[Campanha Exclusiva: Tyr] Ambição Mortal - Parte II: As flores têm cheiro de morte
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Re: [Campanha Exclusiva: Tyr] Ambição Mortal - Parte II: As flores têm cheiro de morte
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«Narração»
"Fala"
"Fala Ding"
[Pensamento]
Cap 3.: As flores têm cheiro de morte.
« A exceção de Tyr e Ding, todos erraram seus ataques na criatura. Talvez, fruto da hesitação que sentiam em combater um antigo companheiro. Segundo os especialistas, assuntos com os quais o individuo possui maior afinidade são melhores fixados na memória dele. Basicamente, você se lembra do que lhe agrada, caro leitor. Como Caius era uma pessoa bem quista pelos youkais do Exército de Pejite, as lembranças de Je-ha, Lyn e Zas ainda estavam vivas em suas mentes. »
« Assim como a brasa que se recusa a morrer, aquela recordação agarrava-se ao plano material através de um estado de não-morte que já não possuía mais o esplendor da pira, porém, ainda detinha o potencial destrutivo. Fato que foi comprovado por Tyr cujas costas doíam após o impacto contra a parede de metal. O inimigo era perigoso, portanto, precisava ser abatido rapidamente. »
“Tyrael, você está bem?”
“Tudo bem, Vlad. Só dói quando eu respiro... Vamos fazer igual à criatura do túnel, ok?”
« A tentativa de humor para quebrar o gelo arrancou um sorriso de Ding. Em seguida, Tyr e o Okopipi embainharam suas espadas e assumiram uma postura neutra, o próximo passo foi romper a inércia e avançar! Vindos de pontos de partida diferentes, eles convergiam para o mesmo objetivo: Caius. A execução em “X” da dupla consistia em uma iaijutsu sincronizado, visando o tronco do adversário cuja velocidade e agressividade do movimento proporcionariam a cobertura necessária para o ataque. Ao restante do pelotão Z coube distrair o monstro e evitar que ele investisse contra os dois espadachins. »
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Tyrael- IRON
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Re: [Campanha Exclusiva: Tyr] Ambição Mortal - Parte II: As flores têm cheiro de morte
GM escreveu:A manobra de Tyr e Ding serviu de algo, apesar de o Zumbi ter bloqueado o golpe de Tyr com um de seus braços, a espada do okopipi havia passado e lhe feito um belo corte.
Desta vez uma das flechas de Zas se fincou no flanco do zumbi, sendo seguida por um sonoro soco de Je-ha que fez o zumbi voar de novo até o outro lado do corredor. A tentativa de magia de Lin novamente fora bloqueada pelo morto-vivo.
Caius era cortado, amassado, mas continuava levantando. Continuava andando e atacando, mesmo com membros avariados e órgaos (antes)vitais caídos para fora.
Tyr pôde sentir quando aquela sensação ruim piorou. Sabia que algo estava por vir, mas não conseguiria adivinhar o que era.
O zumbi se encurvou e soltou um longo grito que misturava dor, desespero e ódio, tudo junto e misturado. De seu corpo, uma gosma preta começou a se acumular nas costas e expandiu em lanças que voaram em todas as direções.
Lin e Ding levaram lanças negras na barriga. Je-Ha, no ombro. Tyr e Zas conseguiram se esquivar a tempo. As paredes do corredor ficaram cheias de furos. As lanças pareciam feitas de borracha. Nem bem fizeram contato com os corpos do pelotão, se retraíam e voltavam como elástico para o corpo do zumbi. Os cortes no corpo do zumbi começavam a se fechar, enquanto que as feridas, sem nada para tampar o buraco, eram agravadas.
Kalysta- GM
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Re: [Campanha Exclusiva: Tyr] Ambição Mortal - Parte II: As flores têm cheiro de morte
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"Fala"
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Cap 3.: As flores têm cheiro de morte.
