Re: [Campanha Exclusiva: Bones] Após o fim, um novo começo - Parte II: Amaldiçoado

por **Kalysta** Dom 18 Out 2020 - 19:38

Ninna ouviu as palavras de Bones e sua expressão era de alguém que não acreditava no que ia dizer, alguém que talvez tivesse perdido o juízo por conversar trivialmente sobre erguer sombras dos restos mortais dos outros:
- Acho que Dylir deu mais trabalho, para ser extremamente sincera. - olhando o corpo de Karl com certo desprezo, continuou - não queria esse por perto nem como sombra.

A elfa tirou uma última poção de mana da bolsa e ofereceu a Bones:
- Isto ajuda de alguma forma? ou... ahn... você.... bebe? Joga por cima da cabeça? - perguntou, por pura ignorância mesmo.

por **Bones** Dom 18 Out 2020 - 19:53

- Acho que Dylir deu mais trabalho, para ser extremamente sincera.

- Serio? Acho que você não teve sorte apenas... O mantis ali não teve muito trabalho com ele... Também não fui com a cara dele, tagarela de mais, mas ficando em silêncio acho que seria um ótimo burro de carga para carregar pertences, ficar parado segurando uma bandeja ou algo do tipo hehehe

- Mantis, te dispenso. Obrigado pela companhia.

Poderia ser que o servo nem entendesse ou ele fosse apenas louco por querer falar algo daquele jeito com uma invocação, mas ainda assim sabia que não era muito distante a diferença entre eles, então procurava manter sua (in)sanidade no lugar agindo assim.

- Karl, ERGA-SE!

Queria comparar o cavaleiro com o recém erguido para então decidir qual dos dois permaneceria, pois afinal, corria o risco do cavaleiro que estava consigo ter sido alguém em vida ainda melhor do que aquele brutamontes...

por **Kalysta** Dom 18 Out 2020 - 20:20

A elfa observou Karl se contorcer e uma sombra se erguer de seu corpo. Era um armário, praticamente, com uma espada. No lugar de olhos dois focos brancos de luz. Sua voz só saiu após fechar a boca:
- Eu... não quero saber. Genuinamente, não quero saber.

Falava enquanto balançava a cabeça para os lados. Recompondo-se e endireitando-se, convidou:
- Continuamos? Estamos perto de algo, posso sentir.

Dizendo isso, esperando a resposta, ambos continuaram pelo caminho.
Ao fim do corredor havia uma enorme e pesada porta, a qual Karl não teve qualquer problema em empurrar.

Estavam em um pequeno cômodo circular, sem janelas nem outras portas. Havia apenas um pedestal no centro com uma pequena caixa púrpura sobre ele. Todo o cômodo era adornado com escritos em uma língua que, aparentemente, a elfa conhecia.

" A caixa de Pandora
Tolos mortais
Quem ousar abrir
Acometido pela desgraça eterna
Atormentado pelo desespero sem fim
A esperança há muito a deixou
Danação eterna, é só o que restou"

A elfa leu estas palavras, enquanto lia as paredes.

por **Bones** Dom 18 Out 2020 - 20:50

Achou graça e deu risada da reação da elfa, incrédula com oque seus olhos acabaram de verm tentando negar a realidade. Mas aos poucos parecia que ela se recobrava e logo já queria se mover novamente. Por ele esperava mais, precisava se recuperar, mas teria que fazer isso enquanto prosseguiam...

- Continuamos? Estamos perto de algo, posso sentir.

- Vamos... Mas preciso que me fale tudo que sabe sobre essa caixa... Se ela realmente for amaldiçoada, você pode não acreditar, mas seria melhor estar com alguém que ela não causará nenhum problema do que um humano tolo o bastante para destruir algumas vilas e causar dor de cabeça pra muita gente...

Disse ele se levantando e sendo acompanhado pelas duas sombras. O guerreiro ja estava instável, usa imagem não muito nítida, sinal de que havia chegado a seu limite.

- Descanse guerreiro, cumpriste seu papel.

Disse ele dispensando-o enquanto continuavam. O Karl-sombra sem dificuldades abriu a porta, vendo uma sala que provavelmente era exatamente o que procuravam.

Enquanto a elfa lia os textos gravados, procurou sentir a energia que a caixa emanava, procurando perceber se de alguma forma ressoava com ele, se em vez de amaldiçoar ainda mais sua existência ela poderia de alguma forma fortalece-lo. Poderia se aproximar para senti-la, mas não tocaria ainda, pelo menos ate a elfa dizer tudo que sabia.

" A caixa de Pandora
Tolos mortais
Quem ousar abrir
Acometido pela desgraça eterna
Atormentado pelo desespero sem fim
A esperança há muito a deixou
Danação eterna, é só o que restou"

- E o que será que aconteceria se quem a abrisse ja fosse condenado a eternidade sem esperança?

Perguntou ele, pensando alto mas curioso pela resposta dela, pois a tentação era grande em saber o que poderia acontecer.

por **Kalysta** Dom 18 Out 2020 - 21:56

Bones escreveu:Mas preciso que me fale tudo que sabe sobre essa caixa... Se ela realmente for amaldiçoada, você pode não acreditar, mas seria melhor estar com alguém que ela não causará nenhum problema do que um humano tolo o bastante para destruir algumas vilas e causar dor de cabeça pra muita gente...

