[Campanha aberta] Nevoas do desespero

Som ambiente do Pântano Sombrio:

Bones escreveu:As coisas pareciam estáveis por hora. Havia acabado de retornar a pouco do inferno na companhia de Demiurge, indo de encontro com Albedo para receber seu relatório sobre os ultimos acontecimentos.

Ao que parece, Gargantua, o último guardião que foi finalmente encontrado, foi finalmente alocado no quarto andar, o andar do lago, seu lar original na Tumba, responsável pela sua defesa. O comercio parecia estar indo bem, com tendo um leve aumento na demanda de produtos agrícolas da vila experimental as margens no pântano, contudo, Albedo logo informou sobre os rumos, mas dizendo que não era nada a se preocupar.

Seria algum inconveniente do inferno que havia seguido-os até la? Ao que parece não, pois parece que estava acontecendo enquanto estavam fora, então era algo que ja tem algum tempo, desde sua ida até as montanhas centrais em busca do guardião.

Seria um problema para eles se aqueles rumores atrapalhassem as rotas ou que acabasse por ferir algum dos moradores, principalmente ele tendo dado sua palavra que iria cuidar deles. Então decidiu trocar para sua armadura e ir pessoalmente averiguar.

Devido aos fatos ocorridos no inferno, estava apreensivo e gostaria de ir logo ver sua irmã em Valkaria, contudo de nada adiantaria se logo as margens da Tumba seus servos começassem a ter problemas. Como um governante, precisava impor sua presença, seja subjugando ou eliminando.

Pediu que Cocytus e Shaltear o acompanhassem. Cocytus por ter tido intimidade com a região, afinal fora ele o indicado a tomar conta da vila e organiza-la para prosperar, enquanto que Shaltear ja esteve por ali e ele ainda não tinha tido uma oportunidade de viajar com ela desde quando havia voltado, para o desespero de Albedo, que se contorcia de odio ao imaginar os dois indo juntos, outro motivo pelo qual Cocytus os acompanhavam, garantir que permaneceria "vivo" quando retornasse.

A viagem foi um pouco complicada devido ao terreno, contudo o grande guardião insectoide ia a frente abrindo caminho, enquanto a pequena vampira invocou suas servas para carrega-la, ao que parece para não sujar seu vestido. 

Conforme avançam, a sensação de estarem sendo observados cresce pouco a pouco, incomodando cada vez mais. Algo estava a espreita, mas ainda não sabia dizer o que era. Por duvida, decidiu invocar suas sombras, Nina e Karl, ficando cada um a seu lado, Cocytus a frente e Shaltear mais atras com as crias dela.

- Além do óbvio de animais estarem nos acompanhado, acredito que tenham mais olhos interessados na gente....

Disse ele para os guardiões, de forma que se houvesse alguém por perto, também o ouvisse, como uma intimação para que se revelasse logo.

- Mestre Ainz tem algo esta errado neste lugar.

- Se me permite Lorde Ainz, eu tenho uma sugestão, poderíamos nos separar para buscar por alguma informação do que está acontecendo nesta vila?

Bones escreveu:Por mais que tentasse detectar, não sabia identificar o que era que estava observando-os, acabando por sofrer aquele assedio de Shaltear que não perdeu a oportunidade.

- Mestre Ainz tem algo esta errado neste lugar.

- Exatamente por isso que viemos, não é mesmo?


Disse ele num tom irônico, embora verdadeiro mas não grosseiro. Eis então que de uma das casas um barulho pode ser ouvido e tão logo chamou a atenção, enquanto que Cocytus fez uma proposta que poderia funcionar e estava cogitando.

- Se me permite Lorde Ainz, eu tenho uma sugestão, poderíamos nos separar para buscar por alguma informação do que está acontecendo nesta vila?

Contudo, ele ja tinha algo em mente.


- Acredito que seja uma boa escolha, mas não o momento certo. Estamos lidando com algo desconhecido, nos separar poderia enfraquecer nossa reação diante ao responsavel. Se acalme meu caro, terá sua chance.


Disse ele tentando não dar muitos detalhes pois provavelmente estavam sendo observados e ouvidos, então seria melhor no momento se moverem como uma só unidade, assim todos poderiam cobrir os pontos fracos uns dos outros e seriam olhos extras para não serem pegos desprevenidos.


Como havia ouvido o barulho vindo de uma das casas, gesticulou com a cabeça apontando para ela, e então seguiu em seu rumo para ver se encontrava algo.