospitaleira e aceita todos sem distinção, compartilhando o que tem com os demais.

A bola felpuda pulava de pedra em pedra.

- Os elfos do deserto são bem neutros. Ajudam quem precisa ou quem busca ajuda, mas não se metem em conflitos externos ou em guerras. Preferem ficar na deles, curtindo o sol e andando de lá pra cá sem construir uma cidade fixa.

- Ragnar é o extremo. Os elfos negros não vêem a necessidade de estarem abertos a qualquer um. A não ser que tenham uma vantagem muito boa para si, não abrem as portas para ninguém. Especialmente humanos, ainda mais depois que quase destruiram o mundo que vivemos, eles não gostam nem um pouco deles nyo.

- Nem um pouco. - repetiu uma voz atrás deles.

O felino pulou para frente, se escondendo em uma rocha.

Atrás do grupo estava uma figura em armadura negra, com duas espadas curvadas na cintura. Estava sentado em uma rocha mais alta, olhando o grupo de cima. Sua pele era acinzentada, seus cabelos brancos e curtos, e seus olhos vermelhos analisavam as figuras de Bones e Albedo com atenção.
A guardiã logo se colocou à frente de seu mestre, mas o elfo não fez qualquer menção de reagir a isso.

- Está muito longe de casa, Rupert.
- Heareus!! Você me matou do coração! - gritou o felino
- Bem, isso não é muito difícil. São amigos seus?
- Ahhhh.... na verdade, não....exatamente. - começou o felino, olhando para Albedo inseguro.

Heareus apenas ergueu as sobrancelhas, curioso.

por **Bones** Qua 18 Nov 2020 - 13:22

O comentário sobre os tipos de elfo veio bem a calhar, pois acabaria esbarrando com eles e conhecendo melhor cada grupo poderia lidar com eles de forma especifica e explorar melhor o comportamento de cada grupo.

Ate que uma figura sorrateira deu as caras, falando de forma casual com o "guia" deles, provavelmente algum conhecido. Esperou ate uma oportunidade que pudesse falar, enquanto pousa a mão sobre o ombro de Albedo para que ela pudesse relaxar.

- Então temos algo em comum, também não gosto de humanos e não confio neles, mas preciso saber, tem algo contra não humanos?

Então chegou um pouco para o lado a mascara sob o capuz, não tirando totalmente, mas apenas para que ele notasse que ele não era um humano, colocando-a novamente após falar.

- Ele apenas estava ajudando a nos guiar para Ragnar, temos assunto a tratar lá, mas não somos invasores, vamos apenas se nos for dada a permissão. Contudo, é um assunto importante, então não podemos simplesmente recuar. Se tudo correr bem, pretendo fazer acordos comerciais com a cidade, se for do interesse de vocês, claro...

Disse ele com educação mas firmeza, não queria conflito e sim uma passagem tranquila por ali, mas havia convicção de que não voltaria apenas por ter sido recusado sem explicações. Além disso, havia deixando uma proposta em aberto, mostrando que havia interesses beneficos a longo prazo também com o local.

por **Kalysta** Qua 18 Nov 2020 - 15:13

O drow deu de ombros:
- Já tive minha experiência de problemas com não humanos, também, mas como o caro Rupert aqui falou... - o drow deu um sorrisinho malicioso. - Humanos já passaram da carga de problemas que poderiam causar ao mundo inteiro.

Quando Bones retirou a máscara, Heareus franziu o cenho.
- Uma ossada. Han... não recebemos muitos construtos por aqui. Confesso que é a primeira vez que vejo uma... pelo menos, que falo com uma.

Bones escreveu:- Ele apenas estava ajudando a nos guiar para Ragnar, temos assunto a tratar lá, mas não somos invasores, vamos apenas se nos for dada a permissão. Contudo, é um assunto importante, então não podemos simplesmente recuar. Se tudo correr bem, pretendo fazer acordos comerciais com a cidade, se for do interesse de vocês, claro...

O rogue olhou Rupert com um sorriso enviesado.
- Iriam ficar perambulando por dias se dependessem da orientação dessa bola de pêlos. - o elfo se ajeitou na pedra, cruzando os braços em cima dos joelhos e encarando Bones. - Então... Vocês têm assuntos que não podem deixar de lado. Isso quer dizer que, se eu impedir o seu avanço terão que tomar providências. Contudo, se conseguirem chegar a Ragnar, têm propostas comerciais das quais eu não faço nem idéia.