A elfa respondeu de uma forma tão fria, porém tão sincera, que poderia surpreender Bones.
- Não me importo tanto com humanos para ter isso em minha consciência. Trabalho para aquele velho e ele é um colecionador excêntrico, apenas isso. Até onde eu sei, essa caixa causaria danação apenas para seu usuário então... não afeta muito a mim, concorda?

Bones escreveu: E o que será que aconteceria se quem a abrisse ja fosse condenado a eternidade sem esperança?

Ninna fitou Bones com um misto de curiosidade e medo de perguntar.
- Eu ....sinceramente não faço idéia, Urth. - disse simplesmente. - A esta altura, não confio mais em minha lógica ou em minha experiência, pois você provou que preciso estudar mais. Muito mais. Está mesmo pensando em abrir? E se isto acabar com sua... existência, seja lá como chame?

por **Bones** Dom 18 Out 2020 - 22:38

- Não me importo tanto com humanos para ter isso em minha consciência. Trabalho para aquele velho e ele é um colecionador excêntrico, apenas isso. Até onde eu sei, essa caixa causaria danação apenas para seu usuário então... não afeta muito a mim, concorda?

Sabia que havia gelo correndo nas veias da elfa, ela parecia tambem nutrir um desgosto por humanos, algo que havia notado em outras falas e forma de agir ate aquele momento, pequenos deslizes dela talvez, mas que agora foi mais do que confirmado.

- Quem sabe... maldições nem sempre estão atreladas apenas ao indivíduo. Vampiros são um belo exemplo de maldição que poder acabar com muita gente heheheh

- Eu ....sinceramente não faço idéia, Urth. - disse simplesmente. - A esta altura, não confio mais em minha lógica ou em minha experiência, pois você provou que preciso estudar mais. Muito mais. Está mesmo pensando em abrir? E se isto acabar com sua... existência, seja lá como chame?

Deu uma risada da incerteza da garota e do comentário.

- Hora, que melhor forma de entender que não seja testando? Durante anos fui prisoneiro em Pejite, tentaram me matar de todas as formas que você pode imaginar e além... Se essa caixa conseguir isso, apenas estará me dando um descanso que a muito tempo não tenho... hehehe

Dizia de bom humor, debochando da situação. Não queria morrer, mas a possibilidade de ficar ainda mais forte era iminente e não poderia perder aquela oportunidade.

Abriu.

por **Kalysta** Dom 18 Out 2020 - 22:54

Assim que rompeu o lacre de cera da caixa, o pequeno aposento se cobriu em trevas. Bones pôde sentir, claramente, que estava sendo observado. Não estava sendo observado por um, mas por vários olhares.

Apesar disso, não se sentiu ameaçado. Sentiu uma sensação de ansiedade, como se estivesse em um trem e sua estação fosse a próxima.

Uma voz abafada, distorcida, falou algo mas Bones não conseguiu identificar.
Tão repentina quanto veio, a escuridão se foi. Bones estava com a caixa na mão, aberta. Vazia.

Ninna jazia no chão, sem vida. Seus olhos vidrados no nada.

Bones não teve tempo de pensar, pois uma voz alta e imponente falava de suas costas.

mein Meister!!!!!

Maldição:

Ao se virar, a ossada deu de cara com uma feição curiosa, cujos olhos e boca eram, nada mais nada menos, que furos em uma máscara branca. Um uniforme amarelo vivo vestia um ser magro, alto, com longos e afiados dedos. Ele estava perto demais de Bones, cara a cara. Sua voz parecia saída de um megafone.

Oh que alegriaaaaaaAAAAAAAAAAAA!!!! FINALMENTE O GRANDE MESTRE RETORNOU!!!!!

por **Bones** Dom 18 Out 2020 - 23:25

O local todo foi tomado pelas trevas e o pensamento de que "será que fiz merda?" pairou por um momento em sua mente enquanto deixava-se tentar absorver aquela energia para si, mas então veio aquela sensação dos olhares receptivos, algo diferente e que não estava acostumado, como se estivessem ansiosos para falar com ele. Mas ansiosos quem?

Quando tudo voltou ao normal, notou a caixa vazia e a elfa desacordada, mas ao ouvir a voz estranha logo tentou buscar sua origem, desconfiando do que poderia ser.

mein Meister!!!!!
Oh que alegriaaaaaaAAAAAAAAAAAA!!!! FINALMENTE O GRANDE MESTRE RETORNOU!!!!!

Sua reação foi de total incredulidade. Que tipo de ser era aquele e por que havia sido preso na caixa? Pior ainda, por que lhe tratava daquela forma e berrava tão alto!

- Vejo que não se esqueceste de mim, isso é muito bom...

Disse ele tentando entrar na conversa para talvez descobrir um pouco mais sobre aquela criatura e sobre os outros olhares...

- Sabe dizer onde estão os outros, meu caro...

Terminou a frase de forma um tanto aberta propositalmente, para ver se ele completaria dizendo seu nome ou como reagiria ao perceber que não fazia ideia do nome dele.

