[Campanha Exclusiva: Aspirantes a Magos] Primeira Aula

Kalysta escreveu:A sala de número 5 era a que constava no cronograma para aspirantes a mago.
Quatro altas janelas abertas deixavam o ar fresco da manhã encher a sala. O dia estava ensolarado, com um céu limpo e azul. A vista do jardim era privilegiada dali.
A porta estava aberta e continha, pregado na madeira, o cronograma das aulas para aspirantes a mago.
Seu interior contava com 15 mesas e cadeiras dispostas em fila. Em cima de cada mesa, uma bola de cristal e uma bola de metal.
À frente, uma longa lousa preta ladeada por uma mesa grande de madeira escura. A mesa estava vazia e parecia ter sido polida há pouco. Nas paredes da sala, estantes com penas, tintas, pergaminhos, cadernos, caixas, gavetas. Além disso, dois armários pesados continham réguas, compassos, esquadros, mapas e materiais diversos para as aulas. 
Os alunos começaram a chegar e se acomodar. 
Dado o horário determinado para a aula, o relógio da sala soou três vezes. Os alunos instintivamente se calaram ao ouvir, mas nada ocorreu. 
Quando deram por si, a professora já havia entrado na sala e fechava a porta atrás de si. 
- Bom dia - Disse a elfa e prosseguiu caminhando sem barulho até sua mesa. 

Seu cabelo negro e liso estava solto e tinha adornos em pedras vermelhas. Em suas orelhas, brincos compridos igualmente rubros balançavam levemente com seus movimentos. Seu manto era de uma cor carmin profunda e cobria-lhe o corpo totalmente. Apenas seus magros braços, envoltos em mangas de camisa da mais pura cor branca, podiam ser vistos carregando um absurdo de papéis e livros. Assim que chegou próximo da mesa, despejou sua carga na mesma e virou para fitar a sala com seus olhos cor de âmbar. 

- Hoje a aula terá muita teoria e um pouco de prática. - Dizendo isso, Kalysta olhou para a janela e seu semblante pareceu se fechar, como se estivesse incomodada com algo. Começou a falar enquanto andava com os braços para trás. - Primeiro, precisamos saber o que é o mana. Mana é uma energia que permeia todos os seres e objetos. Sim, objetos também possuem mana, mas apenas o que lhe é imbuído por seres vivos. Eu posso ter um baú que contém, em seu ser, memórias de seu dono, dos lugares em que esteve. Estas memórias são constituídas de mana, mas não é como se o baú fosse capaz de lançar magia. Da mesma forma uma árvore possui grandes quantidades de mana, mas não é capaz de criar um escudo. Ela consegue este mana de suas raízes que absorvem a terra, de suas folhas que recebem o sol etc. Existem diferentes tipos de mana. 
Agora, chegava a frente da primeira janela. Olhando o jardim, prosseguiu.
- O mana do baú é diferente do mana da árvore... e, consequentemente, diferente do nosso. Mesmo entre nós, temos diferentes usos para ele. Os guerreiros que estão se estapeando na arena neste exato momento, usam mana para melhorar um ataque ou realizar uma defesa mais efetiva. A isto chamamos de Artes Marciais. Estas são utilizadas em combates corpo a corpo e têm como objetivo o refinamento de uma ação física. 
Com movimentos lentos e precisos de um único braço, Kalysta começa a, uma a uma, fechar as janelas. 
- Nós, como magos, conseguimos materializar o mana em uma forma mais concreta. Em outras palavras, conseguimos expelir o mana de nosso corpo e lhe dar forma, propósito e direção. Isto é chamado de Magia, no caso, Arcana, pois utiliza apenas o mana do corpo e nada mais. Quando o mana acaba, a Magia acaba. Simples assim. 
Fechadas as três janelas, Kalysta parou ao lado da terceira, com os braços para trás. 
- Quando um  mago chega a um nível superior, este uso do mana pode ser refinado. Passamos a usar nosso mana apenas como combustível, mas não mais como matéria-prima de nossas ações. Em outras palavras, um necromante usa mana de seu corpo para realizar magia, mas a matéria-prima é um corpo morto. Da mesma forma um ilusionista - levou sua mão até o batente da janela e deu três sonoros toques na madeira. Um relâmpago cortou os céus e a sala ficou na penumbra. Alguns alunos pularam da cadeira. O som da tempestade era trevoso, os raios cortavam o firmamento que se tornara cor índigo escuro e, agora, eram a única fonte de luz daquele local. Não se via o sol, não se via o céu azul, nem mesmo o jardim. O dia virara noite... ou era o que parecia... e como soava. Kalysta exibiu um pequeno sorriso - Um ilusionista, cria ilusões que poderiam enlouquecer uma pessoa, mas sua matéria prima é, nada mais nada menos, do que a luz e o ar. 
Kalysta voltou a andar para a frente da sala, deixando a tempestade comer solta, com seus relâmpagos e trovões.
- Hoje faremos uma triagem. Muitos de vocês já sabem realizar magias do círculo 0, que são básicas. Alguns, podem até ter conhecimento de magias de primeiro nível. Quero saber quem são, pois assim posso planejar minhas próximas aulas. Quero que iluminem as bolas de cristal em cima das mesas e aqueçam as de metal. Passarei de mesa em mesa vendo seus resultados. Agora temos um ambiente adequado para tal. 
Os trovões continuaram aparecendo, iluminando de vez em quando a sala, mas o barulho diminuiu consideravelmente. Agora a tempestade virara chuva, apenas com o bater das pesadas gotas na janela. Uma lua cheia podia mal e mal ser vista por trás das nuvens, dando ao ambiente uma parca luz, suficiente para identificar os objetos da mesa e os colegas mais próximos. Entretanto, os olhos âmbar da professora ainda eram visíveis de qualquer lado da sala, atentos e curiosos. 

