[Campanha Bones + Alastor] Fim da linha.

Enquanto Bones tenta tirar estas criaturas sobre os dois para poder o que estavam conversando para assim obter alguma informação. Quando a visto um elfo de olhos vermelhos. Então de imediato eu avanço contra ele com minha espada. - Senhores preciso do auxilio de vocês. Está e a fonte destas criaturas. - digo enquanto tento golpear o sombrio elfo de olhos vermelhos.

O elfo de olhos vermelhos voltava sua atenção para Alastor. Aquele não era memória, era parte do que causava a perda da memória. Logo abriu a boca e sua língua se dirigiu a Alastor como um chicote, mas o demônio havia desviado com maestria. 

Agora os demoninhos subiam em Karl também, além de Bones e Pandoras. 


Os dois personagens da fonte continuavam a conversar e gesticular, mas nada se podia ser ouvido, além dos silvos e guinchos dos imps e da língua do elfo saraivando pelo ar.

Bones atacava o elfo com sua mão sombria, conseguindo agarrar o elfo no lugar. 

Alastor e Karl conseguiram cortar o corpo da criatura, e novamente aquela textura de tecido, sem sangue, sem fluídos, apenas a textura. 

Pandora até tentou entrar na dança de acertar, mas o elfo bloqueou o ataque usando seus imps como escudo. 

Abrindo a boca novamente, o elfo tentava atacar Alastor com sua língua chicote, mas novamente o demônio esquivava sem dificuldades.

Os macaquinhos sombrios ocupavam já quase a fonte inteira, e subiam ainda em nossos aventureiros. Eram irritantes.

O elfo desviava de todos os golpes desferidos nele. A foice de Bones fora desviada com seus macaquinhos infernais, Karl errava o golpe de espada, assim como Pandoras. Alastor também tinha o golpe bloqueado pelo comedor de sonhos.

Com seu chicote língua, finalmente conseguiu desferir um golpe no abdomen de Alastor. 

Situação escreveu:Alastor - 3

Estava errando os golpes e os micos negros atrapalhavam ainda mais, se não tomasse uma providencia a situação poderia ficar ainda pior, pois Alastor acabou sendo atingido em cheio por aquela língua estranha...

Aproveitou a oportunidade para mandar Karl atacar primeiro, tentando cortar aquela lingua enquanto ele tentaria aproveitar para atacar o corpo com um golpe horizontal para cravar-lhe a foice e cortar seu corpo de fora a fora

Eu me fasto um pouco do elfo tendo cuidado com os diabinhos que tem origem dele. Então ergo meu braço em direção dele com as mão aberta: - Muito bem meu caro chegou sua hora de queimar em minhas chamas! - Então neste momento fecho a mão, fazendo as chamas infernais  o engolfar.

Os ataques de Karl e Bones haviam cortado os braços do elfo, e este tinha seu fim nas chamas de Alastor, queimando rápido como um pedaço de papel.
Ao mesmo tempo que o elfo queimava, os pequenos macaquinhos devoradores de sonhos explodiam como pequenas bexigas. 

Logo os personagens da fonte foram voltando a ficarem visíveis e audíveis. 

O humano estava em pé, agora.
- Então combinado. Você vai estar lá amanhã?
- Eu não prometi nada.
- Ah mas eu sei que ficou curiosa. 

Eles ainda estavam conversando mas o grupo de aventureiros ia se afastando, como um barco que se afasta de uma margem. A cena foi ficando mais e mais distante, até se torna um ponto indefinido, enquanto outra cena se aproximava. 