« Mesmo que a execução em “X” da dupla não tenha atingido plenamente seu objetivo, Dingarvot pôde atacar Caius e aplicar-lhe um belo corte. Somado à ofensiva, Zas acertou uma flecha na lateral do corpo do inimigo e Je-ha o golpeou com os punhos. Entretanto, o que aconteceu a seguir mudou completamente a dinâmica da luta! Tyr sentiu um aumento de energia negativa ao redor do corpo do zumbi, essa energia foi extravasada na forma de um grito gutural, carregado de sofrimento, e lanças negas que foram arremessadas em direção ao pelotão Z. »
« Os projeteis se expandiram e acertaram parcialmente Je-ha. Lin e Ding foram golpeados no estômago. Após o impacto, cada uma das lanças retornou ao corpo de seu criador, onde se fundiu à carne dele e remendou as feridas abertas pelos soldados. Como Caius havia manifestado a capacidade de se curar à medida que causava danos ao grupo, a situação se agravou mais uma vez! »
“Escutem-me, recuem até a primeira sala deste corredor... Je-ha, proteja Yin-Lyn; Ding, vá com ele; Zas, dê-me cobertura... E você, feioso, pega-me se for capaz!”
« As palavras do cavaleiro arcano carregam uma autoridade espontânea. Sem manifestar qualquer emoção, ela apenas homologava o valor daquele individuo. Face ao perigo da situação, Tyr optou por proteger seus companheiros e desviar a atenção da criatura para si. Pois, como líder daquele pelotão, seu dever sagrado era garantir a segurança de cada um dos seus integrantes. »
« Munido da serenidade habitual, von Moltke expandiu sua consciência pelo complexo laboratorial. Sua mana preencheu cada superfície, fresta e recipiente do local, sujeitando-o à vontade do cavaleiro arcano. Em seguida, o jovem cravou seus olhos de tempestade sobre Caius. Ainda que a máscara de lobo bloqueasse parcialmente a visão das íris, podia-se notar que elas haviam adquirido um brilho prateado. Esse brilho indicava a utilização de energia psiônica. Sem qualquer ação física, Tyr arrancou a porta de metal dos dois últimos cômodos e arremessou-as em direção ao zumbi, de forma convergente, visando parti-lo na metade. »
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Tyrael- IRON
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Re: [Campanha Exclusiva: Tyr] Ambição Mortal - Parte II: As flores têm cheiro de morte
GM escreveu:Assim que Tyr gritou seu plano, Je-Ha puxou Ding por cima do ombro como se fosse uma mochila e correu para a curva. No caminho, apanhou Lin por baixo do outro braço.
Caius, vendo a movimentação de Je-Ha, começou a querer seguí-lo, quando Zas lhe desferiu duas flechas, uma em cada ombro. Daí a atenção do zumbi parece ter resetado, e estava focado em Tyr.
As duas portas se destacaram das paredes com um zunido, voando em direção ao ex-sargento, atingindo-o no tórax e prensando-o contra a parede. As portas caíram ao chão com um estrondo, seguidas pelas duas metades do corpo do zumbi.
O zumbi estava aniquilado, mas Tyr pôde ver a energia negra saindo de seu corpo. Antes que pudesse se preparar para um possível ataque - se isso fosse possível - a visão do rapaz escureceu. Por alguns segundos, foi só o que viu. Escuridão.
Enquanto estava na escuridão, sentiu-se fraco. Seu coração parecia palpitar no pescoço. Os olhos pareciam querer pular das órbitas. A escuridão em frente pareceu ceder. Estava de volta naquele porão amaldiçoado. Sua visão estava afunilada, mas conseguia ver parte do corpo do zumbi no chão. Zas estava logo à frente. Estava correndo na direção de Tyr mas... estava parado no ar.
Foi quando ouviu uma voz.
- Ty-yyyyrrr.... - era uma voz masculina. Cantada. Simpática. Aterrorizante.
O som de passos se aproximando parecia algo batendo dentro de seus ouvidos.
Alguém estava se aproximando. Tyr sabia quem era, mas não fazia idéia de quem era.
Tyr não queria saber quem era.