Apesar de Albedo não ter demonstrado qualquer atitude física, Bones podia sentir que a guardiã não estava gostando de como o elfo se dirigia a seu mestre. Bem na hora, um som de apito vindo de algum lugar das rochas, fez Heareus mexer as orelhas como se fossem um radar. O assovio mudava de tom e o drow não tirava os olhos de Bones e Albedo. Quando o som cessou, Heareus se levantou e pulou no chão à frente dos dois, com uma leve reverência.
- Perdoem meus modos. Vou escoltá-los até Ragnar.

Rupert deixou seu queixo cair e Heareus voltou seu olhar para o gato, com um sorriso do mais maligno possível.
- Você, pode voltar de onde veio. Da última vez roubou várias coisas do Limas e ele não gostou nada disso.
- Ah qualé, Heareus!? ISso foi há 6 meses! - reclamou Rupert, mas o elfo já não lhe dava mais atenção. Estava andando e aguardando Bones e Albedo lhe seguindo.

O neko choramingou mais um pouco, mas voltou de onde veio.

Enquanto isso Heareus seguia na frente, com Bones e Albedo às suas costas.

Conforme iam andando, podiam notar mais elfos escondidos em cima das rochas e atrás de rochedos. Heareus não estava sozinho desde o começo e a conversa dos três estava sendo bem vigiada.

por **Bones** Qua 18 Nov 2020 - 16:30

- Já tive minha experiência de problemas com não humanos, também, mas como o caro Rupert aqui falou... - Humanos já passaram da carga de problemas que poderiam causar ao mundo inteiro.

- Uma ossada. Han... não recebemos muitos construtos por aqui. Confesso que é a primeira vez que vejo uma... pelo menos, que falo com uma.

- Nisso eu ei de concordar, geralmente regiões onde há poucos humanos costumam ser mais harmônicas do que as outras... Mas lamento informar que não é o primeiro Drow que encontro, desculpe hehehe Uma drow me ajudou com uns problemas no Vale dos Ventos, a desgraçada ficou rica as minhas custas, mas pelo menos terminou tudo bem...

Disse ele num tom de brincadeira, não ofensivo, embora deixou claro a insatisfação para a Albedo, na esperança que ela não tivesse outro surto de ciumes...

- Iriam ficar perambulando por dias se dependessem da orientação dessa bola de pêlos. - Então... Vocês têm assuntos que não podem deixar de lado. Isso quer dizer que, se eu impedir o seu avanço terão que tomar providências. Contudo, se conseguirem chegar a Ragnar, têm propostas comerciais das quais eu não faço nem idéia.

- Perdoem meus modos. Vou escoltá-los até Ragnar.

- Fico agradecido pela oferta, Heareus, correto?

Disse ele perguntando no final para confirmar o nome do Drow, uma vez que não houve uma apresentação formal...

Não confiava no Drow, ele poderia simplesmente estar levando para uma armadilha ou algo assim, mas com Albedo por perto e seu poder retornando cada vez mais, não temia, esperava pelo menos se aproximar da entrada verdadeira e seguir com ou sem problemas com ele.

por **Kalysta** Qua 18 Nov 2020 - 17:10

Bones escreveu:Nisso eu ei de concordar, geralmente regiões onde há poucos humanos costumam ser mais harmônicas do que as outras... Mas lamento informar que não é o primeiro Drow que encontro, desculpe hehehe Uma drow me ajudou com uns problemas no Vale dos Ventos, a desgraçada ficou rica as minhas custas, mas pelo menos terminou tudo bem...

Albedo suspirou. Ah se estivesse desperta e ao lado de Bones. Arrancaria as duas mãos da vadia com os dentes, só para nunca mais tirar proveito de seu mestre.
Heareus acenou com a cabeça e respondeu com bom humor.
- Bom, que bom que ela conseguiu ajudar, certo? Pagando bem, e negociando direito, todo mundo sai feliz.

Bones escreveu:- Fico agradecido pela oferta, Heareus, correto?

O drow virou a cabeça de modo a ver Bones pelo canto do olho.
- Exato. Mas eu não peguei seu nome, estranho.

Após as apresentações, eles chegaria a uma entrada no meio da rocha da montanha. Qualquer um que passasse por perto, ou mesmo logo em frente, não poderia ver tal entrada. Talvez mesmo que passassem do lado.

O túnel era estreito para uma pessoa passar por vez. Albedo decidiu ir à frente de Bones, pois não confiava no elfo, ainda.