OFF escreveu:Esta aula é uma campanha. Aqui aprenderemos como rola uma campanha. Diferente de RP, a campanha segue regras e tem rolagem de dados para testes e combates.
A partir de hoje, quem quiser participar desta campanha tem uma semana para postar pelo menos uma vez. Após este tempo, vou começar a narrar e não aceitarei jogadores novos. Terão que esperar uma aula nova.
Vocês serão, também, minhas cobaias para testar este sistema frankestein que roda no fórum, portanto, paciência...
Grata

Kalysta escreveu:
Kalysta permanecia observando os alunos tentando cumprir a tarefa. A maioria não estava sequer tentando apropriadamente.
- Você precisa estudar mais... Encontre-me na biblioteca amanhã. Você também. Vamos começar do básico com vocês. Mesmo horário na biblioteca amanhã. Você também. Pode parar de tentar. - dizia a professora, apontando um a um.

Alguns, Kalysta sabia, possuíam o conhecimento mas a prática lhes faltava.
- Você pode continuar tentando aqui por mais tempo, mas faremos um exercício prático de concentração no jardim, amanhã à tarde. Você também. Você aí! Concentrar não é o mesmo que forçar o corpo, vai acabar precisando ir ao banheiro antes de criar qualquer faísca. Amanhã à tarde, Jardim.

Apenas um conseguiu na prática e Kalysta esboçou um pequeno sorriso.
- Pelo menos um, finalmente.
Kalysta se aproximou de Raahmon olhando os objetos na mesa do rapaz. A bola de cristal logo se iluminou e a bola de metal começou a emitir calor.
- Certo... o básico você já tem. Já consegue concentrar mana para objetivos simples. Você vem comigo para a Arena... agora. - disse firmemente e estalou os dedos. A chuva parou imediatamente e o sol ofuscou a vista de todos por um momento. O dia continuava lindo como antes. Kalysta apanhou apenas um pergaminho da mesa e andou calmamente para a porta.

