[Campanha] Algo cheira mal.
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[Campanha] Algo cheira mal.
Era quase meio dia.
A Academia estava sossegada, os alunos estavam, em sua maioria, preparando-se para o almoço ou descansando em seus dormitórios. Alguns lagarteavam no jardim e outros liam na biblioteca.
Borsch havia saído com os aprendizes de guerreiro para "comemorar a vida", como ele mesmo dizia.
Kalysta havia marcado uma aula de reforço para aprendizes a mago, pois muitos ainda não conseguiam sequer concentrar a mana para fazer algo de útil. A professora começou cedo e ficaria ali até todos chegarem onde ela queria - pobres almas.
Contrastando com o clima da academia, as ruas de Valkaria estavam movimentadas como sempre. O mercado, principal parte da cidade, estava com feiras e promoções, como era comum no fim de semana. Pessoas se acotovelavam para passar com pacotes, sacolas e caixas.
O mapa que tinha sido passado pelas portas de alguns estudantes indicava um caminho preciso. À esquerda da loja de unguentos do Karrl, seguir pela ruela. Na bifurcação, pegar o caminho da direita. Era um caminho estreito e em declive. Após uma curva, percebia-se que se estava no "limite" de Valkaria. Apesar do muro de proteção, aquele era o fim da ilha flutuante.... e a visão era magnífica e aterrorizante. A única coisa possível de se ver era um mar de nuvens brancas e fofas, onde a cidade de Victor Trumm flutuava, sozinha e pacífica. O caminho continuava descendo e contornando a formação rochosa que era a base de toda Valkaria. Não havia viva alma, o único som era o do vento. Os talismãs pendurados no muro de proteção evitavam a força excessiva do vento e protegiam cidadãos idiotas que perdessem o equilíbrio... ou o motivo de viver.
Após 20 minutos de descida, o caminho se escondia dentro da rocha. Agora se tratava de uma escada escavada na pedra. O caminho era úmido, mas bem conservado. Ao final, o túnel se abria em uma plataforma que nada mais era do que uma caverna. A "entrada" de tal caverna dava para o mar de nuvens, o que atribuia bastante claridade ao espaço.
Lune já estava ali sentado, conversando com outra aluna. O rapaz era magro e alto, com cabelos negros espetados, um nariz torto e olhos verdes intensos. Sua pele era morena e marcada de pintas. Em sua cintura, uma espada longa e uma adaga. Ao ver os recém-chegados, acenou.
- Bem.... finalmente alguém mais apareceu. Pensei que seríamos só nós dois hoje.
Apontou para a aluna. Era uma halfling carregando um pequeno cajado de madeira. Ela tinha cabelos claros, olhos negros e parecia apreensiva. Seu nariz era largo e suas bochechas rosadas.
- P-prazer! - disse a halfling - meu nome é H-Hinna.
- O que foi, Hi? - perguntou Lune, dando um vigoroso tapa nas costas da pequena. - Não está com medo, está? Já conversamos sobre isso. Se não fosse para virmos aqui, eles não teriam feito tanto mistério. Não é?? - fez a pergunta aos recém-chegados. - Isso tudo não passa de uma estratégia para que nos lancemos à aventura. Se queremos nos dar bem lá embaixo, precisamos ser corajosos aqui em cima.
Após as devidas apresentações e conversas, Lune fez sinal de silêncio.
- Está na hora - sussurrou e fez um aceno para que o seguissem.
O rapaz e a halfling iam na frente. Puxando um arbusto no fim da caverna, Lune mostrou uma estreita passagem. Uma pessoa de estatura alta teria um pouco de dificuldade para passar. A passagem era curta e se alargava no final, com a saída encoberta por plantas que liberavam pouquíssima luz. Lune repetiu o sinal de silêncio e puxou um pouco as folhas das plantas que encobriam a entrada. Lá fora, via-se a entrada para os esgotos.
Apenas um tubo, enorme e largo, sem portas, apenas resquícios de grades que haviam sido cortadas para liberar a passagem. De cada lado do tubo, uma cadeira de madeira. Sentado na cadeira da esquerda, um gordo Okopipi dormia largado. Sua bocarra aberta roncava. Suas patas traseiras estavam esticadas no chão e seus braços cruzados seguravam molemente uma comprida lança.
Lune fez um sinal para o sapo e disse em um sussurro: - troca de turnos da guarda. Temos poucos minutos. - virou-se para Hinna. - Sua vez. Faça seu truque.
Hinna acenou e respirou fundo. Abriu a mão direita com a palma voltada para Lune. Uma parca luz emanou de sua pele e envolveu o corpo do rapaz por um breve minuto. Assim que a luz desapareceu, Lune saiu com velocidade do esconderijo, mas não fez um único ruído. Correu até a entrada dos esgotos, mas seus passos não podiam ser ouvidos. Assim que chegou ao túnel, entrou e fez sinal para que o seguissem. Hinna lançaria a magia em todos os presentes, um a um.
Quando todos estivessem no túnel seriam atingidos pelo primeiro inimigo do dia: o cheiro. Cheiro de esgotos. O túnel em si estava relativamente limpo, mas o cheiro denunciava o que veriam pela frente. Após todos terem se encontrado mais a frente do túnel, chegariam a uma bifurcação. Duas escadas: uma a esquerda, para baixo, e uma a direita, que sobia. Haviam flechas e coisas escritas na parede, mas ninguém ali saberia ler. Lune parou e se virou para a turma. - Então.... Eu e Hinna vamos pela esquerda. Para baixo é sempre pior, não é? O que vão fazer?
OFF escreveu:Cada decisão agora conta.
Uma campanha não é só combate, mas é também um conjunto de decisões e consequências.
Farei um canal do Discord só para falarmos dessa campanha, e vocês podem discutir entre si o que fazem lá.
Cada um vai postar uma vez e, a partir daí, seguiremos a mesma ordem de postagem sempre.
Meu próximo post será fim de semana que vem, encerrando as inscrições.
Kalysta- GM
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Hans acordara cedo com um bilhete inesperado colocado através do limiar da porta. As letras eram feias, o que aumentava a probabilidade de ter sido escrito por uma criança travessa qualquer. Por outro lado, apesar dessa suposição, o rapaz não deixava de considerar que o bilhete tivesse sido escrito por uma pessoa séria que convidava-o para algo grande. Um duelo sem regras, uma declaração de amor, uma emboscada ou apenas uma travessura? Ele não fazia ideia, mas seu instinto dizia que deveria estar nos esgotos ao meio dia.
- Espero que isso valha o meu tempo - Exclamou Hans, desprogramando os afazeres do dia para sanar sua curiosidade.
Por que os esgotos? O diretor da Academia havia deixado claro que o lugar era perigoso. Essa peculiaridade atiçou ainda mais sua vontade de ir até onde os rabiscos que deveriam ser o mapa indicavam.
Hans realizou seu treinamento físico diário normalmente, depois vestiu-se apropriadamente e embainhou a espada na cintura. Partiu mais cedo que o normal, considerando o risco de demorar a achar o ponto de encontro e atrasar-se. Assim, seguindo as indicações do bilhete com esforço, passou por uma ruela, uma bifurcação e, ao esvair-se da região tumultuada, desceu por um caminho silencioso nos limites da cidade das nuvens. Vento, silêncio e solidão davam uma atmosfera tensa face ao destino misterioso que o aguardava.
- Mas o que se passa pela cabeça dessa pessoa para me trazer a esse fim de mundo? - Hans resmungou, adentrando na caverna chegando na presença de um rapaz moreno e uma halfling.
- Obrigado pelo convite, mas francamente, quem de vocês fugiu das aulas de caligrafia? - Ele se referia à qualidade do bilhete.
Hans se apresentou e cumprimentou a todos, e logo após concordou com a indagação do rapaz convidante. Para ele, o conselho de Victor Trumm para que não frequentassem os esgotos soava mais como um convite para explorá-lo.