Chegaram a uma gruta aberta onde outros dois elfos, vestidos tal qual Heareus, e uma elfa aguardavam. A elfa tinha linhas de expressão, o que denotava uma anciã entre os elfos. Seus cabelos eram longos e suas roupas largas e negras. Usava um enorme medalhão verde no pescoço. Ao ver Bones, a elfa sorriu.
- Grata, Heareus. - foram suas palavras ao drow guia, que retribuiu com uma reverência respeitosa. - Eu sou Saya, uma das magas do conselho de Ragnar.

Após a apresentação da elfa, Albedo apresentou seu mestre, batendo com a alabarda no chão e com a voz séria e firme.

Albedo escreveu:
- Regozigem-se pois estão na presença do ser supremo, mestre das sombras e das artes arcanas. Grande mestre dos guardiões e lorde soberano da gloriosa tumba de Nazarick. Lord Ainz Ool-Gown.

Os elfos obviamente ficaram surpresos, Saya demonstrou seu respeito com uma reverência.
- Não esperávamos Nazarick em peso. Peço perdão por qualquer mal entendido. Se soubéssemos de sua vinda, teríamos aprontado um guia para encontrá-los no caminho. Por aqui, por favor.

Dizendo isto, se virou e caminhou até o fundo da gruta onde, curiosamente, havia uma entrada que nem Bones nem Albedo haviam reparado.

O túnel agora descia e serpenteava em meio à montanha. Com certeza a comitiva iria conversando no caminho e Saya se mostraria mais do que simpática em responder às - inúmeras - dúvidas de Bones.

Finalmente um pouco de luz foi vista o túnel se abria em uma enorme abertura abaixo da terra.

[Campanha Bones] Busca das almas gêmeas. 73c3932d377073f3dbcff6aaf8c575dc

A cidade de Ragnar era realmente uma obra prima, esculpida na pedra. Drows andavam para lá e para cá, mas a dupla também distinguiu youkais, muitos anões e até halflings perambulando. Nenhum humano a vista, como era de se esperar.

Chegaram uma construção imponente, com um teto em abóbada. Saya entrou e passou por um enorme saguão. Ali os guardas permaneceram e Saya e seus convidados, incluindo Heareus, entraram em uma sala com uma enorme mesa redonda. Saya ofereceu para que se sentassem e fez o mesmo. Heareus permaneceu em pé atrás da elfa.

- Então.... Vamos conversar sobre seus assuntos em Ragnar.

por **Bones** Qua 18 Nov 2020 - 18:10

- Bom, que bom que ela conseguiu ajudar, certo? Pagando bem, e negociando direito, todo mundo sai feliz.

- Esse meu pensamento. Sendo uma negociação justa, todos saem ganhando e não há magoas, rivalidade ou conflito... Isso é coisa de humanos.

Realmente um rancor que possuia contra humanos, que são traiçoeiros e tratam inclusive outras raças como mercadorias...

- Exato. Mas eu não peguei seu nome, estranho.

- Desculpe, ficou fora de contexto me apresentar. Me chamam de Bones, e essa ao meu lado é Albedo.

Disse ele de modo formal, educadamente. O caminho então revelou a surpresa, pois realmente somente aqueles acostumados ou com olhos treinados poderiam achar a entrada escondida. Ver outros os esperando não foi surpresa, talvez um posto avançado antes de realmente adentrarem, algo normal nos reinos.

- Eu sou Saya, uma das magas do conselho de Ragnar.

Deixou então que Albedo fizesse as apresentações, ja que se tratava de uma maga do conselho, não precisava esconder sua identidade, além do fato que a apresentação feita por ela mostraria o nível de importância dele. Após falar, então ele completou, com um tom diferente do que falou com o guia, agora como uma autoridade, mais firme e serio, porem educado .

Peço desculpas por não anunciar minha chegada, mas gosto de viajar discretamente.

Pelo que notava da estrutura, haviam passagens sempre escondidas, nunca a vista, provavelmente por isso que estavam tão reclusos assim a tanto tempo, pois mesmo simples mercadores inocentes não teriam chance de achar todas as rotas sozinhos.

Parece que haviam entrado numa edificação do governo deles, cercados por guardas, mas uma imponência governamental. Não chegava nem aos pés de Nazarick... Aceitou o convite e se sentou mas gesticulou para Albedo ficar ao seu lado.

