[Campanha Bones + Alastor] Fim da linha.

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 12:46

O trio saíra do Vale há alguns dias e se enviesara pela floresta. Pandoras disse se lembrar de um Pântano, mas o mapa de Kamaji não mostrava pântano nenhum. Precisariam improvisar.

A parte boa em se viajar pelo meio da floresta era que Pandoras podia andar em sua aparência normal, o que lhe animava o espírito, para desespero de Bones e Alastor.

Pandora escreveu:
- O reencontro com meus companheiros será LEGENDÁRIO! Poderemos servir ao mestre na grande tumba de Nazarick, finalmente, após tanto tempo.
Pandoras dizia a plenos pulmões.
- Das wird legendär

por **Bones** Dom 1 Nov 2020 - 13:51

A saída da cidade foi tranquila dentro do possível, tendo eles escapado das autoridades sem problemas. Agora, na floresta, poderiam prosseguir e Pandoras estava avontade, avontade até de mais...

- O reencontro com meus companheiros será LEGENDÁRIO! Poderemos servir ao mestre na grande tumba de Nazarick, finalmente, após tanto tempo.

- Das wird legendär

Realmente, conseguir reaver os aliados que ele tanto falavam estava na sua lista de prioridades, mas ate o momento não haviam conseguido nenhuma pista, seja sobre os aliados ou seja sobre o pântano...

- Será que conseguiremos informações sobre eles aqui floresta dos elfos?

Disse ele pensando alto... Enquanto viajavam, ia treinando mais suas habilidades, forçando a sombra a andar ao seu lado por mais tempo, treinando a transferencia de energia entre ele e a sombra e percebendo que o controle estava bem melhor e mais facil, sentindo que se tivesse outra, poderia manter por mais tempo, igual o Karl, sem precisar dispensa-la.

Poderia trazer Ninna de uma vez, mas não tinha certeza se poderia manter e não gostaria de dispensa-la tão rapidamente, então por hora ainda não a invocaria, pelo menos ate ter certeza.

Quanto a Alastor, descobriu sobre sua natureza infernal e ele tão pouco se importou quanto a sua aparência ossea, pelo menos foi o que transpareceu. Demônios poderia ser ardilosos, mas tudo era questão de interesse, sendo que o que parecia era que o interesse de ambos estavam alinhados.

- Alastor, se fosse destruir uma cidade inteira, como faria?

Perguntou ele despretensiosamente, para quem sabe entender um pouco sobre a forma dele criar estratégias, podendo talvez ouvir alguma ideia criativa.

por **Alastor** Dom 1 Nov 2020 - 14:12

Eu acompanho eles caminhado, e me apoiando em minha bengala enquanto mantenho um sorriso no rosto. Então me volto para Bones para responder sua pergunta: - Ora meu caro amigo esquelético a melhor forma de fazer isso seria atacando a estrutura da sociedade, atiçando a população contra os governantes, e o mesmo em relação aos que detém o poder e seu povo. - Eu observo Pandora que parecia feliz por manter sua real forma, neste momento digo a ele em um tom suave e ao mesmo tempo ameaçador: - Mas diga caro colega de trabalho poderia ter um pouco de decoro, ou talvez tenha que puni-lo severamente. Temos ter cuidado para não atrair a atenção de alguma eventual patrulha élfica.

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 15:08

Pandora escreveu:
- Oh bem... um pântano deveria estar perto de vegetação, acredito eu. Faria sentido se fosse assim.
Dizia Pandoras, saltitando e olhando em volta a procura de qualquer pista que lhe remetesse à memória.

O trio caminhou por meio das árvores, e tinham a certeza de que estavam sendo observados.

por **Bones** Dom 1 Nov 2020 - 15:34

- Oh bem... um pântano deveria estar perto de vegetação, acredito eu. Faria sentido se fosse assim.

Próximo a agua também, talvez o oceano... Mas lembro do velho Youkai comentar sobre ele, mas acabei não perguntando muito sobre...

Enquanto tentava conversar com Pandoras, sentiu que estavam sendo observados, vez ou outra notando um certo estalar de madeira e folhas diferente.

De subto parou, esticando seu braço para o lado. Quando o fez, sua mão ja estava dentro do portal do inventário, pegando dali sua foice, tirando-a e então a segurando em paralelo a seu corpo, com o cabo apoiado no chão e a lâmina pouco acima de sua cabeça.

