[Campanha Leonor] - O despertar em uma nova era.
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[Campanha Leonor] - O despertar em uma nova era.
Os sons eram a única coisa que chegava até seu corpo quando este começou a despertar, mas seu corpo não se mexia, não respondia. Nem mesmo seus olhos conseguiam se abrir.
---x---
Movimento. Alguém movimentava o lugar onde estava, mas tudo o que ouvia eram sons abafados.
O torpor vinha e voltava. Por muitas vezes se perguntou se estaria sonhando, ou se estaria acordada.
Um dia, uma voz começou a se repetir. Leonor a escutava várias vezes. Quando acordava, lá estava a voz. Antes de dormir, lá estava ela de novo.
---x---
Era uma voz de menino.
Um dia, finalmente, seus olhos conseguiram se abrir um pouco. Tudo estava embaçado. Pelo vidro de sua cápsula, podia ver cores, mas não formas.
---x---
E a voz de novo. Começava a fazer sentido aos poucos.
- Eu disse...... um Ohmu enorme.... você não acredita..... peguei uma pata..... barata assada..... sempre me enchendo o saco....
---x---
Abria os olhos todos os dias, e todos os dias as formas ficavam mais nítidas.
Estava em um aposento cheio de quinquilharias penduradas nas paredes. Estava na vertical. Podia ver uma porta logo à sua frente, do outro lado do aposento.
Havia algo similar a uma cama, mas com tantas peças de metal e de insetos que mal poderia ser chamada de cama.
---x---
A voz voltava naquele dia, mais nítida do que nunca.
Era realmente um menino. Usava uma boina com enormes óculos nas abas. Tinha os cabelos alvoroçados e negros, com tranças e adereços aqui e ali. Ele entrava na porta com uma cabeça de inseto em uma das mãos.
- Oi, Menina. - dizia. Era a mesma voz de sempre. - Eu cheguei. Caramba. Hoje foi dose. Você não imagina. TrÊs Mantis! Foi o que apareceu em nossa frente. O Paolo estava FURIOSO. Mas eu consegui pegar uma cabeça....
O menino levantou a cabeça como se quisesse mostrar para Leonor, mas quando seus olhos encontraram os dela, abertos, ele soltou um berro, largando a cabeça de inseto no chão!
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH MESTRE GUIDO!!!!! MESTRE GUIIDOOOOOOO!
E saía correndo pela porta.
- ELACORDOU ELACORDOU ELACORDOU MESTREGUIDOELACORDOU!!!!!
O menino gritava a plenos pulmões, sua voz se afastando aos poucos.
Leonor estava, finalmente, lúcida. Levara tempo, mas estava lúcida. Seu corpo parecia ter sido atropelado por um caminhão, mas estava respondendo.
Um gnomo entrava no quarto. Mancando, velho e com os cabelos loiros espetados. Seus olhos negros encararam Leonor, suspreso.
- Fascinante. - foi sua única palavra dita.
- E agora? E agora???
- Cale a boca, Zack. Ou você nunca esperou que ela fosse acordar?
- Na verdade... não.
- Menino idiota. Oi! Pode me ouvir ai de dentro? Vamos tentar abrir essa coisa.
Os dois começaram a apertar a cápsula em todas as partes, procurando por um botão ou algo que liberasse Leonor dali.
Em um momento, a tampa da cápsula se abriu e Leonor caía da mesma, com o corpo inteiro dolorido e fraco devido ao tempo em suspensão.
Guido e Zack a colocaram na cama.
---x---
Movimento. Alguém movimentava o lugar onde estava, mas tudo o que ouvia eram sons abafados.
O torpor vinha e voltava. Por muitas vezes se perguntou se estaria sonhando, ou se estaria acordada.
Um dia, uma voz começou a se repetir. Leonor a escutava várias vezes. Quando acordava, lá estava a voz. Antes de dormir, lá estava ela de novo.
---x---
Era uma voz de menino.
Um dia, finalmente, seus olhos conseguiram se abrir um pouco. Tudo estava embaçado. Pelo vidro de sua cápsula, podia ver cores, mas não formas.
---x---
E a voz de novo. Começava a fazer sentido aos poucos.