Enquanto falava, se abaixou para ver como a elfa estava, se ainda respirava e tentar acorda-la. Queria ao menos saber se aquela criatura realmente estava ali ou apenas ele poderia vê-lo.

por **Kalysta** Seg 19 Out 2020 - 13:07

??? escreveu:
O ser permaneceu completamente ereto, em postura quase militar, com uma das estranhas mãos ao peito e a outra ao longo do corpo. Ao ouvir o questionamento de Bones, sua alta voz voltou a falar da mesma forma pomposa e escalafobética.
- Oh! Mas COMO EU haveria de esquecer o mestre que nos criou? AQUELE que nos levou à GLÓRIA DE NAZARICK! Não houve um só dia... UMA SÓ NOITE... que este servo não pensasse e aguardasse seu retorno, ó GRANDE lorde!

Quando Bones perguntou dos outros, a criatura abaixou a cabeça e sua voz adquiriu um tom maix baixo, envergonhado.
- Ooh.... Perdoe-me, grande mestre. Fui selado juntamente com nossos companheiros, após sua....partida... e desde então não pude acompanhar seu paradeiro. Perdoe esta falha. Se preciso for, pagarei com a vida minha incompetência. Mesmo os acontecimentos passados que nos levaram à ruína, são, para mim, confusos e embaralhados. Eu lamento muito não ser de maior ajuda.

Levando a mão ao quepe e girando teatralmente seu enorme casaco que levava às costas, continuou no tom anterior, gesticulando com mãos e braços, mas seu rosto permanecia inalterado, como uma máscara:
- Eu, Pandoras Actor, deverei pagar minha incompetência trabalhando o dobro... NÃO!!! O TRIPLO! COM MAIS AFINCO! MAIS DEDICAÇÃO!
mit meinem Blut!!!
PARA QUE MEU MESTRE SE ERGUA NOVAMENTE SOBRE ESTA TERRA PUTREFATA E MOSTRE A TODOS A GLÓRIA DE NAZARICK!

Parando, olhou para Bones tentando reanimar a elfa:
- Milorde, devo me encarregar do corpo? O selo não deixa de ser uma maldição, consome a vida e a mana de qualquer ser vivente presente na hora em que é rompido.

por **Bones** Seg 19 Out 2020 - 14:03

A criatura era espalhafatosa de mais, com uma mistura de postura militar e oratória de bardo bêbado do beco dos ratos...Mas ainda assim pelo menos estava trazendo informações, algumas que lhe significavam algo, enquanto outras parecia que simplesmente o havia confundido com alguém...

- Oh! Mas COMO EU haveria de esquecer o mestre que nos criou? AQUELE que nos levou à GLÓRIA DE NAZARICK! Não houve um só dia... UMA SÓ NOITE... que este servo não pensasse e aguardasse seu retorno, ó GRANDE lorde!

Esse nome lhe era familiar, algo vago que sentia que estava na ponta da lingua mas ainda não sabia dizer exatamente o que era... Nazarick, Grande Lorde, mestres, criou... Era um contexto estranhamente familiar...

- Ooh.... Perdoe-me, grande mestre. Fui selado juntamente com nossos companheiros, após sua....partida... e desde então não pude acompanhar seu paradeiro. Perdoe esta falha. Se preciso for, pagarei com a vida minha incompetência. Mesmo os acontecimentos passados que nos levaram à ruína, são, para mim, confusos e embaralhados. Eu lamento muito não ser de maior ajuda.

Então decidiu embarcar em sua loucura, pois se realmente esse ser o via como um mestre ou algo do tipo, poderia lhe ser muito útil.

- Não há necessidade de se sacrificar. Se quer se redimir, me ajude a procurar os outros e novamente elevar Nazarick à sua glória!

Não sabia direito o que estava dizendo, nem mesmo quem eram aqueles que iria buscar, do que eles eram capazes e se isso não passava de um delirio, mas ainda assim, poderia significar ter um grupo com o qual poderia agir, um grupo que poderia organizar uma meticulosa vingança e subordinação daqueles que um dia ousaram aprisiona-lo.

- Eu, Pandoras Actor, deverei pagar minha incompetência trabalhando o dobro... NÃO!!! O TRIPLO! COM MAIS AFINCO! MAIS DEDICAÇÃO!
mit meinem Blut!!!
[size=16]PARA QUE MEU MESTRE SE ERGUA NOVAMENTE SOBRE ESTA TERRA PUTREFATA E MOSTRE A TODOS A GLÓRIA DE NAZARICK! [/size]

Pandoras Actor, esse era o nome dele, estranhamente veio em sua mente o brilho do ouro e uma imagem de itens, provavelmente artefatos devido ao poder que sentia emanar deles. Ainda assim, parecia que possuia dedicação dele, então procuraria agir corretamente para que continuasse assim e o servisse adequadamente.

- Milorde, devo me encarregar do corpo? O selo não deixa de ser uma maldição, consome a vida e a mana de qualquer ser vivente presente na hora em que é rompido.

Isso explicava. Até que não era uma mortal ruim, mas ainda assim acabou perecendo com uma coisa tão simples quanto romper um selo amaldiçoado...

- E você ainda achava que maldições não afetam quem esta ao redor hehe

Disse ele baixo, como se falasse para ela, com uma voz mais melancólica, porém nada poderia fazer a respeito. Poderia ergue-la como uma sombra, afinal uma sombra com poderes mágicos era novidade para ele, precisaria experimentar, contudo ja havia conseguido uma boa sombra de linha de frente e não conseguiria no momento ter os dois consigo, se amaldiçoando por ainda ser fraco e não conseguir algo simples como isso...