Seguiu-os pelo caminho até os esgotos juntamente com todos os aventureiros que estariam presentes, abaixando-se nos lugares de difícil locomoção com uma inveja situacional da altura da Hinna. Avistando o guarda, imaginou terem de amarrá-lo na cadeira para que não atrapalhasse a expedição porém foi surpreendido com a magia sorrateira que a halfling havia planejado para esse momento. Assim como o primeiro, passou pelo sapo com facilidade e adentrou o túnel.
Amargamente incomodado com o cheiro e com o estômago embrulhado, continuou seguindo-os sem pestanejar. A bifurcação dividiria opiniões, mas para um amante do perigo como Hans, uma escada que descende para as trevas já lhe dava uma resposta nítida.
- Para baixo sempre é pior - Reproduziu a fala do rapaz moreno, tomando a dianteira pela escada à esquerda.
Hans- IRON
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(70/300)
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
O mistério dos esgotos de Valkaria atiçava a curiosidade de Raahmon desde a cerimônia do início do semestre, e é claro ele não estava sozinho. Nos corredores todos comentavam e especulavam sobre o assunto, ninguém parecia, porém, ter qualquer pista do que poderia estar acontecendo nos subterrâneos. O jovem não era corajoso nem burro o suficiente para tomar a dianteira, mas sabia que era inevitável que alguns alunos organizassem uma expedição clandestina aos esgotos e que certamente se juntaria a eles se o momento fosse oportuno.
Até que, em uma bela manhã, finalmente o momento parecia ter chegado. Recebera ao acordar um bilhete passado por debaixo da porta, convocando-o para um encontro na entrada dos esgotos. A péssima caligrafia e o mapa mal feito o fizeram hesitar por um momento. Quem quer que tenha escrito aquele bilhete não sabia muito bem o que estava fazendo, pensou. Mas as circunstâncias eram favoráveis demais para ignorar. Borsch estava ausente, Kalysta ocupada com os alunos menos habilidosos, e o clima da academia sossegada o suficiente para que não suspeitassem da escapada.
Raahmon passou então a manhã lendo em seu dormitório, até que pouco antes do meio dia embainhou sua espada curta na cintura junto de sua bolsa de poções e saiu pelas ruas de Valkaria com suas vestimentas de sempre. Seguindo as instruções do mapa desenhado no bilhete o tanto quanto o garrancho lhe permitia chegou à borda da Cidade das Nuvens. O vento soprava forte balançando sua capa no ar enquanto descia nas rampas estreitas, observando curioso com os talismãs pendurados nos muros. Após a descida, chegou na entrada de uma caverna se deparando com três outros alunos.
- Hey, você não é aquele que quase foi cortado ao meio pelo professor anão? - Perguntou abruptamente ao jovem loiro assim que o viu.
Em seguida, se apresentou e cumprimentou o restante. O tal Lune parecia ser o responsável por convocar a expedição clandestina.
- De início também pensei assim, mas algo me diz que seja lá o que exista lá embaixo é algo grande o suficiente pra ser uma pedra no sapato de Victor Trumm e não apenas um teste pra premiar alunos corajosos. Não me entenda mal, sou pela aventura e tudo o mais ou não estaria aqui. Só estou dizendo que é bom ter um pouco mais de cuidado. - Disse, respondendo ao comentário do rapaz em um tom um pouco mais sério que o normal.
Após algum tempo, Lune deu sinal que era hora de partir. Raahmon seguiu o grupo pelo túnel até a entrada dos esgotos, guardada apenas um Okopipi dorminhoco. Graças às habilidades mágicas da halfling adentraram todos em silêncio pelo túnel sem alertar a guarda. O cheiro no interior era terrível. Prosseguia com uma das mãos tapando o nariz durante todo o percurso. Em determinado ponto o grupo parou de repente, o túnel se dividia em dois.
O restante do grupo parecia decidido a ir pelo caminho aparentemente mais perigoso justamente por parecer mais perigoso. Raahmon expressou um pequeno sorriso apreciando a estranheza dessa forma de pensar, enquanto olhava parado para o caminho da direita. Após alguns segundos, decidiu seguir o grupo virando-se em direção a esquerda.
- Para as trevas, então!
Raahmon- COPPER
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(0/400)
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
[Legenda]
«Narração»
"Fala"
[Pensamento]
Campanha 1.: Algo cheira mal.
« Naquela manhã, as persianas do dormitório retinham grande parte da luz solar, permitindo que apenas alguns feixes dela entrassem no recinto. Eles se projetavam sobre o tapete azul marinho criando um padrão de “luz-sombras; luz-sombras; luz-sombras” sobre o tecido. Acima da peça, um ventilador girava por inércia, suas pás moviam-se no mesmo ritmo dos ponteiros do relógio. O giro das pás não era suficientemente forte para por fim à pequenina coluna de fumaça aromatizada que se erguia da ponta de um cinzeiro. O incenso queimava silenciosamente, aliás, todo o quarto estava mudo. »
« Em meio a essa atmosfera decadente, Tyr se debruçava sobre um dos diários do arquimago Victor Trumm. Entre as páginas marcadas por orelhas e manchas de café, o garoto buscava alguma informação capaz de esclarecer a questão que pairava na mente de todos os estudantes do semestre: “o que diabos estava acontecendo nos esgotos de Valkaria!?” Infelizmente, até o momento a busca se mostrava infrutífera, pois, o conteúdo dos diários se limitava a experiências corriqueiras e guloseimas preferidas. »
« Desde que recebera o bilhete escrito com garranchos, o caçula von Moltke aumentou o ritmo de sua leitura. Movido à café, ele relia o material que já tinha analisado, buscando uma nova pista, um padrão oculto, qualquer coisa. Nada. Frustrado, golpeou a escrivaninha com o punho cerrado e assistiu a onda concêntrica nascer e morrer dentro da caneca com café élfico. Um presente de sua professora, a bebida havia se revelado um verdadeiro anjo da guarda durante as semanas de provas. »
« Quando o hipogrifo saiu de dentro do relógio cuco e relinchou dez vezes, Tyr fechou o livro de forma enérgica. Em seguida, ele se pôs de pé com um salto, passou a mão em sua mochila, seu cinto, sua espada e partiu. O mago vestia roupas simples: suas botas de couro marrom, sempre presentes; uma calça de algodão marrom escuro; uma túnica do mesmo tecido, porém, de cor creme; além disso, vestia também um robe marrom com capuz, o que lhe permitiu sair desapercebido da Academia. »
« Como uma sombra, Tyr esgueirou-se pelas ruas da cidade flutuante. Em meio à rotina agitada da ilha, ninguém deu atenção aquele individuo que caminhava pela feira. Talvez, estivesse apenas procurando algo. De certa maneira, ele estava. Ao chegar à fronteira da utopia de Victor, Tyr fez uma pausa a fim de contemplar o mar de nuvens que se projetava no horizonte. Extremamente brancas e de aparência macia, elas convidavam os mais intrépidos a saltar. Felizmente, alguém havia posto amuletos para conter os espíritos mais imprudentes. Sibilando como serpentes, eles dançavam ao sabor dos ventos. »
« Mais alguns segundos de caminhada e o mago chegou a uma caverna escura, onde o grupo já estava reunido. Com um aceno cumprimentou a todos e ouviu atentamente as instruções de Lune. O próximo passo foi ultrapassar a sentinela sonolenta auxiliados pela magia silêncio de Hinna, o que também ocorreu sem grandes complicações. Curiosamente, o maior perigo até o momento era o risco de cair morto por conta do cheiro do local. Algo que já deveria estar claro na consciência dos aventureiros, afinal, tratava-se de um esgoto! Mesmo assim, Tyr torcia o nariz a cada inspiração, seus olhos ardiam e ele teve certeza de que viu alguém chorando por conta da fragrância de putrefação. Mais à frente, o grupo deparou-se com duas escadas, como todo von Moltke, o garoto optou pela mais perigosa. »
Tyrael- IRON
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(620/800)
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Quando Hans tomou a frente, Lune simplesmente riu e respondeu um "é assim que se fala", seguindo logo atrás do rapaz.
Hinna ía em seu encalço, olhando para trás constantemente procurando com os olhos nervosos o restante do grupo.