A voz continuou:
- Você tem três perguntas, querido Tyr. - Aquela voz fazia sua garganta secar. Seu corpo estava gelado. Zas ainda não se movia. Nada se movia. Tyr não conseguia se mover e quem quer que seja estava descendo as escadas daquele maldito lugar. Estava vindo em sua direção.
Kalysta- GM
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Re: [Campanha Exclusiva: Tyr] Ambição Mortal - Parte II: As flores têm cheiro de morte
[Legenda]
«Narração»
"Fala"
"Fala Ding"
?????
[Pensamento]
Cap 3.: As flores têm cheiro de morte.
« Tyr e Zas abateram o sargento Caius de uma vez por todas. Enquanto o youkai lagarto chamou a atenção da criatura com suas flechas, o cavaleiro arcano utilizou sua telecinese para arremessar duas portas de metal no zumbi. Elas voaram pelo complexo subterrâneo e, tal qual uma guilhotina, partiram o monstro em dois, o que pôs fim à não-morte do antigo companheiro de Je-ha. Entretanto, a dúvida ainda pairava no ar: se o pobre soldado era um peão no jogo de poder, quem estava por trás de todo aquele sofrimento!? »
« Antes que von Moltke pudesse formular uma teoria, o miasma violeta desencarnando do monstro chamou sua atenção. Em seguida, ele sentiu novamente aquela energia. Tão fria, feroz e violenta que sua simples existência modificava o equilíbrio do Universo a ponto de causar náuseas ao humano. Seja quem fosse o dono daquela alma, ele era visceralmente cruel. »
« À medida que a essência perversa se aproximava, Tyr sentia-se sufocado. Graças à escuridão daquela mana, o próprio ambiente havia perdido sua luz, isolando cada um dos membros do pelotão Z. No humano, os efeitos eram particularmente piores haja vista sua ligação com a energia extra-planar. »
« Aos poucos, ele foi retomando a visão. Primeiro, enxergou o corpo caído de Caius à direita; à retaguarda, de relance, viu a silhueta de Zas. Curiosamente, o lagarto movia-se extremamente devagar como se estivesse embaixo d’água. A energia se aproximava. »
“Ty-yyyyrrr....”
“Sua ilusão de distorção temporal não funcionará comigo. Seja quem for, poupe nosso tempo e revele-se de uma vez! ”
“Você tem três perguntas, querido Tyr”
“Quem é você?”
“Sou seu melhor pesadelo, criança... Próxima!”
« Ao término da resposta, a mente do cavaleiro arcano foi inundada por imagens de miséria, fome e sofrimento. Pejite jazia em chamas com cadáveres empilhados a cada esquina; os mortos assombravam a cidade e os sobreviventes guerreavam por um pedaço de pão. No fundo, ao solo, manchado por sujeira e sangue, estava o estandarte da Ordem da Luz. Tyr hesitou. Mesmo que fosse uma ilusão e ele soubesse disso, aquela cena de um futuro horrendo o lembrou de que não importa o quão nobre ele e seus companheiros fossem, ainda eram mortais e, portanto, ainda estavam sujeitos à falha. »
[ Não há ilusões, há a verdade; não há medo, há a coragem; não há morte, há a luz. Eu sou o cavaleiro arcano, arauto da alvorada, escudo deste mundo e eu confrontarei o mal, pois, este é o meu dever!]
« Ecoar o código de sua Ordem como um mantra muniu-o de uma coragem sobrenatural. Sua nobreza destacava-se em meio à escuridão sobrenatural como o sol que desponta no horizonte antes da alvorada. Implacável, continuou. »
“Quem é o responsável pela praga dos mortos vivos?”
“Esta é fácil e você já sabe a resposta! Meu querido Mog é bastante eficaz, mas não muito criativo. Particularmente, não gosto de mortos vivos. Falta-lhes classe, finesse. Mas, se você quer quebrar alguns pescoços, precisa, primeiro, atrair as galinhas.”
“Como deter a praga!?”