- Eu disse...... um Ohmu enorme.... você não acredita..... peguei uma pata..... barata assada..... sempre me enchendo o saco....
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Abria os olhos todos os dias, e todos os dias as formas ficavam mais nítidas.
Estava em um aposento cheio de quinquilharias penduradas nas paredes. Estava na vertical. Podia ver uma porta logo à sua frente, do outro lado do aposento.
Havia algo similar a uma cama, mas com tantas peças de metal e de insetos que mal poderia ser chamada de cama.
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A voz voltava naquele dia, mais nítida do que nunca.
Era realmente um menino. Usava uma boina com enormes óculos nas abas. Tinha os cabelos alvoroçados e negros, com tranças e adereços aqui e ali. Ele entrava na porta com uma cabeça de inseto em uma das mãos.
- Oi, Menina. - dizia. Era a mesma voz de sempre. - Eu cheguei. Caramba. Hoje foi dose. Você não imagina. TrÊs Mantis! Foi o que apareceu em nossa frente. O Paolo estava FURIOSO. Mas eu consegui pegar uma cabeça....
O menino levantou a cabeça como se quisesse mostrar para Leonor, mas quando seus olhos encontraram os dela, abertos, ele soltou um berro, largando a cabeça de inseto no chão!
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH MESTRE GUIDO!!!!! MESTRE GUIIDOOOOOOO!
E saía correndo pela porta.
- ELACORDOU ELACORDOU ELACORDOU MESTREGUIDOELACORDOU!!!!!
O menino gritava a plenos pulmões, sua voz se afastando aos poucos.
Leonor estava, finalmente, lúcida. Levara tempo, mas estava lúcida. Seu corpo parecia ter sido atropelado por um caminhão, mas estava respondendo.
Um gnomo entrava no quarto. Mancando, velho e com os cabelos loiros espetados. Seus olhos negros encararam Leonor, suspreso.
- Fascinante. - foi sua única palavra dita.
- E agora? E agora???
- Cale a boca, Zack. Ou você nunca esperou que ela fosse acordar?
- Na verdade... não.
- Menino idiota. Oi! Pode me ouvir ai de dentro? Vamos tentar abrir essa coisa.
Os dois começaram a apertar a cápsula em todas as partes, procurando por um botão ou algo que liberasse Leonor dali.
Em um momento, a tampa da cápsula se abriu e Leonor caía da mesma, com o corpo inteiro dolorido e fraco devido ao tempo em suspensão.
Guido e Zack a colocaram na cama.
Kalysta- GM
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Re: [Campanha Leonor] - O despertar em uma nova era.
"Então não era um sonho afinal?" — Penso conforme caio contra o solo após a abertura da máquina. Meu corpo se choca contra o chão doendo mais do que o esperado por conta do meu corpo enfraquecido, fazendo com que meus ossos estremecessem pela dor.
Todavia, por mais que fosse a primeira conexão com o mundo real depois de tanto tempo... "tempo"? Quanto tempo se passou? Junto a dor, pensamentos começam a passar pelo meu corpo enfraquecido e gélido conforme os desconhecidos me carregavam até a cama.
"Onde? O que aconteceu? Quem ... Tantas perguntas... M-Argh!" — Meus pensamentos excessivos levam minha mão esquerda em direção a testa conforme uma dor descomunal me aflige. O fato de não se lembrar de nada era agonizante e até um pouco aterrador, em conjunto com meu corpo fraco, foram o suficiente para causar tal dor.
Conforme a dor me aflige, fecho meus olhos na cama com a mão na testa, falando em seguida após expressar a origem de minha dor:
— Minha cabeça... Ugh.. Aonde eu estou? Por que eu estava naquela máquina?
Ao verbalizar tais perguntas, não somente cita-las em minha mente, a dor começa a se tornar e moldar em breves flashbacks.
Em meio a eles, estava vendo meus pais trabalhando em algo. Ambos pareciam extremamente apressados, conforme algo vermelho e brilhante se aproximava na distancia, o céu afetado por aquilo, começa a ficar alaranjado... e tudo se torna preto? Qual o sentido disso? O que aconteceu?
Com minha mão esquerda, começo a move-la pouco a pouco mesmo enfraquecida, tentando checar se ainda estava com as minhas coisas.