Raahmon vinha logo depois, seguido por Ouran, que chegara quase atrasada.
A escada era íngreme e um tanto escorregadia, mas as marcas de passagem reduziram bastante o limo, portanto todos conseguiram andar em segurança. Os corrimões seriam de grande ajuda se não estivessem enferrujados e enlameados - ou o que parecia ser lama - sem qualquer sinal de uso recente. O teto era irregular, velho e com vazamentos - que todos esperavam ser água.
O som de água pingando foi dando lugar ao som de água corrente. A escada terminava em uma plataforma, onde o cheiro era muito mais forte. Esta plataforma de pedra maciça servia de margem para um rio lodoso, de cor esverdeada que corria preguiçosamente, não muito abaixo, levando todos os dejetos da cidade sabe-se lá para onde.
Do lado direito, uma parede impedia a passagem.
Haviam pequenas esferas que iluminavam fracamente o espaço. Algumas estavam quebradas, outras piscavam nervosamente - legal né?
Olhando rio acima, à esquerda, o grupo podia ver uma saída de cano, suportada na mesma plataforma na qual estavam, desembocando água no rio principal. Não muito a frente, uma ponte de metal enferrujada levava à outra margem, onde era possível ver outra escada. A visão ficava dificultada mais à frente, visto que as esferas ali deviam estar quebradas.
Era possível ouvir mais barulho de água corrente, o que denunciava, talvez, mais um ou dois canos.
Lune/Hinna escreveu:- Para onde será que o esgoto vai, daqui?
Vendo a expressão de indagação no rosto dos outros colegas, o rapaz complementou.
- Geralmente joga-se o esgoto no rio, ou no mar... mas aqui.... estamos mijando na cabeça do continente inteiro?
- Não seja idiota, Lune! - Interrompeu Hinna, com um cutucão nas costelas do rapaz. A halfling parecia mais a vontade agora que a escada já ficara para trás - Toda a água passa por um sistema de tratamento a base de runas, códigos mágicos e alquimia, tratando a água e retornando-a para consumo.
Vendo a surpresa no rosto dos colegas, a maga complementou, envergonhada.
- Um dos aprendizes das aulas perguntou a Kalysta quando o assunto dos esgotos surgiu, em uma das aulas de reforço.
- VOCÊ fez aulas de reforço? - perguntou Lune, desconfiado.
- Eu faço TODAS as aulas, Lune. Reforço ou não. - Disse orgulhosa.
Mas o grupo se deparava com mais uma decisão.
- Mapa:
Vocês estão na bolinha vermelha, e é isso que conseguem ver. Não tem como seguir à direita - pelo menos não via plataforma, só pelo "rio" - eca. À esquerda, alguns metros a frente, tem um cano despejando água. Não é uma corrente forte de água, mas é o constante suficiente para molhar os pés de todo mundo. O cano é grande, 3 metros de diâmetro. Não dá pra ver muito mais além deste cano, mas é possível distinguir uma ponte logo além dele. Para chegar nela, precisam passar pelo cano.
Do outro lado do "rio" há outra plataforma. Esta vai em ambas as direções, sem canos visíveis.
Quase à frente de onde vocês estão, do lado oposto do rio, há outra escada, esta de metal e vertical.
O rio é largo, mais ou menos uns cinco metros de largura. A corrente não é forte, mas vocês não têm noção da profundidade pois a água é turva demais.
Só se ouve o barulho de água.
Usem o canal do discord para perguntarem e discutirem o que precisarem antes de postar. =)
Kalysta- GM
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Os raios de sol, já ali há algum tempo, finalmente fizeram Ouran acordar, era cerca das 6:30 da manhã. Após uma longa espreguiçada, levantou-se da cama, pronta para se arrumar e iniciar suas atividades matinais. Escolhendo o que vestiria, se deparou com um bilhete no chão, à frente de sua porta. Suas roupas poderiam esperar mais um pouco, agora que sua atenção havia sido tomada pelo pedaço de papel.
Os esgotos? O pessoal daqui não está de bobeira, querendo xeretar por esses cantos tão cedo. Espero que isso seja sério, porque estou muito a fim disso!
Certificou-se de revirar o bilhete para todos os cantos, absorvendo cada pequeno detalhe de informação — queria ter certeza de não entender algo errado e acabar em uma fria. Escolheu um traje qualquer, afinal, suas roupas eram todas muito semelhantes.
Tanto no café quanto em seu treino matinal, Ouran teve dificuldades em se concentrar de primeira, já que sua mente estava totalmente voltada à ida ao esgoto que teria mais tarde. Porém, uma vez focada, esqueceu-se totalmente daquilo que a distraía há pouco.
A manhã já havia quase terminado, e Ouran, antes faminta, foi para seu alojamento após mais uma refeição. Poderia tranquilamente tirar um cochilo, mas estava animada para escrever uma carta aos seus familiares. Duas folhas, frente e verso. Isso, e Ouran se esforçou para resumir tudo o que acontecera até agora. Então, organizando sua escrivaninha, encontrou o bilhete de mais cedo. Pode ter certeza que seu coração pulou uma batida quando ela se deu conta de que se atrasaria, mesmo que saísse imediatamente.
Levantou da cadeira e alongou-se rapidamente, pegando sua espada e colocando novamente seus calçados. Seguiu à risca o caminho indicado no mapa, sem questionar a veracidade de tudo que havia escrito no bilhete. Não seria fácil para alguém mal intencionado entrar na academia — a não ser que fosse um aluno da mesma. Ouran estava ciente de seu atraso, mas deu-se o luxo de apreciar a paisagem dos limites de Valkaria por alguns momentos. A sensação do vento em seu rosto, junto da vista majestosa que tinha, a faziam se sentir livre, como se não precisasse de mais nada, mas também a faziam se sentir sozinha. A garota não sabia dizer se era uma sensação boa ou ruim, mas essa reflexão ficaria para outra hora.
Continuou seguindo o caminho até encontrar o grupo, que já parecia estar completo. Cumprimentou a todos, constrangida por seu atraso, e se desculpou sobre isso, aproveitando para analisar os alunos que ainda não havia visto em canto algum da academia. Seguiu o grupo cautelosa e silenciosamente após o sinal de que estavam partindo. Ouran já esperava por um momento em que todos precisassem tomar uma decisão sobre o que fazer a seguir, mas com certeza não seria a primeira a se pronunciar, embora também não quisesse apenas seguir ordens. A garota estava sendo consumida em entusiasmo e ansiedade, mas ainda muito tímida perto de tantos rostos desconhecidos para demonstrar isso.
Os esgotos? O pessoal daqui não está de bobeira, querendo xeretar por esses cantos tão cedo. Espero que isso seja sério, porque estou muito a fim disso!
Certificou-se de revirar o bilhete para todos os cantos, absorvendo cada pequeno detalhe de informação — queria ter certeza de não entender algo errado e acabar em uma fria. Escolheu um traje qualquer, afinal, suas roupas eram todas muito semelhantes.
Tanto no café quanto em seu treino matinal, Ouran teve dificuldades em se concentrar de primeira, já que sua mente estava totalmente voltada à ida ao esgoto que teria mais tarde. Porém, uma vez focada, esqueceu-se totalmente daquilo que a distraía há pouco.
A manhã já havia quase terminado, e Ouran, antes faminta, foi para seu alojamento após mais uma refeição. Poderia tranquilamente tirar um cochilo, mas estava animada para escrever uma carta aos seus familiares. Duas folhas, frente e verso. Isso, e Ouran se esforçou para resumir tudo o que acontecera até agora. Então, organizando sua escrivaninha, encontrou o bilhete de mais cedo. Pode ter certeza que seu coração pulou uma batida quando ela se deu conta de que se atrasaria, mesmo que saísse imediatamente.