- Se conseguir preservar o crânio, ela poderia me ser útil futuramente

Pegou em seus pertences o mapa que o velho youkai havia lhe dado, abrindo enquanto falava com o Pandoras.

- Antes de tudo, vejamos. Atualmente estamos aqui, ano de 2000 após os Sete dias de fogo. Atualmente há pequenas vilas ao redor de onde estamos. O objetivo primordial é destruir essa região ao sul, que chamam de Pejite. Precisamos achar os outros e estabelecer nosso território. Onde sugere que devemos seguir a partir daqui?

Dizia ele explicando no mapa, falando de uma forma como se fosse natural, até mesmo estranhando como desenvolvia o assunto, quase se sentindo um líder militar ou algo do tipo, provavelmente tinha embarcado de mais na loucura do outro ser que agia assim...

por **Kalysta** Seg 19 Out 2020 - 14:49

Pandora escreveu:
Em sua primeira ordem, Pandora fez um alto som om os saltos de suas botas, batendo continência e respondendo em alto e bom som.
Ja Meister!!!

Com um movimento de sua mão alongada, os dedos se entrelaçaram e se transformavam em uma lâmina afiada. Segurando a cabeça da elfa pelo topo de seus cabelos, num movimento rápido e preciso, Pandora cortava seu pescoço. Deixando o corpo cair de lado e o sangue jorrar longe de seu impecável uniforme, Pandora olhava o mapa de Bones enquanto segurava a cabeça da elfa para que os líquidos fossem eliminados.
- Oh... Como disse, minhas memórias são embaralhadas, milorde. Este mapa me é estranho, mein Meister. Lembro-me de não sair muito da grande Nazarick, eu era responsável por guardar... alguma coisa. Recordo-me de um pântano... Mas não vejo, neste mapa, qualquer marcação de um pântano.

Enquanto segurava a cabeça com a mão esquerda, a mão direita, antes uma lâmina, agora virava um instrumento que mais parecia uma colher ou calçadeira. Pandora começava a se livrar de pele e cabelos, olhos saltaram e o que não era osso (afinal, a ordem tinha sido clara. O CRÂNIO) caiu ao chão. O som de carne e de coisas sendo arrancadas de seus lugares parecia não incomodar, tomando apenas cuidado para manter seu uniforme na mais pristina condição. Bones poderia jurar que ele cantarolava enquanto fazia a limpeza.

Quando Bones disse suas intenções para com o sul do continente, Pandora voltou a cantarolar, ainda trabalhando no crânio da menina.
- Pejite!!! PEJITE! A IRA DE NAZARICK HÁ DE CAIR SOBRE AQUELES QUE NOS PREJUDICARAM. Será uma marcha GLORIOSA!

Ao final da conversa, Pandoras teria um crânio limpo de pele e órgãos. O chão do lugar mais parecia saído de uma chacina, mas seu uniforme estava intacto. Tirando um paninho de um dos bolsos, começou a polir o crânio. Somente a melhor condição para seu mestre.

por **Bones** Seg 19 Out 2020 - 15:44

A forma de suas mãos mudou, e a julgar pela mascara, desconfiou que ele poderia fazer o mesmo com todo seu corpo, o que o tornaria um forte candidato a infiltrador.

- Oh... Como disse, minhas memórias são embaralhadas, milorde. Este mapa me é estranho, mein Meister. Lembro-me de não sair muito da grande Nazarick, eu era responsável por guardar... alguma coisa. Recordo-me de um pântano... Mas não vejo, neste mapa, qualquer marcação de um pântano.

Enquanto ele fazia o pedido, ouviu o comentário, então havia o risco da memória dele realmente estar falha e com isso algum momento se recobrar e perceber que ele não era o verdadeiro mestre dele.

Em compensação, ouviu falar sobre pântano e logo se recobrou do que o youkai havia comentado sobre ao norte, que havia um pântano por ali.

- Poderia ser ali?

Pensou alto, falando baixinho.

- Então é pra cá que deveríamos ter como destino então. Já os outros, se recorda de alguma pista sobre onde possa ser seu paradeiro? Todos selados em caixas como essa? Como a viagem será longa, devemos prestar atenção em sinais ao longo do caminho...

Disse ele apontando para o local que foi-lhe indicado pelo velho. Enquanto falava, o tal Pandoras terminava com o trabalho, entregando o crânio totalmente limpo de carne e orgãos.

- Vejo que apesar do tempo preso, continuas habilidoso... Vamos então.

Disse ele recebendo o crânio, olhando o trabalho bem feito e então se preparando para sair. Antes de partir, infelizmente teria que fazer o trabalho sujo de ver os pertences daqueles que morreram, o corpo da elfa e dos outros no corredor, para buscar por objetos de valor, sejam equipamentos, cordões, anéis ou ouro e gemas. Poções ate poderia entregar para o Pandoras, afinal ele poderia precisar.

- Sente a necessidade de usar alguma dessas armas inferiores?