- Então.... Vamos conversar sobre seus assuntos em Ragnar.

Havia adiantado a nosso guia dois pontos de nossa visita inesperada. Primeiro viemos em busca de dois antigos companheiros, que temos informações que estão por essa área. O segundo ponto seria a proposta de estreitar as relações entre Nazarick e Ragnar, estabelecer acordos conforme os interesses de ambos, sejam apenas comerciais, circulação, diplomacia ou mesmo aliança. Não querendo ofender, mas se achar interessante convidar todos do Conselho para deliberarmos, nós aguardaremos.

Disse ele como uma autoridade, afinal ele não era um simples emissário e sim Nazarick em pessoa ali.

por **Kalysta** Qua 18 Nov 2020 - 19:10

Bones escreveu:Havia adiantado a nosso guia dois pontos de nossa visita inesperada. Primeiro viemos em busca de dois antigos companheiros, que temos informações que estão por essa área.

Saya mostrou dúvida quanto à informação de companheiros de Nazarick na área de Ragnar.
- Caso queiram nossa ajuda, peço que nos dêem mais detalhes e ajudaremos como pudermos.

Bones escreveu: O segundo ponto seria a proposta de estreitar as relações entre Nazarick e Ragnar, estabelecer acordos conforme os interesses de ambos, sejam apenas comerciais, circulação, diplomacia ou mesmo aliança. Não querendo ofender, mas se achar interessante convidar todos do Conselho para deliberarmos, nós aguardaremos.

A mestra arcana de Ragnar sorriu para Bones, juntando as mãos.
- As relações entre os drows e Nazarick já foram muito estreitas, lord Ainz. Provavelmente muitos jovens aqui não saibam, mas nossos tomos mais antigos, sobreviventes da tragédia de dois mil anos atrás, relatam uma aliança com uma nação chamada Nazarick. Aparentemente, quando o reino humano estava prestes a lançar a ira dos gigantes, muitos povos se uniram para combatê-los. - Aqui a mulher soltou um suspiro, abrindo as mãos. - uma pena o desfecho, mas o importante é que sobrevivemos. Falo por toda Ragnar quando expresso minha satisfação em saber de sua sobrevivência, também.

Levantando-se, Saya continuou.
- Infelizmente, no momento, o conselho está dividido. Temos apenas quatro dos sete aqui em Ragnar. O rei Sizóster também se encontra em viagem. Esperamos o retorno deles em breve, talvez um ou dois dias. Caso seja de sua vontade e interesse, ficaremos mais do que satisfeitos em hospedá-los até lá.

por **Bones** Qua 18 Nov 2020 - 20:23

- Caso queiram nossa ajuda, peço que nos dêem mais detalhes e ajudaremos como pudermos.

- Como papel de lider, é minha obrigação pessoalmente encontrar meus companheiros perdidos, seria eu, um visitante, incapaz de delegar essa função aos meus anfitriões, além de poder comprometer meu compromisso para com eles...

- As relações entre os drows e Nazarick já foram muito estreitas, lord Ainz. Provavelmente muitos jovens aqui não saibam, mas nossos tomos mais antigos, sobreviventes da tragédia de dois mil anos atrás, relatam uma aliança com uma nação chamada Nazarick. Aparentemente, quando o reino humano estava prestes a lançar a ira dos gigantes, muitos povos se uniram para combatê-los. uma pena o desfecho, mas o importante é que sobrevivemos. Falo por toda Ragnar quando expresso minha satisfação em saber de sua sobrevivência, também.

- Tais palavras poupam-nos mutua apresentações e nós também tivemos problemas pelo que aconteceu. Contudo me alegra ver que um antigo povo aliado conseguiu permanecer firme por tanto tempo. Em nome dessa antiga aliança, contra esse mal maior é que procuro reestabelecer esse vinculo com todos os nossos antigos parceiros. Nazarick está de portas abertas para as raças não humanas, não fazemos distinções, buscamos uma coexistência e procuramos adaptar cada um para aquilo que melhor pode fazer para contribuir com todos ao redor.

Acabou se empolgando um pouco, mas quis aproveitar a oportunidade, pois sabia que todos que ouviam a conversa sairiam dali falando sobre Nazarick e falando sobre as oportunidades que poderiam ter lá, pararem de se esconder sob rochas e buscarem algo mais, uma terra onde um soberano se importa e ate mesmo resgata seus súditos...