“Você vai terminar o que seus patéticos professores não conseguiram. E eu torço para seu sucesso, Tyr. Verdade. Quero muito que você chegue ao fundo de tudo isso, mas é bom correr...”
« Os passos pararam. Tyr sabia o que lhe aguardava ao final do corredor, porém, o garoto mantinha a serenidade. Sua fé no código da Ordem era maior do que qualquer medo, sua crença lhe impulsionava a diante e mantinha nítida em sua mente a prioridade naquele momento: seus companheiros. A fim de protege-los, o cavaleiro arcano liberou toda sua energia psiônica na forma de uma onda. Ele arremessou os integrantes do pelotão Z para dentro da última sala à direita e trancou a porta. Je-ha, Lyn Zas e Ding puderam ouvir a voz de von Moltke ecoar dentro de suas mentes como se o espírito do garoto coabitasse seus corpos. »
“Mog é o responsável pela praga. Não se preocupem comigo... Escondam-se, AGORA é uma ordem!”
« Em seguida, virou-se para confrontar o arquiteto daquele pesadelo. »
« Trancados dentro do laboratório, os quatro Youkais esconderam-se embaixo das mesas. Ding e Zas e Lyn ocupavam uma delas, enquanto Je-ha ficara com a outra. De repente, o silêncio é interrompido pelo som estridente de metal caindo ao solo. »
Tyrael- IRON
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Re: [Campanha Exclusiva: Tyr] Ambição Mortal - Parte II: As flores têm cheiro de morte
- Historinha:
Fukai.
Era noite. Uma clareira entre os cogumelos mostrava uma espécie de acampamento.
Nele, o que sobrava da raça okopipi era atendido às pressas por uma clériga, que tentava curar feridas, cortes, queimaduras. Todos usavam máscaras, inclusive os 13 sobreviventes de uma raça quase extinta de Zephyr.
Um jovem Borsch chegava correndo com um okopipi novo nas costas. O anfíbio estava sem os braços, com faixas enroladas.
- Mais um aqui! - disse, depositando sua carga devagar no chão. - Cadê o Trumm???? Essa engenhoca dele demora muito?
- Não sei - disse a clériga à beira das lágrimas. - Mas espero que ele chegue logo.
Uma jovem Kalysta chegava logo atrás, acompanhada de um espadachim moreno. Ambos carregavam sobreviventes nas costas, um em pior condição que o outro.
- Algum sinal dele?
- Não. Eu disse que deveriamos ter pego carroças ou algo do tipo. Aquela engenhoca nem deve funcionar.
- Funciona - respondeu a maga, calma - eu já vi funcionar. Logo ele estará aqui.
Quando depositou a okopipi no chão, o anão se afastou. A anfíbia segurou o pulso de Kalysta.
- Meu... meu filho. Vocês acharam meu filho?
Kalysta colocou sua mão sobre as da anfíbia.
- Não achamos nenhuma criança, eu sinto muito.
- Mas... mas... eu sei que ele está vivo. P-por favor. Acredite. Meu filho está lá. Aborgast está lá.
Kalysta estava com a expressão incrédula, mas não conseguiria descansar se não fizesse nada.
- Borsch! Esquecemos um. Vou voltar. Vaughn! - disse chamando o espadachim. - Você vem comigo, de novo, por favor. Traga uma máscara extra.
- Quê??? Vai voltar? Está louca? Acabamos de trazer a todos! Não tem mais ninguém, Kal.
- Se não tiver ninguém, eu volto logo, certo? Victor vai demorar mais do que isso, com certeza. Vou chegar junto com ele. Vamos, Vaughn.
- Kal!
Kalysta e Vaughn não deram ouvidos a Borsch e saíram pelo mesmo caminho, às pressas.
Correram por um caminho fechado, até se depararem com uma entrada por baixo das raízes dos cogumelos. Andaram por um tempo até encontrarem uma parede com uma porta de metal.
- Vaughn fique atento, sim? Apesar de eles terem abandonado isso aqui, todo cuidado é pouco.
