Ouran Miyo

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Mensagem por Ouran Dom 28 Jun 2020 - 5:41

Nome do Personagem : Ouran Miyo
Raça :Humano
Classe : Guerreiro
Tendência: Benfeitor

Aparência: Ouran possui cabelos castanhos escuros, que se contrasta com sua pele clara, e lisos, os mantêm sempre curtos e com uma franja reta que cai sobre seu rosto. Seus olhos, afiados e de um tom bordô, ficam abaixo de sobrancelhas finas, quase retas, e cílios curtos e bem separados.
É alta, com cerca de 168cm, com um corpo magro e esguio, não muito tonificado nem frágil demais.
Personalidade: Calma e paciente, Ouran procura sempre resolver conflitos pacificamente e apaziguar aqueles que estejam estressados. Ela, porém, não é alguém insistente. Caso a situação não favoreça sua maneira de resolver as coisas e parta para a violência, geralmente, não interfere.
Ouran repudia qualquer um que se aproveite de sua força ou poder para abusar dos mais fracos, mas dificilmente tem iniciativa para intervir, opta por procurar por ajuda ao invés de partir em defesa da vítima.
Em circunstâncias cotidianas, Ouran procura ajudar sempre que percebe que pode fazê-lo, mas tem certo receio em se aproximar das pessoas para oferecer ajuda.
Não é alguém de muitas palavras, porém, não se pode dizer que seja tímida, apenas prefere que outra pessoa dê o primeiro passo para que haja uma interação, e a responderá com entusiasmo.
Dona de um humor, muitas vezes, apresentado em forma de ironia, é alguém que está frequentemente brincando e provocando seus amigos e pessoas próximas, o que pode acabar colocando-a em desentendimentos, mas se aproveita de seus dotes para acalmar os outros para se livrar de complicações.
É raro que ela pareça nervosa ou impaciente, mas quando ocorre, ela passa a parecer distante e quieta, mesmo com aqueles próximos dela, uma vez que não quer ser rude com ninguém.

Breve História: Sentada à mesa, com as pernas cruzadas e rosto apoiado em uma das mãos, enquanto a outra repousava em cima da capa áspera do caderno, Ouran refletia sobre tudo que se passara em sua vida até agora.
— Tudo bem, isso é algo especial, é aqui que começo registrando a minha trajetória. Preciso escolher muito bem as palavras que usarei. — abriu, entusiasmada, o caderno, enquanto se aproximava e ajeitava sua postura.