- Infelizmente, no momento, o conselho está dividido. Temos apenas quatro dos sete aqui em Ragnar. O rei Sizóster também se encontra em viagem. Esperamos o retorno deles em breve, talvez um ou dois dias. Caso seja de sua vontade e interesse, ficaremos mais do que satisfeitos em hospedá-los até lá.

- Compreendo. Se não for problema esperarmos por seu retorno, agradeceria se nos hospedassem. Poderíamos aproveitar esse tempo e tentar reencontrar nossos companheiros? Lamento não ser mais especifico, mas tempos apenas pistas sobre seu paradeiro, não certezas. Talvez se puderem disponibilizar um guia/vigia, acredito que todos ficarão satisfeitos.

por **Kalysta** Sáb 21 Nov 2020 - 6:38

Saya manteve o sorriso no rosto com as palavras de Bones. Apesar de as informações de antes dos Setes Dias serem sempre incompletas e confusas, o nome de Nazarick se manteve por algum motivo, de alguma forma, e Saya não era uma estudiosa das artes arcanas que diminuía a importância de tais informações.

- É tudo o que queremos. Coexistência pacífica e prosperidade. - foram suas palavras.

Bones escreveu:Compreendo. Se não for problema esperarmos por seu retorno, agradeceria se nos hospedassem. Poderíamos aproveitar esse tempo e tentar reencontrar nossos companheiros? Lamento não ser mais especifico, mas tempos apenas pistas sobre seu paradeiro, não certezas. Talvez se puderem disponibilizar um guia/vigia, acredito que todos ficarão satisfeitos.

A elfa virou seu rosto para Heareus e acenou com a cabeça. O elfo apenas assentiu.
- Heareus conhece a região melhor do que ninguém e será seu guia para tudo o que precisarem, na cidade e fora dela. Faço votos de que encontrem seus companheiros o quanto antes, sãos e salvos. Enquanto isso, arranjarei para uma reunião com o conselho o quanto antes. São convidados de Ragnar, portanto sintam-se a vontade.

Levantando-se a elfa cumprimentou Bones e Albedo com uma reverência e saiu.

Heareus aguardou que a conselheira saísse e se aproximou dos dois, com um sorriso no rosto.
- Ora, quem diria. Parece que vão contar com a ajuda de mais um drow na vida. Isso é coisa rara. Prometo não cobrar tão caro quanto a experiência anterior. Então... do que precisam?

por **Bones** Sáb 21 Nov 2020 - 8:04

Pelas palavras da Drow, haviam conseguido um primeiro contato muito proveitoso, garantindo sua estadia, possível aliança e permissão para procurar os guardiões, conseguindo uma figura ja conhecida para auxilia-los enquanto os vigiam, algo burocraticamente necessário visto que eles são dois estranhos que se dizem ser de Nazarick, então era sensato não deixa-los andar livremente por ali, mas como partiu dele próprio tal proposta, mostrou que não teme e realmente diz a verdade.

- Heareus conhece a região melhor do que ninguém e será seu guia para tudo o que precisarem, na cidade e fora dela. Faço votos de que encontrem seus companheiros o quanto antes, sãos e salvos. Enquanto isso, arranjarei para uma reunião com o conselho o quanto antes. São convidados de Ragnar, portanto sintam-se a vontade

- Grato. Uma pessoa que ja conhecemos nos poupara tempo de criar vinculo ou mostrar quem realmente somos... Não se preocupe, conheço os afazeres os lideres.

Disse ele sobre a Drow estar se retirando. Tento ele como o guia, ficava mais facil de se relacionar, não precisaria ter que mostrar sua face verdadeira, ganhar confiança nem nada do gênero, pouparia tempo que ja queria gastar procurando seus guardiões...

- Ora, quem diria. Parece que vão contar com a ajuda de mais um drow na vida. Isso é coisa rara. Prometo não cobrar tão caro quanto a experiência anterior. Então... do que precisam?

- Se nos cobrar tanto, não sei se os cofres de Nazarick irão aguentar por muito tempo hehehe Para ser mais preciso, nós precisamos de informações, principalmente de eventos estranhos que podem estar acontecendo nesse ultimo mês. Energia estranha, monstros mais fortes ou comportamento diferente, tremores ou fenômenos estranhos...