Levantou da cadeira e alongou-se rapidamente, pegando sua espada e colocando novamente seus calçados. Seguiu à risca o caminho indicado no mapa, sem questionar a veracidade de tudo que havia escrito no bilhete. Não seria fácil para alguém mal intencionado entrar na academia — a não ser que fosse um aluno da mesma. Ouran estava ciente de seu atraso, mas deu-se o luxo de apreciar a paisagem dos limites de Valkaria por alguns momentos. A sensação do vento em seu rosto, junto da vista majestosa que tinha, a faziam se sentir livre, como se não precisasse de mais nada, mas também a faziam se sentir sozinha. A garota não sabia dizer se era uma sensação boa ou ruim, mas essa reflexão ficaria para outra hora.
Continuou seguindo o caminho até encontrar o grupo, que já parecia estar completo. Cumprimentou a todos, constrangida por seu atraso, e se desculpou sobre isso, aproveitando para analisar os alunos que ainda não havia visto em canto algum da academia. Seguiu o grupo cautelosa e silenciosamente após o sinal de que estavam partindo. Ouran já esperava por um momento em que todos precisassem tomar uma decisão sobre o que fazer a seguir, mas com certeza não seria a primeira a se pronunciar, embora também não quisesse apenas seguir ordens. A garota estava sendo consumida em entusiasmo e ansiedade, mas ainda muito tímida perto de tantos rostos desconhecidos para demonstrar isso.
Ouran- NOOB
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Durante os poucos minutos que ficava ali, a vontade de ir embora aumentava cada vez mais. Aturar o mau cheiro e o risco de ser atingido por uma gota de seja lá o que for aquele líquido não ajudava em nada. Por outro lado, Hans conservava a esperança de passar por uma experiência interessante o suficiente para compensar o sufoco que estavam passando.
- É preferível ficar no Fukai do que aqui - Resmungou Hans.
Olhou panoramicamente ao redor, reparando com mais atenção os alunos que integravam o grupo e em alguns rostos que eram deveras familiares. Eram a atrasilda Ouran, um jovem que não se recordava de ter visto antes e o encapuzado esquisito do comitê. Ele voltou-se brevemente de lado para este último, cuja pergunta que havia feito chamou sua atenção.
- Ah, aquilo... - Hans puxou a camisa e deixou à mostra uma parte do ferimento profundo que ainda não cicatrizou. - Sou eu mesmo, o professor Borsch tentou me partir ao meio várias vezes. Não tenho o que reclamar do treinamento, mas eu juro que na próxima vez que nossas lâminas se cruzarem aquele mini barril de cerveja vai ficar sem barba e sem garganta!!
Descendo a escada lodosa, Hans escutou a conversa entre Hinna e Lune. Por incrível que pareça, teve a mesma percepção que o rapaz de que o esgoto era despejado sobre o continente. Já ia imaginando que os pingos de chuva que bebia quando mais jovem em Pejite era na verdade água de esgoto, até a correção da halfling sabichona entrar à tempo.
- Ora, então agora entendo a nossa situação aqui em Valkaria! - Hans segurou os ombros da halfling com os olhos arregalados. - Nós bebemos e tomamos banho com essa água! Como não descobri isso antes!? O-o que acontece quando as runas de tratamento dão defeito?
Em seguida, Hans fitou o caminho interditado à esquerda. Em circunstâncias normais não colocaria os pés naquela água verde nem que fosse pago para isso. Poderiam tentar subir a tubulação, mas a tarefa não seria nada fácil devido a altura do obstáculo. Voltar de onde vieram para pegar o outro caminho não seria uma má ideia, apesar do tempo que perderiam e do destino incerto.
- Em frente! - Disse, colocando os pés naquela água corrente fedorenta. - É essa mesma água que vai parar no nosso chá, então não deveríamos ter tanto nojo.. né?
Mesmo com uma careta de desgosto e cagaço de ser surpreendido por alguma besta dos esgotos, seguiu na dianteira e seguiria o caminho normalmente, onde pararia de frente para a ponte e olharia confuso para os novos caminhos que poderiam seguir.
- Isso aqui está mais para um labirinto que para um esgoto. Por onde deveríamos ir agora? - Perguntaria ao grupo coçando a cabeça.
Hans- IRON
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Durante a manhã, Raahmon ficara tanto tempo imaginando os possíveis perigos e desafios que poderia encontrar durante a expedição que havia esquecido do mais óbvio dos problemas até o momento em que entrou naquele túnel. Seguiu o grupo na descida, conforme iam descendo a escada aquele terrível cheiro ia se tornando cada vez pior. O jovem tinha durante todo o percurso uma de suas mãos tapando o nariz. No fim da escada chegaram a uma plataforma de pedra mal iluminada que beirava o rio onde o esgoto fluía.
Enquanto a halfing explicava ao restante do grupo sobre os sistemas de saneamento básico da Cidade Flutuante, o jovem se afastou um pouco do restante, andando devagar pelo local enquanto observava os arredores sem saber muito bem o que fariam em seguida. Antes que pudesse se virar de volta, viu Hans tomar a dianteira novamente e seguir pelo caminho à esquerda, apesar da corrente de água nojenta que saia do cano apoiado na plataforma.
- A não ser que nossos anfitriões tenham alguma informação sobre para onde devamos ir acho que o que faz mais sentido é continuara a descer. - disse em resposta ao jovem guerreiro antes de seguir em frente, sem esperar muito pela resposta de Lune ou Hinna.
Passaria então pela corrente que fluía do cano o mais rápido que possível, enquanto segurava sua capa com uma mão puxando-a para cima tentando impedir que se molhasse, e atravessaria pela ponte em direção a escada na outra margem com a intenção de continuar descendo.
Raahmon- COPPER
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
[Legenda]
«Narração»
"Fala"
[Pensamento]
Campanha 1.: Algo cheira mal.
« Tyr e seus companheiros adentravam cada vez mais no complexo de esgotos de Valkaria. À medida que eles avançavam, o cheiro nefasto do local tornava-se mais intenso. Em determinado momento, o odor de putrefação era tão forte que causava aflição aos olhos e narinas dos alunos. Em resposta à irritação, a mucosa – mais sensível que a derme - ardia como se alguém houvesse atirado neles um frasco de pimenta. O mago sentiu uma lágrima solitária escorrer de seu olho esquerdo. »
« Assim como o cheiro, o barulho também aumentava de intensidade conforme nossos heróis se distanciavam da entrada. Dessa forma, o som de gotas pingando deu lugar ao ruído incessante de um rio que corria rumo ao desconhecido. Infelizmente, em seu leito não havia água pura, mas uma mistura de dejetos, rejeitos e sobras que causavam náuseas ao pior abutre de todos.
« Mais à frente, o grupo teve seu avanço interrompido, pois, uma tubulação auxiliar, perpendicular à plataforma que eles percorriam, impedia-os de prosseguir. Bom, ao menos, impedia-os de prosseguir limpos! Instintivamente, os olhos de Tyr percorreram todo o local a procura de alguma alavanca ou runa especial cuja finalidade fosse redirecionar ou cessar o fluxo d’água daquele cano. Entretanto, não houve sucesso. »
« Intrigado com o impasse que surgia diante dele, o garoto coçou o queixo enquanto analisava suas possibilidades. A primeira delas, e mais óbvia, seria seguir em frente e cruzar o cano, em seguida a ponte, a fim de chegar à escada; a segunda, atravessar o cano e continuar na mesma plataforma, deslocando-se em sentido contrário àquele d’água visando chegar à nascente do rio de lodo; por fim, havia a linha de ação, onde eles deveriam seguir o fluxo do rio e verificar o ponto mais próximo a sua foz. Tudo dependeria da reposta à pergunta basilar daquela expedição: em que ponto eles encontrariam o problema? »
“ Hinna, como você vai a todas as aulas, deve se lembrar daquela onde Kalysta abordou o sentido dos rios: naturalmente, eles correm do ponto mais alto para o mais baixo... De montante para jusante. Eu acredito que nosso amigo Trumm seria esperto o bastante para aproveitar o fluxo natural da coisa e evitar gastar mais energia por mero capricho. Sendo assim, imagino que o esgoto entre no sistema em um determinado ponto, “A”, em seguida ele percorre todo o trajeto até ser filtrado e retornar à Valkaria em “B”. Nesse local, a água, já filtrada, retorna a ilha através de algum mecanismo, o qual eu espero que você nos explique.”