Disse ele, tentando agir como alguém superior.

por **Kalysta** Seg 19 Out 2020 - 16:10

Pandora escreveu:
Bones escreveu:- Então é pra cá que deveríamos ter como destino então. Já os outros, se recorda de alguma pista sobre onde possa ser seu paradeiro? Todos selados em caixas como essa? Como a viagem será longa, devemos prestar atenção em sinais ao longo do caminho..
- Não me recordo da face de nosso antagonista. DO GRANDE INIMIGO QUE SENTIRÁ NOSSA IRA! Mas cada um de nós, pelo que me recordo, tinha uma habilidade diferente e única. Eu, como Doppelganger, posso modificar meu corpo à vontade, então creio que o selo era para conter meus poderes. Éramos muito diferentes entre nós, com a única coisa em comum o ser magnífico que nos uniu e trouxe à glória.

Andava ao lado de Bones, mas centímetros atrás de seu passo, sempre em postura militar. Observou enquanto a ossada procurava por pertences e ajudou, tirando qualquer coisa que pudesse interessar seu mestre.

Bones escreveu:Sente a necessidade de usar alguma dessas armas inferiores?
- Oh! OH!! QUANTA GENEROSIDADE! -dizia, abrindo os braços. - Sou indigno de tal preocupação, mein Meister! Agradeço a oferta, mas não preciso de nada. Apesar do tempo selado, tenho certeza que minhas habilidades serão recuperadas.

Transformou novamente seu braço em espada, por um breve momento.
- Por ora, tenho o que preciso aqui, ó grande mestre.

por **Bones** Seg 19 Out 2020 - 16:45

- Não me recordo da face de nosso antagonista. DO GRANDE INIMIGO QUE SENTIRÁ NOSSA IRA! Mas cada um de nós, pelo que me recordo, tinha uma habilidade diferente e única. Eu, como Doppelganger, posso modificar meu corpo à vontade, então creio que o selo era para conter meus poderes. Éramos muito diferentes entre nós, com a única coisa em comum o ser magnífico que nos uniu e trouxe à glória.

Aquela provavelmente foi a coisa mais importante que disse ate o momento. Se cada um deles tinha uma habilidade unica, significa uma variedade de estrategias muito grande, permitindo atuar em diferentes formas e não tendo que se preocupar SE conseguiria e sim QUEM conseguiria lidar.

Outro fato foi dele ter se declarado um doppelganger e livre transformação do corpo, então realmente teria um otimo espião e possivel assassino a disposição, caso ele conseguisse agir discretamente, coisa que ate o momento parecia ter alguma dificuldade...

- Oh! OH!! QUANTA GENEROSIDADE! - Sou indigno de tal preocupação, mein Meister! Agradeço a oferta, mas não preciso de nada. Apesar do tempo selado, tenho certeza que minhas habilidades serão recuperadas.

Então ainda haviam mais habilidades, será que a mudança de forma não era a unica? Até onde iria sua capacidade? Seria interessante ver tudo que ele era capaz quando estivesse em plena forma...

- Por ora, tenho o que preciso aqui, ó grande mestre.[/quote]

-Hmmm então apenas por disfarce, leve a espada desse grandão aqui. Consegue assumir a aparência dele ou seus poderes ainda não retornaram por completo?

Disse com uma voz compassiva, pois fazia ideia do que era ficar preso por muito tempo e era apenas por questão de precaução do que necessidade real.

- Só um instante, tive uma ideia, ja volto!

Então se lembrou de algo e rapidamente voltou pelo corredor em direção a caixa. Mesmo tendo sido aberta e com o lacre rompido, ainda assim a levaria com ele, pois como não havia conseguido dinheiro suficiente com os corpos, sabia onde encontrar mais, além de que, de acordo com a elfa, ele era um colecionador excêntrico, então poderia haver algo de valor em sua residência. Para disfarçar, enrolaria a caixa na túnica rasgada de um deles.

Uma vez tudo pronto, iria sair dali junto com Pandora enquanto que o Karl ficaria em sua sombra, rumo a vila, para tentar encontrar o contratante.

por **Kalysta** Seg 19 Out 2020 - 17:57

Pandora escreveu:
Assim que Bones lhe dá sua ordem a mão de Pandora treme, se fecha em um punho e ele canta a plenos pulmões.
- UMA OOOOOOORDEM! SIIIIMMMM! COMO É BOM RECEBER ORDENS DE MEU MESTRE!

O doppel corre em direção ao corpo. Colocando-se acima do corpo do falecido, com seus dois olhos vazios encarando o defunto e uma das mãos sobre seu tórax, o corpo de Pandora foi criando pelotas e o som de ossos foi acompanhando. Seu corpo parecia feito de argila. Logo seus olhos receberam olhos humanos e sua boca ganhava lábios. em poucos segundos, era Karl. Um Karl saudável, com um sorriso satisfeito nos lábios, que olhava Bones com profundo orgulho.

Um Karl nu.
Assim? Está tudo no lugar, imagino. - a voz também era de Karl.

Enquanto Bones voltava para pegar a caixa, Pandora tomava a liberdade de afanar as roupas do falecido. Embainhou a espada e seguiu Bones.

GM escreveu:O Golen não estava mais no caminho dos dois. Aparentemente suas ordens eram de perseguir intrusos até o fosso, e não do fosso até qualquer lugar. Bones bem sabia que construtos seguiam ordens à risca, o que era um problema na verdade.