- E então, pretendem apenas no seguir, nos assaltar ou vamos tomar um chá e cada um seguir seu caminho?

Disse ele em alto e bom som, para quem quer que fosse o ouvisse, num tom de voz firme e desafiador, mas não agressivo. Queria impor sua presença e não declarar um ataque sem antes saber contra o que poderiam acabar se envolvendo...

por **Alastor** Dom 1 Nov 2020 - 18:51

Eu calmamente dou um passa a frente e digo de forma suave, mas em um tom para que estiver nos observado possa ser escutado: - Calma meu amigo de cabeça quente não sejamos precipitados. - Eu faço um sinal discreto para Pandora fique atento a qualquer sinal de movimentação na retaguarda. - Vamos meu caro se apresente que não lhe faremos mau. - Eu digo enquanto tiro de minha vestes a adaga, a escondendo em minhas costas de forma discreta.

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 19:49

- Ah ok ok... Não pensei que íam me localizar tão fácil. - disse uma vozinha velha e fraca.

Pandoras logo sacou sua espada, à frente de seu mestre.

De trás de uma das árvores retorcidas saía um velho humano usando vestes longas e marrons, com uma bengala torta e uma barba até o tornozelo. Sua figura era semi transparente. Ele andou até uma raiz de árvore, espanou o lugar e se sentou, estralando os ossos.

- Ah... Peço perdão mas pessoas idosas têm o mau costume de ficar bisbilhotando, antes de falarem o que querem.

O velho sorriu, e seu sorriso levantou os longos bigodes que acompanhavam a barba.
- Se bem que... eu adoraria poder tomar um chá, novamente. - disse isso encarando Bones, com o sorriso. - Na verdade estava pensando se não fariam um favor a um velho espírito preso aqui nesta parte da floresta. Por um preço amigável, é claro.

por **Bones** Dom 1 Nov 2020 - 20:13

- Calma meu amigo de cabeça quente não sejamos precipitados

- Estou calmo, ainda não derrubei nenhuma árvore encima dele hehehe

Então o olhar deu lugar a uma voz e em seguida a uma aparência um tanto peculiar, vindo a se revelar e, posteriormente, de acordo com as próprias palavras dele, um espirito.

- Ah... Peço perdão mas pessoas idosas têm o mau costume de ficar bisbilhotando, antes de falarem o que querem.

- Hmmm imaginei, ficaria mais preocupado se fosse um vivo...

Disse ele em uma postura um pouco mais relaxada, mas ainda assim segurando a foice em sua mão direita e falando com um tom de voz mais tranquilo. Por mais que espiritos e fantasmas pudessem atacar, se fosse o caso provavelmente ja teria o feito, então parece que realmente iria pedir algo para eles...

- Se bem que... eu adoraria poder tomar um chá, novamente. - Na verdade estava pensando se não fariam um favor a um velho espírito preso aqui nesta parte da floresta. Por um preço amigável, é claro.

- Recompensas são sempre bem vindas, mas gostaria de ouvir primeiro sobre o que se trata para poder decidir...

por **Alastor** Dom 1 Nov 2020 - 20:17

-Acho que não iria ser muito util neste momento importuno. - Então eu guardo a minha adaga de volta a minha vestes calmante. - E estranho um espírito querer fazer um acordo. Geralmente os vivos querem saciar seus desejos mundanos. - E olho para o espírito com um sorriso no rosto.

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 21:07

O homem sorriu com a atitude dos dois, batendo com a bengala no chão animado

- É isso que gosto de ouvir. Vamos aos negócios, então. Eu perdi minha memória quando morri, e preciso de uma informação o quanto antes. Pedi a vários aventureiros, mas nenhum deles se prontificou a me ajudar, pois viajar nas memórias, sonhos e no tempo, em si, é deveras perigoso. Decidi, então, contar com aventureiros mais propensos a aceitarem desafios de alto calibre. Que tal?

Disse tudo isso e ajeitou as roupas, como se estivesse pedindo "hey, que tal me ajudarem com uma receita de panqueca".

por **Bones** Dom 1 Nov 2020 - 21:19

E estranho um espírito querer fazer um acordo. Geralmente os vivos querem saciar seus desejos mundanos.

Na verdade mortos podem possuir desejos mais forte do que mortais, capazes ate mesmo de desafiar a propria morte e prende-los no mundo material...

Falou algo um tanto desnecessário, pois havia ali dois exemplos, em ossos e espectoplasma...