« O mago esperou por instante antes de continuar. Tyr passou os olhos por todos seus companheiros a fim de certificar-se que eles haviam acompanhado o raciocínio até ali. »
“Portanto, nós temos dois extremos aqui: A e B. A é sujo, próximo à superfície e oferece grandes galerias para reunir todos os dejetos vindos da superfície. B, por outro lado, é limpo, mais estreito e repleto de talismãs e runas, cuja função é purificar através da mágica. Ninguém relatou problemas no abastecimento de água da cidade. Pelo contrário, as queixas giram em torno do surgimento de monstros na rede de esgoto. Se vocês fossem mortos-vivos, onde gostariam de ficar?”
« A pergunta retórica era o “coupe de grâce”, o golpe de misericórdia da teoria. O instinto de Tyr lhe dizia eles deveriam rastrear a fonte dos ressurgidos na parte mais podre do complexo de tratamento de esgoto, pois, ali, encontrariam a raiz do problema. Portanto, não deveriam pegar a escada para baixo após transpor o tubo de dejetos, mas seguir nas plataformas até montante do rio. »
[ O único caminho para fora do inferno é através dele.]
Tyrael- IRON
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Hinna escreveu:A Halfling logo se empertigou com a pergunta de Tyr.
- Claro que participei. E é exatamente isso. O sistema de coleta dos dejetos é circular, feito por galerias de esgotos e é coletado em tubos cada vez maiores, que usam o curso natural da água para levar o esgoto até o reservatório de purificação, que fica no nível mais baixo da ilha. Considerando isso, eu diria que este aqui não é, nem de longe o maior... e nem o mais fedido. O reservatório, como eu já disse, conta com runas e encantamentos. Os dejetos são usados como fertilizante de uso geral. Como a água purificada volta, não ficou muito claro para mim, mas aparentemente eles usam a força do vento para girar bombas e impulsionar a água de volta aos reservatórios da cidade.
A Halfling explicou como se estivesse em uma aula. Lune bocejou enquanto ouvia.
- Ah tá bom tá bom. Vamos seguir o cheiro de cocô e chegar ao ponto podre da questão. Isso é informação suficiente para mim.
Dizendo isso, seguiu os rapazes, com Hinna logo atrás.
GM escreveu:O grupo decide por seguir na plataforma, para a única direção possível, passando pela frente do cano mais próximo.
O cano, em si, é iluminado apenas em dois metros pela luz fraca que vem de fora. O restante cano adentro é completamente escuro.
Tyr e Raahmon conseguem ouvir um zunido bem na hora de se esquivarem de duas pedras, passando acima de suas cabeças.
Hans e Ouran não têm tanta sorte e são acertados: Hans no ombro, Ouran bem na cabeça.
Lune e Hinna, que foram os últimos, não são acertados.
Assim que as pedras atingem o grupo, risos podem ser ouvidos de dentro do cano. O eco do lugar só piora as coisas. Após os risos, silêncio. Novamente, só se ouve a água.
- Mapa:
Vocês estão na bolinha vermelha, não se esqueçam. As estrelas são as fontes de luz, mas não são completamente funcionais. As flechas mostram o curso do rio.
À frente, a ponte leva para a plataforma da margem oposta. É possível ver uma "curva" no rio, adiante, de onde mais água suja vem
Além da ponte, mais um cano na mesma plataforma, que continua em frente. O barulho de água é forte e está bem à frente, de onde vem a água suja.
Ouran levou 3 de dano.
Hans levou 1 de dano.
Kalysta- GM
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Hans ouvia em silêncio as suposições do grupo a respeito de onde ficaria localizada a parte mais "suja" do esgoto, onde provavelmente estaria a raiz do problema que tanto procuravam. Estando a parte podre nos níveis mais inferiores ou não do sistema de saneamento, o que tinham que fazer era, como Lune bem colocou, seguir o cheiro de perfume-de-vala até encontrarem seja lá o que for que esperava por eles.
- Vocês estão pensando muito! Eu escolheria um caminho qualquer, mesmo sem conhecê-lo - Hans respondeu com um semblante irônico. - Assim as coisas ficam muito mais divertidas!
Enquanto passava pelo pequeno fluxo d'água na frente da encanação, dobrou o braço sobre o nariz praguejando por ter que passar por um perrengue como esse. Foi nesse momento que não prestou atenção no que tinha dentro do cano escuro, sendo acertado com uma pedra no ombro. Ouran, que seguiu logo atrás, também fora acertada e pareceu ter doído bem mais.
- Mas o que?!?!? - Hans automaticamente voltou para a frente do cano, com uma cara de que mataria um. - Quem jogou essas pedras??
A única resposta que obteve foram risadas bizarras vindas do escuro. Era uma cena de horror, sem dúvidas. Mas medo era o que Hans menos sentia... a única coisa que ele pensava nesse instante era de rebocar de soco quem lançou o projétil contra o grupo.
- Vejo que alguém aqui precisa de uma lição - Hans impacientemente sacou a espada e avançou para dentro do encanamento de forma vagarosa. - Apareça se tiver coragem, seu cretino!
Hans- IRON
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Antes que Raahmon se pusesse a seguir pela plataforma em direção a ponte outro membro do grupo resolve sugerir que seguissem um caminho alternativo. O jovem ouve atento a discussão entre o garoto de ares nobres e a halfling sabichona sem saber muito bem o que acrescentar.
- Erm... Confesso que faltei a essas aulas... Mas o raciocínio parece fazer sentido. Se o abastecimento na cidade continua normal devemos procurar pela encrenca longe do reservatório, rio acima e mais perto da sujeira.
Todos concordam em seguir pela mesma plataforma e Raahmon começa a caminhar junto ao grupo. Todos passam em frente ao cano tentando se sujar o menos possível, e preocupados demais em manter suas roupas limpas alguns são surpreendidos quando pedras saem voando de dentro do cano em direção ao grupo, acertando dois dos aventureiros. Raahmon se abaixa por instinto ao ouvir o zunido da pedra no ar e se salva por pouco do ataque.
O ataque foi seguido apenas de risadas que ecoavam pelo lugar de uma forma bizarra. Uma das vítimas das pedradas se enfurece com o ataque e resolve abandonar qualquer cautela em nome da uma vingança imediata. Ao ver a atitude do rapaz Raahmon decide intervir e, com um gesto circular de uma das mãos, tenta materializar uma barreira na abertura do cano antes que o jovem guerreiro pudesse entrar. Utilizando de suas habilidades arcanas, faz com que a barreira ficasse o mais transparente possível, como se o cano fosse tampado por uma parede de tijolos de vidro. Em seguida, se aproximou mais da entrada do cano com a intenção de criar um foco de luz em seu interior tentando enxergar através da barreira o autor da emboscada.
- Vamos lá amiguinho, apareça e explique-se, por favor. Vai precisar de mais do que pedrinhas pra derrubar um de nós.
- Spoiler:
- Magias Utilizadas: Barreira Arcana I; Foco de luz
Raahmon- COPPER
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
OFF escreveu:Não precisam seguir a ordem de postagem.
Kalysta- GM
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
[Legenda]
«Narração»
"Fala"
[Pensamento]
Campanha 1.: Algo cheira mal.