Minhas lembranças não eram claras, mas isso poderia muito bem ser um sequestro. Preciso me preparar e atacar o quanto antes, não quero que meus pais tenham que pagar uma bolada só por que eu me menti em encrenca...mais uma vez.
PV: 17/17 • MP: 17/17 • Status: Enfraquecida
Leonor Heis- NOOB
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Re: [Campanha Leonor] - O despertar em uma nova era.
Enquanto Zack saía correndo para buscar água, o gnomo tentava explicar para Leonor algo que fizesse sentido.
Sentido?
O mundo havia sido queimado por gigantes, ninguém sabia o que eram exatamente e o que queriam, mas tinha sido assim.
Graças a isso, agora tinham uma floresta de fungos gigantes, tóxica a quem respirasse lá dentro, que outrora ocupava quase o continente inteiro, mas que agora se espalhava para o sul.
Zack encontrou a cápsula de Leonor em uma das várias ruínas do Fukai. A cápsula permitira que ela vivesse, aparentemente, por todo este tempo.
Os dois faziam parte de um grupo de pessoas que viviam dentro da floresta de fungos e cogumelos. Em sua maioria, pessoas que fugiam de algo lá fora, e as quais a ameaça do fukai agia como proteção contra o que quer que os perseguisse lá fora. Alguns, eram cientistas, que pesquisavam a floresta como o Mestre Guido. Outros, viviam ali por falta de opção ou por falta de qualquer outra coisa, preferindo a vida caçando insetos e vendendo suas carcaças.
O menino explicou que encontrara a cápsula há precisamente seis meses. Desde então, nunca tinha visto uma reação de Leonor e achava que era uma boneca, talvez uma automata.
Guido lhe disse que seu corpo levaria tempo para se acostumar a estar fora daquela cápsula, mas que ela era bem vinda para ficar naquela comunidade o tempo que precisasse e quisesse até se recuperar.
Sentido?
O mundo havia sido queimado por gigantes, ninguém sabia o que eram exatamente e o que queriam, mas tinha sido assim.
Graças a isso, agora tinham uma floresta de fungos gigantes, tóxica a quem respirasse lá dentro, que outrora ocupava quase o continente inteiro, mas que agora se espalhava para o sul.
Zack encontrou a cápsula de Leonor em uma das várias ruínas do Fukai. A cápsula permitira que ela vivesse, aparentemente, por todo este tempo.
Os dois faziam parte de um grupo de pessoas que viviam dentro da floresta de fungos e cogumelos. Em sua maioria, pessoas que fugiam de algo lá fora, e as quais a ameaça do fukai agia como proteção contra o que quer que os perseguisse lá fora. Alguns, eram cientistas, que pesquisavam a floresta como o Mestre Guido. Outros, viviam ali por falta de opção ou por falta de qualquer outra coisa, preferindo a vida caçando insetos e vendendo suas carcaças.
O menino explicou que encontrara a cápsula há precisamente seis meses. Desde então, nunca tinha visto uma reação de Leonor e achava que era uma boneca, talvez uma automata.
Guido lhe disse que seu corpo levaria tempo para se acostumar a estar fora daquela cápsula, mas que ela era bem vinda para ficar naquela comunidade o tempo que precisasse e quisesse até se recuperar.
Kalysta- GM
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Re: [Campanha Leonor] - O despertar em uma nova era.
Enquanto ouvia tudo aquilo, só conseguia pensar em quão... drogados essas pessoas devem estar, esse tal de Fukai, se existe mesmo, provavelmente está afetando a mente deles, como é possível do nada gig... Gigantes?
Mais lembranças começam a passar em flashbacks na minha mente, lembrando de noticias e falas dos meus pais sobre tecnologia, sim os gigantes que deveriam proteger o mundo, mas no final, algo deu errado.
Meus pais nunca chegaram a me contar o que estava acontecendo, só estavam muito apressados e até mesmo brigaram comigo quando negligenciei uma ordem para ajuda-los. Não estavam como sempre, ao encarar meu pai após sua bronca, ele não estava brava nem muito menos triste comigo... somente.. O que é isso em seus olhos? Desespero?