- É isso que gosto de ouvir. Vamos aos negócios, então. Eu perdi minha memória quando morri, e preciso de uma informação o quanto antes. Pedi a vários aventureiros, mas nenhum deles se prontificou a me ajudar, pois viajar nas memórias, sonhos e no tempo, em si, é deveras perigoso. Decidi, então, contar com aventureiros mais propensos a aceitarem desafios de alto calibre. Que tal?

Viajar nas memórias, algo inusitado, ainda não tinha ouvido falar nessa possibilidade, mas também nunca demonstrou interesse em controle mental ou coisas do tipo, então provavelmente deveria existir, mas era totalmente desconhecido para ele, o que poderia significar algo interessante mas também muito perigoso...

- Creio não possuir uma magia ou poder capaz de me permitir fazer isso, então se você ja pediu para outros antes, devo pressupor que deva tê-lo, então um problema a menos...

Contudo, gostaria de saber o que ganharia em fazer algo arriscado assim além da sua gratidão eterna, não desmerecendo, claro.

Se iriam passar por algum tipo de problema, significava que os ganhos deveriam ser no minimo equivalentes ou melhores. Se o fantasma possuia tal poder e pela aparencia, pode ser que tenha sido em vida um mago ou algo do tipo, então provavelmente teria itens ou magias que pudesse compartilhar com eles, ou na melhor das hipóteses, informações uteis para sua jornada...

por **Alastor** Dom 1 Nov 2020 - 21:33

Então de forma despreocupada eu me aproximo da entidade fantasmagórica. - Acho que pode responder a pergunta de meu colega, não tente mentir pois irei perceber se tentar. - digo isso de forma calma, mais de forma que perceba a seriedade da situação que ele se encontrava.

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 21:54

O velho novamente sorriu para Bones, vendo como trabalhava sua mente.

- Bem bem... O pagamento, infelizmente, vai depender do que conseguirem na viagem. Como disse antes - aqui o velho apontou para a própria cabeça careca - eu perdi minha memória. Não faço idéia do que posso oferecer a vocês.

Levantando-se, o mago suspirou, ajeitando as vestes.
- Ah bem... eu sei que é pedir demais. Sem ressentimentos, certo?

por **Bones** Dom 1 Nov 2020 - 22:20

- Bem bem... O pagamento, infelizmente, vai depender do que conseguirem na viagem. Como disse antes eu perdi minha memória. Não faço idéia do que posso oferecer a vocês. - Ah bem... eu sei que é pedir demais. Sem ressentimentos, certo?

Era um tiro no escuro... Poderia ser uma excelente recompensa ou simplesmente um "obrigado e tchau", havia risco na oferta e bastante incerteza, Alastor tambem concordava nesse ponto desconfiando do velho, restava agora saber o quanto poderia ser verdade aquilo...

- Sendo assim significa que tudo que conseguirmos é lucro, correto? Não tem medo de dois estranhos acabarem pilhando suas memórias? Você poderia estar entregando informações confidenciais ou quem sabe a localização de alguém ou alguma coisa importante para pessoas mal intencionadas... Esta certo de fazer isso? Do nosso ponto de vista é um tanto arriscado. Possui em suas vestes algum simbolo ou algo que possa dar uma ideia se era um simples andarilho ou um mago poderoso?

Perguntou desconfiado, atento a resposta dele mas também tentado a oportunidade, visto que das ultimas vezes que algo semelhante aconteceu nos últimos meses, acabou conseguindo coisas importantes e os problemas sempre deu um jeito de resolver, sendo que o pior que poderia acontecer ja havia acontecido, estava morto.

Procurou notar bem as roupas, se pareciam de qualidade, se haviam adornos, se tinham itens pendurados ou coisas do tipo que um fantasma poderia ainda imaginar carregar. Marcas de feridas, sangue ou coisas do tipo poderiam dar uma dica de como ele havia morrido, caso houvessem a vista.

- Por mim, eu aceito, não sou do tipo que recua de uma boa oportunidade hehe

por **Alastor** Dom 1 Nov 2020 - 23:12

Eu observo na entidade se tem algum sinal de mentira em sua feições outro qualquer sinal. - Acho pode ser interessante se houver alguma "diversão". - Digo isso de uma forma maliciosa, com um sorriso macabro no rosto enquanto me posiciono de forma que possa perceber qualquer movimentação vindas dos flancos.

por **Kalysta** Dom 1 Nov 2020 - 23:40

Bones escreveu:- Sendo assim significa que tudo que conseguirmos é lucro, correto? Não tem medo de dois estranhos acabarem pilhando suas memórias? Você poderia estar entregando informações confidenciais ou quem sabe a localização de alguém ou alguma coisa importante para pessoas mal intencionadas...