Estavam em uma velha biblioteca. Era enorme, mas os livros estavam bagunçados, jogados. Lá fora, uma terrível chuva.
A elfa, o grupo reconheceu, agora vestia um manto verde e usava adornos como brincos, colares e anéis. Sua fisionomia não tinha mudado, mas os cabelos estavam mais compridos, presos em um rabo de cavalo. Estava organizando os livros. 
Não demorou muito o humano entrou. Estava mais velho, já tinha um bigode de mais respeito, usava um manto negro e trazia consigo mais livros.
- Mais livros?? Aqui já tem o suficiente! - reclamou a elfa.
- Valkaria é maravilhosa! Precisamos explorar tudo o quanto antes. - o humano parecia animado, depositando os livros em uma velha mesa.
- Bom, você pode mandar seus amiguinhos para explorar. Eu vou ficar aqui vendo estes livros por um tempo. Tem diários aqui sobre os sete dias de fogo.
- Meus ressurgidos, e não amiguinhos, não têm a capacidade mental de analisar as descobertas. Só consigo fazê-los atacar e matar, ainda não consigo fazê-los terem vontade própria. - o humano explicou, somo se estivesse em uma aula, e se aproximou para lerem juntos. - O que tem aí?

Enquanto falavam, desta vez eram cobras que começavam a subir no grupo de Bones e Alastor, e nos dois personagens. Entravam pela porta da biblioteca, com velocidade, subindo pelas pernas, tanto dos visitantes, quanto das memórias, mas estas pareciam não lhes dar a mínima atenção.

- Bom... este aqui é um diário de um alquimista. Bem no início, quando o fukai começou a aparecer... - a elfa continuava a ler o livro, mas as cobras começavam a atrapalhar, enroscando-se na cabeça e mãos da elfa e do humano. - Aparentemente.... *inaudível *.... em seres vivos... *inaudível*  ... por décadas.... 

Finalmente deram cabo daquela criatura destruidora de memórias, tendo conseguido não so elimina-lo como também aquelas criaturinhas acabaram explodindo uma a uma, permitindo voltar a ouvir o que o casal conversava, contudo parecia tarde, pois a memória logo se tornou distante...

- Conseguiu ouvir algo deles? Esses demônios ficaram atrapalhando de mais, so ouvi sobre Valkaria...

Disse ele para os companheiros.

Tão logo falaram, uma nova memória parecia se aproximar, dessa vez provavelmente o tempo havia passado pois o homem ja aparentava estar mais velho e pelo contexto parecia que ele havia conseguido descobrir a cidade.

Não apenas isso, quando foi mencionado sobre "ressurgidos" e o fato que so atacam ou defendem, imediatamente pensou que poderia se tratar de uma técnica semelhante a dele próprio.

Contudo nada era tão simples, dessa vez eram cobras que começaram a aparecer e atrapalhar. Não perdeu tempo e logo se aproximou tentando ler algo daquele diário, seja o nome escrito na capa ou se estivesse aberto ou alguma informação util, tirando as cobras de si mesmo e dos dois conforme conseguia, com as mãos, chutes e foice.

- Alastor, consegue achar novamente quem esta fazendo isso !? Vamos acabar rapido com ele antes que percamos mais informações!!!

Finalmente ficamos livres daquelas criatura que atrapalhavam escutar oque os dois falavam. Quando percebo cobras que subiam pelas nossos pernas. Quando Bones pergunta se posso localizar a fonte destes distúrbios eu respondo: - Melhor eu me apresentar para conseguirmos as informações antes de seja perdido. Logo olho em volta para tentar encontrar a fonte deste distúrbios.

As cobras vinham de fora da biblioteca, da boca de uma estátua em forma de naga. Assim que Alastor cruzou olhares, os olhos da estátua brilharam em vermelho e esta se mexeu, quebrando sua casca de pedra e exibindo sua pele preta tal qual as cobras que saíam de sua boca.

Enquanto isso, Pandoras e Bones tentavam retirar as cobras para livrar o livro ou os personagens de sua interferência. 

Bones pode ver um símbolo no topo da página que a elfa segurava e lia. 

- Isso.... Pejite.... O rei.... - o humano continuava a falar.
- Não..... fukai.... investigar..... - Respondia, em lacunas, a elfa.

Karl parte para cima da estátua como ordenava seu mestre, mas uma cobra em seu pé faz com que a sombra caia no chão, miseravelmente. A estátua tenta atacar a sombra no chão, mas esta mostra um mínimo de competência e gira no chão desviando do ataque.