Bem, acho que a melhor maneira de iniciar esse diário é registrar como ele chegou em minhas mãos. E, para isso, há algumas coisas que precisam ser ditas antes. Isso também servirá para que eu organize meus pensamentos.
Eu nasci e cresci no Vale do Vento, em uma casa cheia, com minha mãe, tios e primos. Nós vivíamos em um lugar calmo, onde todos os habitantes tinham uma boa relação entre si, e as rivalidades que existiam eram por motivos triviais.
Sempre fui muito próxima de todos, principalmente de minha mãe e tia, poderia contar com elas para tudo. Entretanto, quando as questionava sobre meu pai, elas pareciam decepcionadas e desviavam da pergunta. Eu pude me acostumar com isso, mas a dúvida crescia dentro de mim.
Sempre tive uma rotina monótona, apenas ajudando a cuidar da casa e das plantações. O que me salvava eram minhas escapadas noturnas. Ter um tempo para mim mesma sempre foi algo de que aproveitei, porém, como é possível imaginar, minha casa é sempre cheia, e mesmo que estivessem todos dormindo, o sentimento não é o mesmo de estar completamente só, por isso, tinha o costume de sair à noite, e o que eu fazia, bem, poderia ser desde deitar sob o céu noturno, observando-o com aquele sentimento quente de acolhimento e conforto, em contraste com a sensação em meu corpo da grama fria e levemente úmida por conta do orvalho, até andar nas redondezas do Fukai, mas o que nunca era diferente era o meu sentimento de liberdade, quase que rebeldia, por me sentir bem em estar tendo aquele momento secreto. Eu ansiava por mais desse sentimento, mais conhecimento e experiências.
Embora eu tenha gosto pela solitude, não me considero alguém solitária, além da minha família, tinha também um grupo de amigos, éramos em quatro, contando comigo. Passávamos quase o dia todo juntos, e vez ou outra fazíamos um pequeno desvio de nossas responsabilidades para nos divertirmos ou jogarmos conversa fora. Sempre houve aquele com quem eu tinha mais afinidade, e acho que era perceptível, mas não era algo incômodo aos outros.
Em uma de minhas escapadas noturnas, prestes a sair da área onde ficavam as casas, ouvi passos atrás de mim, seguidos de um grito quase que sussurrado. Virei-me, encontrando os olhos do meu amigo iluminados pela chama do lampião, que fazia sombras engraçadas aparecerem em seu rosto. Me disse, então, que viera me observando desde algum tempo, e que sabia de minhas escapadas, e queria saber o que eu fazia. Expliquei-o tudo, sobre como me sentia, então, parecendo distante, disse-me que também sentia falta de alguma emoção, adrenalina, e que havia planejado uma jornada com seu pai, para um lugar não tão distante dali, mas em situação um tanto quanto distinta, para ter novas experiências e praticar suas habilidades físicas. Disse, também, que planejava nos contar sobre isso apenas no dia de sua partida, e que poderia ser um erro, mas me convidou para acompanhá-los. Acredito que seja óbvio que aceitei sem pestanejar, e que, no auge da excitação, esqueci-me do meu maior obstáculo: minha mãe. Devo dizer que não, não foi fácil convencê-la, mas depois de uma longa argumentação, fui capaz de fazê-la concordar em me deixar ir. Combinamos de trocar cartas todas as semanas, e foi a primeira coisa que fiz ao chegarmos lá. Contei-a sobre o que houve no caminho e minhas primeiras impressões do local. As próximas não foram muito diferentes, citando os acontecimentos e tudo o que aprendia, e as dela, sobre o quão preocupada estava e o quanto sentia saudades. Bem, ao menos até uma certa carta, na qual falou, pela primeira vez, sobre meu pai. O baque foi grande, não duvido que meu coração tenha pulado uma batida. Agora, sabendo que meu pai voltaria para o Vale, experienciei, pela primeira vez, ansiedade e nervosismo verdadeiros.
Meu amigo e seu pai tinham planos de continuar por lá mais algum tempo, então, ajeitei meus pertences às pressas e despedi-me, partindo de volta no mesmo dia. Tive um pouco de receio em fazer o trajeto todo sozinha, mas também seria prática necessária, e que faria muito a partir desse dia.
Quanto mais perto do Vale, eu sentia minha angústia aumentando. Que tipo de homem seria meu pai? O que fizera todo esse tempo em que esteve ausente? Meu maior medo era que essas respostas me decepcionassem, afinal, todos pareciam tão apáticos quanto a ele. Minhas preocupações se dissiparam quando, ao entrar em casa, vi o rosto de minha mãe iluminado, parecendo ter acabado de se recuperar de um longo choro Por fim, notei que ela parecia distante quando citava elepele pura saudade e medo que eu não fosse capaz de perdoá-lo, e não remorso.
Ela, animada, conversava com um homem de estatura alta, cabelos castanhos escuros com leves ondas e vestindo roupas finas. Meu pai, presumi. Agora sabia de onde a cor de meus cabelos veio, já que todos possuem fios claros em casa.
Minha mãe correu em minha direção quando notou minha presença, me abraçando e logo tomando as bagagens de minhas mãos. Apresentou-me ao homem, de olhos caídos e feição inexpressiva, quase como se fosse naturalmente cansado.
Conversamos durante muito tempo, eu, meu pai, e minha mãe, sobre tudo, principalmente, sobre o que ele andou fazendo todo esse tempo, que foi pesquisando e estudando métodos de desenvolver medicamentos, e houve, sim, sucesso, por isso havia voltado, já que poderia continuar suas pesquisas de lá. Além disso, tinha uma outra novidade: depois de ouvir sobre a busca por aventuras de sua filha, iria mandá-la para a renomada Academia de Valkaria.
Não pude conter minha animação e, como se fôssemos tão íntimos como se tivéssemos vivido juntos desde sempre, pendurei-me em seu pescoço, partindo para um abraço apertado.
No pouco tempo que tivemos juntos antes de eu partir, cerca de três semanas, ouvi muitas histórias de suas viagens e contei-o sobre as poucas coisas que tinha para dizer. Na noite antes de minha partida, deu-me este diário, onde escrevo agora. De qualquer forma, por hoje, eu termino aqui.

Inventário: Couro batido
Espada curta
Magias:
Perícias: Lábia I(MEN): +1 em testes de diplomacia, conversa fiada e esconder informações.

Artes Marciais:

ATRIBUTOS

FÍSICO: 3
DESTREZA: 5  
RESISTÊNCIA: 5
MENTALIDADE:

ARMADURA: 18
PONTOS de VIDA: 10
PONTOS de MANA: 10


Última edição por Ouran em Sáb 25 Jul 2020 - 17:58, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Kalysta Dom 28 Jun 2020 - 12:48

Muito bom!
Ficha aprovada e pode postar.
Quando tiver alguma alteração, edite sua ficha aqui.

Bom divertimento.
Kalysta
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Mensagem por Ouran Sáb 25 Jul 2020 - 18:00

Edit:
Alteração de classe: aprendiz de aventureiro→guerreiro
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