O velho apenas sorriu, entristecido.
- Quando chegamos ao ponto mais baixo, e não temos mais nada a se perder, podemos arriscar tudo... não é?

Bones escreveu: Possui em suas vestes algum simbolo ou algo que possa dar uma ideia se era um simples andarilho ou um mago poderoso?

Aparentemente ele nunca tinha parado para reparar, mas suas vestes e sua bengala eram tão comuns quanto poderiam ser.
- Infelizmente, não tenho muito com o que trabalhar aqui. Bem. Então eu suponho que aceitem. Isso é fantástico, eu agradeço imensamente. Antes de partirem, algumas orientações:

- Vocês estarão em meus sonhos, ou memórias, ou no meu passado. Encarem isso como quiserem. Não podem alterar as informações, mas podem seguir quem quiserem. Eu espero que sigam as pessoas certas. As pessoas ali não podem vê-los, mas ... o que quer que tenha roubado estas lembranças de mim, pode vê-los... e isto, sim, pode fazer mal a vocês, então peço que se protejam como puderem. Eu preciso... de um nome. Eu não sei qual nome, nem o nome de quem. Só preciso de um nome. Qualquer nome que ouvirem, tragam para mim.

O velho explicava com sincera preocupação, talvez nem tanto pela integridade dos aventureiros, mas pelo sucesso da missão. Só os deuses sabem quantas vezes havia tentado.

por **Bones** Seg 2 Nov 2020 - 0:01

Quando chegamos ao ponto mais baixo, e não temos mais nada a se perder, podemos arriscar tudo... não é?

O velho parecia estar nas ultimas, sem esperança. Poderia se importar com isso se colocando no lugar dele, contudo ainda ficaria desconfiado pois era algo um tanto inusitado de se esperar em meio a uma floresta...

- Infelizmente, não tenho muito com o que trabalhar aqui. Bem. Então eu suponho que aceitem. Isso é fantástico, eu agradeço imensamente. Antes de partirem, algumas orientações:

- Vocês estarão em meus sonhos, ou memórias, ou no meu passado. Encarem isso como quiserem. Não podem alterar as informações, mas podem seguir quem quiserem. Eu espero que sigam as pessoas certas. As pessoas ali não podem vê-los, mas ... o que quer que tenha roubado estas lembranças de mim, pode vê-los... e isto, sim, pode fazer mal a vocês, então peço que se protejam como puderem. Eu preciso... de um nome. Eu não sei qual nome, nem o nome de quem. Só preciso de um nome. Qualquer nome que ouvirem, tragam para mim.

- Entendido...

Disse ele, pensando com calma sobre os detalhes que acabou de passar... Basicamente teriam que segui-lo ou seguir pessoas próximas para tentar identificar e entender os fatos, contudo não iria fazer isso apenas para ajuda-lo, queria saber o quanto ele sabia, o que poderia tirar de valor dessa situação e o que poderia descobrir de útil para quando voltar poder ir atrás.

por **Alastor** Seg 2 Nov 2020 - 0:22

- Me poupe de seu sentimentalismo me caro. Eu não me importo com sua dor ou de qualquer outro. Apenas diga como possamos encontrar alguma informação que revele seu nome que tanto deseja se recordar. - Digo isso mantendo a voz no mesmo tom pomposo e calmo de antes. Sempre atento para qualquer movimentação estranha ao nosso redor.

por **Kalysta** Seg 2 Nov 2020 - 0:34

- Não é o meu nome, rapaz. Qualquer nome serve. Se eu soubesse como conseguir, não precisaria de ajuda, concorda? Tendo apenas um nome, posso me recordar de todo o resto, mas não tenho NENHUM nome. Quando atravessarem a porta, estarão lá e terão que procurar seguindo as pessoas.

Respondeu o velho, tornando-se a se sentar.
- Bem.... quando estiverem prontos, boa sorte.

Ainda segurando a bengala, o velho abaixou a cabeça. Atrás de si uma porta apareceu. Uma porta simples, de madeira.