Preferia não entrar em detalhes, dizer que os guardiões estavam selados ou coisa do tipo para não vazar a informação, era melhor manter as aparências de que Nazarick nunca deixou de estar ativa do que saberem que estava fragilizada e ser alvo de oportunistas...

por **Kalysta** Sáb 21 Nov 2020 - 8:12

Bones escreveu:Se nos cobrar tanto, não sei se os cofres de Nazarick irão aguentar por muito tempo hehehe Para ser mais preciso, nós precisamos de informações, principalmente de eventos estranhos que podem estar acontecendo nesse ultimo mês. Energia estranha, monstros mais fortes ou comportamento diferente, tremores ou fenômenos estranhos...

Heareus ficou sério por um instante. Obviamente aquele tópico era algo bem sabido pelo drow mas como batedor e vigia, não poderia simplesmente sair contando todos os problemas de Ragnar.

- Na verdade, estamos com diversos pontos onde coisas estranhas vêm acontecendo, nesse sentido que menciona, mas isto já faz mais de um mês então creio não ser o que procura.

O drow pensou por um instante.
- Há duas semanas nossos aliados de uma tribo koneko da região disseram que uma ruína "despertou" e tiveram que sair de onde estavam alojados. Por sinal, mesma tribo do Rupert, que conheceram a caminho daqui. Eles a acharam há um ano, fizeram morada e, há duas semanas, os guardiões da ruína despertaram e começaram a ... digamos... enxotá-los. De tudo o que mencionou é o único elemento que consigo pensar.

Caso Bones decidisse seguir para a tal ruína, Heareus seguiria na frente, guiando a dupla de Nazarick para fora de Ragnar e em direção da tal localidade.

por **Bones** Sáb 21 Nov 2020 - 8:59

- Na verdade, estamos com diversos pontos onde coisas estranhas vêm acontecendo, nesse sentido que menciona, mas isto já faz mais de um mês então creio não ser o que procura.

- Há duas semanas nossos aliados de uma tribo koneko da região disseram que uma ruína "despertou" e tiveram que sair de onde estavam alojados. Por sinal, mesma tribo do Rupert, que conheceram a caminho daqui. Eles a acharam há um ano, fizeram morada e, há duas semanas, os guardiões da ruína despertaram e começaram a ... digamos... enxotá-los. De tudo o que mencionou é o único elemento que consigo pensar.

Quando ia se pronunciar, o Drow completou com aquela informação, parecia que batia com as informações e o padrão dos outros lugares onde os guardiões estavam localizados, então valeria a pena dar uma olhada e conferir. Olhou para Albedo, dando uma leve confirmada com a cabeça, sinalizando o que pensava para ela e então respondeu ao Drow.

- Se não for problema acho que seria interessante darmos uma olhada, isso condiz bastante com o comportamento que esperamos encontrar... Dessa forma a tribo terá novamente seu local e vocês um problema a menos. Vamos?

Disse ele se levantando. Por si, ja partiria imediatamente, mas dependeria apenas da disponibilidade do guia. Sendo realmente os guardiões, faltaria pouco para Nazarick reaver sua força principal, a partir dos comandantes de volta, juntar seu exercito novamente seria apenas questão de pouco tempo e esforço.

por **Kalysta** Sáb 21 Nov 2020 - 9:18

Assim que Bones decidiu, Heareus se colocou a guiar imediatamente. Seguiram para fora do prédio onde se encontravam, mas seguiram por outro caminho em direção à saída de Ragnar, o que rendeu a Bones e Albedo mais visões da cidade.

Havia uma parte mais comercial, cheia de artesãos, ferreiros e mercados. Apesar disso, a cidade não era muito numerosa e um bom pedaço estava sob reforma e construção. Os visitantes de Nazarick receberam olhares curiosos, mas sempre respeitosos. Anões e konekos eram numerosos naquela parte onde o comércio, o artesanato e a forja eram frequentes, então o barulho de conversa e risadas era mais notável do que no centro.

Em um dado momento, Heareus seguiu por uma ponte de madeira que saía do círculo da cidade e se dirigia aos túneis dentro da montanha, sempre atento se seus hóspedes o estavam seguindo sem problemas. Tal qual a entrada, este túnel saía em uma das muitas cavernas em redor de Ragnar. Olhando para trás, a abertura era imperceptível ao fundo da caverna. O guia drow cumprimentou o elfo de vigia naquela caverna e falou algo na língua própria.

Saindo da caverna, a paisagem estava diferente. Estavam em um ponto mais afastado de onde tinham encontrado Heareus e Rupert. Se tivessem de chegar ali por fora de Ragnar, demorariam alguns dias por conta do terreno, mas com o guia chegaram em algumas horas.