- Não acha estupidez voltar aqui por uma criança?
- Acho. É insano. Agora cale a boca e fique atento.
Desceram as escadas com. As luzes ainda estavam acesas. Tudo estava como haviam deixado.
O som de equipamentos ligados podia ser ouvido lá de cima. Ainda haviam corpos nas salas e nos tubos de vidro da sala de cirurgia. Kalysta passou em cada uma das salas, deixando Vaughn de sentinela no corredor. Chamava pelo nome da criança, Aborgast, em todas, mas sem resposta. Na sala onde os corpos das crianças estavam, levou mais tempo, vendo novamente cada um dos corpos.
Virando a curva do corredor, foi na última porta. A sala vazia. Não havia nada além de caixotes com produtos químicos. Mesmo assim, chamou mais uma vez.
- Aborgast?
Demorou. Demorou uma eternidade. Já estava pensando em sair. Foi quando ouviu algo. Seu coração pulou para a cabeça.
- Aborgast?!
O som, de novo. Fraco. Distante. Do chão.
Colocando-se de joelhos começou a tatear o chão até encontrar. Um pequeno, minúsculo botão. O ladrilho do chão saltou um centímetro, apenas o suficiente para Kalysta colocar os dedos e erguê-lo.
Lá dentro, abaixo do solo, um pequeno nicho feito em metal, com um respirador. Ali, uma criança okopipi estava encolhida. Sua pele havia sido quase toda arrancada. Seus olhos estavam semi-cerrados e olhavam Kalysta com o pouco de água que lhe restava no corpo.
Kalysta ficou sem palavras, soltando um suspiro de alívio e terror pelo que via.
- Vou tirar você daí. Vamos embora.
Puxando com delicadeza a criança, colocou seus braços em volta do pescoço e se dirigiu à saída.
- Vaughn! A máscara! Achamos.
Quando saiu da porta, Vaughn estava parado no meio do corredor com a espada em riste e a cabeça torta.
- Vaughn?
- Então você voltou por uma criança? Bravo.
Kalysta fechou o cenho.
- Você não é mais Vaughn...não é?
- E você é muito boazinha, não é? - disse Vaughn, jocoso. Sua voz causava arrepios na maga.
Com um movimento lento, Kalysta levou a mão ao rosto, desatando o fecho, retirando sua máscara e colocando em Aborgast.
- Oh... tsc tsc tsc - fez Vaughn - precisa disso para respirar, sabia? O que te faz pensar que vou deixar que a criança saia?
- Você não vai ter a escolha. - disse a elfa, seus olhos cor âmbar fixos na figura.
Vaughn abriu um sorriso.
- Três perguntas. Você tem direito a três perguntas, minha querida Kalysta.
Dava pra ver que a garganta da elfa secara completamente.
- Quem é você?
Vaughn suspirou entediado.
- Eu sou Vaughn! Já esqueceu da fisionomia de seu colega? Mas eu não vou ser assim. Não serei um estraga prazeres. Eu sou... o seu amigo das noites escuras.
Havia algo mais de errado. Os olhos de Kalysta estavam embaçando e seu corpo começou a tremer.
- O que... está fazendo?
- Ora, EU não estou fazendo nada. É seu mais novo amigo aí. Sabe... okopipis têm glândulas na pele que secretam um veneno paralisante. ESTE espécime em especial tem o mais forte já encontrado. E você, minha pequena inocente, o pegou no colo com os braços em torno de seu pescoço.
A maga olhou para Aborgast, este mal respirava. Seu pescoço ardia, suas juntas endureciam. Era verdade. Ela sabia que era.
- Última pergunta... - disse Vaugh, girando a espada na mão.
Kalysta já respirava mais fundo, mas conseguiu perguntar.
- Para quê tudo isso?
Vaugh sorriu, e seu sorriso conseguiu eriçar os pêlos da nuca da elfa.
- Para reinar por sobre esta terra com os meus!
Sem esperar o que diria em seguida, Kalysta abriu a mão.