Quando Bones e Alastor passassem na porta, seus corpos ficariam semi transparentes, como o do velho. O cenário era ainda a floresta, mas uma parte mais verde e mais iluminada. Estavam em Lórien, a cidade dos elfos.
As casas eram construídas em cima das árvores, mas a parte comercial era no chão. Uma fonte adornava o centro da praça, onde uma elfa de cabelos negros, presos em um rabo de cavalo, e olhos cor de âmbar lia um livro, com as pernas cruzadas, bem à frente dos dois. Usava um manto verde e nenhum adorno.

Ninguém parecia notar a presença dos dois, de fato alguns elfos passavam por eles.

por **Bones** Seg 2 Nov 2020 - 0:43

Pensou em explicar para Alastor o que o velho queria, contudo o fantasma se adiantou e falou que era qualquer nome, então não seria tão dificil assim.

- Pandoras, você vem tambem?

Perguntou por precaução, poderia ele querer ficar para garantir o retorno com o velho, mas algo lhe dizia que logo estaria falando alto, fazendo continencia e se jogando no portal...

Ao passar pela porta, sentiu um certo desconforto, a forma como ressoava com seus ossos deixava-o levemente dormente, com dor nas juntas. Um incomodo que aos poucos foi passando, provavelmente magia espiritual reagindo a seu corpo sobrenatural.

Pelo que podia supor diante do cenário atual, estavam em alguma cidade dos elfos, a capital talvez? Seus corpos eram semitransparentes, imateriais, então não teriam tantos problemas assim quanto a aparência ou o que fariam.

- Alguma ideia de por onde começamos? Um velho humano numa cidade de elfos, nao deve ser tão dificil assim de achar, contudo teremos que priorizar em possiveis locais onde ele pode ter estado... Pela aparencia dele, talvez mago? Comerciante?

por **Alastor** Seg 2 Nov 2020 - 1:11

Eu acompanho eles pelo portão misterioso nos deparando com está situação que se poderia se classificar como no mínimo estranho. Quando Bones aborda a questão de onde poderíamos começar a investigação, então o respondo: - Talvez devemos começar pelas lojas arcanas para conseguir alguma informação interessante.

por **Kalysta** Seg 2 Nov 2020 - 10:36

Enquanto falavam, a vida continuava em Lórien como se eles não estivessem ali.

Um jovem humano carregando três grandes tomos se aproximava da elfa. Ele tinha cabelos negros e um projeto de bigode na cara. Sua cabeça estava enfaixada, bem como as mãos. Aproximando-se da fonte, depositou os livros na mureta.

O que chamou a atenção de Bones foram as criaturinhas que vinham em seus ombros e cabeça. Três pequenas criaturas negras, parecendo pequenos macaquinhos. Seus olhos vermelhos encararam Bones e Alastor, soltando silvos de irritação.

- Isso é incrível! - disse o humano para a elfa, entusiasmado - Vocês têm muitos livros fantásticos aqui. Poderia ficar lá na biblioteca o dia inteiro.
Sem levantar o rosto, a elfa só respondeu. - Você está em Lórien. Isto já era de se esperar. - virando outra página, continuou - Já poderia estar em pé? Você e seu amigo levaram uma bela surra dos ents.

O humano fez uma careta, acariciando a testa. - Ah bem... Só se faz omelete quebrando os ovos, certo?
- Os ovos.... - aqui a elfa olhou para ele, confusa. - são sua cabeça?
- Nããão! - respondeu o humano indignado. - Se quer fazer algo, deve-se correr alguns riscos, é o que estou dizendo.
- Ah. - disse simplesmente a elfa. - Vocês humanos são estranhos. - e voltou o olhar ao livro.

Aqui mais seis criaturinhas negras começavam a chegar na área. Duas começaram a subir em Pandoras e morder suas roupas.

Pandora escreveu:
- Isto é... deveras incômodo
Dizendo isso o doppel transformou sua mão em uma espada e ceifou os dois imps negros, que sumiram na hora.

Duas subiam nas pernas de Bones, mordendo sua armadura, mas sem nem sequer riscar.
Duas subiam em Alastor, puxando suas roupas.

Os dois também se livravam das criaturas sem problema.