« Após um breve ajuste na estratégia, o grupo decide seguir em frente. Os primeiros a transpor o obstáculo são os dois magos que o fizeram sem surpresas. Em seguida, foi a vez dos guerreiros, entretanto, o resultado foi diferente: duas pedras surgiram da escuridão e acertaram a cabeça de Ouran e o ombro de Hans. Após o impacto uma risada sinistra ecoou do fundo da tubulação e, segundos mais tarde, desapareceu tão subitamente quanto havia surgido. Novamente, o preguiçoso fluir do rio era o único som que ecoava no local. »
« Tyr percebeu uma mudança no ânimo do grupo. De fato, a pedra não havia causado mais do que um arranhão nos guerreiros, mas um deles tomou aquilo como uma ofensa mortal. Em consequência disso, o jovem sacou sua espada e esboçou a intenção de entrar pelo ralo. Como, naquele momento, os dois magos pareciam as pessoas mais sãs da expedição, ambos buscaram, à sua maneira, dar um pouco de sensatez ao espadachim. Dessa forma, enquanto Raahmon bloqueava o acesso à tubulação e utilizava o ponto de luz para esclarecer a situação, Tyr pôs a mão no ombro de Hans com o objetivo de chamar a atenção do garoto. »
“Calma, amigo. Pense com a cabeça, eles querem que você entre lá! É uma região desconhecida, sem luminosidade que dividirá o grupo e anulará nossa capacidade de apoio mútuo. Olha, com certeza é uma emboscada... Nesse momento, nós precisamos que você deixe passar – Por mais que isso seja doloroso para o ego – e siga em frente... Não posso prometer que vamos pegar quem jogou as pedras, mas, se solucionarmos o problema do sistema de esgoto, com certeza, vamos dar um bom golpe nesses desgraçados. Então, o que me diz?”
« Enquanto falava, Tyr buscou fazê-lo da forma mais tranquila possível. Com serenidade, ele pretendia mostrar a seu companheiro que aquilo não passava de uma finta, um golpe menor, cujo objetivo era atrasá-los. Nitidamente, as criaturas do esgoto estavam trocando espaço por tempo. »
Tyrael- IRON
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
GM escreveu:A barreira de Raahmon continuou ali, fazendo seu trabalho, mas nenhuma outra pedra veio do cano. O mago lançou uma fonte de luz mágica e esta iluminou seu interior eficientemente, mas quem quer que estivesse ali há segundos atrás, já não estava mais. Somente água suja corrente e detritos, por alguns metros. O cano ainda se estendia mais do que a fonte de luz do mago podia mostrar.
- Vocês estão esquecendo de algo muito importante... - disse Lune, puxando a espada e apontando para dentro do cano com a arma - E se ISSO era o problema dos esgotos? Vocês não acham que ser atacado por pedras voando dos canos é um problema? Eu estou com o nosso colega esquentado. Devemos ir onde a aventura nos chama, e essa aventura acabou de jogar dois pedregulhos nas nossas cabeças.
Hinna parecia indecisa se concordava com Lune - por respeito à amizade - ou se concordava com os colegas magos - por respeito à lógica e à vida.
- Mapa:
Vocês ainda estão no mesmo lugar.
Não precisam seguir a ordem de postagem. Quando tiverem problemas pra postas ou quiserem mais tempo, falem comigo que a gente se acerta.
Kalysta- GM
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
A pedrada de procedência misteriosa atingiu não apenas o ombro de Hans, mas também seu orgulho. Não pensou em mais nada a não ser punir o responsável pela gracinha, no entanto teve o avanço impedido pela barreira mágica conjurada por um mago do grupo.
- Ora, seu...! - Ele se virou para Raahmon com um semblante colérico. - Você quer brigar, hein!?!?
Em seguida, outro integrante do grupo, Tyr, aproximou-se com um argumento no mínimo apaziguador. Hans não era muito fã de ficar numa posição passiva em nome de solucionar o problema a longo prazo, porém o rapaz falava de uma forma tão convincente a ponto de deixá-lo em saia justa por ser o único a tentar agir de maneira compulsiva. Ou pelo menos achava que era o único...
Lune apareceu como uma luz no fim do túnel, compartilhando da mesma visão que Hans de que deveriam ir atrás do malfeitor a fim de resolverem o problema. Às vezes as coisas podem ser resolvidas com uma solução simples em vez de planos mirabolantes e o companheiro de espada parecia também pensar sob essa ótica.
- Ele tem razão. Descemos aqui à procura de problemas e encontramos - Hans almejava convencer os magos tentando dar mais sentido ao sentimento de vingança que sentia. - O sujeito que nos atacou veio de algum lugar e agora provavelmente está voltando para lá. Segui-lo é uma oportunidade que não deveria ser jogada fora.
Hans com a espada em mãos andou em direção à barreira, depois olhando para o grupo com seu típico sorriso de alguém que gosta de adrenalina.
- Eu e Lune podemos ir na dianteira, então caso seja uma emboscada vocês terão tempo suficiente para fazer o que acharem melhor, inclusive escapar. Mas se ainda assim não quiserem seguir por esse caminho, topo fazermos uma votação. Não sou muito entusiasta disso, mas como estamos em grupo e dependemos uns dos outros para sairmos daqui inteiros, uma decisão coletiva seria a melhor escolha.
Hans- IRON
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Raahmon estava de pé em frente ao cano tentando identificar o autor do ataque olhando através de sua barreira mágica, quando o jovem guerreiro esquentadinho se vira para ele com uma expressão no rosto, misturando raiva e frustração, expressão de quem que não para antes de descontar em algo ou alguém. O mago tentou não se intimidar, se mantendo no mesmo lugar olhando para o rapaz com um sorrisinho debochado por trás do capuz. Antes que pudesse ter qualquer outra reação, outro integrante do grupo se aproximou tentando acalmar e convencer o rapaz a mudar de ideia. Lune interveio em seguida, insistindo que deveriam ir cano adentro apesar do perigo.
A criatura que os atacara havia desaparecido na escuridão antes que pudesse ser vista. Raahmon estava com um olho no túnel mal iluminado e outro no grupo, ouvindo a discussão em silêncio. Recebeu surpreso com a sugestão de Hans de realizar uma votação, mas olhando para a expressão indecisa de Hinna logo percebeu o truque, o lado da racionalidade estava em desvantagem numérica. Ouran ainda não havia se manifestado, talvez por estar desnorteada pela pedrada que levara na cabeça, mas certamente se aliaria aos dois guerreiros. Mesmo que a tímida halfling resistisse a pressão de seu amigo Lune para que o apoiasse, o máximo que conseguiriam seria um empate, mais discussão e desgaste entre os membros do grupo.
- Voto para irmos dentro do cano atrás do autor do ataque - disse, levantando o dedo indicador e se virando de frente para o grupo, em um tom de resignação. - É bem possível que esteja ligado aos problemas dos esgotos e segui-lo vale o risco de uma emboscada, desde que sigamos com cuidado... e que o dois vão na frente.
Apontou para Hans e Lune se afastando em seguida da abertura do cano abrindo caminho enquanto a barreira mágica começava a se esvair.
Raahmon- COPPER
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
[Legenda]
«Narração»
"Fala"
[Pensamento]
Campanha 1.: Algo cheira mal.
“Eu tenho um mau pressentimento sobre isso.”
« Em resposta à súbita mudança de posição de Raahmon, Tyr pôs a mão sobre o rosto, em pinça, com o polegar e o indicador pressionando levemente seus olhos cerrados. Em seguida, o mago suspirou. Sob o pretexto de estarem indo atrás da raiz dos problemas, os aventureiros com certeza estavam indo direto para uma armadilha. Mesmo que essa fosse a solução mais imprudente, o garoto iria acompanhar seus amigos, mais do que isso, iria protege-los. »
“Se vamos fazer essa loucura, escutem com atenção, principalmente, você, Lune... Nós iremos entrar num território que desconhecemos, para procurar um inimigo igualmente desconhecido. Por isso, é importante que sigamos algumas regras: a primeira delas, mantenham o contato visual com o companheiro da frente. Não – eu repito: em hipótese alguma - se separem! Segundo ponto: o avanço deve ser executado no maior silêncio possível, a fim de negar qualquer oportunidade à nossa presa. Por isso, todos os detalhes devem ser combinados agora e todos tem que seguir o plano. Vamos lá, terceiro passo: os guerreiros, por estarem melhor adaptados aos combates corpo-a-corpo seguirão à frente e à retaguarda, dessa maneira, proponho a seguinte ordem: Hans; Lune; eu; Raahmon; Hinna... Você, Ouran, irá por último e evitará que aconteça algum ataque surpresa, ok? Por fim, proponho que continuemos utilizando o ponto de luz como um chamariz, lançando-o alguns metros à frente do grupo para provocar algum ataque prematuro e assim retirar o elemento surpresa do adversário. Todos de acordo?”