- Grupo básico amanhã pela manhã, na biblioteca. Grupo intermediário, no jardim logo após o almoço. Estão dispensados por hoje.

Parou à porta para ver se Raahmon a seguiria e andou devagar para a arena.
- A sala de aula não é lugar para o que vamos tentar. -  disse, numa voz calma.

Saindo do prédio, passaram pelo jardim ensolarado. Alguns aspirantes a guerreiros já se encontravam ali, suspirando e reclamando das dores nos corpos.
- Vejo que Borsch começou com o pé direito hoje... por sorte deixou a arena inteira para praticarmos.  - Disse em tom de chacota.

Chegando a arena, Kalysta guardou o pergaminho dentro do manto e se virou para encarar Raahmon.
- Você já sabe concentrar mana e direcionar a energia para um propósito. O que vamos fazer aqui nada mais é do que IMAGINAR e DIRECIONAR depois. Na sala de aula, você tinha o recurso físico: uma bola de cristal à sua frente, um objeto palpável o qual só precisava ser iluminado. Eu imagino que já tenha conseguido fazer outras magias básicas, mas vamos tentar algo que todo mago precisa saber.

Kalysta se endireitou à frente de Raahmon. Estavam frente a frente.
- Ataque Arcano é uma magia básica de primeiro círculo. É ótima quando o inimigo estiver à sua frente, perigosamente próximo demais. Magos precisam cuidar de sua vida pois nossos corpos são frágeis demais para receber grandes danos... para isso servem os guerreiros de Borsch. Concentre o mana em sua mão, mais ou menos como fez com as bolas de cristal. - aqui Kalysta levantou sua mão e manteve sua palma na direção do peito de Raahmon. - Sua mão vai aquecer, mas você não quer criar calor, muito menos luz... Você quer criar um empurrão. Imagine seu inimigo sendo empurrado por esta energia...E solte.

Com um som surdo, Raahmon sentiu seu corpo inteiro sendo empurrado para trás.

Kalysta voltou a colocar as mãos para trás e disse, com simplicidade.

- Sua vez. - e sorriu.

OFF escreveu: Magia utilizada: Ataque Arcano Nível I. Dano: 1d4.
Raahmon... tomei a liberdade de postar algumas atitudes suas mas você tem total liberdade de recusar o convite de Kalysta. Isso foi para poupar tempo.
Caso resolva seguir, você receberá um dano leve do ataque.

Ao testar se consegue lançar a magia, pode lançar um d20 ( os dados ficam logo abaixo da caixa de texto da mensagem). Baseado no resultado do dado, vou narrar o que acontece em seguida.

Spoiler:

Kalysta escreveu:
O rapaz tinha jeito para aprender, e a vontade para tal. Kalysta admirava isso, especialmente em um aprendiz de mago. Pôde ver por sua postura que o golpe sairia perfeito, mas não respondeu a sua preocupação para com a professora.

O rapaz impulsionou o mana por seu corpo e o expeliu com sucesso, fazendo com que a elfa fosse empurrada três metros para trás, porém com a postura intacta, suas botas marcando o chão de areia da arena. Seu manto voou como uma tenda no vento, e depois caiu em torno de seu corpo. A elfa demonstrou um sorriso, novamente, com um quê de malicioso.

- Ótimo. - comentou com voz satisfeita.
Ajeitando suas roupas, Kalysta permaneceu afastada de Raahmon e continuou sua fala, com tranquilidade.

- Apesar de ser uma técnica com pouco dano, pode salvar seu pescoço em inúmeras ocasiões por ser rápida e lhe dar algum espaço para manobras evasivas. Agora vamos ver algo de defesa. Muitas vezes você será o responsável pela defesa, não só sua, mas de um companheiro ferido. Isto é importante pois, como disse, muitas vezes precisaremos contar com as habilidades físicas dos companheiros para nos ajudar.