Bones aproveita a distração na sombra e ataca furiosamente a estátua, cortando um de seus braços com a foice. Alastor não tinha tido tanta sorte, tendo sua espada bloqueada pela cauda da naga.

Situação:

Karl atacava novamente a Naga, despedaçando mais de seu corpo plástico com a espada. Enquanto isso, Bones errava seu ataque, Pandoras fazia um salto esdrúxulo para tentar atacar, mas uma cobra se enroscara em sua perna e este caía ao chão, atrapalhando Alastor em seu ataque.

A naga estava em farrapos, mas ainda se mexia. Com um movimento rápido da cauda, atingia Bones bem nas costelas.

Situação:

Acabou que a situação inverteu em um instante. Dessa vez sua sombra acabou conseguindo atacar a criatura-estatua, contundo mesmo ferida ela tirou proveito e lhe acertou as costelas com uma chicotada com o rabo. Mesmo com armadura, podia sentir que alguns ossos se quebraram...

Irritado com aquela insolência, partiu novamente para o ataque, com karl se levantando e tentando golpeá-la, enquanto ele aproveita para atacar junto no outro sentido, combinando assim o ataque em pinça nela.

Karl acertava a estátua novamente, para alegria de todos os outros que erraram seus ataques. Pandoras se levantava com profunda irritação por estar sendo tão incompetente na frente de seu mestre que lascou uma espadada na naga. 

A criatura se desfez em um líquido preto e as serpentes explodiram no lugar, livrando aquela memória. 

A elfa e o humano continuavam a conversar, mas a memória, tal qual antes, começava a se distanciar. 

- Aqui tem uma lista de alquimistas exilados do grupo por não seguirem o código. O que acha?
- Talvez estejamos procurando problemas, mas o que mais temos pra fazer, certo?


Assim a memória se foi totalmente e uma outra aparecia diante de Alastor e Bones. Estavam em um quarto cujo piso era natural, feito em tatami, cercada de portas corrediças com desenhos de animais e plantas. O humano agora tinha cavanhaque, bigode e mechas brancas ao lado da cabeça. Estava sentado no chão com as mãos nos joelhos, uma expressão apreensiva no rosto.

Uma das portas se abre. Uma mulher vestindo um kimono entra. Era magra, com pele pálida, e cabelos longos, lisos e negros. 

- Ela vai ficar bem?
- Vai sobreviver. - respondeu a mulher, fechando a porta atrás de si e sentando-se à frente do homem. - Vai demorar a acordar.

O homem abaixa a cabeça. 
- Qual será seu próximo passo?
- Vou perseguir quem quer que seja. Preciso de mais um favor seu.

A mulher acendeu um kiseru (cachimbo japonês), deu uma baforada e a fumaça se ergueu em redemoinhos.
- Hoje você já pagou um preço alto. 
- Pago qualquer preço para acertar as coisas.

A mulher o olha com severidade no olhar.
- Não se deve dizer isso jamais. O último que veio aqui dizendo isto, pagou mais do que imaginava. 

Aqui, a mulher pára por um instante.

Seus olhos cinzentos se voltam lentamente para Bones, e Bones percebe que ela está olhando para ele. Isso não dura nem 5 segundos, e ela volta a olhar para o humano.
- Algum problema? - perguntou o homem.

- Apenas uma impressão. Como disse que era seu nome?- perguntou, abruptamente, a mulher. 

O humano parecia confuso e contraiu as sobrancelhas. Na hora, uma meleca preta começa a descer do teto em cima do mesmo.
- Como assim? Não sabe meu nome?
- Eu sei... mas aparentemente você esqueceu. - respondeu a mulher. - Só diga seu nome. É algo simples.

Mas o humano estava envolto em meleca preta e não podia ser ouvido. A mulher continuou fumando tranquilamente, sem nada atacando-a. 
Dois olhos vermelhos encaravam Bones e Alastor de dentro da geléia preta, que agora cobria metade do corpo do homem. Uma boca se abriu e um urro saiu sabe-se lá de onde.