« Cada palavra de Tyr estava carregada de certeza e autoridade. Esta, porém, não era algo imposto ou autodeclarado, mas fruto de sua criação numa família cujo ofício sempre fora a guerra. Ela vinha com naturalidade e dava credibilidade ao seu discurso. Todas as orações eram ditas de forma serena com intervalos para que qualquer dúvida fosse exposta. Enquanto determinava o que cada um deveria fazer, o mago fitava seus companheiros nos olhos. Seu semblante transmitia tranquilidade e confiança irredutíveis. Fé neles e no plano. »
“Escutem o que disser e todos voltaremos ao final do dia. Eu não vou deixar ninguém nesse esgoto... Agora, vamos pegá-los!”
Tyrael- IRON
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
GM escreveu:Os seis seguem pelo cano, com a iluminação providenciada por Raahmon logo à frente, flutuando acima de suas cabeças. O cano era longo, mas permitia que eles avançassem 2 a 2. A água vinha de encontro às suas botas, lançando lodo - ou o que parecia ser lodo , por favor seja lodo - nas vestimentas dos alunos. O som de água foi aos poucos se juntando a um outro som... um assovio... o som de vento.Após avançarem alguns metros, o cano acabou. A iluminação de Raahmon permitia a eles verem mais ou menos o local onde se encontravam.Estavam no fundo de um largo poço. Seu topo, mesmo com a luz, não podia ser visto. Apenas escuridão além do foco de luz da magia. Pequenos canos nas paredes circulares do poço, acima das cabeças dos alunos, despejavam água suja, mas haviam mais dois canos idênticos ao de origem, um a esquerda e outro a direita, de onde mais água chegava. A superfície do poço era coberta por água, uns 20 centímetros de altura, que então corria pelo cano do qual os aventureiros agora saíam.
Ainda mantendo a ordem, os aventureiros saíram do cano em pares. Apenas o som de água e vento passava por seus ouvidos. Alguns segundos se passaram.
Hans, Lune e Raahmon perceberam algo saindo da água, com um alto assovio de uma engrenagem sendo solta, e conseguiram evitar o que quer que fosse. Logo em seguida, a silhueta de seus outros amigos era impulsionada para cima com um zumbido de corda altíssimo, acompanhado pelos gritos de Hinna.
Tyr, Hinna e Ouran estavam pendurados pelos pés por uma linha preta. Uma armadilha, claramente. Pararam a seis metros de altura de seus amigos, do fundo do poço, balançando como pêndulos em um relógio.
Logo em seguida, a mesma risada de outrora com um eco muito mais irritante. Eco? Não. Logo os rapazes perceberam que ali o eco era mera distração. O que tinham era um grupo inteiro de Kobolds aparecendo dos canos logo à frente. Espadas curtas em punho. Fundas girando.
- SITUAÇÂO:
Esta é a situação de vocês. Já rolei iniciativa e o grupo de vocês tem o primeiro ataque/ação. Cada Kobold tem um número, escolham seu parceiro de dança.
Tyr, você está pendurado pelos tornozelos, balançando como um salaminho na feira. Caso queira tentar se libertar, vai gastar este turno seu nisso. Suas mãos estão livres.
Kalysta- GM
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Hans avançou ao lado de Lune rumo à escuridão. Com a guarda alta, sempre esperava atento pelo pior muito embora a única coisa de ruim que acontecia até o momento era a sujeira respingando sobre suas roupas que provavelmente teriam que ser jogadas no lixo depois da expedição.
- Nós estamos chegando - Hans gritou para a direção de onde a suposta criatura correra. - Renda-se agora ou sofra as consequências de jogar pedras na pessoa errada!
Saiu do cano sem problemas e observou o novo recinto que adentraram. A careta de nojo continuava a mesma, afinal de acordo com o que enxergava graças à iluminação providenciada por Raahmon, o que encontraram de novo era... esgoto! Não que ele esperasse uma paisagem diferente desse padrão... a única diferença agora é que estavam num poço, a água cobria seu calçado e havia vento.
- E lá vamos nós de novo... temos mais dois canos pela frente - Hans observou, novamente confrontado a respeito de qual caminho deveriam seguir. - Nós deveríamos se-
Hans parou de falar imediatamente ao ouvir um som estranho. A única fonte de luz que tinham não permitia verem tudo o que estava acontecendo ao redor e o jovem por reflexo pulou para o lado escapando da armadilha. Raahmon e Lune estavam seguros novamente, mas o mesmo não poderia ser dito de Tyr, Ouran e Hinna.
- Uma armadilha - Hans fitou surpreso os companheiros pendurados acima de sua cabeça. - Vocês estão inteiros?
Escutou a mesma risada irritante ecoar pelo ambiente e só então notou o grupo de kobolds vindo dos caminhos que seguiriam prontos para atacá-los. Era uma situação complicada: seis kobolds contra seis aventureiros porém três destes amarrados. Sem um plano arquitetado para esse tipo de situação, Hans visava a finalizar o Kobold mais próximo o mais rápido possível para que pudesse ajudar os outros companheiros.
- Então vocês querem brigar, hein!?!? - Hans gritou para os Kobolds. - Vamos lá!
Brandiu a espada correndo na direção do quinto Kobold. Tentou desferir um ataque duplo em formato de "X", a fim de picar o adversário como uma cebola.
PV: 25/25 | PM: 07/08
- Artes Marciais:
- - Golpe Duplo I: Realiza dois ataques em um turno
Hans- IRON
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Lançando a magia do foco de luz mais a diante conforme avançavam Raahmon seguia cano adentro em silêncio ao lado de Tyr. Não conseguiu espantar o sentimento de arrependimento por ter concedido sua posição a dos guerreiros que iam na dianteira quando sentiu a água do cano respingar em sua capa.
O túnel logo terminou, mas a luz que iluminava seu fim não era suficiente para que enxergassem todo o local. Ao sair de dentro do cano, Raahmon olhou a seu redor tentando estabelecer o paradeiro de seu inimigo. O foco de luz que flutuava sob sua cabeça não permitia ver muito claramente o local. Conseguia ouvir o som de vento, mas era impossível enxergar o início do poço mais acima. Em frente, dois canos idênticos ao qual o grupo acabou de sair.
Antes que pudesse começar uma discussão sobre qual dos dois canos deveriam arbitrariamente escolher para seguir em frente, o jovem percebeu algo se movimentando sob a água junto de assobio estranho e em um segundo, como que por instinto moveu-se para trás com rapidez, escapando por pouco da armadilha.
-Oh não! Uma armadilha! Quem poderia imaginar que isso fosse acontecer?! – dizia Raahmon em um tom claramente sarcástico enquanto olhava para Tyr pendurado pela armadilha e logo em seguida se virava para Hans.
Anunciando sua chegada com suas risadas bizarras um grupo de kobolds salta de dentro dos canos já empunhando suas armas. Sem saber como ajudar seus companheiros pendurados pela armadilha Raahmon mantém sua posição em frente à entrada do cano e, imaginando que os dois guerreiros em sua frente fossem atrair a atenção dos inimigos mais próximos, o jovem conjura um projétil com um rápido movimento de sua mão direita, lançando-o contra o primeiro kobold como se lançasse um dardo contra um alvo na parede.
PV: 13/13 PM: 15/17
- Spoiler:
- Magia Utilizada: Flecha Arcana
Raahmon- COPPER
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
[Legenda]
«Narração»
"Fala"
[Pensamento]
Campanha 1.: Algo cheira mal.
« “Eu tenho um mau pressentimento sobre isso”. Lembra-se dessas palavras, caro leitor? Elas ecoavam na mente de Tyr como sinos na noite de natal. De repente, o jovem mago sentiu um puxão ao redor de seu tornozelo, em seguida ele havia sido alçado para o teto e agora enxergava o mundo de cabeça para baixo. »
[ Então, é assim que os morcegos levam sua vida?]