Sim... está claro agora. Minha cabeça começa a doer, contudo, simplesmente não ligava mais para aquilo, precisava, mesmo que me custasse morrer dentro de minha própria mente. Conforme exploro meus pensamentos e lembranças antigos, dores pontiagudas perfuram minha cabeça como uma das mais fortes enxaquecas que já tive, fazendo meus dentes rangerem e meus olhos se fecharem enquanto algumas lagrimas se juntam no mesmo.
''Algo deu errado Leonor! Você não entende?! Precisamos nós apressar, se não-'' — Então um estrondo cortou tudo aquilo, tomando a atenção de todos enquanto o céu se tornava avermelhado. Se isso for verdade, claro, não sou nenhuma gênia como meus pais queriam que eu fosse, mas ainda sim, conseguia observar que só estavam construindo uma capsula, uma proteção... Projeto L.. Só o meu nome começa com L.
Apesar de sempre estar em um tom centrado e sem demonstrar muito afeto físico para meus pais, o sentimento de amor ainda era mutuo. Deixa-los assim...
Colocam os braços sobre meu rosto, começo a chorar tentando fazer o mínimo de barulho possível, fingir estar ouvindo para explicações que não me importavam sobre a vida desses desconhecidos. Onde eu estou agora? O que fazer? Como prosseguir....? Não seria melhor ter morrido com eles?
Uma escuridão começa a tomar minha mente, levando a diversos pensamentos ruins.
Limpando minhas lagrimas com as mãos e as jogando no solo como se fossem meus sentimentos que afligiam minha mente naquele momento, tento me levantar usando toda minha força, para pelo menos conseguir ficar sentada.
''Tenho que fazer de tudo para sobreviver! Eles sempre me amaram, sempre me deram tudo que era preciso para que eu sobrevivesse pelas minhas próprias regras! Como assim era melhor ter morrido com eles? Desde quando você se tornou uma fraca sentimental? Uma bos$#@%&!? Se recomponha! Você precisa sobreviver!''
Exclamo em minha mente, furiosa comigo mesma, dando um tapa no meu próprio rosto e em seguida olhando para os outros na sala com um sorriso, do qual estranhamente nem ao menos era preciso fingir. Era totalmente genuíno.
— Então eu não estou dormindo né? Isso não é um sonho? Que loucura essa historia toda! — Uma breve reação misturada em sentimentos falsos e verdadeiros por ter entendido minha situação atual se formava. Se eu quisesse sobreviver, precisava me enturmar e extrair o máximo dessas pessoas... criaturas, bandidos, mendigos... seila oque são!
— Bom... Não é como se eu soubesse de nada daqui, então vou ter que ficar ao cuidado de vocês por mais tempo, espero que não se importem que a boneca agora fala hehe.. — Inquiro sobre os mesmo enquanto mantenho o sorriso, erguendo minha mão e coçando minha cabeça para tentar naturalizar mais ainda a risada final que foi dada.
PV: 17/17 • MP: 17/17 • Status: Enfraquecida
Mais lembranças começam a passar em flashbacks na minha mente, lembrando de noticias e falas dos meus pais sobre tecnologia, sim os gigantes que deveriam proteger o mundo, mas no final, algo deu errado.
Meus pais nunca chegaram a me contar o que estava acontecendo, só estavam muito apressados e até mesmo brigaram comigo quando negligenciei uma ordem para ajuda-los. Não estavam como sempre, ao encarar meu pai após sua bronca, ele não estava brava nem muito menos triste comigo... somente.. O que é isso em seus olhos? Desespero?
Sim... está claro agora. Minha cabeça começa a doer, contudo, simplesmente não ligava mais para aquilo, precisava, mesmo que me custasse morrer dentro de minha própria mente. Conforme exploro meus pensamentos e lembranças antigos, dores pontiagudas perfuram minha cabeça como uma das mais fortes enxaquecas que já tive, fazendo meus dentes rangerem e meus olhos se fecharem enquanto algumas lagrimas se juntam no mesmo.