- Erit Lux.
Um grito horripilante cortou o ar. A cor branca era só o que se via por alguns bons segundos. Quando a visão voltou, o corredor antes de metal estava queimado, completamente preto. Não havia mais Vaughn. Não havia mais nada.
Kalysta se ajoelhou e cospiu um bom bocado de sangue. Checou Aborgast em seu colo, agora com os olhos fechados. Respirava fraco, mas constante. Cambaleando, levantou-se e começou a andar rumo à saída. Logo logo, ficaria difícil de respirar. Queria chegar o mais perto do acampamento quanto possível, antes que entrasse em colapso.
GM escreveu:Após um sonho que não parecia seu, Tyr começa a poder sentir sua própria consciência novamente. Sentia calor. Seu corpo queimava em febre. Ouvia vozes, mas não entendia o que falavam.
Estava deitado e algo segurava sua nuca. Mãos. Mãos frias. As vozes continuavam falando.
Seus olhos finalmente começavam a abrir. Viu os olhos esbugalhados de Ding logo acima da sua. Se não soubesse o QUE era Ding, teria levado um susto!
Dingarvot escreveu:
- Mestre Tyr? -disse um preocupado Ding.
Yin-Lin escreveu:
Logo o rosto de Lin também entrou em foco. Estava sentada logo acima da cabeça de Tyr, com as mãos em sua nuca.
- Olha só. Viu, Vlad? Falei que vaso ruim não quebra fácil.
Prontamente retirou as mãos da nuca de Tyr e se levantou.
- Vou falar pro Je-Ha que ele acordou.
GM escreveu:Ambos estavam sem máscara, assim como Tyr. Estavam no laboratório subterrâneo, no quarto com a cama. Havia um barulho de máquina em algum lugar. Tyr estava deitado no chão, com cobertas e cobertores embaixo e em cima.
O corpo parecia ter sido atropelado por um Ohmu, se é que me permite a comparação, e sua cabeça latejava com os resquícios da febre que passava aos poucos.
Je-Ha escreveu:
Não passou muito tempo, Je-Ha entrava no quarto com uma tigela na mão. Ao ver Tyr acordado, suspirou aliviado.
- Menos uma grande preocupação. É bom vê-lo acordado, meu amigo. Tome... é... um ensopado. Vai te fazer bem. Acho que deve estar com fome.
Je-Ha esperou Tyr pegar a tigela e se sentou ao lado do mago, cruzando as pernas e apoiando os braços nos joelhos.
- Você está dormindo há um dia inteiro. Tentamos voltar para Pejite, mas a tempestade de areia chegou mais cedo. Você ardia em febre, todos estavam cansados, a tempestade não parece passar. Aqui era o único lugar mais seguro. A tempestade logo deve passar e podemos voltar.
Aqui o youkai adquiriu um tom pesado.
- Nós ouvimos o que você disse... em nossas cabeças, quero dizer. Se o que você disse é verdade, e eu acredito que seja, estamos com problemas. Duvido que Caius tenha acabado assim só por ter vindo ao fukai e sido infectado com algo daqui. Ele também deve ter descoberto e ... foi aniquilado para manter o sigilo. Não podemos acabar da mesma forma.
GM escreveu:Tyr decidira por seguir rumo até a Ordem, para buscar conselho e ajuda.
- Habilidade:
Nome: Erit Lux.
Tipo: Ataque
Alvo: Área
Alcance: Próximo
Preparação: -
Efeito: Imediato
Custo: Metade do valor total de mana. Caso não tenha o valor em mana, deverá ser completado com pontos de vida.
Dano Físico(se houver):
Dano Mágico (se houver): 1d10 + MEN(elemental de luz/divino)
Descrição: Uma forte luz cerca o usuário, causando dano mágico de luz/divino em seres de trevas/maléficos.
Aliados não são afetados. Após o uso, o mago fica incapacitado por 1 turno.
Kalysta- GM
Status
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Habilidades:
Equipamento:
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