Com um giro da mão esquerda, quase impecerptível a qualquer olho destreinado, um projétil longo e transparente se formou acima da mão da elfa. Algo como uma flecha.

- Vamos começar a brincar um pouco mais. Agora imagine que você quer criar um muro. Pode imaginar barro, tijolos, o que for mais fácil para você. Mas tem que ser um muro que cubra seu corpo inteiro. Um muro entre você e eu.... pois eu vou te atacar e você precisa evitar isto.  

Kalysta esperou, no máximo, 15 segundos para Raahmon se preparar e, com um giro do corpo, lançou a flecha arcana na direção do aluno.

Off escreveu:Magia utilizada: Flecha Arcana I: Ataque a distância. Causa 1d4 dano mágico.
Teste para ver se Raahmon aprende  Barreira Arcana I

Raahmon]: Você aprendeu - Ataque Arcano I: Ataque considerado corpo-a-corpo, precisa estar perto para usar. Causa 1d4 dano mágico. Você pode usar esta habilidade a partir de agora.

OFF escreveu:
O Golpe acerta.

Raahmon não consegue aprender a técnica de primeira.

Raahmon leva 3 de dano.

Spoiler:

Kalysta escreveu:
O rapaz tinha sido atingido por sua flecha, sem sucesso de aprender a técnica de primeira. Talvez Kalysta estivesse exigindo demais em uma primeira aula. Talvez aquilo fosse o suficiente. Da próxima vez que ele tentasse, a professora estava certa de que ele conseguiria replicar a magia de defesa.

- O fato de acertar não passa de estatística. Quanto mais se tenta, maior suas chances. - disse, como em um murmúrio, mais para si mesma do que para Raahmon.
 

Raahom escreveu:- Bem... acho que não é possível acertar sempre. Mas prometo manter a brincadeira interessante.

Dizendo isto, o rapaz gesticulou com a mão... mas não era a magia de defesa. Kalysta não teve como esconder uma certa surpresa ao entender que aquele rapaz estava tentando copiar uma magia que tinha visto, sem nenhuma explicação.

E conseguira.
A flecha era lançada da mão de Raahmon na direção da professora e esta não estava esperando por aquilo. O projétil passou pelo meio de seu manto, perfurando e passando ao outro lado sem dificuldade. Um pouco mais ao centro e teria acertado sua barriga, mas cortou o lado direito, deixando dois furos em suas grossas vestimentas.
Kalysta teve de dar um passo para trás para manter o equilíbrio.
A professora levou a mão direita ao ferimento e olhou o vermelho de seu sangue, mas sua expressão não era de dor. Era de pura satisfação.
Cerrou a mão com força e olhou Raahmon com seus olhos cor de âmbar brilhando, com um largo sorriso no rosto. Apesar de ser uma bela elfa, sempre que sorria assim era impossível não sentir um pequeno arrepio na base da nuca.

- A brincadeira com certeza se torna cada vez mais interessante. Vamos ver o que mais você consegue fazer.
A professora conjura outra flecha, desta vez tão rápido que quase foi difícil vê-la se materializar. Com um movimento da mão, lança o projétil na direção de Raahmon mais uma vez.

Off escreveu:Raahmon: Poste sua reação e sua tentativa de defesa/esquiva.
Aprendeu Flecha Mágica I.
A próxima vez que tentar usar, vai conseguir conjurar a Barreira Mágica I.

Kalysta escreveu:
A flecha lançada por Kalysta segue na direção de Raahmon, mas tem sua trajetória interrompida. Como um copo de vidro lançado contra uma parede, a flecha se estilhaça no ar, lançando fragmentos que se desintegram em segundos. A barreira de Raahmon estava perfeitamente erguida.

A professora se endireitou e acenou com a cabeça, em tom de aprovação.

- Você tem talento, rapaz. Não vai ficar aqui por muito tempo. Eu tenho mais um truque para mostrar, e depois você está dispensado para descansar e aproveitar as dependências da escola.

