[Campanha Tyr] Distúrbio da For... Energia Extra Planar.

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Je-Ha mais uma vez dava um soco no escorpião, que já não estava vendo direito e nem percebeu o que vinha de cima. Digarvot dava um salto e cravava sua espada na cabeça do animal, encerrando um. 
Olhando o escorpião morto os dois se entreolharam e acenaram a cabeça como dizendo "isso aí". 

Zas mirou e, em um tiro certeiro, acertou entre os olhos do escorpião. O animal caiu no chão logo em seguida, com as patas moles. 

Yin-Lin escreveu: 
Lin soltou o ar dos pulmões, aliviada e olhou Zas com o semblante irritado.
- Da próxima vez, comece com esse tiro, Zas.

Zas escreveu: - Pode deixxxxar... - O lagarto sorriu

Acabada aquela parte da viagem, o destacamento seguiu pelo rumo original. 
Logo avistaram algo que com certeza lhes chamou a atenção. Uma depressão natural no terreno arenoso deixava a mostra rochas avermelhadas, que forravam o solo e faziam uma certa barreira natural em volta. 

No centro da depressão rochosa, um agloberado de círculos esculpidos, um dentro do outro. Zas podia ver, mesmo de longe, que se tratava de uma entrada de algum tipo, mas não podia identificar como acionar sem se aproximar.

As carroças da qual a mulher havia falado se encontravam paradas próximo das rochas do outro lado. 

Não havia viva alma a ser vista.

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Na formação designada, desceram até a depressão de rocha e Zas ia na frente, atento ao chão, mas não havia armadilhas até os círculos. O arqueiro analisou os círculos, depois buscou algo em volta, por volta de dois minutos. Até finalmente achar algo no chão. Pegando um de seus dardos, cutucou algo no chão e os círculos se mexeram, girando no lugar e revelando uma escada em caracol, levando ao subterrâneo. Assim que o chão se abriu, Tyr pôde sentir que algo lá embaixo emanava más energias. 

E muita. 

Com a precaução costumeira, desceram na mesma ordem, com cautela. 

Assim que chegaram ao solo, a entrada acima de suas cabeças se fechou, negando-lhes a tão querida luz. Quando os olhos se acostumaram com a escuridão, puderam notar que haviam pequenos focos de luz verde acima de suas cabeças, no teto. 
 
O grupo avançou devagar, mas não haviam portas ou armadilhas. 

Em um dado momento o corredor virou à direita. Zas deu uma leve espiada e identificou um salão com 3 pessoas encapuzadas, dispostas em um triângulo bem ao centro.

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A espada de Tyr voou pelo salão, cortando os três magos como se fosse um bumerangue. Imediatamente, Dingarvot se dirigiu na direção do primeiro mago, pulando e cortando-o na vertical, pondo fim a sua vida. O corpo do mago caiu no chão, sem ter tido chance de revidar ou sequer computar o que o atingira. 

Assim que Lin entrou no salão, bateu com sua mão no chão e um caminho de gelo se dirigiu aos pés do outro mago, congelando-o no lugar. Zas veio logo atrás e atirou, atingindo o homem no braço direito. O mago ergueu as mãos livres e tentáculos saíram do chão, atacando Lin e Zas. Ambos desviaram, rolando no chão. 

Je-ha estava sem sorte, pois atacou com socos o mago, e ele tinha uma ótima esquiva. Também conjurou tentáculos, mas eles erraram o tigre miseravelmente.

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« O movimento inicial do destacamento von Moltke foi muito produtivo. Tyr causou danos significativos aos três adversários; Ding matou um cultista; Lin fixou um dos homens encapuzados no chão; aproveitando-se da fragilidade do congelado, Zas acertou-lhe um disparo de sua besta. Apenas Je-ha e seu par não haviam derramado sangue até o momento. »
 
« O entrosamento do grupo era notório, apenas com olhares eles identificavam o plano de seus aliados e agiam a fim de o complementarem. Não eram cinco indivíduos que lutavam lado a lado, mas uma unidade que atacava, defendia e perseguia unida. »
 
« Por isso, quando Tyr avançou em direção ao cultista, que estava livre, ele não se preocupou com o fato de o inimigo ter esquivado com um salto para à esquerda, haja vista que aquela posição exporia seu flanco ao tigre Je-ha. Assim como um jogo de xadrez, cada movimento era planejado, julgado e executado conforme um plano maior: a total destruição do oponente. »
 
«Cheque mate.»

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Je-Ha partiu para atacar o mago novamente, aproveitando a brecha que Tyr providenciara. Seu primeiro soco não acertou, mas o outro serviu para quebrar algumas costelas.

Zas acertava mais uma flecha, mas ela passava de raspão no feiticeiro. Lin conjurou uma farpa de gelo, mas o inimigo era ligeiro e se jogou para trás no chão, desviando da magia. 
- Eu já disse o quanto eu odeio esses caras?

- Não. - respondeu Je-Ha, se esquivando de um tentáculo vindo na sua direção. 

- Eu odeio esses caras. - completou a raposa, se preparando para mais um ataque. 

Dingarvot errava seu golpe de espada e levava um golpe de um tentáculo negro no abdome, caindo no chão e se levantando logo em seguida.