« Apesar da posição não ortodoxa, o garoto mantinha a calma de sempre. Utilizando a armadilha como um posto de observação, ele analisou o campo de batalha do alto. De um lado, seu grupo havia sido dividido: Hans, Raahmon e Lune estavam no solo, em condições de reagir; já Tyr, Hinna e Ouran haviam sido pegos pela armadilha e estavam temporariamente fora de combate. Temporariamente. Do outro lado do poço, seis kobolds brandiam suas armas e grasnavam furiosos. As espadas dos agressores eram curtas demais e suas fundas giravam tão rápido que cortavam o ar, provocando um zumbido característico. »
« À medida que seus companheiros de grupo se reorganizam e atacavam a alcateia de Kobolds, Tyr levou a mão ao queixo. Em adição a isso, seu olhar direcionado para o lado, sem qualquer foco aparente denunciava que o mago estava pensando. Mesmo que a posição de pay-per-view fosse confortável, o excesso de sangue na cabeça, provocado pelo fluxo sanguíneo invertido começava a lhe incomodar. Havia também aquela sensação estranha de sentir-se como um pedaço de carne no açougue, portanto, era necessário descer e rápido. Mas, como fazê-lo sem se machucar após despencar seis metros de altura?
« A solução encontrada pelo jovem von Moltke foi dividir o problema em partes. Primeiro, livrar-se da corda, em seguida, descer. Dessa maneira, ele balançou a parte de cima do corpo para frente e para trás. Graças a repetição do movimento, Tyr pôde deslocar-se como um pêndulo no ar, o que dificultaria a pontaria dos Kobolds com funda. Além disso, esse movimento pendular facilitaria que, com uma abdominal, o garoto agarrasse a corda acima do seu tornozelo. »
[ Se eu tivesse 40 anos, jamais conseguiria me livrar disso]
« O mago sorriu ao imaginar a cena, na qual um ancião, nas mesmas condições que ele, tentaria aquela manobra e acabaria com as costas travadas ou alguma crise no nervo ciático. Enfim, após segurar a corda com a mão esquerda, Tyr canalizou sua mana na mão direita. A energia extra-planar materializou-se sobre a pele do garoto como uma fina camada prateada. A forma era fluída e oscilava conforme o vento corria pelo poço, o que dava aos expectadores a impressão de que o garoto segurava uma bola de fogo fátuo em sua mão. »
« Quando ele passou a mão direita sobre a corda, num ponto entre seu tornozelo e a mão esquerda, ela se partiu silenciosamente. Nesse mesmo instante, Tyr apertou a mão esquerda a fim de manter-se fixo no alto do poço. Infelizmente, seus dias de morcego haviam acabado. »
- Magia utilizada:
- Ataque arcano I
Tyrael- IRON
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
Turno dos Jogadores escreveu:Hans avança em direção ao kobold 5, desferindo dois ataques em uma vez só. Ambos os ataques acertam, mesmo a criatura se esforçando em desviar.
Raahmon manipula o mana e lança um dardo de magia no Kobold 1, deixando uma marca de queimado em seu couro.
Tyr consegue cortar a corda e, agora, só está seguro por sua própria força na corda.
Lune avança para o segundo Kobold, desferindo um golpe de sua espada. O golpe acerta o peitoral da criatura, que urra com o ferimento.
Ao ver Raahmon conjurando uma flecha, Hinna cria coragem e começa a girar a mão no ar, produzindo algo que parece um dardo... um dardo torto... Tyr e Raahmon, ao verem aquilo, sabiam que nada de bom sairia dali. A menina estava nervosa, de cabeça para baixo e rodando no ar. Nada de bom ia sair de lá. Ainda choramingando ela lança a magia em direção ao solo, mas acaba acertando a parede logo ao seu lado. Pedaços de pedra e poeira voam na direção da Halfling, que balança na corda com violência, choramingando e esfregando o rosto por causa dos detritos que arranhavam sua pele.
Ouran está em estado catatônico e não responde.
Turno dos Kobolds escreveu:
Os kobolds 1 e 4 giram as fundas com ferocidade e lançam pedras contra Hinna e Tyr. Ambos falham miseravelmente.
Os kobolds 2 e 3 atacam Lune. O rapaz tenta bloquear com a espada, mas leva ambos os ataques, recuando dois passos pela dor. Haviam cortes em seu abdomen e seus braços.
Assim que Hans desfere seu golpe os kobolds 5 e 6 o atacam com as espadas. Ambos erram (você pode narrar como se defendeu/bloqueou a vontade)
- Status:
Lune: 24 - 2 - 6 = 16
PVs Kobold nº1: 20 - 4 = 16
PVs Kobold nº2: 20 - 4 = 16
PVs Kobold nº5: 20 - 7 = 13
e só né.... seus chatos. Só meu NPC ta se danando.
- Situação:
Kalysta- GM
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
O golpe duplo foi desferido com sucesso, sem dar chance do adversário se defender. Este e mais um kobold avançou imediatamente contra o rapaz.
- Lentos demais! - Hans provocou, aparando o golpe do kobold 5 com sua espada na diagonal e girando o corpo até aparar a espadada do kobold 6 com o mesmo movimento. - Vão precisar mais do que isso para me enfrentar!
Os parceiros de equipe se saíam bem, ao passo que as parceiras pareciam em apuros. Hinna, ao contrário do que vinha fazendo até então, demonstrava total desnorteio na conjuração de suas magias, não acertando ninguém.
- Ei! Tome cuidado com essa magia - Hans olhava para Hinna na tentativa de encontrar uma alternativa para auxiliá-la mas depois voltou-se aos adversários para não ser pego desprevinido. - Não esmoreçam. Essas lagartixas vão se arrepender de entrarem no nosso caminho!
Lunne acabou não conseguindo êxito em sua defesa, levando dois cortes em cheio.
Hans salta contra o Kobold 5, desferindo novamente o mesmo golpe duplo contra a criatura.
PV: 25/25 | PM: 06/08
- Artes Marciais:
- - Golpe Duplo I: Realiza dois ataques em um turno
Hans- IRON
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Re: [Campanha] Algo cheira mal.
[Legenda]
«Narração»
"Fala"
[Pensamento]
Campanha 1.: Algo cheira mal.
« Graças a seu plano, Tyr havia revertido sua armadilha numa posição de vantagem. Dali, o mago observava seus amigos rechaçarem os ataques dos Kobolds. Mesmo que Lune tenha sido ferido, a sorte parecia sorrir para os aventureiros. Ainda assim, o caçula von Moltke desejava descer e auxiliar seus companheiros na batalha. Mas, como ele poderia fazer isso? »
« Subitamente, o garoto lembrou-se das aulas de Kalysta na academia flutuante de Valkaria. Na tranquilidade do ambiente acadêmico, a elfa ensinou a Tyr sobre as forças que atuam no planeta, especificamente, como a Terra exercia uma atração em toda forma de matéria, puxando-a em sua direção. Face ao conhecimento relembrado, a mente do humano formulou um plano para descer, a única peça faltante era uma almofada para amortecer o impacto. Felizmente, naquela arena inundada haviam seis delas. »
« Determinado a pôr seu plano em prática, Tyr sorriu confiante. Em seguida, ele utilizou suas pernas e seu abdômen para romper a inércia e iniciar um arco sobre a cabeça dos contendedores. Como um pêndulo, ele balançava: para frente, para trás; para frente, para trás; para frente, para trás; para frente e... vrau! No ápice de seu movimento, ele soltou a corda e buscou aterrissar sobre a cabeça de um dos Kobolds, mais especificamente o número 6. »
« A fim de evitar que a criatura escapasse, ainda no ar, o mago materializou uma barreira arcana em formato de anel ao redor de sua vítima, através de um ágil movimento de mão. A proteção arcana era praticamente invisível a olho nu, a exceção do brilho prateado que dela emanava e serviria para fixar o Kobold no ponto de aterrissagem. »
- Magia utilizada:
Barreira arcana I
Tyrael- IRON
Status
EXP:
(620/800)
Habilidades:
Equipamento:
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