''Algo deu errado Leonor! Você não entende?! Precisamos nós apressar, se não-'' — Então um estrondo cortou tudo aquilo, tomando a atenção de todos enquanto o céu se tornava avermelhado. Se isso for verdade, claro, não sou nenhuma gênia como meus pais queriam que eu fosse, mas ainda sim, conseguia observar que só estavam construindo uma capsula, uma proteção... Projeto L.. Só o meu nome começa com L.
Apesar de sempre estar em um tom centrado e sem demonstrar muito afeto físico para meus pais, o sentimento de amor ainda era mutuo. Deixa-los assim...
Colocam os braços sobre meu rosto, começo a chorar tentando fazer o mínimo de barulho possível, fingir estar ouvindo para explicações que não me importavam sobre a vida desses desconhecidos. Onde eu estou agora? O que fazer? Como prosseguir....? Não seria melhor ter morrido com eles?
Uma escuridão começa a tomar minha mente, levando a diversos pensamentos ruins.
"Não."
''Não o que?''
''NÃO!''
''Não o que?''
''NÃO!''
Limpando minhas lagrimas com as mãos e as jogando no solo como se fossem meus sentimentos que afligiam minha mente naquele momento, tento me levantar usando toda minha força, para pelo menos conseguir ficar sentada.
''Tenho que fazer de tudo para sobreviver! Eles sempre me amaram, sempre me deram tudo que era preciso para que eu sobrevivesse pelas minhas próprias regras! Como assim era melhor ter morrido com eles? Desde quando você se tornou uma fraca sentimental? Uma bos$#@%&!? Se recomponha! Você precisa sobreviver!''
Exclamo em minha mente, furiosa comigo mesma, dando um tapa no meu próprio rosto e em seguida olhando para os outros na sala com um sorriso, do qual estranhamente nem ao menos era preciso fingir. Era totalmente genuíno.
— Então eu não estou dormindo né? Isso não é um sonho? Que loucura essa historia toda! — Uma breve reação misturada em sentimentos falsos e verdadeiros por ter entendido minha situação atual se formava. Se eu quisesse sobreviver, precisava me enturmar e extrair o máximo dessas pessoas... criaturas, bandidos, mendigos... seila oque são!
— Bom... Não é como se eu soubesse de nada daqui, então vou ter que ficar ao cuidado de vocês por mais tempo, espero que não se importem que a boneca agora fala hehe.. — Inquiro sobre os mesmo enquanto mantenho o sorriso, erguendo minha mão e coçando minha cabeça para tentar naturalizar mais ainda a risada final que foi dada.
PV: 17/17 • MP: 17/17 • Status: Enfraquecida
Leonor Heis- NOOB
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Re: [Campanha Leonor] - O despertar em uma nova era.
Aquilo não seria fácil de aceitar. Era uma transição difícil e complexa, com um contexto impensável acontecendo bem diante de seus olhos.
Alguns dias se passaram até Leonor estar 100%. O corpo de Leonor foi se recuperando e sua mente aceitando a realidade.
Mestre Guido havia lhe contado histórias sobre Pejite, a cidade ao sul dali, o Vale dos Ventos, ao norte, os anões, nas montanhas. Tudo sobre os povos e as cidades. Ele sabia de muitas coisas e mais um pouco.
Aquela comunidade era apenas uma, instalada no subsolo onde os esporos não poderiam causar danos às pessoas. Havia um elevador movido a engrenagens, polias e mecanismos de peso, que os levavam até uma escotilha, onde saíam para o fukai. O sistema de ventilação era complexo, mas eficiente. As casas eram feitas em metal, rocha e o que mais se encontrasse, com cordas e escadas servindo de comunicação. Zack lhe mostrou tudo, e lhe contou tudo. Pôde pegar roupas, uma máscara para o fukai e tudo o mais que precisasse. Explicou que, sem máscara, não poderia sobreviver mais do que 4 horas lá em cima, e qualquer respirada causaria danos irreparáveis ao seu sistema respiratório. O alimento ali era à base de fungos - obviamente - e insetos - não tão óbvio para Leonor, mas isso ela entenderia quando saísse dali a primeira vez.
Além de Zack e Guido, haviam mais 30 pessoas, mais ou menos, vivendo ali.
Quando seu corpo já estava apto a se mexer, e sua cabeça tinha aceitado mais ou menos a realidade, Leonor pôde sair.