Chegaram à vila ao anoitecer. O velho rico estava na estalagem e recebeu os dois em seus aposentos.
Olhava de Karl(Pandora) para Bones. Com uma voz estridente, perguntou:
- Só os dois? Cadê o resto? Valmar? Ninna?

por **Bones** Seg 19 Out 2020 - 18:25

Observou a transformação, vendo que ele poderia assumir a aparencia de qualquer um, mas não seus itens e pertences, então teria que tomar cuidado para não andar com uma roupa ou armadura muito chamativa, pois poderia precisar mudar o corpo caso fosse seguido para se camuflar na multidão.

Assim? Está tudo no lugar, imagino.

- Acredito que sim, a voz também esta certa.

O caminho de volta foi mais tranquilo sem o golem para atrapalhar e como as armadilhas haviam sido desarmadas, poderiam ir mais sossegados.

Ao longo do caminho, tentou explicar para pandora sobre o jeito e tom de voz que Karl falava, para tentar dar uma semelhança maior, enquanto que explicou também seu plano.

- Um humano velho contratou o grupo para pegar a caixa, 50 moedas cada um. Você esta com a aparência daquele que era o líder de 4 aventureiros chamado Karl, por isso escolhi essa forma para você. Se o velho perguntar sobre os outros, diga que Vas se machucou gravemente, então Ptolomeu e Dylir estão cuidado dele.

-No grupo também foram contratados Ninna, a elfa que você limpou o crânio, Valmar e um outro que não lembro o nome... Confirme que ela por acidente tentou abrir a caixa mas quando encostou no selo, ela morreu, por isso a embrulhamos. Valmar morreu caindo em uma armadilha e esse outro morreu esmagado por um golem de pedra.

Tendo explicado tudo, quando chegaram na vila, foram recebidos pelo velho na estalagem, até o momento sem problemas. No aposento, o velho começou a indagar, então esperava que o Pandoras fosse um ator melhor do que ele era um lider...

- Só os dois? Cadê o resto? Valmar? Ninna?

- Os dois estão mortos por descuido. Os membros do grupo dele não sei, mas fiz minha parte do acordo e viemos buscar a recompensa.

Agora era a hora. Vai garoto Pandora, brilha mas sem exageros!

por **Kalysta** Seg 19 Out 2020 - 19:49

Pandora escreveu:
Pandora não disse nada, absorvendo as instruções de seu mestre como uma esponja. Após tantos anos.... se falhasse teria que se JOGAR DE UM PENHASCO para pagar sua pena. Isso não poderia acontecer. JAMAIS!

Ao entrarem no quarto, Pandora se posicionou ao lado de Bones, esperando sua vez de falar. Quando este terminou, Pandora prontamente decidiu intervir para contar ao velho o que tinha ensaiado tão perfeitamente em sua mente.
Vaz caiu num fosso. Está com as duas pernas quebradas. Ptolomeu está com ele, tentando ajudar como pode. Dylir também, já que é o mais forte para carregá-lo de um canto a outro.

Velho que eu esqueci o nome escreveu:
O velho mexeu os lábios mas nenhum som saía. Ouviu Bones e logo Karl começou a descrever o acontecido com seu grupo, mas o velho voltou novamente a atenção a Bones, com uma voz esganiçada.
- Ninna e Valmar? Por descuido????

Pandora escreveu:
Pandora/Karl levou uma mão à nuca.
Olhe senhor... Não queria lhe dizer... Mas acho que ela lhe fez um favor. Nós estávamos cuidando de um Golem e eles foram na frente. Ouvimos um grande barulho e, ao chegarmos, ela e Valmar estavam carbonizados dentro da sala. Cena horrível. Membros retorcidos, as línguas para fora, olhos para fora das órbitas....

O velho começava a dar mostras de querer vomitar.

Imagine o que teria acontecido se, por acidente.... o senhor tivesse aberto esta caixa? Ou se estivesse na PRESENÇA de quem fosse abrir. Imagina esta caixa em uma sala cheia de pessoas. Foi melhor assim.

Aqui o velho arregalou os olhos e mirou a caixa na mão de Bones. Tirando um lenço da jaca, limpou o suor do rosto.
-Pois muito bem... e quanto ao pergaminho?

Perguntou com simplicidade.

por **Bones** Seg 19 Out 2020 - 20:11

Ouviu as explicações e forma de falar do Pandora, tendo que conferir se a sombra do Karl ainda estava consigo pois poderia jurar por um momento que o verdadeiro estava ali ao seu lado falando. Sentiu uma vontade de gargalhar ao ouvir aquilo, devido ao tesouro que foi encontra-lo.

Contudo manteve a compostura e aguardou, vendo que o velho parecia satisfeito com a explicação, mas então veio a fatidica pergunta.

-Pois muito bem... e quanto ao pergaminho?

Sabia que estava esquecendo de algo. Havia se lembrado da caixa, mas esqueceu completamente do pergaminho. Se a caixa continha o Pandoras, o que será que aquele pergaminho poderia ter? Alguma magia ou poder selado? Algum documento ou mapa perdido?

- Provavelmente foi queimado... Próximo a caixa havia um suporte e nas laterais da sala tinham alguns objetos, mas até alguns adornos de metal tinham amolecido e havia pó perto desse suporte, mas não sei dizer se era o pergaminho ou os dedos de um deles...