O guia subiu por uma encosta em específico e seguiu a caminhada por mais algumas horas. Parando em uma elevação, aguardou Bones e Albedo e lhes apontou uma montanha logo à frente. De onde estavam podiam ver duas grandes estátuas esculpidas, ladeando uma enorme caverna. As estátuas eram de guerreiros carregando escudos e lanças, como se fossem os guardiões da abertura. Heareus apontou para lá e lhes explicou:
- Ali é a entrada para a ruína e antigo alojamento da tribo koneko de que lhes falei. Como ficaram alojados quase um ano, fizeram um caminho para subir pela direita, então creio que não terão problemas para acessar por ali. Acredito que armadilhas também tenham sido removidas, mas aconselho precaução. Não sabemos o quê exatamente os atacou, pois quem viu tal coisa não escapou com vida. Pelos relatos de sobreviventes, ouviram rosnados e tremores de terra.

por **Bones** Sáb 21 Nov 2020 - 10:17

Antes de partir, apenas pediu um tempo e um pouco de privacidade, iria trocar seu traje pela armadura, visto que como estavam em uma região montanhosa, havia diversos riscos de esmagamentos e quedas, então seria melhor estar com ela do que uma simples roupa de pano.

Ao passarem pela feira, aproveitou a oportunidade para comprar 2 poções pensando em Albedo, visto que a ultima vez que foram juntos ela acabou se ferindo e ele não tinha nada a oferecer, guardando-as em seu inventário, dessa forma não iriam se quebrar nem se perder conforme avançassem.

Foram seguindo o guia, conhecendo a região e notando que demoraria muito mais do que um ou dois dias para achar o caminho, poderia até mesmo demorar meses pois varios acessos estavam escondidos e camuflados na paisagem natural, então poderia passar por eles e nem nota-los.

Finalmente parece que haviam chego no destino, as estátuas deixavam claro que se tratava de um local importante e não apenas outro ponto natural. O guia então esclareceu, alertando e informando sobre o que foi feito pelos "moradores" e sobre os eventos recentes.

- Ali é a entrada para a ruína e antigo alojamento da tribo koneko de que lhes falei. Como ficaram alojados quase um ano, fizeram um caminho para subir pela direita, então creio que não terão problemas para acessar por ali. Acredito que armadilhas também tenham sido removidas, mas aconselho precaução. Não sabemos o quê exatamente os atacou, pois quem viu tal coisa não escapou com vida. Pelos relatos de sobreviventes, ouviram rosnados e tremores de terra.

Grato pelas palavras, levarei em consideração. Não sei dizer o tempo que demoraremos, mas agradeço se puder esperarmos. Quer alguma lembrancinha de lá? hehehe

Terminou com uma brincadeira, para deixar o clima mais descontraído, porém da ultima vez que ouviu "rosnado" e "tremores" na mesma frase, isso significava alguma criatura pesada que poderia esmaga-lo, então não se sentia totalmente confortável.

Estando prontos, seguiu a orientação, avançando pelo caminho da direita, atento a possíveis armadilhas que ainda pudessem haver, com Albedo na frente e as duas sombras em sua lateral, invocando-as apenas quando saísse da vista do Drow e estivesse a sós com ela.

por **Kalysta** Sáb 21 Nov 2020 - 10:34

Bones escreveu:Grato pelas palavras, levarei em consideração. Não sei dizer o tempo que demoraremos, mas agradeço se puder esperarmos. Quer alguma lembrancinha de lá? hehehe

Heareus encrispou o canto da boca em um sorriso, achando graça.
- Claro! O que você achar a minha cara, pode trazer. Sou bem fácil de agradar. Deixarei os sentinelas próximos de sobreaviso. Assim que virem que vocês saíram, eu venho o mais rápido que puder para guiá-los de volta.

Afastando-se, abanou a mão.
- Boa sorte.

A sós e a caminho, Bones chama suas fiéis sombras e todos seguem para as ruínas. A caverna que serve de entrada é enorme, alta e larga. Dá para ver que foi usada como alojamento, pois há construções servindo de casas e estabelecimentos erguidos com certo desleixo nas laterais. Também se nota que os antigos moradores saíram às pressas, pois há objetos espalhados e largados por toda a entrada. Uma cidade/toca fantasma, sem viva - ou morta - alma.