Adotando uma postura ereta, com as pernas afastadas, Kalysta se manteve de frente para Raahmon e com os braços ao longo do corpo. Uma postura, na arte da luta, visivelmente aberta e vulnerável. Seu sorriso, contudo, permanecia inalterado em seu rosto.

- É sua vez de atacar. Não vou gastar saliva, então é bom prestar atenção.

Spoiler:

Rolagem escreveu:
#1 d4 Desviar

Kalysta escreveu:
Assim que Raahmon lança sua flecha, Kalysta abre os braços e os gira, em direções opostas, como se fosse apanhar um vagalume à sua frente. Ao invés de fechar as mãos em volta do projétil, com um movimento desviou sua direção. A flecha de Raahmon foi direto para a entrada da arena, atingindo a moldura de pedra da mesma e levantando uma nuvem de poeira.

- Upsie - disse simplesmente, sem um pingo de preocupação, olhando as pedras rachadas. - Acho que Aborgast nem vai notar um furo a mais nessas paredes velhas.

Alguns pedaços da rocha ainda caíram, mas Kalysta não lhes deu atenção. Ao invés disso, virou-se para Raahmon.
- Eu acredito que você já aprendeu tudo o que podia por hoje, e ainda mais.
Andando a passos lentos até Raahmon, a professora retirou um fino frasco de dentro de seu manto. O líquido viscoso dentro era de um vermelho escuro. Chegando próxima do aluno, com um gesto, ofereceu a ele a poção. - Vai se sentir melhor com isto.

Kalysta escreveu:
A pergunta de Raahmon a pegou de surpresa, e isto ficou aparente em seu rosto. Ele era direto. Direto demais! Mas isto a lembrou de Borsch, quando ainda era irresponsável com suas ações e palavras. Quer dizer... mais do que o atual. A maga não teve como conter um sorriso divertido
- Bem, você e Borsch vão se dar muito bem.

Limpando a garganta Kalysta cruzou os braços, sem tirar o sorriso do rosto. Aquele sorriso de novo, continha um que de malicioso. Algo de escondido, o que, combinado com o brilho alaranjado dos olhos da elfa, conferia à sua fala um tom quase de terror, se não fosse cômico.
- Existe algo muito perigoso nos esgotos. O diretor Trumm está cuidando disto pessoalmente, e discutiu comigo quando lhe disse que não tornasse público o problema.

Kalysta gesticulou com a mão, de cima para baixo, na direção de Raahmon como se dissesse "eis o resultado".

- Agora temos alunos curiosos E algo que desconhecemos nos esgotos. Se eu soubesse.... aqui a professora deu um suspiro irritado, mas Raahmon pôde sentir que não era com ele. Não. Definitivamente, se fosse com ele, ele não gostaria que fosse pois a irritação dela era palpável na voz. Na voz... e no vento que começou a cantar gelado. - ... Quero dizer... Se o respeitável diretor me permitisse ajudá-lo, ao invés de ser um grande cabeça dura teimoso desregulado orgulhoso pomposo egocêntrico.... - Kalysta respira fundo. O vento pára de soprar.- Eu saberia lhe responder com certeza qual é o problema, pois este já teria sido resolvido.
 
Após se endireitar e olhar em volta, Kalysta volta a falar.
- Acredito que logo ele venha com notícias. Assim que tudo se acalmar vocês podem ir em uma das ... - aqui Kalysta ergueu as duas mãos, com apenas dois dedos esticados em cada, fazendo o gesto de aspas no ar - - "Aulas de Exploração" do professor Borsch.
Novamente o sorriso de canto de boca.

- Até lá a segurança dos Okopipis na entrada e dentro dos esgotos está redobrada e a entrada de vocês, proibida. Estamos entendidos? Ao perguntar, a professora fitava Raahmon bem nos olhos.