Tentou pensar rápido em uma explicação plausível, apelando para o estomago fraco do homem, usando o argumento do Pandora de que eles haviam sido carbonizados para descrever como poderia ter sido destruído pelo fogo...

por **Kalysta** Seg 19 Out 2020 - 20:25

Pandora escreveu:
O velho torceu o nariz para aquelas informações, enxugando a boca que denunciava a vontade de seu estômago em devolver tudo o que tinha comido.

Ok... entendi já... uma pena... - disse simplesmente.
Indo até um criado mudo, tirou cinco sacos de moedas. Deu quatro a Karl e uma a Bones. Olhando a caixa, fez um aceno com o lencinho.
Pode ... pode ficar com ela. Hm... dispensados. Obrigada por seus serviços.

250 moedas.
Dispensando-os, os dois saíram do quarto do velho.
Pandora esperou estarem na escada para dirigir a palavra a Bones.
E agora, mein meister?

por **Bones** Seg 19 Out 2020 - 20:47

Pela forma como se segurou, parece que ele não aguentava nenhuma das verdades do mundo, provavelmente jamais havia ido em algum lugar que fosse longe de sua carruagem ou palácio...

Pode ... pode ficar com ela. Hm... dispensados. Obrigada por seus serviços.

- Obrigado senhor.

Agradeceu, pegando o saco e se retirando junto de Pandoras e a caixa. O velho não estava em sua casa, apenas estava ali temporariamente, então acabaria perdendo tempo tentando arrancar alguma informação ou atacando. Poderia deixar sua sombra junto a ele, mas sabe-se la quantos dias demoraria ate ele voltar a sua casa, o que poderia ser em um local mais bem guardado e que dificilmente conseguiria invadir, mesmo com a ajuda do Pandoras.

Ouviu o comentário do seu companheiro, mas fez sinal para falarem lá fora. Após caminharem um pouco e fora da vista da estalagem, ai sim conversaria com ele enquanto procura marcas na caixa, olha o simbolo que a prendia, busca detalhes ou entalhes, talvez algo escondido ou que pudessem ser pistas de quem fez aquilo.

- Agora que ja resolvemos o assunto e despistamos ele, podemos ver o que aquele pergaminho guarda. Era perigoso trazer conosco naquele primeiro momento e não teria como deixa-lo escondido no mato sob risco de alguem o encontrar. Voltaremos la para pega-lo e então vamos seguir viagem para o Norte.

Tentou falar como se tudo fosse parte de um plano, mas na verdade havia esquecido completamente do pergaminho e agora estava ganancioso em saber o que continha nele.

- A proposito, sobre sua aparência, se sente desconfortável assim? Pode assumir sua verdadeira forma quando estivermos apenas nos, mas devido ao preconceito desses tolos pode ser que sua face os leve a agir contra nós, talvez seja necessário disfarçar apenas a face. É o motivo pelo qual também estou assim, com a armadura até ter poder suficiente e não precisar mais dela...

Disse ele, se colocando no caminho de volta para a masmorra...

por **Kalysta** Seg 19 Out 2020 - 21:04

Pandora escreveu:
Bones escreveu:Agora que ja resolvemos o assunto e despistamos ele, podemos ver o que aquele pergaminho guarda. Era perigoso trazer conosco naquele primeiro momento e não teria como deixa-lo escondido no mato sob risco de alguem o encontrar. Voltaremos la para pega-lo e então vamos seguir viagem para o Norte.

Ao ouvir a explicação de Bones, Pandora foi tomado por puro êxtase e admiração. Seu mestre pensava em tudo. Estava sempre a três passos na frente.
OOhhhh... sua sabedoria é lendária, grande mestre! Somente o esperado para o grande mestre de Nazarick.
Dizia, ainda com a voz de Karl, mas o jeito de Pandora.

Bones escreveu: A proposito, sobre sua aparência, se sente desconfortável assim? Pode assumir sua verdadeira forma quando estivermos apenas nos, mas devido ao preconceito desses tolos pode ser que sua face os leve a agir contra nós, talvez seja necessário disfarçar apenas a face. É o motivo pelo qual também estou assim, com a armadura até ter poder suficiente e não precisar mais dela...
Pandora, levou uma mão ao peito.
Mesmo que a sensação fosse de espadas rasgando minhas entranhas, mestre, se sua ordem fosse de permanecer neste estado, assim o faria. Mas, não, mein meister. Em meu estado atual de poder, receio que meu gasto de mana é um só, porém passadas 24h começo a ter fadiga mental e talvez não seja mais tão útil ao grande mestre como poderia. Devo lembrá-lo de que só copio as características físicas, mas meus potenciais físicos ainda permanecem os originais. No caso deste espécime, não pude absorver nenhuma memória, mas quando a vítima se encontra viva, acredito que possa ler a mente da criatura. Lembro-me perfeitamente de ter sido muito mais útil, no passado, mas por ora é só o que posso fazer.

GM escreveu:chegavam DE NOVO nas ruínas. Os zumbis ainda estavam tal qual haviam deixado.
Lá dentro, chegaram à bifurcação. O caminho da esquerda levaria ao que já tinham explorado da outra vez.
O da direita era o desconhecido.

por **Bones** Seg 19 Out 2020 - 21:40

OOhhhh... sua sabedoria é lendária, grande mestre! Somente o esperado para o grande mestre de Nazarick.