O humano se sentava ao lado da elfa, com aquele sorriso animado.
- Você é forte? - perguntou o homem.
- Se está usando a si mesmo de comparação, sim. Sou forte. - A elfa novamente não tirava os olhos do livro.
- Não tem vontade de viajar e ver o mundo? Meu companheiro e eu estamos procurando Valkaria.
A elfa parou e olhou para ele incrédula.
- Valkaria?? A cidade nas nuvens?
O humano sacudiu a cabeça.
- Vocês têm noção que vários aventureiros já tentaram e não conseguiram achar, certo? Ela é chamada de cidade nas nuvens por um motivo.
- Mas nós vamos conseguir.
Silêncio.
- Vão conseguir quebrar de vez os ovos, isso sim. - disse a elfa voltando ao livro.
- Não fica entediada? - perguntou o humano
A elfa piscou e o olhou surpresa.
- Você tem muito mais tempo do que eu aqui neste mundo. Poderia descobrir mistérios, estudar lugares e culturas diferentes, mas fica aqui. Sente na fonte para ler quando estiver velha caquética.
- Eu não vou ficar caquética.
- Que seja! Mas você tem tempo para ver cada maravilha escondida neste mundo. Por que não usar este tempo para explorar, ao invés de estudar o que já está escrito e guardado aqui para quando você quiser?

Mais criaturas apareciam. Subiam na elfa e no humano, ambos ignorando completamente a existência de tais criaturas e continuando a conversa. Contudo, agora com os imps nos dois, ficava difícil de escutar o que diziam.
Agora tinham quatro subindo em Bones, três em Alastor e três em Pandoras.

por **Bones** Seg 2 Nov 2020 - 10:54

Aquela conversa por algum motivo os prendia a atenção. O humano, provavelmente poderia ser o velho quando jovem, afinal estavam em suas lembranças. Contudo, aquela criaturas parecidas com imps é que eram um problema a ser observado mais atentamente, tendo todos ignorado elas, exceto os três "viajantes".

Pandoras foi o primeiro a dar cabo de duas, cortando-as, tendo elas desaparecido logo em seguida. As que tentavam subir em sua armadura, simplesmente tirou com o cabo da foice e esmagou contra o chão, pisando na outra.

No entando, a conversa entre os dois pareceu tomar um rumo interessante... Valkaria, a cidade das nuvens. Lembrava-se vagamente, mas havia ouvido rumores sobre ela, ouvindo as conversas dentro das celas no período que esteve cativo em Pejite.

Teria ele, em sua juventude descoberto seu paradeiro? Se tivesse, seria deveras interessante saber sua localização, embora pelo nome e o que poderia imaginar, ela não ficaria parada no mesmo lugar por muito tempo, mas provavelmente deveria ter uma rota ou pontos de acesso no solo...

Enquanto a conversa proseguia, mais criaturas pareciam surgir, dessa vez atrapalhando de ouvir o que eles diziam. Provavelmente as criaturas estavam "devorando" ou pelo menos interferindo nas memórias do velho, por isso ele não lembrava.

Começou a mata-las, inclusive a agarrar as que estavam sobre os dois, jogando-as contra o chão e esmagando-as com a foice e pisões. Se pudesse esmaga-las apertando-as, assim o faria também. A conversa estava tomando um rumo interessante e queria ficar atento a ela e não seriam micos das trevas que iriam atrapalha-lo...

por **Alastor** Seg 2 Nov 2020 - 16:55

Enquanto escutávamos o jovem que aparentava ser a lembrança da infância do espirito que encontramos percebo que diabinhos três pequenos se encontrava escalando minhas roupas. Então inicialmente eu começo a tirar as criaturas os jogando contar o chão, pisando as suas cabeças. - Tenha cuidados com estas criaturas meus caros colegas, não sabemos que tipo de efeito pode ter sobre nós. - Digo enquanto luto para me livrar das criaturas sobre minhas vestes.

por **Kalysta** Seg 2 Nov 2020 - 17:15

Bones e Alastor conseguiam esmagar a todas sem problema. Pareciam bexigas, que ao serem espremidas liberavam nada mais do que ar, ficando com suas peles negras murchas caídas ao chão.

- Para onde vocês vão daqui? - continuou a elfa.
- Há uma ruína, não muito longe daqui... - aqui mais criaturinhas subiam em cima do rapaz e da elfa.
- Ah... essa ruína era ... - e cobriam as cabeças e corpos dos dois. Bones e Alastor podiam ver que estavam conversando, mas não mais podiam escutar.

Os demoninhos cresciam em número e mais vinham para cobrir as memórias e subir em cima de Bones e Alastor. A ossada continuava a esmagar e se livrar dos imps, mas Alastor percebeu, não muito longe dali, havia um único elfo de olhos vermelhos, misturado com a multidão. Os imps saíam de trás de suas costas, cada vez em maior quantidade.

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