Mais à frente, Bones e Albedo se deparam com um túnel um tanto mais estreito, que logo se alarga dando acesso a uma enorme gruta. O caminho por onde seguem é encostado na parede interna da montanha. À frente, há uma ponte de rocha que leva ao outro lado. Abaixo, um desfiladeiro considerável. Acima, estalactites pontudas e longas.

por **Bones** Sáb 21 Nov 2020 - 11:06

- Claro! O que você achar a minha cara, pode trazer. Sou bem fácil de agradar. Deixarei os sentinelas próximos de sobreaviso. Assim que virem que vocês saíram, eu venho o mais rápido que puder para guiá-los de volta.

- Boa sorte.

- Obrigado. Até mais.

Agradecendo, seguiu adiante. O local realmente era como havia dito, parece que uma tribo tentou se instalar ali, fugindo as pressas, sem ter chance de personalizar o lugar. A principio não haviam marcas de combate ou algo que pudesse justificar o desespero, talvez foi mais o temor do desconhecido do que algo palpável que fez o alvoroço.

No caminho, não era dificil encontrar onde seguir, prosseguiu conforme o local davam-lhe acesso, procurando ficar atento a passagens secretas ou detalhes na rocha, visto que aquele povo adorava esse tipo de coisa então era capaz de ja ter passado por uns vinte caminhos e não ter visto nenhum...

A ponto rochosa era algo que preferia não levar em consideração, mas infelizmente teria que fazer. Não adiantava mandar suas sombras para verificar, elas não tinham peso, então teria que ser com sua preciosa Albedo mesmo...

- Albedo, vá na frente, veja se a estrutura da ponte aguenta, irei logo em seguida.

Disse ele para a guardiã, usando-a.

por **Kalysta** Sáb 21 Nov 2020 - 11:20

Albedo escreveu:
- Naturalmente, lord Ainz. - respondeu prontamente Albedo, colocando-se à frente e andando pela ponte. Nada mais natural do que a guardião de Nazarick testando o terreno para seu soberano passar em seguida.

Assim que Albedo chegou mais ou menos ao meio da ponta, algo a atingiu, fazendo-a rolar no chão e quase cair da ponte. Era um tentáculo negro, saindo diretamente do fosso enorme abaixo deles. Logo mais dois se enroscavam nas estalactites e puxavam uma figura que mais parecia uma gosma negra e amorfa, com protuberâncias que poderiam muito bem ser os olhos, ou a boca, ou antenas, ou sei lá. A criatura saía do fosso e logo formava mais um tentáculo para atacar.

A guardiã de Nazarick logo reagiu, cortando a ponta do tentáculo com a alabarda.

por **Bones** Sáb 21 Nov 2020 - 11:52

Albedo avançou e então ocorreu um ataque traiçoeiro. Ela não parecia estar machucada, contudo agora uma criatura gosmenta apareceu das profundezas para tentar ataca-los.

Imediatamente agiu conforme o tipo de inimigo, primeiro com Ninna usando seu ataque congelante, quase que tornando-o uma estátua. Em seguida tentou usar sua mão sombria, contudo acabou acertando uma parte ainda amolecida e a mão se afundou na gosma sem causar dano real. Contudo, Karl foi surpreendente, finalmente estava mostrando alguma habilidade, fazendo um ataque exatamente onde Ninna havia congelado, dando um golpe que trincou todo o corpo da criatura e inúmeras lascas voaram.

por **Kalysta** Sáb 21 Nov 2020 - 12:07

Logo após os ataques das sombras Albedo correu e desceu a alabarda na cabeça (?) da gosma. Graças ao gelo de Ninna, a guardião conseguiu rachar a criatura ao meio. A gosma fez um urro ininteligível e voltou ao fosso de onde saiu.

Albedo se endireitou e bateu o cabo da alabarda no chão.
- Criaturinha repugnante. - foi seu único comentário.

Passada a ponte e o fosso, com Albedo sempre a frente de seu mestre, os dois veriam outra enorme gruta. Aqui, as estalactites e estalagmites se uniam nas pontas, criando pilares. Ao centro da gruta era possível ver dois pequenos altares com uma boneca de madeira em cada. Atrás dos dois altares estava sentado um enorme lobo cinza. Tinha o tamanho de um urso, talvez um pouco maior. Assim que avistou os intrusos, rosnou e se atirou na direção do grupo em um ataque de atropelamento.

Apesar do ataque violento, o grupo acabou apenas com arranhões e coisas do tipo, e agora o lobo estava bem na entrada pela qual vieram.

Situação:

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