Soava muito estranho ver um armário daquele falando daquela forma. Ao que parece, mesmo que cometesse algum erro, bastaria dizer que fazia parte do plano e a admiração faria com que acreditasse. Será que todos eram assim? Um estranho sentimento parecia confirmar isso, quase uma memória...

Mesmo que a sensação fosse de espadas rasgando minhas entranhas, mestre, se sua ordem fosse de permanecer neste estado, assim o faria. Mas, não, mein meister. Em meu estado atual de poder, receio que meu gasto de mana é um só, porém passadas 24h começo a ter fadiga mental e talvez não seja mais tão útil ao grande mestre como poderia. Devo lembrá-lo de que só copio as características físicas, mas meus potenciais físicos ainda permanecem os originais. No caso deste espécime, não pude absorver nenhuma memória, mas quando a vítima se encontra viva, acredito que possa ler a mente da criatura. Lembro-me perfeitamente de ter sido muito mais útil, no passado, mas por ora é só o que posso fazer.

Então haviam limites e utilidades, sendo um alvo vivo ainda mais importante para que ele copiasse de forma ainda mais precisa, inclusive lembranças, o que poderia dar acesso a informações ainda mais valiosas.

- Então relaxe, pode assumir sua aparência natural.

Disse ele misericordioso para o servo.

Ao se aproximarem novamente da ruina, os mortos ainda os esperavam, contudo agora não precisava mais disfarçar e convocou sua sombra para escolta-lo e ergueu outra daqueles corpos, pois ja imaginava onde deveria ter ido.

Diante da bifurcação, escolheu o caminho da direita, agora atento pois não fazia ideia do que esperar e poderiam haver armadilhas em qualquer canto, decidindo mandar a sombra recém erguida na frente, como isca.

- Como anda sua habilidade com armadilhas?

Perguntou para Pandoras, na esperança dele entender algo melhor do que ele, para não precisar desarmar todas na base das explosões e dardos voando...

por **Kalysta** Qua 21 Out 2020 - 7:55

Pandora escreveu:

- Então relaxe, pode assumir sua aparência natural.
- Sou eternamente grato por sua benevolência, mein meister!

Aos poucos o corpo de Karl foi se alongando e dando lugar ao alto e magro corpo de Pandoras. Seus olhos afundaram, seu nariz sumiu e sua boca se tornou tal qual a órbita de seus olhos. As roupas ficaram folgadas, mas Pandoras achou melhor não se desfazer delas, por ora.

Entrou junto de seu mestre, sempre próximo, mas nunca passando à frente. Enquanto caminhavam, já dentro das ruínas, seu mestre voltou a lhe dirigir a palavra.
Bones escreveu:Como anda sua habilidade com armadilhas?

Aqui Pandoras levou um dos longos dedos até sua cabeça, coçando a enorme forma oval e pálida.
- Oh... Armadilhas.... bem...

Bem na hora, ouviram um 'clic'. Por sorte ambos se jogaram ao chão antes de uma enorme lâmina passar voando bem na altura de suas cabeças. No chão, Pandoras olha para Bones com a mesma expressão vazia.
- Receio falhar miseravelmente neste quesito, Mein Meister.

GM escreveu:O corredor era longo. Ao contrário do outro caminho, não viam fosso ou qualquer outra coisa que captasse o olho. Somente paredes e chão lisos.

por **Bones** Qua 21 Out 2020 - 11:00

Pandoras estava parecendo que tinha murchando usando uma vestimenta que claramente não era para seu tamanho, o que chegava a ser engraçado, porém não riu para não causar algum possível mal estar, uma vez que havia conseguido aquela adoração por parte dele

No corredor, antes mesmo de responder, seus pés falaram por si, ativando uma armadilha que quase lhes cortaram A sombra indo na frente não seria muito útil nesse tipo de armadilha, pois ela não tinha peso suficiente para ativa-las ,mas pelo menos poderia ser um alvo no lugar dele, enquanto que o Karl ficaria mais próximo, como uma segunda defesa .

Tentaram ir com mais calma, tomando cuidado ,afinal ninguém ali tinha extenso conhecimento sobre armadilhas, então mesmo que tomasse um pouco mais de tempo, preferia ir de forma segura

por **Kalysta** Qua 21 Out 2020 - 12:51

GM escreveu:Após aquela armadilha, ambos chegaram a um salão circular enorme. Em frente, havia uma passagem, mas o salão estava completamente vazio. No topo do salão, uma enorme teia cheia de envólucros do tamanho de pessoas. Alguns, deixavam escabar um braço ou uma perna. Haviam armas e outros pertences presos na teia. As paredes tinham buracos, em especial um logo acima da passagem a qual dava para a próxima sala.

Deste buraco, oito olhos vermelhos espiavam os recém-chegados.

Assim que pisaram no salão, uma enorme aranha saía do buraco e ocupava o espaço à frente da passagem, como sua guardiã. Suas quelíceras faziam um som no mínimo perturbador.

[Campanha Exclusiva: Bones] Após o fim, um novo começo - Parte II: Amaldiçoado - Página 3 55cfd0e6be1d9161aa7b0ead263dd049

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