Zack iria acompanhã-la, mas o combinado era de se manter próximo da entrada da comunidade.
O elevador os levou até uma plataforma de metal. Ali, uma escada vertical levava até uma pequena cúpula. Ambos estavam de máscaras, já. Zack liberou a trava e apenas olhou em volta.
- A barra tá limpa. Vamos. - Disse para Leonor.
Saindo do seu esconderijo embaixo da terra, Leonor pôde ver porquê chamavam aquilo de "Floresta da Podridão". Não haviam árvores, apenas cogumelos. Baixos, pequenos, grandes, altos como um prédio. Ali onde estavam, os fungos tinham uma coloração esverdeada e seus chapéus eram finos e caídos, como saias de dançarinas.
- Aqui é relativamente seguro. Mas teve uma época que não pudemos sair direito, pois tinha um vespeiro ali daquele lado. As vespas eram chatas demais.
Haviam insetos andando nas redondezas... e eram enormes. Havia uma centopéia que tinha o comprimento de um carro, andando preguiçosa ali ao lado dos dois. Leonor também pode ver alguns insetos voando entre os chapéus de cogumelos.
- Quer explorar um pouco ou quer voltar? - perguntou Zack, preocupado com a menina. Talvez ver tudo aquilo seria demais para ela, a princípio, e precisasse de mais tempo.
Alguns dias se passaram até Leonor estar 100%. O corpo de Leonor foi se recuperando e sua mente aceitando a realidade.
Mestre Guido havia lhe contado histórias sobre Pejite, a cidade ao sul dali, o Vale dos Ventos, ao norte, os anões, nas montanhas. Tudo sobre os povos e as cidades. Ele sabia de muitas coisas e mais um pouco.
Aquela comunidade era apenas uma, instalada no subsolo onde os esporos não poderiam causar danos às pessoas. Havia um elevador movido a engrenagens, polias e mecanismos de peso, que os levavam até uma escotilha, onde saíam para o fukai. O sistema de ventilação era complexo, mas eficiente. As casas eram feitas em metal, rocha e o que mais se encontrasse, com cordas e escadas servindo de comunicação. Zack lhe mostrou tudo, e lhe contou tudo. Pôde pegar roupas, uma máscara para o fukai e tudo o mais que precisasse. Explicou que, sem máscara, não poderia sobreviver mais do que 4 horas lá em cima, e qualquer respirada causaria danos irreparáveis ao seu sistema respiratório. O alimento ali era à base de fungos - obviamente - e insetos - não tão óbvio para Leonor, mas isso ela entenderia quando saísse dali a primeira vez.
Além de Zack e Guido, haviam mais 30 pessoas, mais ou menos, vivendo ali.
Quando seu corpo já estava apto a se mexer, e sua cabeça tinha aceitado mais ou menos a realidade, Leonor pôde sair.
Zack iria acompanhã-la, mas o combinado era de se manter próximo da entrada da comunidade.
O elevador os levou até uma plataforma de metal. Ali, uma escada vertical levava até uma pequena cúpula. Ambos estavam de máscaras, já. Zack liberou a trava e apenas olhou em volta.
- A barra tá limpa. Vamos. - Disse para Leonor.
Saindo do seu esconderijo embaixo da terra, Leonor pôde ver porquê chamavam aquilo de "Floresta da Podridão". Não haviam árvores, apenas cogumelos. Baixos, pequenos, grandes, altos como um prédio. Ali onde estavam, os fungos tinham uma coloração esverdeada e seus chapéus eram finos e caídos, como saias de dançarinas.
- Aqui é relativamente seguro. Mas teve uma época que não pudemos sair direito, pois tinha um vespeiro ali daquele lado. As vespas eram chatas demais.
Haviam insetos andando nas redondezas... e eram enormes. Havia uma centopéia que tinha o comprimento de um carro, andando preguiçosa ali ao lado dos dois. Leonor também pode ver alguns insetos voando entre os chapéus de cogumelos.
- Quer explorar um pouco ou quer voltar? - perguntou Zack, preocupado com a menina. Talvez ver tudo aquilo seria demais para ela, a princípio, e precisasse de mais tempo.
Kalysta- GM
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